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Resumo de grandes partes da Dentistica fáceis para curso
Tipologia: Resumos
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Odontologia Pré-Clínica 1 – 4º Semestre – 1ª Unidade – Aula 2 – Abordagem clínica da doença cárie - @resumodontologia Página 1
Odontologia Pré-Clínica – 4º Semestre – 1ª Unidade – Aula 2 - Abordagem Clínica da Doença Cárie
Lesão de cárie: Conceito de cárie: É um processo de destruição localizada, dos tecidos duros (minerais) dos dentes, causado por microrganismos; A origem dessa destruição pode ser multifatorial; A cárie envolve a dissolução da fase mineral, principalmente os de cristais de hidroxiapatita, por ácidos produzidos pela fermentação bacteriana; Quando o pH está em 5,5 o esmalte já começa o processo de desmineralização, já a dentina é 6,
Obs.: Antigamente cárie era tida como uma doença infectocontagiosa, hoje em dia não é mais, ela é tida como uma doença biofilme dependente.
Tem-se uma placa, que é a massa branca que fica sobre o dente, ali está cheio de microrganismos, então quando se ingere carboidrato, esse carboidrato vai ser convertido em sacarose e a sacarose é o açúcar que o streptococcus mutans “gosta” logo vai ter a fermentação do carboidrato sacarose. O produto dessa fermentação é o ácido, produzido pela bactéria, e esse ácido na cavidade bucal faz com que se caia o pH, quando o pH desce começa a dissolver (sair minerais) cálcio e fosfato da superfície dental do esmalte, então o processo carioso acontece dessa forma. É o processo conhecido como des-re. Quando o pH cai, a saliva tem o efeito tampão, então ela vai neutralizar aqueles ácidos produzidos.
Obs.: Quando o pH está em 5,5 o esmalte já começa o seu processo de desmineralização, e o pH crítico para a dentina é de 6,2.
Características da cárie Doença biofilme dependente; multifatorial; Depende do biofilme, da placa que se tem na estrutura dentária; Como é uma doença multifatorial, só a presença do biofilme não vai significar que vai se ter cárie, para ter cárie vai precisar se ter mais fatores como a dieta, a saliva, o tempo, então tudo isso envolve para entrar em desequilíbrio e causar a cárie. Ocorre perda de minerais; Os minerais são o cálcio e o fosfato; Ocorre em função dos ácidos das bactérias; Sacarose dependente; É o carboidrato que a bactéria (streptococcus mutans) mais gosta; Tem-se também o açúcar da frutose; Já em relação ao xylitol o streptococcus mutans não tem afinidade com ele Considerada uma epidemia; É uma doença que se dar em um elevado número de pessoas ao mesmo tempo em um local.
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O dente é composto 86% de tecidos minerais e o restante é composto de água e matriz orgânica/tecido orgânico. Este processo ocorre constantemente na cavidade bucal; A velocidade na progressão das perdas de mineral decorrentes desse desequilíbrio é que determinará o surgimento ou não de cavidades cariosas; Se ficar ingerindo coisas que tem sacarose e o pH fica caindo, não se da um tempo para o pH voltar ao normal, e assim a cavidade podendo ficar neutralizada novamente, e aí ocorre a saída de cálcio e fosfato da superfície dentária, com esse pH ácido.
Substrato (dieta): Tipo de carboidrato; Frequência de ingestão; Difícil de controlar (pois é difícil mudar o hábito do paciente); Açúcar de cana sacarose Erythritol, Xylitol. O streptococcus mutans codifica/entende o xylitol como se fosse uma frutose, então engloba e trás essa molécula para dentro do seu citoplasma, tentando degrada-lo, mas ele não consegue pois é uma molécula grande, assim o streptococcus mutans gasta muito ATP, tem um gasto de muita energia, então acaba tendo a ruptura do streptococcus mutans.
Microbiologia: A cavidade bucal tem diversos tipos de bactérias; Microbiota bucal em equilíbrio ao causar o desequilíbrio (baixa do pH) fica favorável o aparecimento da cárie O tratamento mais eficiente é a prevenção, pois a cura é tratar sequela da doença, a prevenção é prevenir o aparecimento da doença. Hoje principalmente no serviço público está se batendo muito em cima da prevenção e promoção para diminuir o ciclo, pois não adiante somente tratar e o paciente não saber como cuidar.
Microbiota: Higiene Oral; Escovação, força mecânica para eliminar os microrganismo. Transmissão de pais para filhos A cárie é uma doença transmissível, de forma direta ou de forma indireta. Por exemplo, ao soprar a comida do bebê está transmitindo as bactérias para ali, ou ao beijar alguém. A cárie é uma doença transmissível; Streptococus mutans (início do desenvolvimento da doença); Lactobacillus (desenvolvimento tardio, progressão da doença) Actinomyces (cárie radicular) a acidez que essa bactéria provoca é muito pouca, é uma ácido fraco.
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Saliva: Pacientes com xerostomia (boca seca) ou hiposalivação têm maiores chances de desenvolverem cárie; Utiliza-se algumas gomas para a estimulação da saliva. Capacidade tampão da saliva; Na saliva tem-se a mucina o bicarbonato e tudo isso neutraliza o ácido, faz subir o pH. Processo de des-re e neutralização dos ácidos (modulação do Ph). Essa é a função da saliva no processo carioso.
Evolução: Tem-se a película adquirida que é uma película acelular, transparente e fina, então assim que o dente entra em erupção na cavidade bucal, essa película já tem. Essa película protege o esmalte, protege o dente, entretanto ela também facilita a adesão da bactéria. Película adquirida: Camada acelular; Formação instantânea por processo iônico; Facilita a desão bacteriana, a partir do tempo que vai se evoluindo, mais bactérias vão se aderindo, então essa camada vai ficando uma camada grossa, e vai criando bactérias anaeróbias perto do contato com a superfície dental. É aí que começa o processo de descalcificação; Como as bactérias só vão aumentando, então vai ficando uma camada mais espessa, e as bactérias antigas vão ficando anaeróbias, pois o oxigênio não chegam até elas. Presença de proteínas salivares. Filme orgânico derivado principalmente da saliva e aderido ao esmalte dentário; Espessura 0,1 a 0,3 mm; Não causa danos ao elemento dental; Todos nós temos; Ao acabar de higienizar os dentes, se demorar um pouco e passar a língua percebe-se uma camada viscosa; É acelular, não tem bactéria e é uma proteção; A película é um reservatório de flúor.
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pelas perdas de cálcio e fosfato, então quando a luz bate no dente já volta de uma forma tão translúcida, volta mais opaca, logo consegue identifica. o Cárie ativa: Aspecto em esmalte: mancha branca, rugosa e opaca; Aspecto em dentina: tecido amolecido de cor marrom clara.
o Cárie inativa: Aspecto em esmalte: mancha branca, lisa e brilhante ou pigmentada; Aspecto em dentina: tecido duro e escurecido. Obs.: Tomar cuidado para não confundir com fluorose, que também são manchas brancas que se tem, pela alta ingestão de flúor, só que a fluorose acontece bilateralmente, e a forma dela não é delimitada, é irregular. A hipoplasia também é uma mancha branca, que é causada pela falta de pouco esmalte, só que ela também é de forma uniforme e pode acometer um só dente específico. Mancha branca: o Não há cavidade; o É uma desmineralização superficial do esmalte pode ainda remineralizar ao interferir na higienização e na dieta; o Higienização e aplicação de flúor.
Classificação da cárie: Quanto à evolução do processo; Quanto á sua localização no dente; Quanto ao tipo de processo carioso;
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Resumo classificação da cárie Quanto à evolução do processo
Cárie Aspecto Sintomatologia Agua Lesão úmida e amolecida Há dor Crônica Lesão seca amarelada e endurecida
Não há dor
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Secundárias As cáries secundárias (recidivantes ou recorrentes), detectadas ao redor das margens das restaurações; É a cárie que surgiu embaixo das restaurações, é a cárie que surge em torno das peças de prótese, das coroas...
Métodos de Diagnóstico
Clínico;
Radiológico/Radiográfico;
Transiluminação;
Medição da resistência elétrica;
Separação temporária de dentes posteriores;
Corantes detectores de cárie;
Aparelhos específicos para diagnóstico;
Clínico: Exame visual e tátil; É o exame principal; Auxilio de uma sonda exploradora: Vai-se utilizar a sonda OMS, pois como o esmalte está poroso está em processo de desmineralização de encostar a ponta da outra sonda pode cavitar, e se cavitar vai interferir de forma restauradora. Utiliza-se, preferencialmente, as “costas” da sonda se for a da foto; Vai-se perceber se a cárie está mole ou está dura;
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Radiológico/Radiográfico: Avaliação por meio da radiografias intra orais; É um exame complementar ao exame clínico; A radiografia de eleição para o diagnóstico de cárie é a radiografia interproximal
Transiluminação: Utilização de uma fonte de luz por palatino/lingual; Quando há presença de lesão a intensidade da luz fica modificada;
Medição da resistência elétrica;
Separa temporária de dentes: Para possibilitar o exame direto de superfícies “escondidas” nas próximas dos elementos; Utiliza-se um separador ortodôntico; Quando se está em dúvida no exame clínico, ai faz o exame radiográfico e a cárie ainda está insipiente, começando o processo de desmineralização, então não consegue-se visualizar radiograficamente aí vai pegar as borrachinhas deixar nos dentes de 2 à 3 dias, vai-se afastar e vai-se assim conseguir fazer uma análise melhor/analisar.
Corantes detectores de cárie: Pode ser empregados para auxiliar na visualização de lesões iniciais de esmalte e para delimitar a existência de lesões dentinárias.
Aparelhos específicos para diagnóstico;
Terapêutica da doença cárie: Métodos não invasivos de tratamento cárie Não invasivo geralmente é para se tratar mancha branca; Ações sobre o hospedeiro; Ações sobre os microrganismos; Ações sobre a dieta.
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Procedimentos Clínicos: Dentística; Fases de evolução – Mancha Branca: Ativa: Controle da dieta; Flúor; Correta Higienização; Remineralização: o Controle da dieta; o Flúor (uso tópico); o Correta higienização; Uso de infiltrantes (Icon Proximal); Icon próxima Indicado para impedir a evolução da cárie precocemente sem uso de brocas e remove as manchas brancas e escuras de cáries.
Fases de evolução – Cárie em ESMALTE:
Tratamento não invasivo.
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Fases de evolução – Cárie em DENTINA: Tratamento Restaurador Direto: o Restaurações em resina composta; o Restaurações em amálgama; o Restaurações com ionômero de vidro.
Tratamento restaurador Indireto: o Próteses Fixas-Coroas;
Legenda:
MBA (MANCHA BRANCA ATIVA)
OBT (Obturação)
LC (Lesão cariosa)
o Tem-se uma lesão cariosa a nível ZERO, que são lesões subclínicas onde não se consegue visualizar a olho nu, nem radiográfico, somente com o histopatológico; o Lesão cariosa a nível 1, tem-se uma mancha branca ativa, e vai-se tratar com reequilíbrio da des-re, entrando o flúor, controle de dieta, higiene; o Lesão cariosa nível 2; o Lesão cariosa nível 3 Afeta a dentina ; o Lesão cariosa nível 4 Afeta dentina e polpa.
Odontologia Pré-Clínica 1 – 4º Semestre – 1ª Unidade – Aula 3 – Isolamento do campo operatório – Thales Ribeiro Página 2
Limitações o Pacientes com fobia; o Dificuldades respiratórias pacientes que têm asma, bronquite, logo para eles respirarem melhor, tender a fazer um buraco em cima; o Pacientes alérgicos tem pacientes que têm alergia ao látex, ao lençol de borracha, onde nesses casos pode-se colocar gaze, para a borracha não entrar em contato direto com a pele.
Odontologia Pré-Clínica 1 – 4º Semestre – 1ª Unidade – Aula 3 – Isolamento do campo operatório – Thales Ribeiro Página 3
Odontologia Pré-Clínica 1 – 4º Semestre – 1ª Unidade – Aula 3 – Isolamento do campo operatório – Thales Ribeiro Página 5
2- Porta Lençol de Borracha Arco de Young
Arco de Ostby
As garra é onde vai se prender o lençol de borracha;
3- Perfurador de lençol de borracha
Odontologia Pré-Clínica 1 – 4º Semestre – 1ª Unidade – Aula 3 – Isolamento do campo operatório – Thales Ribeiro Página 6
Posição dos orifícios no lençol de borracha o O espaço entre os orifícios devem ser igual à distância do longo eixo de um dente a outro. Condições: o Tamanho dos dentes; o Contorno dos dentes; o Altura da gengiva interdental; o Espaço entre os dentes (ausência) o Má posição dos dentes no arco; o Posição da cavidade no dente