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Manequim- “A garota da echarpe verde.” (Transcrito do filme “Delírios de. Consumo de Becky Bloom). Bauman define identidade e reflete sobre a mudança de ...
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Universidade Federal Do Ceará Instituto De Cultura e Arte Curso De Comunicação Social Habilitação em Publicidade
Monografia apresentada ao Curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Ceará como requisito para a obtenção do grau de Bacharel em Comunicação Social, habilitação em publicidade, sob a orientação do Prof. Ricardo Jorge de Lucena Lucas.
Dedico este trabalho a meus pais: Maria de Fatima Peixoto Pinheiro Oliveira e José Ribamar de Oliveira e à minha avó Maria Dalva pelo incentivo e apoio que sempre me deram.
Agradeço aos meus pais : Maria de Fátima Peixoto Pinheiro Oliveira e José Ribamar Oliveira pelo constante apoio e carinho que sempre me guiaram por toda a minha vida.
Agradeço a minha avó Maria Dalva de Oliveira por todo carinho e amor que sempre me deu.
Agradeço a minha avó Clotilde Peixoto Pinheiro por todo carinho e amor que sempre concedeu a toda a nossa família.
Agradeço a minha amiga e médica Dra Célia Costa Lima que sempre me ajudou a ter esperança e sempre me acolheu nos momentos mais difícieis.
A meu irmão e amigo Felipe Peixoto pelo apoio que sempre me deu.
A meu amigo Thyago Martins pela amizade sincera e acolhedora.
Ao meu orientador Ricardo Jorge pelo apoio, compreensão e por me apresentar obras que foram essenciais para o desenvolvimento deste presente trabalho.
Ao professor Gustavo Pinheiro pelo incentivo, apoio, compreensão e por ter sido sempre tão acessível e generoso.
O presente trabalho pretende, através da análise do material da bibliografia, fazer uma reflexão sobre como a cultura do consumo, o discurso publicitário e o discurso das vitrinas são representados através do filme “Delírios de consumo de Becky Bloom”
A escolha do tema desta presente pesquisa justifica-se por abordar temáticas tão atuais e tão presentes no nosso dia a dia. Afinal, quem está livre de ter um desejo por consumir um produto que o satisfaça? Há um interesse pessoal também em analisar o contexto do discurso publicitário, pois somos tão bombardeados e persuadidos por imagens que estimulam o consumo. É interessante visualizar através da ótica dos autores lidos como essas sugestões atuam e envolvem os potenciais consumidores.
Três objetivos específicos guiaram a escrita deste presente trabalho. Um deles é analisar como a cultura do consumo rege as relações no filme, como a sociedade de consumo é representada através das personagens que apresentam o transtorno do consumo compulsivo.
O segundo é verificar como o discurso publicitário é apresentado no filme e como essa persuasão é refletida tanto na protagonista quanto nos espectadores do longa- metragem. Averiguar como o discurso publicitário é evocado no filme tanto através das sugestões da protagonista Becky Bloom quanto dos manequins, como também através das mídias externas que têm uma certa onipresença no longa em questão.
Finalmente, pretendemos elucidar como o discurso das vitrinas é evocado no filme e como essa composição discursiva envolve Becky, que desde a infância já se sentia atraída pelo mundo imaginário dos contos de fadas que faziam parte da decoração das lojas.
Para responder as questões propostas pelos objetivos do projeto utilizamos como metodologia a pesquisa exploratória por meio da técnica de levantamento bibliográfico por intermédio de obras que apresentam uma sinergia com as questões exploradas no filme “Delírios de consumo de Becky Bloom”.
através da evocação dos valores simbólicos promovidos através do discurso publicitário. O autor trata também da compulsão pelo consumo, o consumo em busca de aceitação social e do consumo como ritual de exorcismo. As questões tratadas por Nestor Garcia- Canclini, as quais tratam do consumo sob um ponto de vista mais positivo alega haver entre consumidores e produtores relações mais interativas.
No capítulo 2, o discurso publicitário será analisado sob a ótica do autor John Berger, que faz uma análise da publicidade, trata da força das imagens publicitárias no cotidiano, e sua relação com o receptor. Neste capítulo serão analisados o discurso de Becky e o discurso dos manequins que têm uma sinergia com o discurso publicitário.
O terceiro capítulo irá abordar o contexto das vitrinas no filme a partir da ótica da autora Solange Bigal .Ela que faz uma análise sobre a história do surgimento das vitrinas e da vitrine como expressão discursiva. Bigal propõe que o discurso das vitrinas faz o usuário se autoidentificar com identidades idealizadas que podem ser consumidas através da aquisição do produto exposto.
O estudo segue sendo guiado pelos objetivos que foram levantados no projeto de analisar o filme de acordo com a ótica dos autores que foram citados. Por fim serão respondidas as perguntas levantadas durante a preparação do presente estudo, através da análise do filme “Delírios de consumo de Becky Bloom”, tais como é representado o discurso publicitário no filme. Buscamos mostrar como os valores da sociedade de consumo são representados no filme, como o discurso publicitário é apresentado e o papel das vitrines que persuadem a protagonista e a continuar na incessante atividade de comprar.
No presente capítulo analisaremos as reflexões do autor Zygmunt Bauman, sociólogo polonês e professor emérito de sociologia das universidades de Leeds e Varsóvia, que traz questões muito pertinentes sobre a Era Líquido-Moderna que caracteriza a sociedade dos consumidores e que servirão de aporte teórico para este capítulo. Como também as questões tratadas por Nestor Garcia Canclini ,diretor do programa de estudos sobre cultura urbana no Departamento de Antropologia da Universidade Autônoma Metropolitana do México, que traz uma visão mais positiva sobre o consumo.
No primeiro momento no tópico “Consumo: Sociedade de produtores e Sociedade de consumidores’’ baseamo-nos nas leituras de Bauman, que faz a diferença entre consumo e consumismo, trata das diferenças entre Sociedade de consumidores e Sociedade de produtores, procuramos fazer uso de conceitos teóricos propostos pelo sociólogo polonês relacionando com o objeto principal do trabalho, o longa-metragem “Delírios de consumo de Becky Bloom”.Procuraramos munido desse aporte teórico e de citações transcritas do filme, fazer reflexões e um olhar crítico sobre o consumismo retratado numa obra tão atual e tão consumida seja no cinema, nas TVs a cabo e até mesmo na TV aberta.
Neste primeiro ponto iremos fazer uma breve apresentação da história do consumo que foi apresentada por Bauman no livro “Vida para o consumo” e a seguir fazer a distinção entre sociedade de produtores e sociedade de consumidores.
O ato de consumir é algo que fazemos no dia a dia, um hábito que realizamos ao nos presentearmos em momentos especiais, ou simplesmente para satisfazermos nossas necessidades básicas.
sociedade dos produtores e “líquido-moderna” para situar a sociedade dos consumidores.
Zygmunt Bauman (2008) define as características da sociedade dos produtores, tendo como principais desejos e anseios à apropriação de bens e de posse que garantem o conforto e o respeito. Nesse tipo de sociedade prevaleciam o desejo de segurança e estabilidade. A sociedade de produtores que caracterizava a era “sólido-moderna” estava orientada para a segurança. Os ideais dessa sociedade estavam voltados para a busca da família por conforto, estabilidade e durabilidade. Esses ideais eram convenientes para uma sociedade que pregava tipos de padrões e comportamentos de vida à era do “tamanho é poder” e do “grande é lindo”. Uma era de grandes fábricas e exércitos de massa que exigiam regras rígidas e conformidade, mantidas através da evocação da disciplina e da subordinação para a manutenção da padronização de rotinização de comportamentos individuais.
No filme Delírios de consumo de Becky Bloom vemos a sociedade dos produtores representada na figura dos pais de Becky.
Figura 1- Na cena acima a mãe de Becky escolhe os sapatos menos chamativos e mais duráveis. (Fonte: Fotograma retirado do DVD “Delírios de Consumo de Becky Bloom”.)
Logo nas primeiras cenas do filme, vemos Becky criança com seus pais numa loja de sapatos. Na foto acima vemos os sapatos marrons que a mãe de Becky decide levar, tanto pelo preço, estava com 50% de desconto, quanto pela durabilidade do
produto. A cena é uma lembrança de infância de Becky, que enquanto se desenvolve a protagonista narra a seguinte fala:
Becky- “ Quando eu era criança havia preços reais e preços de mãe. Os reais compravam coisas reluzentes que duravam três semanas. E os de mãe compravam coisas marrons que duravam para sempre.”(transcrição de uma cena do filme “Delírios de Consumo de Becky Bloom”) Quando Becky diz “coisas reluzentes que duravam três semanas”, ela se refere aos sapatos das outras garotas que diferente dos dela, eram bem mais chamativos, porém durariam menos. Para os pais de Becky o mais importante era comprar sapatos que durassem mais e que tivessem um preço mais compatível com seu orçamento familiar. A decisão de compra tomada pelos pais de Becky era feita com base na prudência, na racionalidade, na durabilidade, características evocadas e proferidas pela sociedade dos produtores.
O sociólogo polonês Bauman (2008) analisa a era sólido-moderna caracterizando-a como uma época onde a precaução é estimulada, a satisfação não está no consumo efêmero dos bens, mas na sua promessa da segurança a longo prazo. Grandes bens, volumosos, espaçosos prometiam um futuro seguro e eram motivo de conforto, poder e respeito. Sendo a segurança estável uma prioridade nessa sociedade, os bens não deveriam ser consumidos rapidamente, pelo contrário deveriam ser estocados para garantirem a estabilidade futura. O consumo imediato na busca de prazeres efêmeros era visto como falta de precaução, e até mesmo como pecado. O uso dos bens deveria ser bastante racionalizado, tinham que permanecer estocados até que surgisse a oportunidade de usá-los. Os bens deveriam ter uma longa durabilidade para oferecer uma plena satisfação ao seu dono.
O modo como os pais de Becky lidavam com sua economia pode ser analisado numa das cenas do filme, quando Becky Bloom, aflita com suas dívidas, decide procurá-los para pedir dinheiro emprestado. Os pais de Becky a surpreendem com a seguinte fala:
Pais de Becky-“Toda nossa vida de casados fomos o tipo de pessoa que não gasta, que poupa.Construímos um bom ninho. Um ninho de dinheiro bem grande. Então decidimos que queríamos chamar você aqui nossa linda, adorável filha para dizer que... Nós gastamos tudo!” (Transcrito do filme “Delírios de Consumo de Becky Bloom)
O filme Robôs (2005) de Carlos Saldanha traz uma reflexão interessante sobre a sociedade de consumo e o descarte de mercadorias. O filme começa com Pai Lataria e Mãe Lataria(Os pais de Rodney se chamam “Pai e Mãe Lataria”) trazendo Rodney Lataria à vida, os nascimentos dos bebês no mundo dos robôs acontece simbolicamente, os pais recebem em casa as peças do bebê e as montam.
Rodney Lataria é o protagonista do filme, o seu pai trabalhava como lavador de pratos num restaurante, e devido o seu apertado orçamento familiar não tinha dinheiro suficiente para comprar peças novas para o seu filho. Durante o processo de crescimento os robôs deviam mudar de peças e Rodney Lataria, durante a fase de mudança de idade, usava peças de segunda mão.
Rodney cresceu vendo na TV o discurso inflamado do “Grande Soldador”, dono das indústrias Bigweld:
Grande Soldador – “E lembre-se. Não importa se você é feito de sobras ou de partes novas.Você pode brilhar, não importa do que é feito.”(Transcrição de cena do filme “Robôs”) Rodney se identificava com o discurso do “Grande soldador” porque durante sua vida sempre usou peças de segunda mão, e tinha o sonho de trabalhar nas indústrias Bigweld tendo como profissão inventor de novos produtos.
Já crescido Rodney Lataria decide deixar sua cidade e ir para Robópolis e lutar pelo seu sonho de conhecer o “Grande Soldador” e trabalhar na profissão de inventor. Quando Rodney Lataria vai para Robópolis encontra uma nova realidade, o “Grande Soldador” desapareceu e “Dom Aço” é o novo chefe das indústrias Bigweld.
Dom Aço defende uma nova filosofia na empresa e podemos entendê-la através do seu discurso no filme:
Dom Aço –“Você pode brilhar, não importa do que é feito. Minha nossa. Que legado extraordinário. Preocupação com o robô comum. Não se encontram mais valores assim. E por uma boa razão.Isso não dá dinheiro!Acordem! Não somos uma empresa de caridade! É por isso que o Grande Soldador não senta
mais nessa cadeira. É uma relíquia!Não quero mais ouvir:Por favor, Grande Soldador... Agora vamos sugar todos os centavos dos robôs comuns.O que os robôs mais querem?Melhorias, pessoal!É assim que ganharemos dinheiro. Vivemos dizendo aos robôs que não importa do que são feitos.Assim eles não se sentirão enferrujados e não comprarão nossas melhorias.Por isso eu inventei um novo slogan:Por que ser você quando você pode ser novo?”( Transcrito do filme “Robôs”) O discurso defendido pelos pais de Rodney Lataria, de que para viver melhor não é necessário consumir constantemente “peças novas”, de que é possível ser feliz com “peças antigas”, peças que tenham uma durabilidade maior, vai de encontro aos valores da sociedade dos produtores. Os pais de Rodney não caíam em tentações de comprar algo que iria além do seu orçamento familiar, viviam de acordo com a prudência, com uma filosofia de vida que vai ao oposto do que é defendido pela sociedade de consumo.
O discurso de Dom Aço de promover a valorização da última novidade, defendendo a crescente produção de novos desejos e necessidades, vai de encontro à filosofia defendida pela Sociedade do consumo. O robô que deseja ter status, ter sua autoestima elevada, tem que esquecer os valores propostos pelo “Grande Soldador”, de que é possível se sentir valorizado mesmo usando peças de segunda mão, e passar a seguir a última tendência, numa cena do filme é possível vermos uma propaganda promovendo as peças vendidas nas indústrias de Dom Aço como sendo as tendências de estilo da última primavera.
Num diálogo do filme podemos analisar o que Dom Aço pensa dos robôs que não podem comprar novas peças:
Por que os robôs comprariam melhorias se as partes são muito mais baratas? É fácil. A partir de hoje não fabricaremos mais partes! Sabe do que chamo robôs que não podem comprar melhorias? Ferro-velho! Você os vê nas ruas, cheios de ferrugem. Eles nem se esfregam! (Transcrito do filme “Robôs) Aqueles que não podem consumir novas mercadorias e ficam à margem da sociedade dos consumidores são denominados por Bauman como “Consumidores falhos”, no filme são representados pelos robôs que não podem comprar novas peças.
A economia consumista se alimenta do movimento de mercadorias, da troca de dinheiro, e sempre que isso ocorre mais produtos estão indo parar no lixo. Rodney no decorrer da sua jornada em Robópolis encontra amigos o “Manivela” e outros que são “catadores de coisas”, robôs que procuram no lixo peças que possam ser reaproveitadas.
O pai de Rodney Lataria está prestes a perder sua função, pois necessita de uma peça que não é mais produzida para o modelo dele, e Rodney Lataria decide procurar o “Grande Soldador” e esclarecer o motivo do seu desaparecimento. Rodney encontra o “Grande Soldador” e descobre que ele não acredita mais nos seus valores antigos, que sente ultrapassado e incapaz de dirigir sua empresa. Rodney convence o “Grande Soldador” a pôr um fim no reinado de “Dom Aço” e através de uma batalha resolve a questão, com a vitória dos robôs de segunda mão. Com o fim do reinado de Dom Aço, Rodney volta a sua cidade e consegue levar a peça tão necessitada pelo seu pai.
Nos tópicos a seguir iremos nos prender mais a análise das cenas do filme Delírios de consumo de Becky Bloom , trazendo nesse primeiro momento reflexões de Bauman e posteriormente reflexões de Canclini acerca do consumo.
Cena da echarpe verde e o Consumo de Identidades
Figura 2 Becky entra na Henry Bendel e é envolvida pelo discurso do manequim. (Fonte: Fotograma do filme “Delírios de Consumo de Becky Bloom”)
Figura 3. O manequim ressalta as qualidades do produto para Becky como se fosse a voz da publicidade no filme. ( Fonte: Fotograma do filme “Delírios de Consumo de Becky Bloom)
A cena da figura acima ocorre quando Becky Bloom se dirigia para uma entrevista de emprego na Revista Alette e no caminho se depara com uma vitrina da loja “Henry Bendel” e com um manequim que expõe uma echarpe verde. Becky se questiona se deve ou não levar echarpe para casa e acontece uma fantasia^2.
Em sua imaginação Becky conversa com o manequim e acontece o seguinte diálogo:
Becky (fala da protagonista do filme Becky Bloom) – “Rebecca, você acabou de receber uma conta de US$ 900. Você não precisa de uma echarpe.” Manequim (Fala do personagem Manequim da echarpe verde) – “Mas por outro lado... quem precisa de uma echarpe? Enrole um jeans velho no pescoço. Isso a manterá aquecida. É isso que sua mãe faria.” Becky –“Tem razão. Ela faria isso.” Manequim- “A questão desta echarpe...é que ela se tornaria parte de uma definição do seu...psique. Entende o que eu quero dizer?’’ Becky – “Não, não, eu entendo. Continue.” Manequim- “Ela faria seus olhos parecerem maiores.” Becky –“Faria meu corte de cabelo parecer mais chique. Poderia usá-la com tudo.Seria um investimento.”
(^2) Definição de Fantasia : “ Fantasia.s. alguma série de experiências e processos mentais marcados por imagens vívidas , intensidade de emoção e relaxamento ou ausência de lógica. Essas experiências podem ser conscientes e, portanto, sob o controle do indivíduo que fantasia ou inconscientes em graus variados. Fantasiar é normal e comum e geralmente cumpre a saudável função de aliviar a tensão , proporcionar prazer e diversão ou estimular a criatividade. ela também pode ser indicativa de patologia como no pensamento delirante ou desvinculação relativa da realidade.2. em teoria psicanalítica um produto da imaginação : uma imagem mental , sonho noturno ou devaneio em que desejos e impulsos conscientes e inconscientes se realizam.” ( VANDENEBOS, Gary R,.Dicionário de psicologia APA, 2010 ,pág.410. )