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Guias e Dicas
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D. D. Palmer (1845-1913) e as origens da quiropraxia no ..., Esquemas de Quiropraxia

provenientes da osteopatia. Finalmente, em 1895, Palmer apresentou seu próprio método de cura, a que deu nome de quiropraxia. Esse novo método.

Tipologia: Esquemas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Wanderlei
Wanderlei 🇧🇷

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
PUC-SP
Selma Cosso Neves
D. D. Palmer (1845-1913) e as
origens da quiropraxia no século XIX
Mestrado em História da Ciência
SÃO PAULO
2016
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Baixe D. D. Palmer (1845-1913) e as origens da quiropraxia no ... e outras Esquemas em PDF para Quiropraxia, somente na Docsity!

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

PUC-SP

Selma Cosso Neves

D. D. Palmer (1845-1913) e as

origens da quiropraxia no século XIX

Mestrado em História da Ciência

SÃO PAULO

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

PUC-SP

Selma Cosso Neves

D. D. Palmer (1845-1913) e as

origens da quiropraxia no século XIX

Mestrado em História da Ciência

Dissertação apresentada à Banca examinadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como exigência parcial para obtenção do título de Mestre em História da Ciência sob a orientação da Prof.ª Dr.ª Ana Maria Alfonso-Goldfarb. SÃO PAULO 2016

Pesquisa financiada com bolsa concedida pela agência de fomento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, entre os anos de 2015 e

Agradecimentos

Minha Gratidão... Ao André, meu grande amor, por toda paciência, pelo companheirismo, por todo amor, por me envolver em seus braços para me confortar nos momentos em que preciso. Por me fazer sorrir e por ser um grande incentivador, por estar cumprindo mais uma etapa. A minha princesa amada Isabella, por estar sempre ao meu lado. Sempre com amor e carinho, preocupa-se se eu exagero em meus estudos. Muito obrigada, filha, pelas nossas conversas deliciosas que temos para poder respirar entre um parágrafo e outro da minha dissertação. Ao meu filho amado Victor, agradeço por sempre vir me apoiar em todos os momentos, sempre pronto a me dar beijinhos para me inspirar. E seus abraços para me confortar. Aos meus amados pais, pois sem eles não teria chegado onde cheguei. Eles me deram a base para caminhar e nunca desistir de meus sonhos, e claro, sempre me incentivaram a correr atrás deles. A minha sogra querida, que é uma mãe que me ajudou a dar o primeiro passo para estar aqui concretizando um sonho. Foi ela que me mostrou este caminho que realmente me fascinou. A querida Professora Ana Maria Alfonso-Goldfarb, meu agradecimento especial por ter me acolhido no programa desde a minha entrevista, por sua generosidade, por todo auxílio, por toda confiança depositada em mim e por acreditar que eu poderia ser capaz de voltar ao mundo acadêmico e me dar a possibilidade de continuar neste caminho que realmente me fascinou. Minha eterna gratidão e admiração. A querida professora Silvia Waisse, minha gratidão e admiração. Ela me fez entender o que de fato eu poderia estudar em História da Ciência, num período que meu cérebro passava por um big bang. Sempre serei grata por nossas aulas, conversas e orientação. Aos professores do programa, minha gratidão por terem me auxiliado a entrar neste universo que era tão diferente e, apesar desta diferença,

RESUMO

O presente estudo tem como objetivo verificar o contexto e algumas das principais fontes que levaram Daniel David Palmer (1845-1913) a desenvolver a quiropraxia. Nascido em território canadense, Palmer mudou-se para os Estados Unidos após o termino da guerra civil, período em que o país sofreu um forte empobrecimento. Essa precariedade também atingiu a medicina, facilitando o estabelecimento de práticas não convencionais, como as terapias tonsoniana e magnética, além da medicina homeopática, que tinha grande presença. Durante esse período, Palmer conheceu um terapeuta magnético chamado Paul Caster (1827-1881), que tratava dos enfermos, sem usar medicamento, apenas com manipulação. Interessado nos métodos bem- sucedidos de Caster, Palmer tornou-se seu discípulo e com ele trabalhou por nove anos. Ainda nessa época, Palmer fundou o pequeno jornal The Magnetic Cure , no qual passou a divulgar suas ideias e práticas em terapia magnética. Mas, tudo indica que, enquanto isso, Palmer teria começado a estudar anatomia e fisiologia mais profundamente, assimilando novas fontes, como as provenientes da osteopatia. Finalmente, em 1895, Palmer apresentou seu próprio método de cura, a que deu nome de quiropraxia. Esse novo método mantinha a cura das enfermidades sem o uso de medicamentos, e passava a creditar a causa das mesmas ao desalinhamento vertebral que pinçaria os nervos e impediria a passagem do fluxo nervoso vital. Todavia, muitos dos pontos que levaram Palmer ao desenvolvimento da quiropraxia continuam pouco ou mal esclarecidos, gerando questões que serão apontadas e, na medida do possível, elucidada ao longo de nosso estudo. Palavras Chave : História da Ciência, História das Ciências da Saúde, D.D. Palmer, Quiropraxia, Terapia manipulativa, Ajustamento vertebral, Século XIX.

ABSTRACT

The aim of the present study is to investigate the context and some of the main sources resulting in Daniel David Palmer’s (1845-1913) formulation of chiropractic. Born in Canada, Palmer moved to the United States after the end of the Civil War, a period characterized by severe poverty. The precarious conditions extended also to medicine favoring the development of non- conventional practices, such as Thomson and magnetic therapy, in addition to homeopathic medicine, which had a strong presence in this period. Palmer met Paul Caster (1827-1881), a practitioner of magnetic therapy who treated patients without drugs, but through manipulation only. Interested in Caster’s successful methods Palmer became his disciple and worked for nine years with him. Palmer further founded a small journal, The Magnetic Cure , which served to divulgate his ideas on magnetic therapy. At the same time, strong hints indicate that Palmer devoted himself to a more thorough study of anatomy and physiology, including other sources, as e.g. osteopathy. Palmer finally presented his own healing method in 1895, which he called chiropractic. Also chiropractic dismissed pharmacological treatment, being that diseases were attributed to spine misalignment resulting in compression of nerves and blockade of the vital nervous flow. Many of the reasons that led Palmer to formulate chiropractic are poorly understood and are signaled out and analyzed in the present study. Keywords: History of Science, History of Health Sciences, D.D. Palmer, Chiropractic, Manipulation therapy, Spinal adjustment,19th century

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INTRODUÇÃO

Foco de nossa atenção no presente estudo, os primórdios da terapia quiroprática exibem questões ainda difíceis de responder. Iniciada por Daniel David Palmer (1845-1913), nos últimos anos do século XIX, a quiropraxia não demorou muito a se tornar uma das terapias manipulativas mais utilizadas e reconhecidas em todo o território dos Estados Unidos, alcançando em pouco tempo outras regiões do mundo. No entanto, esse sucesso enorme e obtido rapidamente parece ter ajudado a envolver em uma série de mitos, tanto a vida de Palmer, quanto as formulações que o levaram a arquitetar a quiropraxia. Nosso propósito será, portanto, ir além dessa espécie de nuvem mitológica e, mesmo que de maneira inicial, chegar mais perto do contexto histórico e das principais fontes que nutriram a gênese da terapia quiroprática. Assim, no primeiro capítulo, será inicialmente contextualizado o ambiente oitocentista nos Estados Unidos, ressaltando os atritos sociopolíticos e econômicos, geradores da Guerra Civil Americana. Também será indicada a crise que sobreveio após a conflagração, com infindáveis feridos e falta de médicos ou medicamentos, abrindo espaço para tratamentos não convencionais. Ainda nesse capítulo, será brevemente analisado um rol dos principais tipos desses tratamentos em território norte-americano, cujos métodos variavam desde o uso de medicamentos caseiros e homeopáticos, até as curas não medicamentosas. Nesse último caso estaria a terapia magnética, baseada

11 numa forma de tratamento manipulativo e com a qual trabalhou D. D. Palmer por quase dez anos, conforme será brevemente relatado. Em seguida, serão indicados os possíveis caminhos e fontes que levaram nosso autor a conceber a quiropraxia, em finais do século XIX, como um modo de cura focado no desalinhamento vertebral e, de vários modos, diferente da terapia magnética. Encerra o primeiro capítulo um levantamento e análise da historiografia sobre a obra de Palmer, verificando a escassez de detalhamento entre os estudiosos da história da saúde, bem como a falta de rigor entre os quiropráticos que se aventuraram a fazer história. Já o segundo capítulo, será dedicado a uma análise mais detalhada, tanto das fontes principais, ou mais visíveis, assimiladas por Palmer, quanto dos seus escritos. Assim, primeiramente, serão oferecidos maiores esclarecimentos sobre a organização, nada trivial, de suas publicações iniciais e demais escritos. Ainda nesse item, serão estudados, mais detidamente, os materiais de divulgação escritos por Palmer a respeito das técnicas, aos quais costumava reunir depoimentos de casos, em geral, bem-sucedidos. Nesse mesmo capítulo, serão abordadas, em maiores detalhes, as terapias manipulativas que, visivelmente, tonaram-se as fontes principais de Palmer. Primeiramente, a terapia magnética, já introduzida no capítulo anterior e agora com novos e possíveis aprofundamentos, dos quais Palmer teria derivado alguns aspectos relevantes para a quiropraxia. Em segundo lugar, mas não menos importante, será oferecido um estudo especificando o papel da osteopatia para o desenvolvimento da quiropraxia. Lembrando que essa terapia teve início, já em 1874, e além de também ser manipulativa, visava a cura da

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Capítulo 1

A formação da obra de D. D. Palmer no ambiente

oitocentista norte-americano

14 Os Estados Unidos, no século XIX, foram marcados por divergências econômicas, culturais e religiosas entre as regiões do país.^1 A sociedade da região norte era composta por trabalhadores livres, na sua maioria imigrantes recém-chegados da Europa. Estes migraram atraídos por uma condição salarial melhor e pela facilidade de adquirir terras próprias, já que neste período os países europeus passavam por má condição econômica, por perseguições política e religiosa, principalmente nos países como Irlanda, Alemanha e Inglaterra. Quanto aos trabalhadores livres, existiam duas classes médias: uma, mais numerosa, estava no campo e a outra nascia em grandes cidades como Nova Iorque. Além disso, outro importante contingente populacional eram os negros ex-escravos, uma vez que os estados do Norte iniciaram o processo de abolição da escravidão desde o final do século XVIII. 2 O Sul, por sua vez, era agrário e escravista. Esta região foi marcada por grandes fazendas doadas pelo governo inglês e começou produzindo, principalmente, arroz e fumo. Devido à revolução industrial inglesa no último quartel do século XVIII e à grande importância que a indústria têxtil ganhou, os fazendeiros do Sul começaram a produzir algodão como matéria prima, tornando-se uma grande potência na comercialização mundial. A mão de obra nas fazendas era essencialmente de escravos africanos, que plantavam, cultivavam e secavam o produto. Uma vez que sua atividade econômica era majoritariamente agrícola, não houve desenvolvimento significativo da indústria.^3 (^1) Smith, Military Medical , 03. (^2) Eisenberg, Guerra Civil Americana ,19-20. (^3) Ibid., 21 - 25.

16 esta situação não funcionaram mais. Então, em 1861 teve início a Guerra Civil.^7 O estudioso Goldwin Smith comenta em seu livro The Civil War in America a existência de uma teoria de que a guerra surgiu da divergência de interesses comerciais. Esta luta incidiu entre o livre comercio e o fabricante protecionista. No entanto, esta teoria é incompleta, pois os estados do Oeste eram produtores - como os do Sul - ligados à União tanto quanto os estados do Leste. Ainda segundo Smith, a guerra foi resultado da luta entre a liberdade e a escravidão, mas também entre a Cristandade e aquilo que feria o Cristianismo.^8 Tudo parece indicar que o fator preponderante para a Guerra Civil Americana tenha sido o conflito entre o Norte e o Sul: a região Norte queria que o imposto de importação fosse elevado, para oferecer alguma proteção contra a concorrência de matérias primas e manufaturas importadas; a região Sul, e por certo tempo o Oeste, lutavam para ter o imposto sempre baixo, a fim de poder importar por preços mais baratos. 9 O segundo ponto de atrito entre estas regiões e a parte Oeste foi o acesso às terras novas conquistadas ou compradas do México e da França. Inicialmente, esta política territorial visava a venda das terras públicas a preços elevados. Os donos de manufaturas do Norte, por sua vez, concordavam com este governo. Tinham receio que se estas terras fossem mais baratas, seus operários poderiam comprá-las e deixariam as fábricas ou mesmo pediriam aumento salarial. Já os pequenos proprietários desta mesma região queriam as (^7) Ibid. , 39. (^8) Smith, 03. (^9) Eisenberg , 39 - 40.

17 terras mais baratas, para suas famílias formarem novas fazendas no Oeste do Estados Unidos. Os operários não dispostos a trocar as fábricas pela fazenda perceberam que, barateando as terras, os imigrantes comprariam os terrenos e, consequentemente, haveria menor concorrência no mercado de trabalho fabril. Os sulistas apoiaram as reivindicações das terras menos custosas, pois imaginaram que fossem boas para lavoura.^10 Outro aspecto que poderia ter provocado o rompimento entre as regiões residia na natureza de bancos e dinheiro. O Norte defendia o interesse em possuir um banco nacional com direitos exclusivos de emitir dinheiro. Em contrapartida, os fazendeiros do Sul e do Oeste defendiam maior flexibilidade das emissões de dinheiro, de forma inflacionada, facilitando o pagamento de suas dívidas.^11 Entre as regiões, o último ponto de conflito era chamado de “melhoramentos internos”, uma expressão que designava subsídios federais para ajudar na construção de estradas de ferro. O Norte e o Oeste favoreciam estes programas, pois lucrariam com a extensão da rede de transportes. Mas os fazendeiros do Sul desconfiaram que com esta melhoria iria aumentar os impostos na alfândega.^12 Inicialmente, a guerra, para o Norte, não visava acabar com a escravidão. Esta região pretendia senão manter a união da nação e evitar a secessão do Sul. Já para os fazendeiros sulistas, a guerra permitiria defender sua independência do Norte, preservando a escravidão.^13 (^10) Ibid. , 40 - 41. (^11) Ibid. , 42 - 43. (^12) Ibid. , 43 - 44. (^13) Ibid. , 64.

19 introduziram como recurso medicamentoso o calomelano, que era usado para inúmeras afecções, o ferro como um tônico para o sangue, bicarbonato de sódio para estomago, dentre outros. 17 Em 1861 e 1862, o exército do Norte avançou mais para o ocidente conquistando o Missouri e a Virginia com as batalhas contra o Sul. Neste período, um principal representante do alto-comando sulista, general P.T. Beauregard, retirou-se da guerra por estar enfermo. Ao mesmo tempo, no exército do Norte era longa a lista de enfermos.^18 Mesmo com os soldados enfermos, em 1865 o Norte venceu, unificando todo o país. No balanço, 12% dos combatentes desta região foram mortos contra 20% no Sul. Com a crise que a Guerra causou, houve a interrupção da construção das estradas de ferro e a indústria têxtil entrou em depressão devido à falta de algodão. Além disso, as indústrias e a agricultura desta região ficaram sem trabalhadores, já que no período da Guerra eles entraram na força armada. Tendo o Norte assumido o controle do país, firmou- se a abolição da escravidão.^19 A Guerra e a crise socioeconômica do país afetaram também a medicina. Por causa dos inúmeros feridos neurológicos da Guerra, os médicos do exército do Hospital Turner Lane , na Filadélfia, estudaram a respeito das desordens do sistema nervoso relacionadas aos combatentes. Foram investigados a sensação do “membro fantasma”, quando o ex-soldado havia sido amputado, e a “reação de combate”, como uma resposta pós-traumática (^17) Flannery, 42. Jalapa ou batata-de-purga é uma planta medicinal utilizada como purgante. Calomelano, cloreto mercuroso ou cloreto de mercúrio I é um pó incolor utilizado na medicina como catártico, mas na época também considerado eficiente como vermífugo e antissifilítico, entre outras várias possibilidades. (^18) Ibid. (^19) Eisenberg , 79 - 80.

20 que era tratada apenas com morfina. 20 Para o que interessa no presente estudo, vale à pena ainda destacar que, durante a Guerra, utilizou-se além da medicina convencional, recursos dos métodos não convencionais, dando abertura a outras práticas médicas.^21 1.1 Medicina americana no século XIX No início do século XIX, os Estados Unidos eram um lugar, em geral, pobre. Vale frisar, no entanto, que as Regiões Sul, Oeste e Centro-oeste eram as mais desfavorecidas. Não havia saneamento básico, higiene alimentícia, higiene no transporte e controle em relação aos mosquitos transmissores de doença. Com isso, uma grande quantidade de epidemias e endemias se instalaram no país.^22 Nesse momento, a medicina convencional americana conduzia poucas formas de tratamentos, os quais causaram um impacto drástico no organismo. O paciente era clinicado através de observações dos sintomas, como o sangramento e o inchaço. Os tratamentos eram realizados através de sangria, purgativo, emético, calomelano, quinina, cantáridas, tônico, mercúrio e arsênico, todos administrados em alta dosagem, causando efeitos colaterais.^23 Esses recursos medicinais muitas vezes falhavam, já que muitos doentes morreram de malária, disenteria, pneumonia, tuberculose, cólera, febre (^20) Smith, “Military Medical”, 17 - 18. (^21) Coulter, Divided Legacy, 5. (^22) Rothstein, American Physicians ,55. (^23) Ibid.,41-55. Cantharides diurético preparado a partir de corpos secos de mosca.