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Histerectomia em Mulheres Brasileiras: Fatores de Risco e Qualidade de Vida, Transcrições de Mecanismos de Pesquisa e Competências SEO (Otimização para Mecanismos de Pesquisa)

Uma pesquisa nacional sobre a histerectomia em mulheres brasileiras, analisando fatores de risco, como idade e renda familiar, e seu impacto na qualidade de vida. O estudo também aborda a medicalização do corpo feminino e a importância da educação em saúde para as mulheres histerectomizadas. O documento inclui artigos científicos, dissertações e estudos retrospectivos.

Tipologia: Transcrições

2024

Compartilhado em 19/03/2024

eu-a-emilly
eu-a-emilly 🇧🇷

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DADOS P/ TRABALHO
TEMA: CÂNCER UTERINO E HISTERECTOMIA? (PRECISA ALTERAR?)
QUESTIONÁRIO DE PESQUISA: Qual percentual de mulheres com câncer de colo
uterino evoluem para histerectomia considerando faixa etária econdição social.
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DADOS P/ TRABALHO

TEMA : CÂNCER UTERINO E HISTERECTOMIA? (PRECISA ALTERAR?)

QUESTIONÁRIO DE PESQUISA : Qual percentual de mulheres com câncer de colo

uterino evoluem para histerectomia considerando faixa etária e condição social.

-pns

  • NOTAS TÉCNICAS DE ESCLARECIMENTO DOS DADOS-ARQ
  • PESQUISA NACIONAL EM SAÚDE 2013 -arq

ARQUIVOS EXTRAS

ANEXO 1 :

Araújo, Thália V. Barreto de e Aquino, Estela M. L.. Fatores de risco para histerectomia em mulheres brasileiras. Cadernos de Saúde Pública [online]. 2003, v. 19, suppl 2 [Acessado 18 Março 2024], pp. S407-S417. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2003000800022. Epub 28 Ago 2006. ISSN 1678-4464. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2003000800022. PONTOS: ● processo de medicalização do corpo feminino- Entende-se por medicalização o processo que transforma, artificialmente, questões não médicas em problemas médicos. ● As mulheres submetidas à histerectomia eram relativamente jovens. O aumento do risco de histerectomia com a idade das mulheres tem sido relatado em outros estudos (Luoto et al., 1997; Settnes & Jorgensen, 1996), ainda que não seja bem compreendido se este fato resultaria do aumento, com a idade, de condições ou enfermidades ginecológicas ou do favorecimento de soluções cirúrgicas, em decorrência da concepção médica de que a preservação do útero se faz necessária unicamente enquanto mantida a função reprodutiva (Goldhaber et al., 1993). É possível que essa distribuição etária dos casos reflita a intensificação do processo de medicalização entre as coortes de mulheres mais jovens, acrescido do fato de que o término da vida reprodutiva vem ocorrendo em idade mais jovem (BEMFAM/DHS, 1997). ● É possível que essa distribuição etária dos casos reflita a intensificação do processo de medicalização entre as coortes de mulheres mais jovens, acrescido do fato de que o término da vida reprodutiva vem ocorrendo em idade mais jovem ● Dentre as características sócio-demográficas estudadas, apenas a renda familiar mensal per capita mostrou-se associada ao risco de histerectomia, a despeito de tratar-se de clientela do setor público de saúde. A associação positiva entre a situação sócio-econômica e o risco de histerectomia foi também relatada em outras pesquisas (Luoto et al., 1997; Settnes & Jorgensen, 1996). Isso provavelmente decorre do acesso desigual à investigação clínica e aos procedimentos terapêuticos, inclusive cirúrgicos, mesmo em situação de pobreza e em segmentos da população com nível de renda aparentemente tão homogêneo como as mulheres entrevistadas.

ANEXO 2

SAMUELLS, Felix Jorge Robinson. Educação em saúde e subjetividade: uma análise da produção subjetiva em mulheres submetidas à histerectomia. 2018. 112 f., il. Dissertação (Mestrado em Educação)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018. PONTOS ● valor da singularidade como um dos elementos relevantes para o tema da educação em saúde no que se refere ao processo das mulheres serem histerectomizadas. ● O profissional da área da saúde poderiam atuar no sentido de contribuir com a pessoa em sofrimento na direção de uma nova abordagem, que volte o seu foco para a subjetividade, provocando novas reflexões que, por sua vez, propiciassem uma abertura a novas alternativas frente a uma posição passiva, por meio da criação de espaços dialógicos que impliquem a pessoa em seus processos de saúde. ● Isso se dá a partir do reconhecimento do caráter processual, singular e diferenciado que configura a experiência de serem histerectomizadas, em diversas pessoas, promovendo uma reavaliação das suas experiências de vida até esse momento, ou uma revisão de conceitos, valores, atitudes, posturas, dinâmica familiar, social, como uma oportunidade de reorganizar diferentes aspectos de sua vida. ● A ênfase no estudo das necessidades educativas como eixo norteador das pesquisas com mulheres histerectomizadas, tem conseguido vislumbrar o necessário acompanhamento das mulheres histerectomizadas com destaque nos processos educativos e a necessidade de um atendimento integral para sua saúde. No entanto, para além dessa abordagem, acredita-se que as representações acerca dos processos educativos em saúde fazem parte da configuração de aspectos subjetivos em um espaço social complexo. ● As ações de educação-saúde com foco nas mulheres histerectomizadas sejam concebidas de forma que, ao abarcar a subjetividade como via de acesso, coloquem o sujeito como uma categoria com capacidade teórico-explicativa para compreender a singularidade e gerar novos modelos de inteligibilidade, como um dos aspectos relevantes para o tema da educação em saúde. ● Ademais, que os corpos sejam compreendidos para além da evidência orgânica, natural, meramente objetiva, em que a importância se volta também para a dimensão da subjetividade, dos sistemas relacionais e da capacidade da pessoa em produzir alternativas de desenvolvimento, que são impossíveis de padronizar a partir das produções hegemônicas existentes na sociedade.