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Doenças Infecciosas em Teresina: AIDS, Hepatites, Rubéola, Varicela e Sarampo, Exercícios de Biossegurança

Informações sobre algumas doenças infecciosas comummente encontradas em teresina, pi, incluindo aids/hiv, hepatites, rubéola, varicela e sarampo. Descreve as características, causas, sintomas e tratamentos dessas doenças, além de dados atuais sobre o número de casos registrados na cidade.

Tipologia: Exercícios

2020

Compartilhado em 02/06/2020

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Faculdade Maurício de Nassau
Curso: Educação Física
Disciplina: Biossegurança
1° Período
Turno: Noite
Docente: Mara Ramel
Cesar Leonardo de Jesus Silva
PERFIS EPIDEMIOLÓGICOS DE ALGUMAS DOENÇAS EM TERESINA - PI
TERESINA – PI
ABRIL/2020
1. AIDS/HIV
É uma doença do sistema imunológico humano resultante da infecção
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Baixe Doenças Infecciosas em Teresina: AIDS, Hepatites, Rubéola, Varicela e Sarampo e outras Exercícios em PDF para Biossegurança, somente na Docsity!

Faculdade Maurício de Nassau

Curso: Educação Física

Disciplina: Biossegurança

1° Período

Turno: Noite

Docente: Mara Ramel

Cesar Leonardo de Jesus Silva PERFIS EPIDEMIOLÓGICOS DE ALGUMAS DOENÇAS EM TERESINA - PI TERESINA – PI ABRIL/

  1. AIDS/HIV É uma doença do sistema imunológico humano resultante da infecção

pelo vírus HIV. Caracteriza – se pelo enfraquecimento do sistema imunológico do corpo, com o organismo mais vulnerável ao aparecimento de doenças oportunistas que vão de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. O próprio tratamento dessas doenças fica prejudicado com a presença do vírus HIV no organismo. O organismo humano reage diariamente aos ataques de bactérias, vírus e outros micróbios, por meio do sistema imunológico. Muito complexa, essa barreira é composta por milhões de células de diferentes tipos e com diferentes funções, responsáveis por garantir a defesa do organismo e por manter o corpo funcionando livre de doenças. Entre as células de defesa do organismo humano estão os linfócitos T CD4+, principais alvos do HIV; são esses glóbulos brancos que organizam e comandam a resposta diante de bactérias, vírus e outros micróbios agressores que entram no corpo humano. O vírus da imunodeficiência humana ao integrar -se ao organismo humano, começa a atacar o sistema imunológico ligando-se a um componente da membrana da célula CD4, penetrando no seu interior para se multiplicar. Com isso, o sistema de defesa vai pouco a pouco perdendo a capacidade de responder adequadamente, tornando o corpo mais vulnerável a doenças. Quando o organismo não tem mais forças para combater esses agentes externos, a pessoa começar a ficar doente mais facilmente e então se diz que tem AIDS. Esse momento geralmente marca o início do tratamento com os medicamentos antirretrovirais, que combatem a reprodução do vírus. Dados atuais na cidade de Teresina – PI: 448 novos casos

capaz de viver e se multiplicar e se reproduzir, sendo capaz de ser transmitido a um hospedeiro susceptível. Os outros reservatórios apresentam-se como modelos experimentais para a pesquisa básica com hepatites virais. Exemplos de outros reservatórios seriam os primatas como chimpanzés e sagüis para o vírus HAV; experimentalmente, a marmota, o esquilo e o pato-de-pequimpara o HBV e o chimpanzé para os vírus HBV, HCV e HEV. Dados atuais na cidade de Teresina – PI: 96 casos de hepatite C e 78 de hepatite B

  1. RUBÉOLA A rubéola é uma doença aguda, de alta contagiosidade, que é transmitida pelo vírus do gênero Rubivirus, da família Togaviridae. A doença também é conhecida como “Sarampo Alemão”. No campo das doenças infecto-contagiosas, a importância epidemiológica da Rubéola está representada pela ocorrência da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) que atinge o feto ou o recém-nascido cujas mães se infectaram durante a gestação. A infecção por rubéola na gravidez acarreta inúmeras complicações para a mãe, como aborto e natimorto (feto expulso morto) e para os recém-nascidos, como malformações congênitas (surdez, malformações cardíacas, lesões oculares e outras) No Brasil, até o final da década de 80, a magnitude da rubéola era desconhecida. Neste período, os resultados dos estudos sobre a prevalência de anticorpos contra a rubéola, em alguns grupos populacionais, orientaram a definição e implementação de estratégias de vacinação. A vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) foi implantada gradativamente entre os anos de 1992 até o ano 2000. A faixa etária estabelecida foi de 1 a 11 anos de idade, e foi ampliada gradativamente ao longo dos anos. Os sintomas principais sintomas da rubéola são:
    • febre baixa;
  • linfoadenopatia retro auricular, occipital e cervical;
  • exantema máculo-papular. Dados atuais na cidade de Teresina – PI: 4 casos 4. VARICELA Varicela, também conhecida no Brasil por catapora, é uma doença altamente contagiosa causada pela infeção inicial com o vírus Varicela-Zoster (VVZ). A doença provoca erupções cutâneas características na pele, a partir das quais se formam pequenas bolhas muito pruriginosas que ganham crosta. Tem geralmente início no peito, nas costas e na face, espalhando-se depois para o resto do corpo. Entre outros sintomas estão: febre, fadiga e dores de cabeça. Os sintomas começam-se a manifestar entre dez a vinte e um dias após a exposição ao vírus e geralmente duram entre cinco a dez dias. As complicações podem incluir pneumonia, inflamação do cérebro e infeções da pele por bactérias. A doença é frequentemente mais grave em adultos do que em crianças. A varicela é geralmente transmitida por via aérea, propagando-se facilmente através das gotículas produzidas pela tosse e espirros de uma pessoa infetada. A pessoa infetada é contagiosa desde um a dois dias antes do aparecimento da erupção cutânea até que todas as lesões tenham ganho crosta. Pode também ser transmitida pelo contacto direto com as bolhas. As pessoas com zona podem transmitir varicela às pessoas que não estejam imunes através de contacto com as lesões. O diagnóstico da doença geralmente baseia-se nos sintomas. Geralmente as pessoas só desenvolvem a doença uma vez na vida. Embora possam ocorrer novas infeções, estas reinfeções geralmente não causam quaisquer sintomas. A vacina contra a varicela permitiu diminuir o número de casos e complicações da doença. Protege entre 70 a 90% das pessoas com a doença, sendo o benefício maior em casos graves. Em muitos países recomenda-se a vacinação de rotina das crianças. O tratamento de pessoas infetadas pode incluir pomada

maior parte das vezes, atinge mais gravemente os desnutridos, os recém- nascidos, as gestantes e as pessoas portadoras de imunodeficiências. O sarampo é uma doença prevenível por vacinação. Os critérios de indicação da vacina são revisados periodicamente pelo Ministério da Saúde e levam em conta: características clínicas da doença, idade, ter adoecido por sarampo durante a vida, ocorrência de surtos, além de outros aspectos epidemiológicos. Dados atuais na cidade de Teresina – PI, indicam que a cobertura vacinal tem agindo muito contra o aparecimento de novos casos de sarampo na capital do estado; de acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde com dados de 2019, só houve um caso notificado da doença em todo o estado do Piauí, não sendo especificado onde, e a fundação municipal de saúde indicou que, em 2019, não notificou nenhum caso de sarampo em Teresina, apersar das falhas na cobertura vacinal contra o vírus do sarampo em algumas localidades da capital piauiense. Dados atuais na cidade de Teresina: 2 casos confirmados

6. TUBERCULOSE A Tuberculose é um problema de saúde prioritário no Brasil que, juntamente com outros 21 países em desenvolvimento, alberga 80% dos casos mundiais da doença. Estima-se que cerca de um terço da população mundial está infectada com o Mycobacterium tuberculosis , sob risco, portanto, de desenvolver a enfermidade. Anualmente, ocorrem em torno de oito milhões de casos novos e quase 3 milhões de mortes por Tuberculose. Nos países desenvolvidos é mais freqüente entre as pessoas idosas, nas minorias étnicas e imigrantes estrangeiros. Nos países em desenvolvimento, estima-se que ocorram 95% dos casos e 98% das mortes causadas pela doença, ou seja, mais de 2,8 milhões de mortes por Tuberculose e 7,5 milhões de casos novos, atingindo a todos os grupos etários, com maior predomínio nos indivíduos economicamente ativos (15-54 anos). Os homens adoecem duas vezes mais que as mulheres.

O Brasil apresenta aproximadamente 85 mil casos novos por ano e cerca de 5-6 mil mortes pela doença. Com o surgimento, em 1981, da síndrome de imunodeficiência adquirida (Sida/Aids), vem-se observando, tanto em países desenvolvidos como nos em desenvolvimento, crescente número de casos notificados de Tuberculose em pessoas infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Esta associação (HIV/TB) constitui, nos dias atuais, um sério problema de saúde pública, podendo levar ao aumento da morbidade e mortalidade pela Tuberculose em muitos países. Dados atuais na cidade de Teresina: 235 casos confirmados