






Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Apostila sobre Epidemilogia, etilogias, quadro clínico, diagnóstico, exames complementares, tratamento e complicações das Arboviroses.
Tipologia: Resumos
1 / 12
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
diagnóstico e tratamento da dengue, zika e
Chikungunya.
arbovírus (vírus isolado em artrópodes) do grupo B, do
gênero Flavivirus, da família Togaviridae, transmitido
por artrópodes hematófagos.
distintos, designados DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4,
capazes de causar desde febre indiferenciada até
formas graves, das quais se destaca o choque pelo
extravasamento de plasma para o terceiro espaço, bem
como comprometimento grave de órgão-alvo, com
hepatite grave, miocardite, entre outros.
são as infecções pelos vírus Chikungunya e Zika, que se
destacam, respectivamente, pela elevada morbidade e
pela síndrome da Zika congênita.
sendo hoje considerada um problema de saúde pública
internacional, com hiperendemicidade em vários
centros urbanos localizados em regiões tropicais e
subtropicais.
Américas, Sudeste Asiático e Oeste do Pacífico são as
regiões mais afetadas, sendo que a região asiática
representa 70% da carga global da doença.
predominantes implicados em sua expansão,
notadamente a espécie Aedes aegypti.
sorotipo homólogo, e imunidade cruzada transitória
para os demais sorotipos.
virais, com aumento na incidência, chegando em 2020
a 462,1 casos a cada 100 mil habitantes, com maior
incidência nas regiões Centro-Oeste e Sul.
adultos jovens, sendo que os casos com maior risco de
complicações ocorrem em crianças com idade < 10
anos, idosos e nas infecções causadas pelo sorotipo 2.
Também há uma tendência de maior hospitalização em
indivíduos com idade > 65 anos.
família Flaviviridae. É um vírus RNA, de filamento único,
envelopado e que possui quatro sorotipos: DEN-1,
DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
forma que uma mesma pessoa pode apresentar a
doença até quatro vezes ao longo da sua vida.
uma mesma região, o que aumenta a chance de se ter
complicações como a febre hemorrágica da dengue.
Brasil, foi isolado em Roraima. A reintrodução desse
sorotipo no país foi atribuída ao vírus proveniente da
Venezuela, onde ele é endêmico há anos.
NS1 está presente na fase aguda da infecção e a sua
antigenemia está associada a apresentações clínicas de
maior gravidade. Além disso, a detecção laboratorial
dessa proteína é base de testes diagnósticos na fase
aguda.
(repasto sanguíneo) do sangue de uma pessoa em
período de viremia. Isso faz com que ocorra a
contaminação do mosquito. Após um período entre 8-
12 dias, a fêmea irá fazer um novo repasto sanguíneo e
estará apta a transmitir a doença a um indivíduo sadio.
curto período de vida, ele faz de 3 a 4 repastos. No
primeiro repasto, ele se infecta e, após a primeira
semana, poderá transmitir a doença por 3 vezes.
desde o início da sintomatologia, com seu pico máximo
em 3 a 5 dias.
dengue pode evoluir de forma:
Febre Febre alta (>38°C)
Duração 2 - 7 dias
Exantema Surge no 3° ao 6° dia
Mialgia (frequência) +++
Artralgia Pouca e baixa
intensidade
Cefaleia +++
Linfonodomegalia +
Conjuntivite raro
Discrasia hemorrágica ++
Acometimento
neurológico
Leucopenia +++
Linfopenia incomum
Trombocitopenia +++
sintomas:
o febre alta – geralmente acima de 38°C, de
início abrupto que dura de 2 a 7 dias;
o cefaleia intensa;
o Mialgia;
o Artralgia;
o dor retro orbitária;
o manifestações gastrintestinais;
o anorexia;
o alterações do paladar;
o exantema maculopapular ou
escarlatiniforme;
o prurido.
o Podem surgir manifestações hemorrágicas,
como epistaxe, petéquias, gengivorragia,
metrorragia, entre outras.
frequentemente durante a defervescência, podem
surgir sinais de alerta, que prenunciam evolução
desfavorável da doença:
o vômitos incoercíveis
o dor abdominal intensa e contínua
o hepatomegalia dolorosa
o desconforto respiratório
o sonolência ou irritabilidade excessiva
o hipotermia
o sangramento importante de mucosas
(hematêmese e/ou melena)
o diminuição da diurese
o diminuição repentina da temperatura
corporal.
repercute em redução do volume intravascular ,
choque e acúmulo de líquidos com desconforto
respiratório , associado a derrames cavitários (derrame
pleural, ascite) e/ou desconforto respiratório.
detectáveis, em função da intensidade do
extravasamento e da quantidade excessiva de fluidos
infundidos.
o Inspeção: Alargamento dos espaços intercostais e
abaulamento.
o Percussão: Macicez
o Ausculta : MV Abolidos.
o Palpação: Frêmito torocovocal abolido.
o macicez móvel;
o semicírculos de Skoda;
o sinal do piparote.
é perdido por meio do extravasamento ou
sangramento, o que geralmente ocorre entre o quarto
ou quinto dia de doença, com intervalo entre o terceiro
e sétimo, geralmente precedido por sinais de alarme.
de 24 a 48 horas, devendo a equipe assistencial estar
atenta às rápidas alterações hemodinâmicas.
órgãos, resultando no comprometimento progressivo
destes, acidose metabólica e coagulação intravascular
disseminada (CIVD).
5 - Hepatomegalia >2 cm abaixo do rebordo costal.
Sangramento de mucosa.
6 - – Letargia e/ou irritabilidade.
grave, entre as quais se destacam:
produção de anticorpos não neutralizantes, que, na
presença de infecção secundária por outro sorotipo,
induzem a ligação dos anticorpos prévios ao receptor
Fc das células apresentadoras de antígeno, facilitando
a entrada do vírus na célula e promovendo aumento da
viremia, com consequente agravamento da doença.
graves, porém, não explica os casos graves na
primoinfecção , nem os casos leves nas infecções
subsequentes;
produz novos virions (maduros e imaturos), e o ciclo
continua com os virion maduros.
anticorpos específicos para proteína E e proteínas para
porção Tr da proteína M. No início da resposta ainda é
insuficiente para inocular o vírus completamente,
porém depois de um tempo ocorre essa neutralização
se completa.
primoinfecção impedem a reinfecção subsequente.
imunoglobulinas da primeira infecção conseguem
parcialmente neutralizar o novo sorotipo, reafirmo não
completamente, chamados de anticorpos
subneutralizantes.
virion, pois parte do seu envelope está livre. O virion do
tipo 2 imaturo, é parcialmente neutralizado por
anticorpos específicos para proteína, esses anticorpos
se ligam a células apresentadoras de antígeno, por
meio, do receptor Fcr.
proteolíticas dentro do endossomo, clivam a proteína
M, permitindo a maturação do vírus, processo de
replicação e fusão.
endocitada iram produzir novos vírus e aumentar a
viremia.
produção de imunoglobulinas especificas para o
segundo sorotipo.
irá atuar como anticorpos subneutralizantes que são
capazes de conseguir neutralizar o patógeno. Ocorre a
fagocitose, porém como todo envelope está recoberto
pelas imunoglobulinas ocorrera degradação do vírus.
memória, sensibilizados por infecção prévia, levando à
proliferação celular e à ativação de citocinas
próinflamatórias e fator de necrose tumoral α (TNF-α,
do inglês tumor necrosis factor), que atuam no
endotélio vascular , levando ao extravasamento
plasmático observado nas formas graves da doença;
células musculares estriadas, lisas e fibroblastos , bem
como em linfonodos locais. Os vírus podem circular
livres, no plasma ou no interior de monócitos/
macrófagos. Sabe-se que os vírus do dengue têm
tropismo por essas células fagocitárias, as quais são os
maiores sítios de replicação viral.
surgem após período de incubação de dois (2) a sete
(7) dias , coincidindo com a viremia. Esses sintomas
relacionam-se a níveis séricos elevados de citocinas
liberadas por macrófagos ao interagirem com linfócitos
T (LT) helper ativados.
ativa as células CD4 e CD8. Outras citocinas liberadas
são IL-6, Il-8, IL-12, TNF-alf.
função primária é ativar e atrair neutrófilos para os
locais de inflamação.
dendríticas (DCs) e fagócitos, é uma das citocinas
responsáveis pela ativação de uma resposta do tipo Thl,
levando à produção de IFN-y e subsequente ativação de
macrófagos, que se tornará um ambiente desfavorável
para a sobrevivência de agentes invasores.
produzir TNFα quando citocinas endoplasmáticas são
liberadas em resposta a infecções virais. O TNFα
também pode agir ativando as células Natural Killer
(NK) que por meio da liberação de substâncias
chamadas de perforinas, que aumentam a
permeabilidade da membrana plasmática da célula
infectada, levando à lise e a apoptose, da mesma.
hipoglicemia, a fim de diminuir a replicação do
microrganismo invasor.
aguda no fígado, como a proteína C-reativa. E é sabido
que níveis séricos elevados de proteína C-reativa estão
associados a maior risco de desenvolvimento de
doenças cardiovasculares, em indivíduos com aumento
de circunferência de abdominal.
febre, induzindo taquicardia e hipertensão arterial.
II, exacerbando a resposta imunológica frente a um
patógeno.
possuir relação com a doença cardíaca isquêmica, uma
vez que influencia na geração exacerbada de radicais
livres de oxigênio, no aumento da lesão endotelial e na
ativação de elementos celulares na parede dos vasos e
possivelmente está envolvido na progressão da
aterosclerose;
recupera progressivamente, com melhora do estado
geral e retorno do apetite.
de evoluir para as formas graves. Por essa razão,
medidas diferenciadas de manejo clínico e observação
devem ser adotadas imediatamente.
entre - três e sete dias do início da doença. Os sinais de
alarme, quando presentes, surgem nessa fase da
doença.
reabsorção gradual do conteúdo extravasado, com
progressiva melhora clínica. É importante atentar-se às
possíveis complicações relacionadas à hiper-
hidratação. Nessa fase, o débito urinário normaliza-se
ou aumenta. Podem ocorrer ainda bradicardia e
mudanças no eletrocardiograma.
cutâneo, acompanhado ou não de prurido
generalizado. Infecções bacterianas poderão ser
percebidas nessa fase ou ainda no final do curso clínico.
Tais infecções em determinados pacientes podem ter
um caráter grave, contribuindo para o óbito.
específica, visando reduzir o tempo de espera no
serviço de saúde e melhorar a assistência prestada ao
paciente.
sangramento grave ou comprometimento grave de
órgão (Grupos C e D).
dificuldade respiratória, diminuição do murmúrio
vesicular ou outros sinais de gravidade.
de saúde por condições clínicas ou sociais.
como diabetes mellitus, hipertensão arterial,
insuficiência cardíaca, uso de dicumarínicos, crise
asmática e anemia falciforme.
Togaviridae e do gênero Alphavirus.
com os testes diagnósticos de dengue e zika.
congênita, geralmente no intraparto em pacientes com
alta viremia.
sintomas descritos na fase
aguda de chikungunya são
dor retro-ocular, calafrios,
conjuntivite sem secreção,
faringite, náusea, vômitos,
diarreia, dor abdominal e
neurite.
presentes nas crianças. Pode haver linfoadenomegalias
cervical, retroauricular, inguinais associadas.
podendo haver persistência ou agravamento da
artralgia, incluindo poliartrite distal, exacerbação da
dor articular nas regiões previamente acometidas na
primeira fase e tenossinovite hipertrófica subaguda em
mãos, mais frequentemente nas falanges, punhos e
tornozelos.
consequência da tenossinovite hipertrófica (sendo
muito frequente nas fases subaguda e crônica).
persistência dos sintomas, principalmente dor articular
e musculoesquelética e neuropática, sendo esta última
muito frequente nesta fase.
o idade acima de 45 anos, significativamente maior no
sexo feminino;
o desordem articular preexistente;
o maior intensidade das lesões articulares na fase
aguda.
decorrentes da síndrome do túnel do carpo, tais como
dormência e formigamento das áreas inervadas pelo
nervo mediano (músculos flexores da mão do dedo
médio até o dedo polegar).
aparecimento de sinais de gravidade dos danos
articulares, retornar ao PS.
pesquisados em todos os
pacientes e podem surgir nas
fases agudas e subaguda:
1 - Acometimento neurológico.
2 - Dor torácica, palpitações e arritmias (taquicardia,
bradicardia ou outras arritmias).
3 - Dispneia.
4 - Redução de diurese ou elevação abrupta de ureia e
creatinina.
5 - Sinais de choque, instabilidade hemodinâmica;
6 - Vômitos persistentes.
7 - Sangramento de mucosas e descompensação de
doença de base.
critérios de internação (neonatos) devem ser
acompanhados em unidades com leitos de internação.
e não apenas as fases subagudas e crônicas, devendo
ser efetivo desde os primeiros dias de sintomas.
células/mm3 é a observação mais frequente.
rara. VHS e a PCR encontram-se geralmente elevados,
podendo permanecer assim por algumas semanas.
elevação discreta das enzimas hepáticas, da creatinina
e da creatinofosfoquinase (CPK). Todavia, são achados
muito inespecíficos e podem aparecer em qualquer
arbovirose.
vírus apresentar um único sorotipo.
possível fazer o diagnóstico laboratorial a partir de PCR-
RNA e de cultura do vírus, porém são formas
dispendiosas do ponto de vista de saúde pública.
sorológico (pesquisa de IgM e IgG), mas, em geral, esse
diagnóstico confirmatório é tardio.
tratamento é apenas com sintomáticos, hidratação e
suporte clínico.
necessário avaliar as funções renal, hepática e cardíaca,
os sinais e os sintomas neurológicos, a
hemoconcentração e a trombocitopenia e, se
necessário, iniciar, de imediato, a terapia de reposição
de volume e tratar as complicações, conforme o quadro
clínico.
estado geral, aceitação de hidratação oral, ausência de
sinais de gravidade e melhora dos parâmetros
laboratoriais.
semelhante ao de algumas doenças reumatológicas,
com o uso de analgésicos, anti-inflamatórios não
esteroidais, corticoide, hidroxicloroquina, metotrexato
e sulfassalazina.
hormonais (AINH) não devem ser prescritos como
drogas de primeira linha devido ao risco de
sangramento aumentado desses pacientes.
DOR LEVE (1 a 3):
1 - Dipirona - > 30 a 50 mg/kg/dose de 6h/6h ou 1g de
6h/6h.
2 - Paracetamol-> 500 a 750mg via oral de 4 ou 6h
intervalo. NÃO DEVENDO PASSAR DE 4G AO DIA
1 - Combinação de dipirona e paracetamol prescritas
sempre em horários fixos intercalados a cada 3 horas,
em horários alternados.
1 - Dipirona prescritas conjuntamente, sempre em
horários fixos intercalados a cada 3 horas, em horários
alternados, reavaliação em 90min.
2 - Tramadol 100 mg IV diluído em 100 ml de soro
fisiológico, infundido em 20 minutos. Devido a presença
de náuseas do medicamento associa-se 10 mg de
bromoprida (antiemético) diluído em 8 ml de água
destilada, lento, em bolus.
1 - Além dos dois analgésicos já descritos deve ser
associado um opioide.
2 - A codeína é opiode e deve ser prescrita na dose de 30
mg a cada 6 horas e pode ser associada a analgésicos.
3 - Oxicodona 10 mg a 20 mg a cada 12 horas. Não usar
dois opioides simultaneamente.
componente neuropático nas dores intensas, pois além
da ação em receptores opioides agem como
antagonista de receptores NMDA (N-metyl-D-
aspartato) envolvidos na cronificação da dor.
náuseas e a constipação intestinal.
de liberação de uma quantidade muito alta da
medicação em um curto intervalo de tempo,
aumentando as chances de efeitos colaterais
importantes.