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CURSO BÁSICO E. PRÁTICO DE HOMILÉTICA. MANUAL DO PREGADOR. O AUTOR. Ronaldo Gomes da Silva. Formado em teologia pelo seminário teológico Boas Novas, ...
Tipologia: Exercícios
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Não perca as partes importantes!
Ronaldo Gomes da Silva Formado em teologia pelo seminário teológico Boas Novas, leciona a disciplina homilética desde
Professor, biólogo é especializado na área de educação pela Universidade Federal Fluminense. Mantêm na internet o site www.homiletica.hpg.com.br , onde disponibiliza material sobre o assunto.
Pregadores, seminaristas, pastores, líderes, professores, leigos e todos aqueles que de uma forma ou de outra, anunciam a palavra de Deus, a pequenos ou grandes auditórios, disponibilizamos, neste livro, noções básicas de homilética para estruturação de palestras ou sermões claros, objetivos e convincentes. É uma obra sintética e prática. A linguagem é moderna e simples, sem termos técnicos ou conceitos pomposos. Na verdade é um manual, que mescla a formalidade da homilética com a objetividade da comunicação de hoje. Um trabalho desvinculado de denominação. Seu conteúdo pode ser aplicado em diferentes momentos e situações. Por ser simples e direto este manual pode ser largamente explorado por, apresentar atividades práticas e exercícios para serem desenvolvidos em seu cotidiano. Assumir o púlpito e manter o auditório atento tem sido um desafio para os pregadores, sobretudo diante de platéias jovens. Vivemos em um momento social de grandes transformações tecnológicas que implicam em transformações na mídia. A imagem tem prevalecido sobre a oratória. A ansiedade faz com que a atenção das pessoas se desvie facilmente, perdendo assim o poder de concentração. Contudo, objetivamos neste trabalho, instrumentalizar o leitor com um potencial técnico, dicas e os principais fundamentos da homilética para envolver os ouvintes em sua mensagem. Há, entretanto, a necessidade do pregador a cada dia ter mais comunhão com Deus e vida no altar, por isso, na primeira parte apresentamos a origem da homilética e a relação que o pregador deve ter com Deus para que possa ser por Ele usado como está escrito em II Tim 2:15 “Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como [obreiro] que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”. Na Segunda parte o leitor vai saber como deve ser a forma do sermão e como desenvolver o seu estilo próprio. Aqui você aprenderá a organizar o sermão, criar temas, retirar idéias do texto etc. A fala, a voz, o comportamento do auditório, a ética no púlpito e preparo intelectual do pregador são assuntos abordados na terceira parte, onde você irá aprender algumas técnicas de comunicação e como deve ser a relação entre o pregador e o auditório. É importante que você se empenhe em fazer as atividades propostas. Isso é uma forma de aprimorar sua técnica e desenvolver a criatividade. Faça-as juntamente com outros irmãos e nunca esteja satisfeito com o que produziu, queira sempre produzir mais. Tenho dedicado esta obra a você, que tem por missão pregar a palavra de Deus. A minha oração é para que de sua boca saia palavras que possam abençoar este mundo carente de Deus. A sua satisfação com esta obra é o cumprimento de parte de minha missão com Deus.
Pregador Ouvinte/comunidade
De outro modo, o ministério de música pode estar precisando de você. Talvez o serviço administrativo tenha espaço para um administrador como você? Alguém precisa alavancar o ministério de oração. Aprenda a pregar, mas esteja certo de seu lugar. Quem é você? Se ainda não respondeu esta pergunta a si mesmo, não tem base para tomar decisões sobre sua vida. Você é um ser criado por Deus. Você tem talentos e habilidades inerentes. Eles são presentes de Deus. A realização do plano de Deus é a razão da nossa vida. Faça um inventário realista da sua despensa pessoal e veja como pode realizar a vontade de Deus. Você conhece a amplitude das suas possibilidades? Para que acha que Deus o está chamando? Pegue um lápis e papel e comece agora. Descubra os seus dons espirituais e registre o objetivo de sua vida; Relacione as suas habilidades e como elas podem abençoar as pessoas; Ore e caminhe em direção ao que Deus colocar em seu coração; Reorganize sua vida profissional, horários, dinheiro e compromissos, de tal forma que possa servir ao Senhor; Espere oposição e dificuldades pronto para ultrapassá-las e , enfim, faça alguma coisa. VIDA NO ALTAR Baseando-se em três passagens da vida de Pedro podemos observar (^) Alguns aspectos que o pregador deve considerar: 1 – Estar com Jesus - Atos 4: 2 – Falar como Jesus – Mateus 26: 3 – Falar de Jesus – Atos 40: DEUS Pregador Ouvinte/comunidade O pregador dirigi-se a Deus e transmite ao ouvinte a mensagem, levando-o a Deus. Proclamar o evangelho é levar as Boas Novas da Salvação. Apresentar ao público Jesus Cristo, seus ensinamentos e seus propósitos. O mensageiro necessita identificar-se com Cristo. Conhecer a Cristo de forma especial, ser convertido e ter certeza de uma chamada (missão) específica para o ministério da palavra, o que só é possível para aquele que “esteve com Jesus”. A assimilação da palavra e vida de comunhão constante com Deus são princípios fundamentais para falar como Jesus, o que nos levaria a um compromisso com a grande missão que nos por ele foi ordenada (Mateus 28). O PREGADOR SOB O PONTO DE VISTA ESPIRITUAL SOB O PONTO DE VISTA TÉCNICO Chamado para obra (ordem) Mt 28:19 Dom da palavra Rm 12: 6,7. Conhecer Deus Atos 4:13 Conhecimento da palavra II Tm 2: Ter uma mensagem Atos 5:20 Manejo da palavra II Tm 2: Unção 2 Reis 2.9 Guardar a palavra no coração Sl 119 Autoridade/ousadia Mc 1:21 Instrumento II Tm 2: A palavra de Deus afirma que: “A fé vem pela pregação da palavra e a pregação pela palavra de Cristo”. Rm 10:17. Entretanto, a falta de preparo adequado , falta de unidade corporal no sermão, falta de vivência real na fé cristã, falta de aplicação prática às necessidades existentes na igreja, falta de equilíbrio na seleção de textos bíblicos e a falta de um bom planejamento ministerial trazem dificuldades a proclamação da palavra.
O objetivo da homilética, de uma forma geral, é a conversão, a comunhão, a motivação e a santificação para vida cristã. O assunto de uma mensagem é algo particular entre o pregador e Deus. Para ter assunto é preciso viver em comunhão e oração para que o Espírito Santo possa falar em seu coração. A grande questão é: como Deus fala conosco? A forma de Deus falar é individual e peculiar. Algumas pessoas acreditam que Deus fala somente de forma sobrenatural. Entretanto, Deus pode falar com você de todas as formas possíveis, fique atento, inclusive naquelas que você menos imagina. No ônibus, em casa, no trabalho, no banho, lendo a bíblia, olhando a paisagem, ouvindo uma mensagem, conversando, pensando, através de pessoas ou coisas, em sonho, em revelação, no meio de uma crise, ouvindo testemunhos, através de crianças, ouvindo uma música, em seu lazer, em um acidente, uma lição de vida, viajando, etc. APRENDA COM JESUS...
1. Ore – Marcos 14:37- 39 Voltando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, dormes? não pudeste vigiar uma hora? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca. Retirou-se de novo e orou, dizendo as mesmas palavras. 2. Tenha alvos e objetivos – João 4:34 Disse-lhes Jesus: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e completar a sua obra.
“A homilética é base para a preparação do sermão. O sermão dedica-se a alma sedenta e busca o crescimento espiritual do ouvinte”.
O homem tem um esqueleto que sustenta toda a sua massa e “conteúdo”. Imagine se não tivesse- mos o esqueleto? Seríamos uma massa sem forma, uma bolha. Não tendo o seu sermão uma estrutura que o sustente, ele será sem forma e confuso, podendo causar emoção mas, sem efeito consistente. Qualquer explicação requer organização, ordenação, lógica e clareza. Sendo o sermão uma explicação da palavra e vontade de Deus, ele deve ser didático. As pregações através dos tempos levaram os estudiosos do assunto a relacionarem alguns elementos básicos que devem estar presentes nos sermões, dando a eles uma estrutura que facilita o desenvolvimento da mensagem. Esses elementos, Alvo, texto, tema, introdução, corpo, conclusão e apelo compõem o que chamamos de estrutura do sermão e, são imprescindíveis pois norteiam a linha de pensamento do pregador direcionando o ouvinte para o conteúdo da mensagem. ALVO OU OBJETIVO – É exatamente aqui que o pregador recebe de Deus a mensagem que^ deve pregar e, a partir deste ponto, deve estruturá-la para levar a igreja. Se você não tem nada para falar, não fale nada. Se o Espírito Santo lhe der algo a falar, fale, mas fale direito. TEXTO BÍBLICO – O assunto do sermão deverá ser baseado na palavra de Deus, o texto bíblico. TEMA – Para que o ouvinte possa ter uma idéia do que você tem a falar é imprescindível o emprego de um tema. O ouvinte realmente estará adentrando o seu sermão. CORPO - Essa é a principal parte do sermão, onde deverá estar o conteúdo de toda mensagem, ordenado de forma lógica e precisa. *** INTRODUÇÃO –** Começar bem é provocar interesse e despertar atenção. Aproximar o ouvinte do sermão e dar a ele uma noção ou explicação do que vai ser falado. *** ARGUMENTAÇÃO** - Neste ponto, também, deverão ser abordadas algumas aplicações utilizadas durante o sermão como, ILUSTRAÇÕES, FIGURAS DE LINGUAGEM, MATERIAL DE PREPARAÇÃO. *** CONCLUSÃO –** “Uma conclusão desanimada, deixará os ouvintes desanimados”. Baseados no objetivo específico do sermão, a conclusão é uma síntese do mesmo e deve ser uma aplicação final à vida do ouvinte. APELO – Um esforço feito para alcançar a consciência, o coração e a vontade do ouvinte. São os frutos do sermão. A partir deste momento estaremos abordando todos estes elementos que fazem parte da estrutura do sermão. Aprendendo a aplicá-los, para desenvolvimento de sermões com ritmo, elegância e clareza. Um instrumento afiado nas mãos de Deus.
“Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus”. Estas palavras de Cristo, em Mateus 4:4, revelam que o alimento do homem deve ser a palavra de Deus, por isso, devemos pregar a palavra inspirada e revelada, a própria Bíblia. O texto bíblico é a passagem bíblica que serve de base para o sermão. Esse texto deverá fornecer a idéia ou verdade central do sermão. Não esqueça do texto. Ele é a palavra a ser pregada. Nunca se deve tomar um texto por pretexto. Alguns pregadores usam sempre as mesmas passagens em suas pregações. A escolha do texto deve ser bem distribuídas por todos os livros da bíblia. A oração é indispensável, também, o conhecimento básico de exegese. O texto bíblico está escrito numa língua estrangeira (hebraico, aramaico ou grego) e inserido numa cultura, histórica e contexto social, totalmente diferentes da realidade brasileira. Para estudo do texto procure quietude e silêncio. Isso proporciona uma ajuda na meditação. Um ambiente em ordem e confortável ajuda a concentração. Tenha tempo e paciência para reflexão e acima de tudo esteja ligado com Deus em Espírito. Segundo Jerry Stanley Key, existem algumas vantagens no uso de um texto bíblico: 1 - O texto dá ao sermão a autoridade da palavra de Deus; 2 - O texto constitui a base e alma do sermão; 3 - Através da pregação por texto o pregador ensina a palavra de Deus; 4 - O uso do texto ajuda os ouvintes a reter a idéia principal do sermão; 5 - O texto limita e unifica o sermão; 6 - Permite uma maior variedade nas mensagens; 7 - O texto é um meio para a atuação do Espírito Santo. EXEGESE Exegese é o trabalho de exposição de um texto bíblico. Veja como é simples: Procure a etimologia e o significado de palavras chaves no texto perguntando-se sempre: “O que está escrito?”. O pregador não deve deixar de pesquisar os dados e circunstâncias históricas, costumes e tradições, os significados teológicos, espirituais e doutrinários. ALGUNS PASSOS PARA UMA BOA EXEGESE: 1 – Escolha um texto, de preferência com um tempo suficiente de antecedência, para o sermão; 2 – Você tem toda a Bíblia para procurá-lo. Não se limite ao mais comuns; 4 - Leia o texto em voz alta, comparando-o com versões diferentes, para maior compreensão; 5 – Escreva o texto com suas próprias palavras. (Fale sozinho) 6 - Observe os capítulos anteriores e posteriores, bem como outros livros relacionados; 7 – Qual é a linguagem utilizada no texto ( história, milagre, ensino, parábola, profecia, etc.) 8 - Pesquise o significado exato das principais palavras; 9 - Faça anotações; 10 - Pesquise o contexto ( época, país, costumes, tradição, etc.) 11 - Pergunte sempre onde? Quem? O que? Por que? 12 - Organize o texto em seções principal e secundárias; ATIVIDADES: Procure na Bíblia vários textos para as seguintes situações: a) Crise nos lares e qualidades de um lar cristão; b) frustrações e desesperança; c) Na Santa Ceia e Perdão. Agora, siga os passos para uma boa exegese.
“...Nem antes, nem depois, no tempo de Deus”. Ao anunciar este tema o pregador conseguiu chamar a atenção e atrair o interesse dos ouvintes. Este é o principal objetivo do tema. A idéia principal e o objetivo da mensagem devem estar no tema. Em Atos 17:23 Paulo conseguiu a atenção dos atenienses quando se utilizou de uma frase que observou em um dos altares da cidade: “AO DEUS DESCONHECIDO”. Ele fez desta frase o tema do seu sermão. Um bom tema deve gerar expectativas, ser estimulante, despertar o interesse, a curiosidade e a atenção do ouvinte, ser claro, simples e preciso, bem como, oportuno e ligado ao texto. Para que você possa desenvolver um bom tema cultive sua criatividade, hábito de leitura, visão global do sermão e ser sintético. Os publicitários usam frases fortes para impressionar os consumidores. O tema do sermão é a apresentação do seu "produto", logo, deve convencer o ouvinte do que vai ser exposto. Lembre-se que um out-door contêm mensagens que levam as pessoas até as empresas para adquirirem produtos e serviços. O que você tem a oferecer é uma mensagem muito mais importante do que qualquer produto, por isso, deve trazer as pessoas para dentro do seu sermão, para que elas possam receber essa palavra. Crie temas inéditos. Dê ao ouvinte a certeza de que ele só tem a ganhar se decidir prestar atenção a mensagem. COMO DEVE SER UM TEMA? TIPOS DE TEMAS: Interrogativo : Caracteriza-se por ser simplesmente uma pergunta. Jovem, qual é a tua ocupação? Coloque o ouvinte “contra a parede”. Faça-o pensar e refletir. Deixe-o em dúvida. Entretanto, não permita que o ouvinte fique sem uma resposta convincente, porque suas convicções podem implicar na necessidade de um considerável esforço para que ele seja convencido. Não rodeie, seja direto. A elaboração de uma pergunta como tema deve ser cuidadosa e trazer no decorrer da mensagem uma ou várias respostas. Lógico : Explicativo. Pense em causa e efeito, como: "O que o homem semear, ceifará" Um acontecimento gera um outro acontecimento. Logo, o que será ceifado é resultado do que foi semeado. Este tipo de tema contêm, em seu bojo, de forma sintética, a idéia principal do sermão. Imperativos : Caracteriza-se pela presença do verbo no modo imperativo (vinde, ide, faça, etc.). “Não seja incrédulo”. “Enchei-vos do espírito”. “Busque a Jesus” Neste tema você deve pensar em exigir do seu ouvinte uma atitude. Mandamento, ordem; Enfáticos ; Realçar um aspecto específico. “Só Jesus salva”. “O significado do Novo nascimento” O que é tão importante que o ouvinte não pode esquecer? O que ele realmente precisa saber? Esse assunto deve ser apresentado de maneira forte e contundente no tema. Geral : Abrangente, aborda um assunto de forma geral sem especificá-lo. Amor; fé, esperança. ASSUNTO X TEMA : Assunto é o objetivo que você deseja alcançar por inspiração de Deus e o tema é como você vai dizer para o público qual é o seu objetivo.
várias vezes pela abelha o organismo da pessoa se torna imune ao veneno que passa a não surtir mais efeito. Parece que quando estamos constantemente se deixando picar por alguns venenos do mundo, nos tornamos imunes ao seu efeito achando-o normal”. Como você pode observar, as ilustrações são recursos usados para o enriquecimento, e o esclarecimento de uma mensagem. Desperta o interesse, convence, comove, desafia e estimula o ouvinte, valoriza e vivifica a mensagem, além de relaxar o pregador. O senhor Jesus sempre tinha uma boa história para iluminar as verdades que ensinava ao povo. Quem nunca ouviu falar na parábola do “filho pródigo”, do “trigo e do joio, do “semeador”, etc. O significado do termo (^) ilustrar é tornar claro, iluminar, esclarecer mediante um exemplo, ajudando o ouvinte a compreender a mensagem proclamada. A ilustração não substitui o texto bíblico apenas tem uma função psicológica e didática, para tornar mais claro aquilo que o texto revela. As ilustrações devem ser simples, correlacionadas com a mensagem, fornecer fatos de interesses humanos e Ter um ponto alto ou clímax. Quando bem escolhida uma ilustração leva rapidamente à compreensão dos conceitos mais complexos e abstratos. Obs.: OS EXEMPLOS BÍBLICOS SÃO AS MELHORES ILUSTRAÇÕES. As ilustrações podem ser: HISTÓRICA E CONTEXTUAL: Quando se aplica um^ conhecimento histórico ou explicação do contexto em que o texto está inserido. Exemplos:
EXEMPLOS: ALCOÓLATRA: QUANDO VOCÊ INTERPRETA DA MANEIRA ERRADA Um médico fazia uma palestra a um grupo de alcoólatras. Ao iniciar a apresentação disse: “Hoje vou realizar uma experiência para mostrar a vocês o efeito do álcool”. Levantou um copo e afirmou: “Aqui dentro há álcool”. Com uma pinça, pegou um verme, mostrou-o para a platéia e o soltou dentro do copo. Imediatamente o verme se desfez, causando impacto nos presentes. Em seguida, ele levantou outro copo e disse: “Aqui dentro há água”. Novamente pegou outro verme e o soltou dentro do copo. O verme se mexeu, mostrando sua energia. Nesse momento, no meio da platéia, um indivíduo embriagado levantou a mão e, com voz pastosa, disse: “Entendi bem o que o doutor quis dizer, e concordo inteiramente. Sua mensagem é sensacional”. Feliz, o médico pediu: “Por favor, diga em voz alta, para que todos escutem, qual é a minha mensagem”. Solícito, o indivíduo declarou: “Doutor, o senhor acabou de mostrar com essa experiência que quem bebe não tem verme no organismo. O álcool mata o verme”! O homem sempre procura uma justificativa para o seu erro, por isso interpreta de forma errada. O DOENTE: BATENDO NA PORTA ERRADA Você já passou pela experiência de procurar a solução para o seu problema no lugar errado? Um homem foi ao médico. O doutor disse a ele: “Eu tenho certeza de que tenho a resposta para o seu problema”. O homem respondeu: “Eu espero que sim, doutor. Eu deveria ter vindo me consultar com o senhor a muito tempo”. O médico perguntou: Onde você foi primeiro?’ “Eu fui ao Farmacêutico”, replicou o homem. O médico comentou sarcasticamente: “Que tipo de conselho ele te deu?” O homem disse: Ele mandou que eu viesse me consultar com o senhor.
Começar é difícil. Muitos escritores escrevem a introdução quando terminam o livro. Alguém disse: “O pregador começou por fazer um alicerce para um arranha-céu, mas acabou construindo apenas um galinheiro”. A introdução é tão importante quanto a decolagem de um avião que, deve ser bem perfeita para um vôo estabilizado. Ela, por certo, deve envolver o ouvinte, despertar o interesse e curiosidade e, também, ser um meio de conduzir os ouvintes ao assunto que está sendo tratado no sermão. Uma boa introdução dá ao pregador segurança, tranquilidade, firmeza e liberdade na pregação. Não se preocupe, são muitas as formas de começar. Tipos de introdução : Você pode usar um destes tipos para iniciar um sermão: 1 – ILUSTRATIVA – Uso de uma ilustração na introdução. Imagine que o assunto que será abordado seja complexo e abstrato. Então, comece com uma ilustração que explique e esclareça o que pretende dizer. 2 – DEFINIÇÃO – Explicação detalha de um determinado conceito. Explique para o ouvinte o que tem a dizer. Dê a ele conceitos significados de símbolos, termos e assuntos que ele provavelmente não conheça. Em um sermão onde o assunto é a PAZ, o pregador explicou, na introdução, o que é a paz, seus significados no velho e novo testamento, evolução lingüística do termo paz e a aplicação termo hoje. 3 – INTERROGAÇÃO – Uma pergunta (deverá ser respondida no corpo do sermão). Comece perguntando. Para sermões onde o tema é uma pergunta é interessante que esta seja bem explorada na introdução. Observe que, se estamos falando sobre morte ou salvação cabe aqui uma pergunta como “Para onde iremos nós?”. 4 – ALUSÃO HISTÓRICA – Explicar o contexto histórico. Explique o contexto do texto em que será aplicada a mensagem (época, país, costumes, tradição, etc.) Observe o texto de João 4: 1 a 19. Caso sua mensagem esteja baseada neste texto, introduza com uma explicação detalhada das relações entre os Judeus e os Samaritanos, as relações entre os homens e as mulheres, a lei acerca do casamento, a origem do poço de Jacó, etc. Obs.: Cada sermão deve ter apenas um tipo de introdução. CARACTERÍSTICAS DA INTRODUÇÃO Uma introdução bem estruturada, deve apresentar algumas características como, clareza e simplicidade, deve ser um elo de ligação com o corpo do sermão e uma ordenação de pensamentos de forma lógica e sistematizada e, não deve prometer mais do que se pode dar. Esteja atento para o tempo de duração da introdução que, deve ser breve e proporcional ao sermão. Evite desculpas que possam trazer uma má impressão. ATIVIDADE: Aproveite este momento para redigir uma introdução. Faça-a em forma de redação. O tema é “Um passo para a salvação”. Aproveite para fazê-la de tipos diferentes. Experimente todos os tipos apresentados anteriormente.
É o momento em que todo o conteúdo da mensagem será transmitido aos ouvintes, através de idéias e pensamentos. Crie frases (divisões) que passem uma idéia ou estejam ligadas à mensagem a ser pregada. Estas divisões devem ser desenvolvidas de acordo com a realidade de hoje e necessidades dos ouvintes. Depois de estudar e fazer uma boa exegese do texto que será usado no sermão, deve-se aplicar os propósitos da mensagem. Lembre-se as divisões devem ter significados para os ouvintes e, não devem se desviar da mensagem principal que é a coluna do sermão, o objetivo será finalizado e apresentado na conclusão. João 3:16 Texto O amor de Deus Tema C 1 – O amor de Deus é imensurável - 1º Tópico/divisão O 2 - O amor de Deus é sacrificial - 2º Tópico/divisão R 3 - O amor de Deus é universal - 3º Tópico/divisão P 4 - O amor de Deus é eterno - 4º Tópico/divisão O No caso dos sermões que estão ligados a um texto básico. É importante que o pregador leia todo o texto e dele retire a idéia principal, observando sempre os principais verbos e seus complementos, bem como, a ação que eles exprimem. Na preparação do corpo do sermão deve-se ressaltar os sentidos expressos nas representações simbólicas, metáforas e figuras. Leia o capítulo primeiro de salmos versos um e dois. Observe que o salmista mostra claramente as atitudes necessárias para ser bem-aventurado. Essas atitudes estão expressas em alguns verbos (Andar, Deter/Assentar e Meditar). As divisões do texto podem ser desenvolvidas com base nestes verbos. Exemplo Samos 1- 1 - 4: Tema “O que leva o homem a perder a alegria (bem-aventurança) Corpo: 1 – Andar de acordo com a influência e apelos da sociedade; (^) (conselho dos ímpios) 2 – Entrar nas trevas e nela se deter (caminho dos pecadores e roda dos escarnecedores) 3 – Deixar de meditar na palavra do Senhor. (^) (lei do Senhor) Faça o mesmo para Atos 2: 42 a 47 desenvolva cinco divisões para o seguinte sermão onde o tema é “As características da verdadeira igreja de Cristo”. Obs.: O ideal é que o sermão não tenha mais de cinco divisões. As divisões podem ser subdividias. ESBOÇO O esboço do sermão é um resumo. Ele deve apresentar somente os tópicos e os pontos importantes, que não podem ser esquecidos durante a exposição do sermão. O preparo do esboço é uma arte e requer técnica. Preparar o esboço não é uma obrigação do pregador. Ele auxilia na apresentação do sermão. É comum o pregador perder a linha de pensamento, mas o esboço mantêm a unidade. Como deve ser o esboço? Deve estar ligado ao tema; corresponder ao texto bíblico; conter divisões diferentes; estar ordenado e seqüencial; ser coerente e lógico; com o menor número possível de pontos e, por fim, caminhar em direção ao ponto mais importante do sermão.