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Guias e Dicas
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A França de Vichy (1940-1944): História e Historiografia, Notas de aula de Construção

Os materiais para a disciplina 'relação entre estado e sociedade na época contemporânea' da universidade federal fluminense, especificamente sobre a frança durante a ocupação nazista (1940-1944), com ênfase na frança de vichy. O documento aborda temas como a derrota na guerra, a morte da república, a ocupação, a resistência interna e externa, a construção de memórias e a historiografia. Além disso, são apresentados vários textos e filmes relacionados aos assuntos abordados.

O que você vai aprender

  • Qual foi a importância da França de Vichy na história francesa?
  • Como foi construída a memória da França de Vichy na historiografia?
  • Como os franceses se relacionaram com o regime de Vichy?

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Departamento de História
Professor: Denise Rollemberg
Disciplina: Relação entre Estado e Sociedade na Época Contemporânea
Título: A FRANÇA DE VICHY (1940-44): HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA
Eixo Cronológico: História Contemporânea Linha Temática: Poder e Idéias Políticas
Período:1/2012
Turno: N: Horário: 18/20 h, 3as e 5as.
Pasta da xerox: 176
Programa:
A França durante o período de ocupação nazista (1940-44). A derrota na Guerra. A morte da
República. A Revolução Nacional. A Ocupação. A França de Vichy. Governos e governantes. O Estado
colaborador. A Nova Ordem. O antisemitismo. Campos e repressão. A deportação dos judeus. Os
franceses sob Vichy. Cotidiano. Opinião. Os intelectuais. A Resistência interna. A Resistência externa.
1944: o Estado policial. A Libertação. A Depuração. A construção do mito da Resistência como a “honra
inventada”.
Num segundo momento, discutiremos a construção das memórias desses anos, desde 1944, na
historiografia e na opinião. Trabalharemos temas e conceitos como Memória, Opinião, Resistência,
Colaboração, Revolução Nacional, Luta armada, História do tempo presente, Cultura política,
Intelectuais, Julgamento da História etc, sobre os quais a historiografia vem debatendo, nas últimas
décadas.
Proponho pensarmos de que forma o estudo da França de Vichy (dos caminhos percorridos pela
historiografia e das reflexões sobre esses conceitos) pode contribuir na compreensão das relações de
outras sociedades com regimes autoritários do século XX.
Unidades I: História
1) A derrota na Guerra.
2) A morte da República. A Revolução Nacional. O papel de Philippe Pétain.
3) A Ocupação. A França de Vichy. Governos e governantes. O Estado colaborador. Nova Ordem. O
antisemitismo. Campos e repressão. Deportação dos judeus.
4) Os franceses sob Vichy. Cotidiano. Opinião. Os intelectuais. A Resistência interna. A Resistência
externa.
5) 1944: o Estado policial. A Libertação. A Depuração. A construção do mito da Resistência como a
“honra inventada”.
Unidade II: Historiografia e conceitos
1) Memória
2) Resistência
3) Opinião
4) Cultura política
5) História do Tempo Presente
6) Julgamento da História
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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

Departamento de História Professor: Denise Rollemberg Disciplina: Relação entre Estado e Sociedade na Época Contemporânea

Título: A FRANÇA DE VICHY (1940-44): HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA Eixo Cronológico: História Contemporânea Linha Temática: Poder e Idéias Políticas Período:1/ Turno: N: Horário: 18/20 h, 3as e 5as.

Pasta da xerox: 176

Programa: A França durante o período de ocupação nazista (1940-44). A derrota na Guerra. A morte da República. A Revolução Nacional. A Ocupação. A França de Vichy. Governos e governantes. O Estado colaborador. A Nova Ordem. O antisemitismo. Campos e repressão. A deportação dos judeus. Os franceses sob Vichy. Cotidiano. Opinião. Os intelectuais. A Resistência interna. A Resistência externa. 1944: o Estado policial. A Libertação. A Depuração. A construção do mito da Resistência como a “honra inventada”. Num segundo momento, discutiremos a construção das memórias desses anos, desde 1944, na historiografia e na opinião. Trabalharemos temas e conceitos como Memória, Opinião, Resistência, Colaboração, Revolução Nacional, Luta armada, História do tempo presente, Cultura política, Intelectuais, J ulgamento da História etc, sobre os quais a historiografia vem debatendo, nas últimas décadas. Proponho pensarmos de que forma o estudo da França de Vichy (dos caminhos percorridos pela historiografia e das reflexões sobre esses conceitos) pode contribuir na compreensão das relações de outras sociedades com regimes autoritários do século XX.

Unidades I: História

  1. A derrota na Guerra.
  2. A morte da República. A Revolução Nacional. O papel de Philippe Pétain.
  3. A Ocupação. A França de Vichy. Governos e governantes. O Estado colaborador. Nova Ordem. O antisemitismo. Campos e repressão. Deportação dos judeus.
  4. Os franceses sob Vichy. Cotidiano. Opinião. Os intelectuais. A Resistência interna. A Resistência externa.
  5. 1944: o Estado policial. A Libertação. A Depuração. A construção do mito da Resistência como a “honra inventada”.

Unidade II: Historiografia e conceitos

  1. Memória
  2. Resistência
  3. Opinião
  4. Cultura política
  5. História do Tempo Presente
  6. Julgamento da História

Bibliografia ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo. São Paulo, Companhia das Letras, 1989. --------------. Eichmann em Jerusalém : um relatório sobre a banalidade do mal. São Paulo, Companhia das Letras, 1999. AZÉMA, Jean-Pierre e BÉDARIDA, François (dir.). Vichy et les Français. France, Fayard, 1992. BARRET-DUCROCQ, Françoise (dir.) Pourquoi se souvenir? Paris, Bernard Grasser, 1999. BARUCH, Marc Olivier. “Sociedades e regimes autoritários”. A construção social dos regimes autoritários. Vol. 1. Europa. Sociedades e regimes autoritários. Vol. 1, Europa. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2010. -------------- (dir.). Une poignée de misérables. L’épuration de la société française après la seconde Guerre Mondiale. Paris, Fayard, 2003. BECKER, Jean-Jacques. “A opinião pública”, in REMOND, René (org.). Por uma história política. Rio de janeiro, Ed. FGV, Ed. UFRJ, 1996. BERSTEIN, Serge. “L’historien et la culture politique”. Vingtième siècle. Revue d’histoire , nº 35, 1992, pp. 67-77. ------------. "Cultura política", in RIOUX, Jean Pierre e SIRINELLI, JF. (dir). Para uma história cultural. Lisboa, Estampa, 1998. BLOCH. Marc. L’étrange défaite. Témoigne écrit en 1940. Paris, Gallimard, 1990. BOURDIEU, Pierre. “A opinião pública não existe”, in --------. Questões de Sociologia. São Paulo, Marco Zero, 1983. BURRIN, Philippe. La France à l’heure allemande. 1940-1944. Paris, Seuil, 1995. Cahiers Français. Dossier “La Mémoire, entre histoire et politique. Paris, La documentation française, n. 303, juillet-août 2001. CHAUVEAU, Agnès e TÉTARD, P. (orgs.). Questões para a história do presente. Bauru, EDUSC,

CORDIER, Daniel. Jean Moulin. L’inconnu du Panthéon. 3 vols. Paris, Lattès, 1989-1993. ELIAS, Norbert. Escritos & ensaios. 1. Estado, processo, opinião pública. Organização e apresentação de Federico Neiburg e Leopoldo Waizbort. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2006. EMMANUEL, Pierre. “La Résistance comme catharsis ”. Esprit , novembro 1947. KERSHAW, Ian. L´Opinion allemande sous le nazisme en Baviere. 1933-1945. Paris, Éds. CNRS, 2002. KLARSFELD, Serge. Vichy-Auschwitz. La “solution finale” de la question juive en France. Paris, Fayard, 2001 (1ª ed. 1983). KOIFMAN, Fabio. Quixote nas trevas. O Embaixador Souza Dantas e os refugiados do nazismo. Rio de Janeiro, Record, 2002.

LABORIE, Pierre_. L´opinion française sous Vichy_. Les Français et la crise d' identité nationale. 1936 -

  1. Paris, Seuil, 2001. -------. Les Français des années troubles. De la guerre d' Espagne à la Liberation. Paris, Seuil, 2003. --------. Les Français sous Vichy et l’Occupation. Toulouse, Éditions Milan, 2003. --------. "De l´opinion publique à l´imaginaire social" , in Vingtième Siècle. Année 1988, vol. 18, numéro 18, pp. 101-117. ---------. “1940-1944. Os franceses do pensar-duplo”. ROLLEMBERG, Denise, QUADRAT, Samantha Viz (orgs.). Sociedades e regimes autoritários”. A construção social dos regimes autoritários. Vol. 1. Europa. Sociedades e regimes autoritários. Vol. 1, Europa. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2010. -------- et GUILLON. Jean-Marie (dir). Mémoire et Histoire: la Résistance. Toulouse, Eds. Privat, 1995. MARCOT, François (dir.). La Résistance et les Français: lutte armée et maquis. Besançon, Annales de l’Université de Franche-Comté, 1996. MARCOT, François e MUSIEDLAK, Didier (orgs.). Les Résistances, miroir dês regimes d´oppression. Allemagne, France, Italie. Actes du Colloque International de Besançon, 24 a 26 septembre 2003, Musée