Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Déficits Cognitivos na Atenção e Memória de Trabalho em Pacientes com Esquizofrenia, Exercícios de Dados Psicológicos

Este documento visa estudar os déficits cognitivos, especialmente na atenção seletiva e memória de trabalho, em pacientes com esquizofrenia. A esquizofrenia é uma doença complexa que afeta diversos aspectos do funcionamento cognitivo. O estudo busca compreender melhor a manifestação desses déficits e possíveis intervenções não medicamentosas para melhorar o desempenho desses pacientes. A pesquisa envolve a avaliação de pacientes por meio de testes neuropsicológicos e exames de eletroencefalografia, visando gerar insights para o desenvolvimento de intervenções mais eficazes no manejo desses déficits.

Tipologia: Exercícios

2019

Compartilhado em 26/06/2024

thayna-macedo-lunz
thayna-macedo-lunz 🇧🇷

1 / 15

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DE VITÓRIA – AEV/FAESA
FACULDADES INTEGRADAS SÃO PEDRO
CURSO DE PSICOLOGIA
FERNANDA GRASSE VOLPONI MAGIONI
GABRIEL PARADELLA PINTO
JOÃO PEDRO TOREZANI VIEIRA DA COSTA
KEZIA WOTIKOSKI RAMOS
MELISSA EVE GERALDA TARTAGLIA FIOROT
SCARLATT ELYSA VIANA SANTANA
THAYNÁ MACEDO LUNZ
ESQUIZOFRENIA E ATENÇÃO
VITÓRIA
2019
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Déficits Cognitivos na Atenção e Memória de Trabalho em Pacientes com Esquizofrenia e outras Exercícios em PDF para Dados Psicológicos, somente na Docsity!

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DE VITÓRIA – AEV/FAESA

FACULDADES INTEGRADAS SÃO PEDRO

CURSO DE PSICOLOGIA

FERNANDA GRASSE VOLPONI MAGIONI

GABRIEL PARADELLA PINTO

JOÃO PEDRO TOREZANI VIEIRA DA COSTA

KEZIA WOTIKOSKI RAMOS

MELISSA EVE GERALDA TARTAGLIA FIOROT

SCARLATT ELYSA VIANA SANTANA

THAYNÁ MACEDO LUNZ

ESQUIZOFRENIA E ATENÇÃO

VITÓRIA

FERNANDA GRASSE VOLPONI MAGIONI

GABRIEL PARADELLA PINTO

JOÃO PEDRO TOREZANI VIEIRA DA COSTA

KEZIA WOTIKOSKI RAMOS

MELISSA EVE GERALDA TARTAGLIA FIOROT

SCARLATT ELYSA VIANA SANTANA

THAYNÁ MACEDO LUNZ

ESQUIZOFRENIA E ATENÇÃO

Trabalho referente a avaliação C3 da matéria de Processos Psicológicos Básicos, sob orientação do professor Alessandro Fazolo Cezário. VITÓRIA 2019

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 (NARDI & QUEVEDO, 2015, p.31) 10 Figura 2 (NARDI & QUEVEDO, 2015, p.77) 13

Sumário

  • 1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................................
  • 2 JUSTIFICATIVA.........................................................................................................................
  • 3 PROBLEMA................................................................................................................................
  • 4 HIPÓTESE..................................................................................................................................
  • 5 OBJETIVOS...............................................................................................................................
    • 5.1 OBJETIVO GERAL........................................................................................................
    • 5.2 OBJETIVO ESPECÍFICO.............................................................................................
  • 6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................................
  • 7 METODOLOGIA........................................................................................................................
  • 8 CRONOGRAMA.........................................................................................................................
  • 9 REFERÊNCIAS..........................................................................................................................

2 JUSTIFICATIVA

Dada a pouco literatura sobre o tema no pais e os vários questionamentos ainda sem respostas, este trabalho ganha relevância e busca enriquecer o desenvolvimento de estudos exploratórios, neurológicos mais específicos sobre o funcionamento do sistema de filtragem da informação recebida e a interpretação dada a essa informação no cérebro de pessoas portadoras de esquizofrenia. Visto que já se sabe que é nesse processo que ocorre o erro, e por consequência o déficit antencional e de memória. A exemplificação e acesso as etapas desse processo poderiam ser um norteador para intervenções não medicamentosas mais eficazes aos portadores de esquizofrenia, que culminaria com uma qualidade de vida melhorada, aliada ao desenvolvimento cognitivo, que hoje não é muito ornado, pelas limitações das pesquisas não farmacológicas até o presente momento. Sendo capaz talvez, de haver uma diminuição da dependência de alguns medicamentos, desenvolvendo uma certa autoconfiança ao sujeito, promovendo melhoria também em suas relações sociais. A proposta investigativa da pesquisa se dará por aplicações de testes neuropsicológicos associados a exames de imagem.

3 PROBLEMA

A esquizofrenia afeta a atenção, pois interfere tanto nos quesitos de memória de trabalho quanto por parte dos delírios e alucinações, que podem causar ansiedade, desconforto, medo, frustração entre outras coisas. Esse conjunto de fatores que alteram a percepção do ambiente do paciente com tal transtorno dificulta a atenção tanto em tarefas simples quanto mais complexas

4 HIPÓTESE

A esquizofrenia teria apenas um déficit cognitivo na Atenção Voluntária ou em demais tipos de atenção?

5 OBJETIVOS

5.1 OBJETIVO GERAL

Avaliar déficits da função cognitiva na atenção seletiva e na memória de trabalho com o objetivo de gerar melhoria no funcionamento social de portadores de esquizofrenia. 5.2 OBJETIVO ESPECÍFICO  Levantar se há alguma alteração neurológica que justifique o déficit atencional e de memória;  Traçar possíveis tratamentos para aliviar esses sintomas em esquizofrênicos. 6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA No sistema de saúde há uma padronização de classificações de doenças. Os mais utilizados são a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID) e o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), no presente trabalho serão utilizadas as informações contidas no CID 10 e no DSM V. No CID 10, existem códigos referentes a tipologia de doenças, como por exemplo dos códigos F00 a F99 referentes a Transtornos mentais e comportamentais. A esquizofrenia, em específico, se encaixa entre os códigos F20.0 a F20.8. São suas subdivisões: ● F20.0 Esquizofrenia paranoide ● F20.1 Esquizofrenia hebefrênica ● F20.2 Esquizofrenia catatônica ● F20.3 Esquizofrenia indiferenciada ● F20.4 Depressão pós-esquizofrênica ● F20.5 Esquizofrenia residual ● F20.6 Esquizofrenia simples

Os critérios utilizados para a definição da doença, de acordo com o DSM V, são: ● Apresentação dos sintomas por 6 meses ou mais; ● Presença de pelo menos 2 sintomas típicos como a alucinação, delírios, fala desorganizada e sintomas comportamentais por pelo menos 4 semanas; ● Deficiência considerável em atividades produtivas e rotineiras, como as profissionais, domésticas ou escolares. Anatômica e fisiologicamente falando, a esquizofrenia possui algumas alterações. Bussato Filho (2000) cita estudos, que remontam a década de 1970, com tomografia computadorizada (TC) de crânio que obtiveram o resultado de aumentos significativos de ventrículos laterais em aproximadamente 20-25% dos pacientes e alargamento de sulcos corticais em 10-15% dos casos. Bussato Filho lembra, também, que, na década de 1980, estudos com a técnica de ressonância magnética (RM) eram usados para determinar essas alterações. Em ambos os casos os resultados foram próximos. “Estudos de RM têm replicado os achados de dilatação ventriculares alargamento de sulcos corticais na esquizofrenia, além de identificar diminuições volumétricas de substância cinzenta no cérebro de pacientes esquizofrênicos. Essas alterações se mostram difusas em alguns estudos6 e, em outros, localizadas para porções de córtex temporal e pré-frontal, gânglios da base e tálamo” (BUSATTO FILHO, 2000, p. 9) Para entender a alteração funcional, as técnicas mais utilizadas são as tomografias por emissão de pósitron e fóton único (PET e SPECT), permitindo o desenvolvimento de mapas tridimensionais da atividade cerebral. Nesses estudos, foram encontrados como “Achado mais comum é o de diminuição da atividade metabólica no córtex pré-frontal (hipofrontalidade), mais frequentemente em pacientes com sintomas negativos intensos. Já sintomas positivos têm sido relacionados à hiperatividade em circuitos envolvendo áreas temporolímbicas, córtex pré- frontal e gânglios da base”. (BUSATTO FILHO, 2000, p. 10) Essas alterações anatomofisiológicas geram diversos problemas e déficits cognitivos para os esquizofrênicos. Porém, ainda não há um consenso sobre qual área ou estrutura é afetada pela esquizofrenia. Há apenas dados que comprovam haver esses problemas. Feldman (2015) afirma que “Os psicólogos que adotam uma perspectiva cognitiva sobre a esquizofrenia argumentam que as perturbações no pensamento que experimentam as pessoas com o transtorno apontam para uma causa cognitiva. Alguns dizem que a esquizofrenia resulta da atenção excessiva a estímulos no ambiente. Em vez de serem capazes de excluir os estímulos não importantes e inconsequentes e centrar-se nas questões mais importantes no ambiente, as pessoas com esquizofrenia podem ser receptivas em excesso a praticamente tudo no ambiente. Em consequência disso, sua capacidade de

processamento das informações fica sobrecarregada e, por fim, entra em colapso. Outros especialistas cognitivos argumentam que a esquizofrenia resulta de uma subatenção a certos estímulos. De acordo com essa explicação, as pessoas com esquizofrenia não conseguem focar suficientemente estímulos importantes e prestam atenção em outras informações menos importantes a seu redor (Cadenhead & Braff, 1995). Embora seja plausível que a atenção excessiva e a subatenção estejam relacionadas a diferentes formas de esquizofrenia, esses fenômenos não explicam as origens de tais transtornos no processamento da informação. Consequentemente, as abordagens cognitivas – como outras explicações ambientais – não oferecem uma explicação completa do transtorno. ” (FELDMAN, 2015, p. 478) Um grande problema para a pesquisa sobre como a atenção é afetada para o esquizofrênico é o fato de que grande parte das pesquisas não foca somente nesse problema. Normalmente, essas pesquisas focam em um déficit cognitivo geral ou na memória de trabalho, que aparenta ser a tarefa mais afetada por essas alterações. A atenção pode ser definida como a capacidade cognitiva de destacar no plano cognitivo estímulos importantes e suprimir outros irrelevantes ou distraidores. Para Lúria (1979) a atenção pode ser entendida como a capacidade de selecionar e manter o controle sobre a entrada de informações necessárias num dado momento. "Se não fosse essa capacidade seletiva da atenção, a quantidade de informações não selecionadas seria tão grande e desorganizada que nenhuma atividade se tornaria possível.". Já Lesak (1995) refere-se a várias capacidades ou processos diferentes que são aspectos relacionados de como o organismo se torna receptivo aos estímulos e como ele pode começar a processar o que foi captado ou responder à excitação (seja interna ou externa). Didaticamente é subdividida em seletiva, sustentada, dividida e alternada, porém em um processo de atenção sempre há mais do que um dos subtipos. Em pacientes com Esquizofrenia foi detectado através de diversos testes neuropsicológicos déficits cognitivos, dentre eles a atenção apresenta índices importantes. “Pacientes esquizofrênicos demonstram alterações no desempenho em uma grande variedade de testes neuropsicológicos. Estima-se que déficits cognitivos podem ser identificados em 40% a 60% dos indivíduos acometidos por essa condição psiquiátrica” (Rev. Bras. Psiquiatr. vol.22 s.1 São Paulo May 2000) “Os distúrbios da atenção têm sido um dos aspectos clinicamente mais evidentes e mais amplamente estudados na psicopatologia da esquizofrenia” (Seidman, 1983; Kremen e col., 1992; Braff, 1993; Medalia e col., 1998). “Discute-se, nos últimos anos até a atualidade, se a gama de alterações cognitivas no paciente esquizofrênico poderia ou não ser decorrente justamente de um distúrbio primário da atenção (Frith, 1979; Kenny & Meltzer, 1991), visto que, como descrito por Lúria, a incapacidade de selecionar as informações poderia levá-lo a uma

Além de alterações estruturais, estudos comprovaram alterações no número, tamanho e distribuição de neurônios nas camadas corticais dessas áreas. Estudos neuropatológicos têm investigado também aspectos neuroquímicos na esquizofrenia, porém os resultados ainda são conflitantes. 7 METODOLOGIA Essa pesquisa é de caráter analítico e descritivo. A amostra estudada serão indivíduos portadores de esquizofrenia com idades de 20 a 35 anos residentes em Vitória – Espírito Santo. Utilizando como método para avaliação da atenção os testes psicológicos e o exame de eletroencefalografia (EEG), além disso os resultados anteriores serão incluídos no software” PBL”. 8 CRONOGRAMA Para que a pesquisa seja concluída, foi elaborado um cronograma de atividades que deve ser seguido a fim de não prejudicar o andamento da pesquisa e elaboração do artigo.

Etapas Sep-19 Oct-19 Nov-19 Dec-19 Jan-20 Feb-20 Mar- Leitura das obras Revisão Bibliográfica Coleta de fontes Análise de fontes Tabulação de dados Redação do Trabalho Levantamento bibliográfico Fichamento das obras Organização / Aplicação de questionário Organização do roteiro 9 REFERÊNCIAS ADAD, Miguel A; CASTRO, Rodrigo de; MATTOS, Paulo. Aspectos neuropsicológicos da esquizofrenia. Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo, v. 22, supl. 1, p. 31-34, May 2000. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1516-44462000000500011&lng=en&nrm=iso>. Acessado em: 20 nov. 2019. American Psychiatric Association (APA). Help With Schizophrenia. Disponível em: https://www.psychiatry.org/patients-families/schizophrenia. Acessado em: 11 de novembro de 2019. BIERNATH, André. O que é esquizofrenia: sintomas, diagnóstico e tratamento. Disponível em: <https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/o-que-e-esquizofrenia- sintomas-diagnostico-e-tratamento/>. Acessado em: 11 de novembro de 2019. BUSATTO FILHO, Geraldo. A anatomia estrutural e funcional da esquizofrenia: achados de neuropatologia e neuroimagem. Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo, v. 22, supl. 1, p. 9-11, Mai 2000. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?