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Declaração de Direitos do Povo de Virgínia de 1776: Fundamentos Democráticos, Manuais, Projetos, Pesquisas de Direito

Este documento contém a declaração de direitos do povo de virgínia, redigida por george naron em 1776. Os primeiros parágrafos estabelecem os pilares do regime democrático, incluindo o reconhecimento de direitos naturais, o princípio de que todo poder emana do povo, a igualdade perante a lei e a liberdade. A declaração define os direitos inatos dos homens, a separação dos poderes e a importância da liberdade de imprensa.

O que você vai aprender

  • Qual é o papel do povo na origem do poder?
  • Que direitos inatos reconhece a Declaração de Direitos do Povo de Virgínia?
  • Quais são os direitos fundamentais estabelecidos pela Declaração de Direitos do Povo de Virgínia?

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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4.4

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DECLARAÇÃO DE DIREITOS DO BOM POVO DE VIRGÍNIA
16 DE JUNHO DE 1776
O texto original foi de autoria de George Naron. Os dois primeiros parágrafos da
Declaração da Virgínia expressam com clareza os fundamentos do regime democrático: o
reconhecimento de "direitos inatos" de toda a pessoa humana e o princípio de que todo
poder emana do povo. Firma também os princípios da igualdade de todos perante a lei
(rejeitando os privilégios e a hereditariedade dos cargos públicos) e da liberdade.
Declaração de direitos formulada pelos representantes do bom povo de Virgínia,
reunidos em assembléia geral e livre; direitos que pertencem a eles e à sua
posteridade, como base e fundamento do governo.
IQue todos os homens são, por natureza, igualmente livres e independentes, e têm
certos direitos inatos, dos quais, quando entram em estado de sociedade, não podem por
qualquer acordo privar ou despojar seus pósteros e que são: o gozo da vida e da
liberdade com os meios de adquirir e de possuir a propriedade e de buscar e obter
felicidade e segurança.
II Que todo poder é inerente ao povo e, conseqüentemente, dele procede; que os
magistrados são seus mandatários e seus servidores e, em qualquer momento, perante
ele responsáveis.
III Que o governo é instituído, ou deveria sê-lo, para proveito comum, proteção e
segurança do povo, nação ou comunidade; que de todas as formas e modos de
governo esta é a melhor, a mais capaz de produzir maior felicidade e segurança, e a
que está mais eficazmente assegurada contra o perigo de um mau governo; e que se um
governo se mostra inadequado ou é contrário a tais princípios, a maioria da comunidade
tem o direito indiscutível, inalienável e irrevogável de reformá-lo, alterá-lo ou aboli-lo da
maneira considerada mais condizente com o bem público.
IV Que nenhum homem ou grupo de homens tem direito a receber emolumentos ou
privilégios exclusivos ou especiais da comunidade, senão apenas relativamente a
serviços públicos prestados; os quais, não podendo ser transmitidos, fazem com que
tampouco sejam hereditários os cargos de magistrado, de legislador ou de juiz.
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DECLARAÇÃO DE DIREITOS DO BOM POVO DE VIRGÍNIA

16 DE JUNHO DE 1776

O texto original foi de autoria de George Naron. Os dois primeiros parágrafos da Declaração da Virgínia expressam com clareza os fundamentos do regime democrático: o reconhecimento de "direitos inatos" de toda a pessoa humana e o princípio de que todo poder emana do povo. Firma também os princípios da igualdade de todos perante a lei (rejeitando os privilégios e a hereditariedade dos cargos públicos) e da liberdade. Declaração de direitos formulada pelos representantes do bom povo de Virgínia, reunidos em assembléia geral e livre; direitos que pertencem a eles e à sua posteridade, como base e fundamento do governo. I Que todos os homens são, por natureza, igualmente livres e independentes, e têm certos direitos inatos, dos quais, quando entram em estado de sociedade, não podem por qualquer acordo privar ou despojar seus pósteros e que são: o gozo da vida e da liberdade com os meios de adquirir e de possuir a propriedade e de buscar e obter felicidade e segurança. II Que todo poder é inerente ao povo e, conseqüentemente, dele procede; que os magistrados são seus mandatários e seus servidores e, em qualquer momento, perante ele responsáveis. III Que o governo é instituído, ou deveria sê-lo, para proveito comum, proteção e segurança do povo, nação ou comunidade; que de todas as formas e modos de governo esta é a melhor, a mais capaz de produzir maior felicidade e segurança, e a que está mais eficazmente assegurada contra o perigo de um mau governo; e que se um governo se mostra inadequado ou é contrário a tais princípios, a maioria da comunidade tem o direito indiscutível, inalienável e irrevogável de reformá-lo, alterá-lo ou aboli-lo da maneira considerada mais condizente com o bem público. IV Que nenhum homem ou grupo de homens tem direito a receber emolumentos ou privilégios exclusivos ou especiais da comunidade, senão apenas relativamente a serviços públicos prestados; os quais, não podendo ser transmitidos, fazem com que tampouco sejam hereditários os cargos de magistrado, de legislador ou de juiz.

V

Que os poderes legislativo, executivo e judiciário do Estado devem estar separados e que os membros dos dois primeiros poderes devem estar conscientes dos encargos impostos ao povo, deles participar e abster-se de impor-lhes medidas opressoras; que, em períodos determinados devem voltar à sua condição particular, ao corpo social de onde procedem, e suas vagas se preencham mediante eleições periódicas, certas e regulares, nas quais possam voltar a se eleger todos ou parte dos antigos membros (dos mencionados poderes), segundo disponham as leis. VI Que as eleições de representantes do povo em assembléia devem ser livres, e que todos os homens que dêem provas suficientes de interesse permanente pela comunidade, e de vinculação com esta, tenham o direito de sufrágio e não possam ser submetidos à tributação nem privados de sua propriedade por razões de utilidade pública sem seu consentimento, ou o de seus representantes assim eleitos, nem estejam obrigados por lei alguma à que, da mesma forma, não hajam consentido para o bem público. VII Que toda faculdade de suspender as leis ou a execução destas por qualquer autoridade, sem consentimento dos representantes do povo, é prejudicial aos direitos deste e não deve exercer-se. VIII Que em todo processo criminal incluídos naqueles em que se pede a pena capital, o acusado tem direito de saber a causa e a natureza da acusação, ser acareado com seus acusadores e testemunhas, pedir provas em seu favor e a ser julgado, rapidamente, por um júri imparcial de doze homens de sua comunidade, sem o consentimento unânime dos quais, não se poderá considerá-lo culpado; tampouco pode-se obrigá-lo a testemunhar contra si própria; e que ninguém seja privado de sua liberdade, salvo por mandado legal do país ou por julgamento de seus pares. IX Não serão exigidas fianças ou multas excessivas, nem infligir-se-ão castigos cruéis ou inusitados. X Que os autos judiciais gerais em que se mande a um funcionário ou oficial de justiça o registro de lugares suspeitos, sem provas da prática de um fato, ou a detenção de uma pessoa ou pessoas sem identificá-las pelo nome, ou cujo delito não seja claramente especificado e não se demonstre com provas, são cruéis e opressores e não devem ser concedidos.