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Dentistica para iniciantes de odontologia, Resumos de Odontologia

Resumo de grandes partes da Dentistica fáceis para curso

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 27/08/2024

caroline-bortolim
caroline-bortolim 🇧🇷

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Odontologia Pré-Clínica 1 – 4º Semestre – 1ª Unidade – Aula 2 – Abordagem clínica da doença cárie - @resumodontologia Página 1

Odontologia Pré-Clínica – 4º Semestre – 1ª Unidade – Aula 2 - Abordagem Clínica da Doença Cárie

 Lesão de cárie:  Conceito de cárie:  É um processo de destruição localizada, dos tecidos duros (minerais) dos dentes, causado por microrganismos;  A origem dessa destruição pode ser multifatorial;  A cárie envolve a dissolução da fase mineral, principalmente os de cristais de hidroxiapatita, por ácidos produzidos pela fermentação bacteriana;  Quando o pH está em 5,5 o esmalte já começa o processo de desmineralização, já a dentina é 6,

Obs.: Antigamente cárie era tida como uma doença infectocontagiosa, hoje em dia não é mais, ela é tida como uma doença biofilme dependente.

 Tem-se uma placa, que é a massa branca que fica sobre o dente, ali está cheio de microrganismos, então quando se ingere carboidrato, esse carboidrato vai ser convertido em sacarose e a sacarose é o açúcar que o streptococcus mutans “gosta” logo vai ter a fermentação do carboidrato sacarose. O produto dessa fermentação é o ácido, produzido pela bactéria, e esse ácido na cavidade bucal faz com que se caia o pH, quando o pH desce começa a dissolver (sair minerais) cálcio e fosfato da superfície dental do esmalte, então o processo carioso acontece dessa forma. É o processo conhecido como des-re. Quando o pH cai, a saliva tem o efeito tampão, então ela vai neutralizar aqueles ácidos produzidos.

Obs.: Quando o pH está em 5,5 o esmalte já começa o seu processo de desmineralização, e o pH crítico para a dentina é de 6,2.

 Características da cárie  Doença biofilme dependente; multifatorial;  Depende do biofilme, da placa que se tem na estrutura dentária;  Como é uma doença multifatorial, só a presença do biofilme não vai significar que vai se ter cárie, para ter cárie vai precisar se ter mais fatores como a dieta, a saliva, o tempo, então tudo isso envolve para entrar em desequilíbrio e causar a cárie.  Ocorre perda de minerais;  Os minerais são o cálcio e o fosfato;  Ocorre em função dos ácidos das bactérias;  Sacarose dependente;  É o carboidrato que a bactéria (streptococcus mutans) mais gosta;  Tem-se também o açúcar da frutose;  Já em relação ao xylitol o streptococcus mutans não tem afinidade com ele  Considerada uma epidemia;  É uma doença que se dar em um elevado número de pessoas ao mesmo tempo em um local.

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 O dente é composto 86% de tecidos minerais e o restante é composto de água e matriz orgânica/tecido orgânico.  Este processo ocorre constantemente na cavidade bucal;  A velocidade na progressão das perdas de mineral decorrentes desse desequilíbrio é que determinará o surgimento ou não de cavidades cariosas;  Se ficar ingerindo coisas que tem sacarose e o pH fica caindo, não se da um tempo para o pH voltar ao normal, e assim a cavidade podendo ficar neutralizada novamente, e aí ocorre a saída de cálcio e fosfato da superfície dentária, com esse pH ácido.

 Substrato (dieta):  Tipo de carboidrato;  Frequência de ingestão;  Difícil de controlar (pois é difícil mudar o hábito do paciente);  Açúcar de cana  sacarose  Erythritol, Xylitol.  O streptococcus mutans codifica/entende o xylitol como se fosse uma frutose, então engloba e trás essa molécula para dentro do seu citoplasma, tentando degrada-lo, mas ele não consegue pois é uma molécula grande, assim o streptococcus mutans gasta muito ATP, tem um gasto de muita energia, então acaba tendo a ruptura do streptococcus mutans.

 Microbiologia:  A cavidade bucal tem diversos tipos de bactérias;  Microbiota bucal em equilíbrio  ao causar o desequilíbrio (baixa do pH) fica favorável o aparecimento da cárie  O tratamento mais eficiente é a prevenção, pois a cura é tratar sequela da doença, a prevenção é prevenir o aparecimento da doença. Hoje principalmente no serviço público está se batendo muito em cima da prevenção e promoção para diminuir o ciclo, pois não adiante somente tratar e o paciente não saber como cuidar.

 Microbiota:  Higiene Oral;  Escovação, força mecânica para eliminar os microrganismo.  Transmissão de pais para filhos  A cárie é uma doença transmissível, de forma direta ou de forma indireta.  Por exemplo, ao soprar a comida do bebê está transmitindo as bactérias para ali, ou ao beijar alguém.  A cárie é uma doença transmissível;  Streptococus mutans (início do desenvolvimento da doença);  Lactobacillus (desenvolvimento tardio, progressão da doença)  Actinomyces (cárie radicular)  a acidez que essa bactéria provoca é muito pouca, é uma ácido fraco.

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 Saliva:  Pacientes com xerostomia (boca seca) ou hiposalivação têm maiores chances de desenvolverem cárie;  Utiliza-se algumas gomas para a estimulação da saliva.  Capacidade tampão da saliva;  Na saliva tem-se a mucina o bicarbonato e tudo isso neutraliza o ácido, faz subir o pH.  Processo de des-re e neutralização dos ácidos (modulação do Ph).  Essa é a função da saliva no processo carioso.

 Evolução:  Tem-se a película adquirida que é uma película acelular, transparente e fina, então assim que o dente entra em erupção na cavidade bucal, essa película já tem. Essa película protege o esmalte, protege o dente, entretanto ela também facilita a adesão da bactéria.  Película adquirida:  Camada acelular;  Formação instantânea por processo iônico;  Facilita a desão bacteriana, a partir do tempo que vai se evoluindo, mais bactérias vão se aderindo, então essa camada vai ficando uma camada grossa, e vai criando bactérias anaeróbias perto do contato com a superfície dental. É aí que começa o processo de descalcificação; Como as bactérias só vão aumentando, então vai ficando uma camada mais espessa, e as bactérias antigas vão ficando anaeróbias, pois o oxigênio não chegam até elas.  Presença de proteínas salivares.  Filme orgânico derivado principalmente da saliva e aderido ao esmalte dentário;  Espessura 0,1 a 0,3 mm;  Não causa danos ao elemento dental;  Todos nós temos;  Ao acabar de higienizar os dentes, se demorar um pouco e passar a língua percebe-se uma camada viscosa;  É acelular, não tem bactéria e é uma proteção;  A película é um reservatório de flúor.

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pelas perdas de cálcio e fosfato, então quando a luz bate no dente já volta de uma forma tão translúcida, volta mais opaca, logo consegue identifica. o Cárie ativa:  Aspecto em esmalte: mancha branca, rugosa e opaca;  Aspecto em dentina: tecido amolecido de cor marrom clara.

o Cárie inativa:  Aspecto em esmalte: mancha branca, lisa e brilhante ou pigmentada;  Aspecto em dentina: tecido duro e escurecido.  Obs.: Tomar cuidado para não confundir com fluorose, que também são manchas brancas que se tem, pela alta ingestão de flúor, só que a fluorose acontece bilateralmente, e a forma dela não é delimitada, é irregular. A hipoplasia também é uma mancha branca, que é causada pela falta de pouco esmalte, só que ela também é de forma uniforme e pode acometer um só dente específico.  Mancha branca: o Não há cavidade; o É uma desmineralização superficial do esmalte  pode ainda remineralizar ao interferir na higienização e na dieta; o Higienização e aplicação de flúor.

 Classificação da cárie:  Quanto à evolução do processo;  Quanto á sua localização no dente;  Quanto ao tipo de processo carioso;

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  1. Quando à evolução do processo  Aguda:  Segue um curso clínico de desenvolvimento rápido, e, muitas vezes resulta em comprometimento precoce da polpa dental;  É uma cárie onde o paciente sente dor, é uma cárie de evolução rápida;  Ocorre mais frequentemente em crianças e adultos jovens, porque os canalículos dentinários possuem maior diâmetro, sem esclerose, tornando a dentina altamente permeável aos ácidos;  Em razão da rápida evolução do processo carioso, não há formação de dentina de reação por parte da polpa dental;  Frequentemente promove dor;  Possui coloração clara;  Consistência macia, friável.  Crônica:  É de evolução lenta, permitindo a esclerose dos canalículos dentinários, com consequente menor permeabilidade dentinária;  Promove formação de dentina de reação (dentina reacionária);  A dor não é característica comum da cárie crônica, ao contrário da cárie aguda;  Consistência dura à remoção.

 Resumo classificação da cárie  Quanto à evolução do processo

Cárie Aspecto Sintomatologia Agua Lesão úmida e amolecida Há dor Crônica Lesão seca amarelada e endurecida

Não há dor

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  1. Quanto ao tipo de processo carioso:  Primária:  Que têm seu início nas cicatrículas, fissuras e superfícies lisas do dente hígido;  O tecido está sadio, começa o processo de desmineralização e tem-se o aparecimento da cárie, então essa cárie é uma cárie primária.

 Secundárias  As cáries secundárias (recidivantes ou recorrentes), detectadas ao redor das margens das restaurações;  É a cárie que surgiu embaixo das restaurações, é a cárie que surge em torno das peças de prótese, das coroas...

 Métodos de Diagnóstico

  1. Clínico;

  2. Radiológico/Radiográfico;

  3. Transiluminação;

  4. Medição da resistência elétrica;

  5. Separação temporária de dentes posteriores;

  6. Corantes detectores de cárie;

  7. Aparelhos específicos para diagnóstico;

  8. Clínico:  Exame visual e tátil;  É o exame principal;  Auxilio de uma sonda exploradora:  Vai-se utilizar a sonda OMS, pois como o esmalte está poroso está em processo de desmineralização de encostar a ponta da outra sonda pode cavitar, e se cavitar vai interferir de forma restauradora.  Utiliza-se, preferencialmente, as “costas” da sonda se for a da foto;  Vai-se perceber se a cárie está mole ou está dura;

Odontologia Pré-Clínica 1 – 4º Semestre – 1ª Unidade – Aula 2 – Abordagem clínica da doença cárie - @resumodontologia Página 10

  1. Radiológico/Radiográfico:  Avaliação por meio da radiografias intra orais;  É um exame complementar ao exame clínico;  A radiografia de eleição para o diagnóstico de cárie é a radiografia interproximal

  2. Transiluminação:  Utilização de uma fonte de luz por palatino/lingual;  Quando há presença de lesão a intensidade da luz fica modificada;

  3. Medição da resistência elétrica;

  4. Separa temporária de dentes:  Para possibilitar o exame direto de superfícies “escondidas” nas próximas dos elementos;  Utiliza-se um separador ortodôntico;  Quando se está em dúvida no exame clínico, ai faz o exame radiográfico e a cárie ainda está insipiente, começando o processo de desmineralização, então não consegue-se visualizar radiograficamente aí vai pegar as borrachinhas deixar nos dentes de 2 à 3 dias, vai-se afastar e vai-se assim conseguir fazer uma análise melhor/analisar.

  5. Corantes detectores de cárie:  Pode ser empregados para auxiliar na visualização de lesões iniciais de esmalte e para delimitar a existência de lesões dentinárias.

  6. Aparelhos específicos para diagnóstico;

 Terapêutica da doença cárie:  Métodos não invasivos de tratamento cárie  Não invasivo geralmente é para se tratar mancha branca;  Ações sobre o hospedeiro;  Ações sobre os microrganismos;  Ações sobre a dieta.

  1. Ações sobre o hospedeiro: o Saliva  capacidade tampão; o Higiene Oral – precoce e correta; o Forma dos dentes – selantes; o Flúor:  Cariostático  dificulta a evolução da doença;  Diminue a adesão dos microorganismos;

Odontologia Pré-Clínica 1 – 4º Semestre – 1ª Unidade – Aula 2 – Abordagem clínica da doença cárie - @resumodontologia Página 12

 Procedimentos Clínicos:  Dentística;  Fases de evolução – Mancha Branca:  Ativa:  Controle da dieta;  Flúor;  Correta Higienização;  Remineralização: o Controle da dieta; o Flúor (uso tópico); o Correta higienização;  Uso de infiltrantes (Icon Proximal);  Icon próxima  Indicado para impedir a evolução da cárie precocemente sem uso de brocas e remove as manchas brancas e escuras de cáries.

 Fases de evolução – Cárie em ESMALTE:

 Tratamento não invasivo.

Odontologia Pré-Clínica 1 – 4º Semestre – 1ª Unidade – Aula 2 – Abordagem clínica da doença cárie - @resumodontologia Página 13

 Fases de evolução – Cárie em DENTINA:  Tratamento Restaurador Direto: o Restaurações em resina composta; o Restaurações em amálgama; o Restaurações com ionômero de vidro.

 Tratamento restaurador Indireto: o Próteses Fixas-Coroas;

Legenda:

 MBA (MANCHA BRANCA ATIVA)

 OBT (Obturação)

 LC (Lesão cariosa)

o Tem-se uma lesão cariosa a nível ZERO, que são lesões subclínicas onde não se consegue visualizar a olho nu, nem radiográfico, somente com o histopatológico; o Lesão cariosa a nível 1, tem-se uma mancha branca ativa, e vai-se tratar com reequilíbrio da des-re, entrando o flúor, controle de dieta, higiene; o Lesão cariosa nível 2; o Lesão cariosa nível 3  Afeta a dentina ; o Lesão cariosa nível 4  Afeta dentina e polpa.

Odontologia Pré-Clínica 1 – 4º Semestre – 1ª Unidade – Aula 3 – Isolamento do campo operatório – Thales Ribeiro Página 2

 Limitações o Pacientes com fobia; o Dificuldades respiratórias  pacientes que têm asma, bronquite, logo para eles respirarem melhor, tender a fazer um buraco em cima; o Pacientes alérgicos  tem pacientes que têm alergia ao látex, ao lençol de borracha, onde nesses casos pode-se colocar gaze, para a borracha não entrar em contato direto com a pele.

Odontologia Pré-Clínica 1 – 4º Semestre – 1ª Unidade – Aula 3 – Isolamento do campo operatório – Thales Ribeiro Página 3

Odontologia Pré-Clínica 1 – 4º Semestre – 1ª Unidade – Aula 3 – Isolamento do campo operatório – Thales Ribeiro Página 5

2- Porta Lençol de Borracha  Arco de Young

 Arco de Ostby

 As garra é onde vai se prender o lençol de borracha;

3- Perfurador de lençol de borracha

Odontologia Pré-Clínica 1 – 4º Semestre – 1ª Unidade – Aula 3 – Isolamento do campo operatório – Thales Ribeiro Página 6

 Posição dos orifícios no lençol de borracha o O espaço entre os orifícios devem ser igual à distância do longo eixo de um dente a outro.  Condições: o Tamanho dos dentes; o Contorno dos dentes; o Altura da gengiva interdental; o Espaço entre os dentes (ausência) o Má posição dos dentes no arco; o Posição da cavidade no dente