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Guias e Dicas
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Dente incluso, fratura radicular e patologia, Slides de Radiologia Dentária

Dente incluso, fratura radicular e patologia em radiologia odontológica

Tipologia: Slides

2022

Compartilhado em 09/06/2025

camille-tostes-1
camille-tostes-1 🇧🇷

3 documentos

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Não perca as partes importantes!

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Luize Lança | @llradiologia
www.llradiologia.com.br
guia básico para
dente incluso,
fratura radicular
e patologia
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voL.
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Baixe Dente incluso, fratura radicular e patologia e outras Slides em PDF para Radiologia Dentária, somente na Docsity!

Lu iz e L a n ç a | @ l l r a d i o l o g i a

w w w. l l r a d i o l o g i a. c o m. b r

guia básico para

dente incluso, fratura radicular e patologia

voL.

este é um projeto independente que tem como objetivo compartilhar o conhecimento na radio- logia odontológica, auxiliando o profissional em suas práticas diárias de trabalho. apoie esta iniciativa para continuarmos desen- volvendo este conteúdo de grande valor.

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olá, radiologista. este é o primeiro volume da série de ebooks Laudo em TC. esta série de ebooks nasceu da necessidade de ter um material de consulta para nos guiar na hora de fazer o laudo. Sabemos o quão de- safiador pode ser fazer um laudo descritivo em três dimensões. Muitos radiologistas se depa- ram com esse desafio quando iniciam no mun- do da tomografia. Passar de laudos 2D para laudos 3D é realmen- te um desafio e tanto. então, esse material foi criado para que você siga uma sequência lógica e te auxilie a não esquecer de nenhum ponto importante. ao fi- nal, você terá criado um laudo completo, pre- ciso e de fácil entendimento.

Seja Bem-Vindo

neste volume abordamos a sequência para construir o laudo dos três tipos de descrições mais frequentes na tomografia computadori- zada e que muitos colegas ainda sentem di- ficuldade na hora de fazer a descrição tridi- mensional. São elas: dentes inclusos, fraturas radiculares e patologias.

  • a página acima, de conteúdo, funciona como um índice interativo para te guiar pelas pági- nas. Clicando em cima do tema, você vai pu- lar diretamente para a página correspondente. Para retornar ao conteúdo, você pode clicar em na logo que fica no topo de todas as páginas.

Então, vamos às dicas:

7

o exame de Tomografia Computadorizada Cone Beam têm sido grande aliado no diag- nóstico maxilo-mandibular. Com isso, o merca- do voltado para esse tipo de exame vem cres- cendo e se consolidando por sua acurácia em identificar estruturas tridimensionais. agora, para nós, radiologistas, um novo desafio!

Desbravar o complexo maxilo-mandibular em 3Dimensões

Precisamos conhecer a anatomia profunda- mente, assim como a grande variedade de sof- twares que nos guiam nessa empreitada. Já sa- bemos que para ter um bom laudo descritivo, é necessário que ao ler o laudo, mesmo sem a presença da imagem, seja possível entender exatamente o que se passa nessa região que será descrita.

introdução

8

Para isso, devemos saber o que se passa, onde está localizado tridimensionalmente e o que acontece com estruturas circundantes. e não é diferente para os temas eleitos para abordar- mos nesse ebook.

Quando vamos descrever tanto um dente in- cluso quanto uma fratura ou uma patologia, precisamos descrever sua localização exata, inclusive em sua profundidade, temos que in- formar qual a relação com as estruturas adja- centes, em que parte das estruturas está re- lacionado e como isso pode estar interferindo em outros processos.

um laudo 3D é mais completo porque enxer- gamos mais estruturas, em muitas perspecti- vas diferentes. Por isso, esse guia vai te ajudar a não esquecer de nada que seja importante.

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causando reabsorção da parede distal, do mes- mo. não se observa reabsorção das estruturas Ex.2: em íntima relação com o seio maxilar.

6 Localização da porção média | apical.

- Vestibular | Palatina | Mesial | Distal | Entre as corticais

7 Quais estruturas próximas?

**- Outros elementos dentários,

  • Acidentes anatômicos** Ex: em íntima relação com o canal mandibular | seio maxilar

8 Estruturas anatômicas nobres e a rela- ção com o dente.

- Canal mandibular - abaixo do ápice do dente X. - Por lingual em relação ao dente X. - Por vestibular em relação ao dente X. - entre as raízes do dente X. - Seio maxilar / Fossa Nasal - Proximidade com o dente. - Íntimo contato com o dente. - Qual face e porção do dente está em con- tato ou proximidade.

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9 Patologias ou outras alterações associa- das.

**- Anquiloses

  • Alterações morfológicas (dilaceração, hiper** - cementose, raiz supra) - Estenose luminal
    • É a constrição do canal mandibular, ge ralmente quando este está passando en tre o dente e a cortical óssea. - Canal Gubernacular
    • liga o folículo dentário à gengiva supraja cente, estendendo-se até a crista óssea al veolar. Desempenha um papel como guia de erupção dos dentes. - Aumento do Capuz Periocornário
    • imagem hipodensa pericoronária compa tível com folículo pericoronário hiperplási co.
    • a largura do folículo pericoronário normal pode variar de 1 a 2,5 mm. **- Reabsorções Dentárias
  • Patologias**
    • Área radiolúcida semi-circular associada a face distal da coroa dentária do dente X, sugestiva de cisto paradental.

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1 Identificar a direção do traço de fratura.

- Traço hipodenso horizontal | vertical | oblí - quo.

2 Quais são a(s) parede(s) envolvida(s).

- Parede palatina | vestibular | mesial | distal

3 Porção onde está localizada.

- Porção coronária | cervical | média | apical

4 Apresenta ou não reação óssea.

- Apresentando reação óssea adjacente | sem reação óssea adjacente

5 No caso de lesão se apresenta ou não rompimento da cortical óssea

- Rompimento da cortical óssea vestibular | palatina | lingual

6 Apresenta ou não deslocamento do fragmento dentário.

- Apresenta deslocamento de fragmento den - tário na parede distal | mesial | vestibular | palatina.

7 Fratura, fissura ou canal acessório.

- Fratura ou solução de continudade – quan -

fratura radicular

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do é grande e bem visível;

- Fissura – quando é pequena e discreta (geral - mente de difícil observação); - Canal acessório – observar a possibilidade da imagem ser um canal acessório, ou uma rami- ficação do conduto principal.

8 Artefato.

- Fratura: imagem se apresenta como uma li - nha com bordas bem definidas, termina com a estrutura dentária, sem transpassá-la, e mui- tas vezes é fina, delicada, costuma ter conti- nuidade ao caminhar pelo corte que está sen- do visualizado. - Artefato: as bordas não são tão bem defini - das assim (aspecto de degradê, blur nas bor- das), pode transpassar a estrutura dentária, e costuma ser mais grossa do que uma fratura, o artefato é mais escuro. - Presença de material hiperdenso no dente 47, gerando artefatos na imagem, dificultan- do a confirmação do diagnóstico de trincas e fraturas. Sugerimos correlacionar com exame clínico.

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Exemplo 2: Presença de discreto traço hipo- denso (radiolúcido) oblíquo (1) , na parede distal (2) , porção apical do elemento 11 (3) , apresentando reação óssea adjacente (4). imagem sugere fissura radicular x canal aces- sório. Sugerimos correlacionar clinicamente.

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1 Densidade radio- gráfica e estrutura interna

- Hipodenso (radio - lúcido) | hiperdenso (radiopaco) | misto - Unilocular | multilo - cular | não loculada.

2 Local

- Maxila | mandíbula, ambas arcadas - Região de molar | canino | pré-molar | incisivos, ramo, côn - dilo, seio maxilar **- Relação com dentes

  • coroa | ápice | den** - te ausente associado

patologia

3 Número de lesões

- Lesão única | em mais de uma região | generalizada

4 Tamanho

- Informar medidas de altura, largura e profundidade - Extensão em rela - ção as estruturas pre- sentes anatômicas e dentárias

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Exemplo 1: imagem hipodensa, multilocular (1) , localizada na mandíbula, do lado direito (2) , lesão única (3). Sua extensão se apre- senta em comprimento: 45,47mm / altura: 27,58mm / profundidade: 21,39mm. Se estende da região do 46 até a porção anterior do ramo da mandíbula (4). Paredes bem definidas, não corticadas (6). expansão das corticais vesti- bular e lingual e deslocamento do canal mandi- bular para a região da base de mandíbula. (7). Diag. provável: ameloblastoma. Diag. diferencial: queratocisto odontogênico

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