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PEDAGOGIA, Ciência da Educação? – Que Destino os Educadores Darão à Pedagogia?
Tipologia: Notas de estudo
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Resenha
PEDAGOGIA, Ciência da Educação? – Que Destino os Educadores Darão à Pedagogia? José Carlos Libâneo São Paulo: Cortez, 2001. 134p. (4 ed.) Por * Elizete Pereira da Silva Zei
O texto descreve de forma clara e objetiva o trajeto do curso de Pedagogia ao longo dos anos até os dias atuais, questionando o valor do curso e sua finalidade além de sua funcionalidade e integridade Científica. “Para Libâneo, o que justifica a existência da pedagogia é o fato de esse campo ocupar-se do estudo sistemático das práticas educativas que se realizam em sociedade como processos fundamentais da condição humana.” (cadernos de Pesquisa. V.37, n 131, maio/ago.2007) e ainda segundo o autor reduzir a ação pedagógica à docência é produzir um reducionismo conceitual, um estreitamento do conceito de pedagogia. A pedagogia atua hoje nas áreas da educação, no ensino fundamental: preferencialmente do 1º ao 5º ano de escolaridade. Todas as disciplinas estão inceridas nestas séries, além da ética, das políticas, da cultura e dialética de cada região. Ainda segundo o autor “A pedagogia é uma reflexão teórica baseada nas práticas educativas e sobre elas investiga os objetivos sociopolíticos e os meios organizacionais e metodológicos de viabilizar os processos formativos em contextos socioculturais específicos.” Sendo assim o pedagogo é um profissional completo, e que trabalha os PCN, inclusos nesta disciplinas, tanto quanto a Arte, a Ed. Física e o ensino Infantil, frisando que segundo a legislação, as crianças de 5(cinco) e 6(seis) anos também fazem parte do currículo do ensino fundamental de 9(nove) anos. O domínio próprio que caracteriza a Pedagogia favorece o Educador nesta etapa da educação. A didática é fundamental tanto quanto o método usado, principalmente para o profissional que ainda não têm a prática educativa, visto que o Magistério Técnico foi abolido, ficando a cargo da Pedagogia às séries iniciais. A educação continuada, especializações e cursos extras para ajuda-lo na prática educativa é fundamental, para auxiliar o profissional tanto no trabalho técnico, como científico, visando a pesquisa em função da prática.
O educador já não consegue prestar um bom trabalho se não continuar estudando e aprimorando os conhecimentos, tanto quanto ainda trocando experiência com outros profissionais da mesma área de atuação. A escola Pública já não é a mesma, a participação da população, as políticas públicas e os movimentos educacionais, exigem uma educação diferenciada, de acordo com cada região (clientela). Nos grandes centros o ensino tem um perfil e nas periferias a cultura é diferenciada, mais ligada à cultura local. As políticas públicas, sociais e psicológicas tem diferenciado a educação. Visto que o pedagogo é um educador que lida com fatos, estruturas e contextos situacionais referentes à prática educativa nas modalidades e manifestações que o competem, é de fundamental importância a educação continuada. O profissional não avança na profissão se não continuar seus estudos. A especialização strito sensu é a continuação do estudo do pedagogo que se conscientiza que as especializações Latu sensu não são o suficientes na prática pedagógica. O paradoxo da educação continuada é que quando o pedagogo faz especialização strito sensu, já não fica mais no ensino fundamental, pois o mercado de trabalho o impulsa para o ensino superior e para pesquisas extra escolares; a partir daí, o perfil da sua clientela muda, mudando também sua filosofia educacional, acrescentando ainda uma vasta experiência educativa. A ANFOPE tanto quanto a CBE estão inseridas nesta filosofia de mudança no curso de pedagogia, ou seja, limitando o campo de atuação do pedagogo. O autor diz que: “a ação pedagógica não se resume a ações docentes, de modo que, se todo trabalho docente é trabalho pedagógico, nem todo trabalho pedagógico é trabalho docente.” Os profissionais de atuação nas ares de: orientação, administração escolar, direção e a coordenação pedagógica se especializam para atuar nestas áreas da Pedagogia. Em sua maioria são concursados e não atuam em sala de aula. Deixando a desejar no campo pedagógico prático de sala de aula. Para ser um Cientista da Educação, precisamos fazer uma pós-graduação strito sensu em educação. É um campo da educação caro, e de pouco acesso, muitos profissionais têm vontade de se especializarem mas não conseguem condições de faze-lo. Uma especialização nas Universidades Públicas, além de ser poucas vagas, precisa parar de trabalhar para se dedicar exclusivamente à especialização e nem sempre a secretaria de educação libera o profissional da educação para ficar exclusivamente por conta de estudos e pesquisas e se for estudar em uma