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Informações sobre o manejo integrado da cana-de-açúcar, incluindo o controle de plantas daninhas, pragas e doenças, e irrigação. O texto aborda as técnicas preventivas e correativas para favorecer o desenvolvimento da cultura e maximizar a produção. Além disso, são discutidos os principais insetos e doenças que podem prejudicar a cana, como as brocas, cigarrinha das raízes, nematoides, ferrugem marrom e alaranjado, carvão, raquitismo da soqueira, e podridão abacaxi. O texto também fornece informações sobre os métodos de controle químico e biológico, e a importância de adquirir mudas de qualidade.
Tipologia: Resumos
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Izamara Marzolla Gutierres Jacob Machado Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul – IFMS, Campus Nova Andradina, Rodovia MS – 473, Km 23 – Fazenda Santa Barbara, s/n, Nova Andradina, MS. CEP: 79.750-000. izagutierres@gmail.com MANEJO INTEGRADO E TRATOS CULTURAIS É necessário adotar técnicas de manejo após o plantio, para favorecer o desenvolvimento da cultura. Controle de Plantas daninhas: Por ser uma cultura de desenvolvimento inicial lento, demora fechar as linhas, e, facilita o crescimento de plantas daninhas, favorecendo a competição, prejudicando a produção da cultura principal e aumentando o custo da colheita manual ou mecanizada. As plantas daninhas, quando em alta infestação pode dizimar uma produção inteira, sua presença interfere na qualidade da matéria prima e pode ser hospedeiro para pragas e doenças. Para controlar essas plantas deve ser feito o manejo integrado preventivo, químico, cultural e mecânico; mas para o controle efetivo deve-se conhecer as características da planta invasora e escolher o melhor produto ou maquinário. Controle de Pragas: Após anos de queima dos canaviais a incidência de pragas aumentou e o MIP é uma alternativa importante para cultura. As pragas- chave da cultura são: as brocas, que fazem galerias nos colmos e abre espaço para fungos oportunistas, que provoca perdas na produtividade, desde os três meses da germinação das plantas deve ser feito o monitoramento dessas lagartas, em caso de aparecimento deve ser analisado a intensidade de infestação e conforme resultados decide qual o controle para o próximo ciclo (químico ou biológico). Outra praga chave é a cigarrinha das raízes que amarelam as folhas e promovem o surgimento de vírus, o controle normalmente é biológico, mas em alguns casos em que o controle deve ser rápido ser feito o químico. Mais uma praga importante são os nematoides, que podem liberar toxinas e formar galhas, causando necrose, o controle recomendado é a rotação com crotalária ou armadilhas. As formigas cortadeiras, besouros e cupins também causam danos na cultura e podem levar a graus severos de dano e o controle para as formigas é de inseticidas em pó, iscas tóxicas e termonebulização de inseticidas. Já os besouros e cupins são eliminados pelos inseticidas aplicados para o controle da broca. Doenças e Métodos de Controle: A cana-de-açucar é acometida por várias doenças, por isso é importante adquirir mudas de qualidade, sadias, adaptadas a região e resistente as principais doenças, mas resistente não quer dizer imune, por isso o manejo é importante para controlar essas eventuais doenças apresentas. As principais doenças são: Mosaico causado pelo vírus SCMV ( Sugar cane virus ),
que alterna as cores das folhas com manchas verde- amarelas e é evidente na base das folhas novas e medianas. Estrias vermelhas ( Acidovorax avenae subsp. Avenae), causa duas estrias vermelhas nas folhas de plantas com até seis meses de tempo quente e úmido, causando a morte dos ponteiros e coração morto. Escaldadura das folhas ( Xanthomonas albilineans ), severa em locais secos apresenta uma estria fina com margens amareladas e causa clorose nas folhas. Ferrugem marrom ( Puccinia melanocephala ) ocorre em temperaturas amenas e alta umidade relativa do ar, causando pontuações cloróticas que evoluem para longas lesões. Ferrugem alaranjado ( Puccinia kuehnii E.J.Butler) disseminas em temperaturas elevadas, apresenta pústulas e manchas parecidas com as citadas acima, com coloração mais para o laranja. Carvão ( Ustilago scilaminea ) ocorre no momento da brotação quando há muita umidade e apresenta uma estrututa alongada que se parece com um chicote, pode gerar espigamento, superbrotamento e nanismo. Podridão de fusarium ( Fusarium moliniforme J.L. Sheldon), acomete plantas com lesões, principalmente causado por pragas. Raquitismo da soqueira ( Leifsonia xyli. Subsp.xyli) causa o encurtamento dos colmos e envermelhamento na forma de vírgulas e a disseminação ocorre através de instrumentos de cortes infectados. Podridão abacaxi ( Thielaviosis paradoxa ) causa coloração preta nas extremidades e aroma de abacaxi. As doenças mencionadas geralmente são controladas a partir de melhoramento genético, com uso de variedades selecionadas e de qualidade, mas o método químico pode ser integrado, com uso de fungicidas a base de triazol e estrubirulina. Irrigação da Cultura: A cana é bastante resistente a seca, mas a irrigação se faz necessário em alguns caso, principalmente para o desenvolvimento e incremento na produtividade. Em regiões tropicais e subtropicais brasileiras a irrigação pode dobrar a produção, mas também deve haver um bom manejo de solo, fertilidade e fitossanidade. Há dois tipos de irrigação para cultura, a plena utilizada para suprir a demanda hídrica completa ou parcial que não foi suprida pela precipitação; ou a irrigação de suplementar que é realizada em épocas específicas, que visa diminuir os efeitos do estresse hídrico na fase inicial. Essa irrigação deve ser feita com base na precipitação da região para que não haja gastos excessivos. Para a cana pode ser utilizado três tipos de sistema de irrigação: de superfície, para situações específicas em solos de textura médio-argilosa e topografia plana. Irrigação por aspersão, que tem maior eficiência no uso da água que são usados pivô central e autopropelido. Irrigação localizada: é possível realizar a fertirrigação com esse sistema, reduzindo o custo na aplicação. A escolha do sistema depende do tipo de solo, investimento inicial e precipitação da região. CANA-DE-AÇÚCAR MÓDULO 5