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apostila de densitometria
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
A densitometria óssea é o método de diagnóstico que avalia o grau de mineralização óssea do esqueleto ou dos segmentos do esqueleto e, os seus resultados são comparados com a densidade mineral óssea (DMO) da média populacional. O estudo por segmentos é mais freqüente, sendo comum à avaliação da densidade óssea da coluna lombar e do quadril direito. A densidade mineral óssea é expressa em glcm2 e representa a massa de cálcio expressa em gramas em uma área de 1 centímetro quadrado de tecido. Os valores obtidos junto à população e que representam a média populacional são importantes para as conclusões diagnósticas do médico. Esses valores precisam ser significativos, e isto requer cuidados na amostragem. Os valores precisam ainda estar distribuídos por faixa etária, peso e considerar as características regionais da população. No Brasil os valores DMO da população estão relativamente bem definidos para as mulheres. O referencial para os indivíduos do sexo masculino ainda é feito com base nos valores da população americana. A quantidade de exames realizados em homens no Brasil ainda é muito baixa para se traçar um perfil confiável da média populacional. O exame de densitometria está especialmente indicado na avaliação da osteoporose, estado em que os ossos perdem cálcio, na osteopenia, estado em que ocorre redução do número de Osteócitos no tecido ósseo e nas patologias em que está presente hipercalcificação. A osteoporose é uma doença silenciosa que se caracteriza pela perda gradual e progressiva de massa óssea com comprometimento da resistência dos ossos, tornando os mais frágeis e mais propensos às fraturas. Pode manifestar-se sem etiologia definida ou de forma secundária associada a outras doenças. Hipotireoidismo, insuficiência renal, hepática, mielomatose, anemia e imobilizações prolongadas, são situações que podem desencadear estado de osteoporose. As mulheres na menopausa e os homens que se encontram acima de 60 anos apresentam, não raramente, índices significativos de osteoporose. Normalmente a osteoporose é precedida da osteopenia.
É muito comum pensarmos que o osso humano não passa de um material inerte e sólido cuja função é a de locomoção. No entanto, os ossos são responsáveis por três funções básicas de suma importância ao nosso organismo, são elas:
Os ossos longos do corpo funcionam como verdadeiras alavancas por meio de ações musculares e através de articulações são capazes de enviar comandos possibilitando nossa locomoção.
Alguns órgãos são sensíveis a agressões e traumas do cotidiano, outros conseguem adaptar- se razoavelmente a tais situações, porém os órgãos que são sensíveis precisam de proteção especial e aí que entra o esqueleto, como protetor desses órgãos, tais como: os ilíacos, a caixa craniana (crânio) a as costelas. Essas estruturas ósseas protegem as vísceras pélvicas, o cérebro e os órgãos internos do tórax como o pulmão e o coração respectivamente.
O esqueleto humano tem como função ser local de armazenamento de cálcio, minerais e também fósforo durante a gravidez.
O osso está organizado em microarquitetura óssea que podemos definir como tecidos ósseos. Existem dois tipos de tecidos ósseos no esqueleto humano, são eles: tecido trabecular e o tecido cortical. Trabecular pode ser um osso poroso e o que o torna mais sensível à alteração metabólica, ou seja, são os primeiros ossos onde ocorre à demanda de cálcio Ex: vértebras. O tecido cortical tem como característica principal ser um osso compacto. É uma só arquitetura que atua como suporte de cargas longitudinais. Ex: os ossos longos com tíbia.
O tecido ósseo é composto por três frações básicas são:
É representado por uma malha protéica conhecido também como matriz orgânica ou matriz protéica onde fixam outras duas frações O colágeno composto de 90 a 95% desse tipo de proteína e os demais 10% são composto de proteína não colágeno. A incorreta formação da fração orgânica pode levar a distúrbios graves tornando os ossos quebradiços.
No processo de formação do tecido ósseo, temos três células importantes que são elas: Osteoclastos, Osteoblastos e Osteócitos.
Existem dois tipos de desenvolvimento da massa óssea, são eles:
Qualquer fenômeno que leva ao aumento do numero de profundidade das lacunas de reabsorção ou que impeça ou prejudique o preenchimento das mesmas pode levar a osteoporose. Osteoporose é a diminuição global da massa óssea com o comprometimento da microarquitetura trabecular e conseqüentemente da susceptibilidade a fraturas.
5.1 Causas
5.2 Tipos
I - Osteoporose Primária II - Osteoporose Secundária III - Osteoporose Juvenil IV - Osteoporose Idiopática V - Osteoporose Focal
Normalmente essa doença (sobre tudo as de tipo I e II) evolui de maneira silenciosa, sem manifestações clinicas especificas. Lamentavelmente o primeiro achado da osteoporose, via de regra é uma fratura, que representa um estágio já avançado da doença quando detectadas. Os pacientes acometidos por fraturas osteoporóticas têm grande prejuízo da qualidade de vida, especialmente pelas suas conseqüências de longo prazo. As fraturas vertebrais causam dor e alteram progressivamente a curvatura da coluna, deixando as pessoas mais corcundas e com estatura reduzida ao longo do tempo. Já as fraturas do colo do fêmur são mais graves. Exigem tratamento cirúrgico com a colocação de próteses e longos programas de fisioterapia reabilitadora.
Manifestações clínicas (sinais e sintomas)
A osteoporose é uma patologia de característica evolutiva que pode ter seu curso alterado negativa ou positivamente pelos meios de tratamento ou eventos contribuintes. Neste caso, muito freqüentemente, faz-se necessário um acompanhamento clínico da enfermidade (ou de pacientes com chance de desenvolvê-lo) para o processo decisório médico de tratamento e prevenção. A densitometria óssea e os chamados biomarcadores do metabolismo (exames de sangue e de urina) vêm sendo utilizados para fornecer informações que nos permitem saber o perfil evolutivo desta enfermidade.
A prevenção da osteoporose em pessoas de risco visa conservar a massa óssea e evitar a ocorrência de fraturas. O seu médico pode através de sua história, do exame clínico e com poucos exames complementares identificar se você é paciente de risco para osteoporose. Existem várias drogas disponíveis para o tratamento da osteoporose, mas a idéia principal que deve ficar é que osteoporose tem prevenção e tratamento que deve ser iniciado após o diagnóstico da doença e das suas causas.
7.1 O papel do cálcio
O cálcio é o constituinte mineral mais importante do tecido ósseo. É fundamental que se tenha uma adequada ingestão diária de cálcio apara o sucesso de qualquer estratégia de prevenção ou de tratamento da osteoporose. A principal fonte alimentar de cálcio é o leite e seus derivados. Quando não se consegue ingerir a quantidade de cálcio recomendável através da alimentação, é aconselhável o fornecimento dos teores necessários através dos suplementos de cálcio. Os tratamentos podem ser divididos em três grupos:
a- Produtos que diminuem a velocidade de reabsorção ou a perda óssea, calcitonina bifosfonatos, anabolizantes. b- Produtos que aumentam a formação óssea (flúor, calcitriol, hormônio da glândula tireóide, hormônio de crescimento). c- Produtos que ajudam a fixação óssea: boro, cálcio, chá verde, cobre, fósforo, iodo, magnésio , manganês , vitamina A, C, D , K e zinco.
Lateralmente a coluna tem uma visão curva, com aspecto de "S", apresentando uma cifose torácica e duas lordoses lombares e cervicais. Isto facilita o suporte do peso corporal além de permitir que o centro da gravidade do corpo projete-se exatamente sobre os pés, sendo componente fundamental do conjunto de órgãos e funções envolvidos no equilíbrio. Os grupos musculares paravertebrais caminham na direção longitudinal em relação à coluna vertebral, e juntamente com o músculo íleo-psoas; que se origina no segmento lombar e insere nos membros inferiores, exercem papel importante na postura do esqueleto.
8.2 Fêmur
O quadril é uma articulação composta pelo ilíaco e o fêmur em sua porção proximal. Sua anatomia é composta por uma cavidade profunda, acetábulo e uma cabeça arredondada, que encaixada, possibilita que todo peso do corpo seja suportado. Além essa articulação realiza movimentos de rotação, extensão e abdução.
8.3 Antebraço
É composto por dois ossos longos denominados: rádio e ulna. Como todos os ossos longos possuem diáfise, metáfise, epífises distais e proximais. Basicamente esses dois ossos funcionam como "articulação”. No punho, o movimento rádio e a ulna distal articulam-se com os ossos do carpo, ao nível do escafóide e semilunar. A mão é composta de vários ossos. Imediatamente abaixo dos ossos do antebraço, estão ossos do carpo que são: escafóide, capitato, hamato, semilunar, piramidal, trapézio e pisiforme. E articulando com o carpo estão os 5 metacarpianos.
9.1 Radiografia Convencional do Esqueleto
A radiografia convencional é relativamente insensível e a perda de massa óssea é aparente apenas quando a massa óssea diminuiu cerca de 30-50%. Uma radiografia simples é inadequada no sentido de se planejar intervenção terapêutica na pós- menopausa. Entretanto, existem várias técnicas semiquantitativas de se avaliar a morfologia trabecular óssea. Nesse sentido, a mais utilizada até o momento, tem sido a do índice de Singh, o qual avalia marcas trabecular no fêmur proximal. Esta técnica mostrou-se útil em estudos epidemiológicos de fraturas do fêmur proximal, mas apresenta valor limitado em mulheres jovens.
9.2 Single Photon Absorptiometry (SPA)
Os estudos pioneiros de Cameron & Sorenson, no início da década de 60, permitiram o desenvolvimento dos primeiros equipamentos de SPA (3,4). Essa técnica baseia-se na medição da atenuação de um feixe de fótons com um único nível de energia, emitido por uma fonte externa de NA 1251 ou 241AM. No SPA a atenuação causada pelas partes moles não é corrigida, o que limita o seu emprego ao esqueleto apendicular (e.g., rádio, ulna, metacarpo e calcâneo), onde a quantidade de tecidos moles é mínima. Tendo em vista essa limitação e o fato de que a massa óssea nesses locais não indica com muita exatidão o estado metabólico dos locais críticos para fraturas (i.e., coluna e fêmur proximal), a aplicabilidade clínica do SPA, tem sido limitada.
9.3 Dual Photon Absorptiometry (DPA)
Nas últimas duas décadas, desenvolveu-se a DPA. Essa técnica baseia-se na análise da atenuação de um feixe puntiforme de radiação de uma fonte externa de gadolínio (153Gd), com dois níveis de energia (44 e 100 KeV). Esse feixe atravessa o indivíduo no sentido póstero-anterior e é captado por um detector de cintilação. A relação entre a atenuação dos dois picos de energia permite corrigir a contribuição das partes moles, possibilitando o acesso à medição da massa óssea de regiões de maior interesse clínico, coluna lombar e fêmur proximal, com erro de precisão.
Teclado permite a comunicação com o computador. Ele é usado para digitar os comandos e realizar as funções do computador.
Impressora permite a criação de uma cópia no papel da imagem escaneada e da análise dos resultados
10.2 Software
É o programa que utilizamos para coluna I fêmur I corpo inteiro. Este contém várias telas que levam você a diferentes programas operacionais. Equipamento de Densitometria Lunar
A densitometria mede a quantidade de radiação absorvida pelo corpo ou segmento desejado calculando a diferença entre a radiação emitida pela fonte de radiação e a que sensibiliza um detector de fótons. O princípio de dupla emissão de raios-X baseia-se no fato de que as características de atenuação diferem no osso e nos tecidos moles em função da energia dos feixes de raios –x. A diferença na atenuação entre o osso e o tecido mole é maior no feixe de baixa energia. Um contorno de atenuação é então formado permitindo a quantificação do mineral e da massa de tecidos moles (massa magra e massa gorda). O colimador pode apresentar um feixe único ou leque de feixes; no caso do feixe único ou PENCIL BEAM os movimentos são lineares de um lado para outro. E no caso do leque de feixes ou FAN BEAM o movimento é único de varredura sobre o paciente com menor tempo. Dose de radiação do exame é de somente 1 a 3 MSV dependendo do local da aquisição.
11.1 Cuidados com o densitômetro
1- Controle de temperatura igual a 18 a 25 graus para o equipamento (sem oscilação maior que 2 graus durante as 24 hs). 2- Umidade com 20 a 80 % , sem variação nas 24 hs. 3- Poeiras, fumo, névoas podem ser prejudiciais ao aparelho 4- Corpos estranhos ( que eventualmente podem cair dentro do aparelho ) 5- Solventes (devem ser evitados) na limpeza 6- Disposições dos cabos com proteção 7- Corrente elétricas estáveis 8- Armazenamento de dados -backup 9- Controles de qualidade (importante para detectar alterações precoces) 10- Não deixar cair líquido no computador 11- Não usar força para manusear o braço escaneador 12- Não comer na sala de exame
11.2 Controle de qualidade do densitômetro
A validade para determinar a quantidade da massa óssea depende da precisão de algumas medidas.
Os dois fatores básicos que afetam a precisão são:
a) a desempenho dos instrumentos usados para fazer as medidas b) a desempenho dos operadores que adquirem e analisam o exame.
No entanto, a desempenho dos operadores e equipamentos precisa ser cuidadosamente monitorada e controlada para que se consigam informações confiáveis. Conseqüentemente o (CQ) controle de qualidade que são sempre implantados pelo fabricante para monitorar o processo e manter uma excelente qualidade de modo que todo esse conjunto consiste em um papel importante para a densitometria Óssea. Por isso que a precisão é importante, pois possui a capacidade do sistema em obter os mesmos resultados de medidas repetidas.
Portanto, é necessária a realização de alguns testes de qualidade:
11.2.1 Testes de Controle Diário (QA-Quality Assurance) em Equipamentos Lunares
Os QA nos equipamentos DEXA-LUNAR utilizam um bloco de calibração que possui três câmaras de material equivalente a osso de conteúdo mineral conhecido, que deverá ser escaneado diariamente na mesma posição. O sistema determina os valores de calibração scanizado das três câmaras e determina o conteúdo mineral ósseo (BMC) e o diâmetro de cada canal. Os valores de BMC dos três canais são os valores Standard e o computador calcula um valor de inclinação das três medidas (slope Value) para converter os dados do scan em resultados calibrados. Estes canais atuam após o detector peak test e avaliam as condições mecânicas e eletrônicas da mesa de exame. Os motores movem o braço longitudinal e transversalmente e são testados posteriormente. O tissue value mede a câmara do bloco QA que contém material equivalente a tecido mole. Após os resultados dos standard values o programa calcula a média (S.D) e o coeficiente de variação para cada valor encontrado nas câmaras de bloco de calibração. Todos os C.V. deverão ser menores que 1 %. O C. V (mede a precisão do equipamento e deve ser bem observado após o término do QA).
Controle Diário
Com o paciente em sala identificar o mesmo, conferindo com um documento; nome e data de nascimento. Atentar-se ao fato de não digitar como sobrenomes; Júnior, Filho, Neto etc. Não identificar o paciente antes de ele estar posicionado. Importante perguntar à paciente se já fez esse exame. Caso tenha feito, solicitar exames anteriores, que por sua vez ficará conosco para comparação (caso seja solicitado pelo médico) e entregue junto com o resultado. Caso seja a primeira vez, tranqüilizar a mesma em relação ao exame, explicando a sua realização. Devemos lembrar-nos dos pré-requisitos exigidos para realização do mesmo, tais como; a paciente não deve estar grávida, não ter recebido contraste nos últimos 3 a 6 dias. Questionar o paciente sobre a ingestão de cálcio, principalmente se essa ingestão anteceder em até 2 horas o exame de densitometria, comprometendo a imagem. Pedir à paciente que tire os sapatos e ou qualquer tipo de metal que possa interferir no exame, tais como; fivelas, botões, sutiãs com aro metálico roupas com zíperes, colchetes e se necessário fazer uso do avental.
13.1 Colunas lombares
Verificamos, então, peso e altura e damos início ao exame da coluna. Posicionamos a paciente à mesa de modo que a paciente fique em decúbito dorsal (barriga para cima), observando que a linha central da mesa deve estar no centro da paciente. A cabeça abaixo da linha horizontal na cabeceira da mesa, ou seja, do mesmo lado em que se encontra o braço escaneador. Os braços devem ser posicionados ao longo do corpo com as mãos voltadas para baixo. Colocar as pernas do paciente sobre o bloco, para retificar a coluna lombar ajudando na separação das vértebras, de modo que esse bloco fique no ângulo de 60 a 90 graus em relação à mesa. Inicia-se o exame, observando a imagem na tela do computador se está com uma boa aquisição. Se imagem estiver ok prossegue-se o exame. Se não, interrompe-se o mesmo e ajusta-se a imagem, por fim reinicia-se o procedimento. Terminada a coluna, retira-se o bloco de apoio e prepara-se para iniciar o fêmur. É de grande importância certificar-se o MODO de aquisição.
Coloque as pernas da paciente sobre o suporte
Monitore as primeiras linhas do exame para verificar se o detector está devidamente posicionado.
IMPORTANTE: Itens a serem avaliados numa boa aquisição de coluna:
1- Coluna deve estar centrada e retificada. 2- As cristas ilíacas devem aparecer um pouco e devem estar alinhadas. 3- Visualização do último par de costelas e parte de T12. 4- Ausência de ar. 5- Ausência de artefatos: metais e ou próteses de silicone nas mamas e ou glúteos.
SLOW ou GORDO (MAIOR QUE 25 cm) MÉDIUM OU STANDARD - DM (15- 25 cm) FAST ou MAGRO (15 cm)
13.2 Fêmur
Para realização do exame do fêmur, ainda com o paciente deitado, ajustar o suporte triangular do seguinte modo: Com as mãos deve-se fazer um movimento de rotação interna, observando com uma das mãos do lado externo da coxa, o grande trocanter, e prender o pé, cuja perna será analisada, na parte inclinada do suporte imobilizando o membro. O outro pé deve ficar reto, alinhado com o suporte do lado contra lateral, ficando à perna reta longitudinalmente paralela a linha central da mesa. Posicionar a luz do laser aproximadamente 7 ,5 cm abaixo do grande trocanter e no centro da perna. Esse posicionamento propicia um espaço suficiente entre os ossos ísquio-femural para uma análise correta. Observar a imagem na tela do computador se está sendo feita uma boa aquisição e proceder do mesmo modo conforme citado ao exame de coluna. Terminado o exame, retira-se o apoio dos pés e aguarda-se o retorno do braço escaneador.
IMPORTANTE: Itens a serem avaliados numa boa aquisição do fêmur:
1- Rotação da perna suficiente para análise adequada. 2- Preservação das janelas -35 linhas na parte inferior e superior. 3 - Retificação do fêmur. 4 - Ausência de metal. 5 - Fêmur direito geralmente é escolhido. No caso deste não ser adequado por dificuldade de posicionamento, por uso de prótese e ou qualquer outro motivo que dificulte ou impossibilite a execução do mesmo, escolhe-se o fêmur contra-lateraI esquerdo. Ainda, se este não for adequado para tal, realiza-se o exame do antebraço.
Cuidado não permita que o “laser” incida nos seus olhos ou do paciente
Exame de antebraço deve ser realizado quando o exame de coluna e ou o exame do fêmur não puderem ser interpretados, tais como: pacientes obesos (acima dos limites especificados para o equipamento DXA), presença de próteses, etc. A região do rádio 33% (as vezes chamada de radio 1/3) é a região de interesse, pois outras regiões de interesse no antebraço não são recomendadas.
13.4 Corpo inteiro
Colocar a paciente sobre a mesa em decúbito dorsal (deitada de barriga para cima), posicionando a de modo que ela fique no centro da mesa, isto é, deve-se verificar se a linha central da mesma divide o paciente ao meio. A cabeça deve estar do mesmo lado em que se localiza o braço escaneador, logo abaixo da linha horizontal marcada no colchão da mesa de exame (distância de mais ou menos 1,5 cm da cabeça linha ).Os braços devem ficar ao longo do corpo, estendidos com as mãos voltadas para baixo repousando sobre a mesa. Prendem-se os pés e pernas com auxílio dos velcros, de modo que o velcro menor fique na altura dos pés e o maior na altura dos joelhos, a fim de se evitar movimentos durante o exame.
IMPORTANTE: lembrar que se o paciente tiver dimensões maiores que o habitual, ultrapassando o limite pode-se usar como recurso, colocar as mãos sob os quadris (debaixo).
Verificar na tela do computador se imagem está adequado, se estiver ok finalizar o exame e se não, reiniciar o mesmo. Terminado o exame, retirar os velcros e aguardar o braço escaneador retomar a posição inicial.
Posicione o paciente de modo que ele fique no centro da mesa
Posicionamento do corpo inteiro
Verifique se os cortes de Corpo Inteiro estão posicionados do seguinte modo:
1- Cabeça: O corte Cabeça está localizado imediatamente abaixo do queixo 2- Braço esquerdo e direito: Ambos os cortes de braços passam pelas axilas e localizam-se o mais próximo possível do corpo. Os cortes devem separar as mãos e braços do corpo. 3- Antebraço esquerdo e direito: Os cortes de ambos os antebraços são tão próximos do corpo quanto possível, e separam os cotovelos e os antebraços do corpo. 4- Coluna esquerda e direita: Ambos os cortes de coluna devem ficar o mais próximo possível da coluna, sem incluírem a caixa torácica. 5- Pélvis esquerda e direito: Ambos os cortes da pélvis passam pelos colos femorais e não tocam na pélvis. 6-Topo da pélvis: O corte Topo da Pélvis localiza-se imediatamente acima do limite superior da pélvis 7- Perna esquerda e direita: Ambos os cortes de perna separam as mãos e antebraços das pernas. 8- Entre pernas: O corte entre pernas separa a perna direita da esquerda.
1- Nas avaliações evolutivas é muito importante levar em consideração o modo de aquisição, região a ser analisada, a operadora técnica, o aparelho, e também o local de trabalho. Ao posicionamento da paciente à mesa deve-se ter cuidado redobrado, tentando deixar a imagem atual o mais igual possível da anterior. 2- Importante saber que em relação à análise da coluna; as linhas intervertebrais devem se alterar o mínimo possível, movendo-se, portanto somente se necessário, pois desse modo à chance de minimizar um erro é grande. E a região a ser utilizada para estudo é L1-L4, excluindo-se aquela(s) vértebra(s) afetada(s) por artefato(s).