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Guias e Dicas
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Cultivo de Palma Forrageira: Guia Completo para Produção e Manejo, Esquemas de Ciências Biologicas

O cultivo de palma forrageira, desde a escolha do local e preparo do solo até o manejo de pragas e doenças. Apresenta informações detalhadas sobre espaçamento, adubação, irrigação e colheita, além de discutir a importância da escolha de variedades resistentes à cochonilha-do-carmim. O guia também destaca a importância da adubação e da irrigação para o sucesso do cultivo, e aborda a utilização de águas salinizadas na irrigação.

Tipologia: Esquemas

2024

Compartilhado em 20/11/2024

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Jucilene Silva Araújo
Daniel Duarte Pereira
Elder Cunha de Lira
Evaldo dos Santos Félix
José Thyago Aires Souza
Washington Benevenuto de Lima
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Baixe Cultivo de Palma Forrageira: Guia Completo para Produção e Manejo e outras Esquemas em PDF para Ciências Biologicas, somente na Docsity!

Jucilene Silva Araújo Daniel Duarte Pereira Elder Cunha de Lira Evaldo dos Santos Félix José Thyago Aires Souza Washington Benevenuto de Lima

Governo do Brasil

Presidente da República

Jair Messias Bolsonaro

Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC)

Ministro de Estado

Marcos Cesar Pontes

Secretário Executivo

Julio Francisco Semeghini Neto

Subsecretário de Unidades Vinculadas

Gerson Nogueira Machado de Oliveira

Instituto Nacional do Semiárido (INSA)

Diretor

Salomão de Sousa Medeiros

Coordenador de Pesquisa

Ricardo da Cunha Correia Lima

Coordenador de Administração

Everaldo Gomes da Silva

APRESENTAÇÃO

Essa Cartilha, ora apresentada aos povos do Semiárido Brasileiro e a quem aqui atua procura chamar a atenção sobre a importância estratégica da Palma Forrageira. Sendo uma planta que se adaptou perfeitamente as condições do nosso Semiárido, em toda sua diversidade de climas, solos e relevos, a palma forrageira passou a ser de grande relevância econômica, social e ambiental. Aprofundar conhecimentos sobre essa cactácea, dominar as diversas, melhores e mais adaptadas técnicas de cultivo e manejo são fundamentais para a criação no território Semiárido. A palma pode ser a base alimentar do rebanho, portanto, fundamental na geração de renda, na fixação dos povos camponeses do Semiárido, viabilizando a vida com dignidade e soberania. Sendo também estratégia vital de armazenamento de água e energia. A mesma Palma forrageira, geradora de renda, que viabiliza a permanência com dignidade no campo, pode ser utilizada como estratégia de recuperação de áreas degradadas e colaborar na recomposição da caatinga, tema importantíssimo nos dias de hoje. Nessa cartilha, o leitor, seja uma agricultora ou agricultor familiar; seja estudante das ciências agrárias, uma técnica ou técnico que presta assistência no território Semiárido, encontrará informações precisas e detalhadas, resultado de pesquisas científicas e permanente dialógica com saberes populares que serão de suma importância a sua atividade. Com linguagem acessível e detalhada; rica em imagens, essa Cartilha conduzirá o leitor ao universo dessa cactácea maravilhosamente adaptada e que já faz parte da nossa cultura. As técnicas e tecnologias aqui apresentadas seguem o paradigma da convivência com o Semiárido. Isto é, sob uma visão de que é possível e necessário viver no Semiárido, convivendo com as condições naturais oferecidas e potencializando-as no sentido de gerar condições de dignidade e soberania. É uma cartilha para ser lida atentamente, guardada em casa, levar ao trabalho às rodas de conversas, aos grupos de estudos, compartilhando suas informações e conhecimentos. Boa leitura, bons estudos. José Jonas Duarte

INTRODUÇÃO

O cultivo da palma forrageira na região Semiárida brasileira (SAB) sempre esteve relacionado com a pecuária. É comum fornecer a palma como alimento básico para os rebanhos, pelo fato de sua utilização ser possível durante todo ano, principalmente na ocorrência de estiagens prolongadas, com excelentes resultados nutricionais, produtivos e econômicos para a região. É uma planta com grande resistência e adaptação as condições de déficit hídrico possuindo grande quantidade de água em sua composição, cerca de 90%, o que a torna essencial para ambientes secos. É rica em carboidratos e sais minerais solúveis, sendo altamente energética. Estas características fazem da palma uma das principais estratégias de forragem para o homem do campo. No entanto, a infestação pela praga Cochonilha-do-Carmim ( Dactylopius opuntiae ) teve como consequência a devastação de diversas áreas de palma gigante, variedade mais difundida e susceptível ao ataque da praga, o que originou insegurança na oferta forrageira e consequentemente induziu o descarte de animais e a redução nas produções de leite, carne e derivados. Atualmente a cultura da palma entrou em um processo de restabelecimento de suas áreas de cultivo, através do repovoamento com variedades resistentes ao inseto-praga, como nova proposta para o SAB.

    1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................
  • 2.VARIEDADES RESISTENTES A COCHONILHA-DO-CARMIM .............................................................
    • 2.1. Palma Orelha de Elefante Mexicana ( Opuntia stricta Haw)............................................
    • 2.2. Palma Miúda ou Doce ( Nopalea cochenillifera Salm Dyck).............................................
    • 2.3. Palma Baiana, Mão-de-Moça ou Ipa Sertânea ( Nopalea cochenillifera Salm Dyck).......
    1. ESCOLHA E PREPARO DO SOLO .....................................................................................................
    • 3.1. Escolha do Solo...............................................................................................................
    • 3.2. Declividade......................................................................................................................
    • 3.3. Implementos utilizados...................................................................................................
    • 3.4. Aração.............................................................................................................................
    • 3.5. Gradagem........................................................................................................................
    • 3.6. Sulcamento......................................................................................................................
    1. SELEÇÃO E “CURA” DAS RAQUETES ...............................................................................................
    • 4.1. Escolha das plantas matrizes...........................................................................................
    • 4.2. Escolha das raquetes.......................................................................................................
    • 4.3. Corte das raquetes no campo..........................................................................................
    • 4.4. Transporte das raquetes..................................................................................................
    • 4.5. Cicatrização ou “cura” das raquetes................................................................................
    • 4.6. Tratamento das Raquetes................................................................................................
    1. FORMAS DE PROPAGAÇÃO ............................................................................................................
    • 5.1. Formas de propagação por raquetes...............................................................................
      • 5.1.1. Plantio com raquete inteira..............................................................................
      • 5.1.2. Plantio com raquete fracionada.......................................................................
        • 5.1.2.1. Corte das frações...............................................................................
        • 5.1.2.2. Produção de mudas em viveiro.........................................................
        • 5.1.2.3. Plantio direto no campo....................................................................
    1. ESPAÇAMENTO ...............................................................................................................................
      • 6.1. Espaçamento simples......................................................................................................
      • 6.2. Espaçamento duplo.........................................................................................................
      • 6.3. Cultivo adensado.............................................................................................................
    1. PLANTIO .........................................................................................................................................
      • 7.1. Escolha da variedade.......................................................................................................
      • 7.2. Área para plantio.............................................................................................................
      • 7.3. Posição da raquete no plantio.........................................................................................
      • 7.4. Plantio mecanizado.........................................................................................................
    1. ADUBAÇÃO ..................................................................................................................................... - 8.1. Coleta e análise do solo..................................................................................................
    • 8.2. Adubação de plantio........................................................................................................
    • 8.3. Adubação de manutenção ou cobertura.........................................................................
    1. CONSÓRCIO ....................................................................................................................................
      • 9.1. O que é...........................................................................................................................
      • 9.2. Porque consorciar............................................................................................................
    • 9.3. Características das plantas consorciadas.........................................................................
    • 9.4. Consorciar palma com o quê..........................................................................................
    • 9.5. Sistemas agroflorestais....................................................................................................
    1. SUBIRRIGAÇÃO .............................................................................................................................
      • 10.1. Irrigação por gotejamento.............................................................................................
    • 10.2. Lâmina de água e frequência de irrigação.....................................................................
    • 10.3. Tipos de água e solo......................................................................................................
    1. TRATOS CULTURAIS ......................................................................................................................
    • 11.1. Controle de ervas espontâneas.....................................................................................
    1. PRAGAS E DOENÇAS .....................................................................................................................
      • 12.1. Principais pragas da palma forrageira...........................................................................
        • 12.1.1. Cochonilha-do-Carmim ( Dactylopius opuntiae Cockrell)................................
        • 12.1.2. Cochonilha-de-Escamas ( Diaspis echinocacti Bouché)...................................
        • 12.1.3. Lagarta da palma ( Aricoris campestris H. Bates).............................................
        • 12.1.4. Minador do broto da palma forrageira ( Liriomyza spp. )................................
        • 12.1.4. Preá ( Galea spixii )...........................................................................................
      • 12.2. Principais doenças da palma forrageira......................................................................... - 12.2.1. Podridão mole ( Pectobacterium carotovorum subsp. Carotovorum)............
        • 12.2.2. Podridão de fusarium ( Fusarium solani (Mart) Sacc).....................................
        • 12.2.3. Podridão negra ( Lasiodiplodia theobromae )..................................................
        • 12.2.4. Podridão seca escamosa ( Scytalidium lignicola )............................................
        • 12.2.5. Mancha de Alternaria ( Alternaria tenuis ).......................................................
    1. COLHEITA ......................................................................................................................................
    1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................................

Quando comparada à palma gigante, essa variedade é mais rica em proteína bruta, gordura, matéria orgânica, fibra em detergente neutro e matéria seca (ALBUQUERQUE, 2012). O rendimento médio obtido em pesquisa realizada pelo Instituto Nacional do Semiárido-INSA em 26 municípios paraibanos chegou a 192 t/ha de massa verde (Município de Parari-PB), quando adubado com esterco e com densidade de 20 mil plantas/ha, para um plantio de 2 anos. A palma Miúda, também conhecida como palma Doce, possui porte pequeno e caule ramificado (Figura 2), destacando-se pelos seus elevados teores de matéria seca e carboidratos. Suas raquetes são pequenas, com tamanho variando entre 18 cm x 9 cm e 25 cm x 10 cm de comprimento e largura, respectivamente, e peso médio de 350 g. Produz, em média, 40 raquetes por planta no primeiro ano de cultivo, sem uso de irrigação. Em Bonito de Santa Fé-PB, 2 anos após o plantio, sua produtividade chegou a 299,8 t/ha de massa verde, com densidade de 20 mil plantas/ ha. Esta variedade apresenta menor resistência à seca e é mais exigente em fertilidade do solo, sendo mais indicada para regiões de climas amenos. Nestas condições pode superar em produtividade a palma Baiana e a Orelha de Elefante Mexicana. Figura 2: Palma Miúda ou Doce

Palma Miúda ou Doce ( Nopalea cochenillifera Salm Dyck)

Palma Baiana, Mão-de-Moça ou Ipa Sertânea ( Nopalea cochenillifera Salm Dyck)

Esta variedade apresenta plantas com porte médio, bem conformadas, raquetes ovóides de cor verde-claro, lisas, desprovidas de pelos e uniformes (Figura 3). O tamanho das raquetes varia de médio a grande, de 26 cm x 13 cm a 37 cm x 14 cm de comprimento e largura, respectivamente. Sua produção atinge, em média, 15 raquetes por planta logo no primeiro ano após o plantio, com peso variando entre 0,5 kg e 1,5 kg. O rendimento médio bianual dessa variedade em cultivo realizado no município de Bonito de Santa Fé, Sertão da Paraíba, utilizando fileiras duplas em espaçamento 1,5 m x 0,5 m x 0,5 m (20.000 plantas/ha) chegou a 351 t/ha, quando adicionou 1 kg de esterco por planta. Todas as variedades mencionadas possuem resistência à Cochonilha-do-carmim ( Dactylopius Opuntiae ), entretanto são suscetíveis à Cochonilha-de-escamas ( Diaspis echinocacti ), Podridão-do- pé ( Fusarium sp) e Podridão-mole ( Erwinia carotovora ). Figura 3: Palma Baiana, Mão-de-Moça ou Ipa Sertânea

Implementos Utilizados

Os implementos agrícolas utilizados no cultivo da palma forrageira podem ser de tração mecânica através de tratores (arado, grade niveladora, sulcador, enxada rotativa, entre outros) e de tração animal (arado, sulcador, cultivador, capinador, enxada rotativa, etc.). Além desses, há ferramentas como as enxadas, enxadões, chibancas e enxadecos, que podem ser manuseados de forma braçal.

Aração

É uma etapa de grande importância na agricultura e ocorre antes do plantio.^ Esta prática consiste em revirar o solo, permitindo um maior arejamento e facilitando a entrada de água, o que torna o solo úmido e melhora o aproveitamento pelas plantas (Figura 6). Também é muito útil na incorporação de adubos, sejam eles minerais, orgânicos ou organominerais. Antes da aração, seja ela mecanizada ou por tração animal, deve-se realizar um teste de friabilidade. Tal teste é muito simples: após a chuva ou irrigação deve-se pegar um punhado de solo, colocar na palma da mão e “espremer”, com isto vai se formar um torrão (Figura 7A). Figura 5: Pé de galinha utilizado para fazer curvas de nível Figura 6: Aração do solo para plantio de palma forrageira As curvas de nível podem ser feitas utilizando o “pé-de-galinha”, equipamen- to simples e de fácil construção (Figura 5).

A B D Figura 7: Teste de friabilidade C Este teste, também chamado de friabilidade do solo, é muito importante quando vai arar ou gradear, pois assim evita-se que o solo se transforme em “poeira” ou que fique muito endurecido, tanto na superfície como abaixo da lâmina do arado ou dos discos da grade, formando com a compactação o “pé de grade ou cabeça de gato”. Com o dedo indicador da outra mão deve-se tentar “furar” de leve o torrão (Figura 7B). Se este ficar muito pegajoso ou resistente não é o momento de arar (Figura 7C), e se esfarelar rapidamente, também não. Caso fique sem muita resistência, ou sem muito esfarelamento, é o momento certo (Figura 7D).

SELEÇÃO E “CURA” DAS RAQUETES

Para se obter sucesso no cultivo da palma forrageira alguns passos devem ser seguidos. A seleção e a “cura” (cicatrização do corte) das raquetes é uma etapa importante e caso não seja feita de forma adequada pode acarretar problemas na fase de implantação do palmal.

Escolha das Plantas Matrizes

Figura 10: Abertura de sulcos de forma manual As matrizes, plantas de onde serão retiradas as raquetes para o plantio, devem ser sadias, livres de pragas e doenças (manchas, perfurações, podridões, “mofos”, entre outras) e apresentar bom desenvolvimento (Figura 11). Figura 11: Planta matriz, variedade Orelha de Elefante Mexicana

Escolha das Raquetes

As raquetes devem apresentar tamanho e espessura uniformes, devendo- se evitar aquelas muito novas ou velhas. A melhor idade das plantas para colheita das raquetes para plantio é de um ano, mas, geralmente, raquetes de 2 a 3 anos são usadas. Coletar preferencialmente da parte central da planta matriz (Figura 12). Figura 13: Local adequado para o corte das raquetes-sementes Figura 12: Local preferencial para a colheita de raquetes-sementes

Corte das Raquetes no Campo

O corte nas plantas matrizes deve ser feito sempre na inserção ou “junta” entre uma raquete e outra (Figura 13). Recomenda-se utilizar faca ou outra ferramenta bem amolada e, se possível, realizar a higienização antes do corte e sempre que mudar de uma planta para outra. Para isso, deve-se utilizar uma solução contendo uma colher de sopa de água sanitária para cada litro d’água, o que reduz muito a chance de haver transmissão de doenças.

Transporte das Raquetes

O transporte deve ser feito de forma cuidadosa para evitar ferimentos e quebras, pois pode originar podridões e consequente perda de material. Mesmo assim, raquetes quebradas podem ser cortadas e aproveitadas, desde que colocadas em local sombreado para que ocorra a “cura”. Deve- se transportar em carro de mão ou carroças à tração animal, em carrocerias de carros e carroções de tratores (Figura 14), tomando cuidado para não arremessar as raquetes e quebrá-las. O transporte em sacos é menos indicado, pois além de ser mais trabalhoso, ocasiona maior perda de material.

Figura 16: Tratamento de raquetes-sementes com calda bordalesa antes do plantio

Tratamento das Raquetes

No final do período de “cura” e antes do plantio, recomenda-se realizar o tratamento das raquetes com calda bordalesa — fungicida agrícola tradicional —, a fim de eliminar possíveis pragas e prevenir o surgimento de doenças. Para facilitar o processo, pode-se preparar em um grande recipiente, 100 litros da calda. Dissolver 1 kg de sulfato de cobre, colocando-o num saquinho de pano ralo imerso em um balde com 5 litros de água. Em outro balde também com 5 litros de água, dissolver 1,8 kg de cal hidratada (cal de pintura) (Figura 16A). Após esse processo, adicionar as soluções de sulfato de cobre e de cal a 90 litros de água e misturá-las bem. Em seguida, coloca-se as raquetes em uma caixa plástica vazada, tipo caixa de verdura, mergulha no recipiente com a calda por um período médio de 1 minuto (Figura 16B), após a imersão deixa-se as raquetes secarem por aproximadamente 24 horas antes do plantio. Se as raquetes estiverem enfileiradas pode-se colocar a calda bordalesa em um pulverizador e dirigir o jato principalmente para as áreas cortadas. A B

FORMAS DE PROPAGAÇÃO

A propagação da palma forrageira pode ser feita tanto por semente como por parte vegetativa, através de suas raquetes. Esta última é mais utilizada devido à facilidade no plantio e velocidade de estabelecimento do palmal. A propagação por sementes é mais empregada para fins de melhoramento genético.

Formas de Propagação por Raquetes

Plantio com Raquete Inteira

A forma de propagação mais usada é através da raquete inteira (Figura 17), onde o produtor pode optar pelo plantio em sulcos ou em covas. Contudo, buscando suprir a demanda por raquetes de palma forrageira das variedades resistentes à Cochonilha-do-carmim, assim como reduzir o custo com aquisição, trabalhos têm sido realizados buscando alternativas de propagação que aumentem a disponibilidade do material que será colocado em campo. Dentre estas alternativas, destaca-se o fracionamento das raquetes, um método fácil e de baixo custo. Figura 17: Plantio com a raquete inteira