Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Crônica sobre projeto de Lei, Exercícios de Comunicação Profissional

Crônica de produzida como exercício da disciplina de Comunicação

Tipologia: Exercícios

2024

Compartilhado em 19/11/2024

almir-brandao-de-oliveira
almir-brandao-de-oliveira 🇧🇷

1 documento

1 / 3

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
N2 - Crônica
Almir Brandão de Oliveira
Perguntas
1. Qual o assunto da crônica?
O tema da crônica aborda o recente projeto de lei que autoriza o Estado a utilizar o
dinheiro "esquecido" dos cidadãos para cobrir gastos públicos, levantando uma
crítica humorística ao modo como o governo administra o patrimônio alheio e o
descaso com as promessas de cortes de gastos.
2. Qual reflexão crítica a crônica permite?
A crônica sugere uma reflexão crítica sobre a relação entre o Estado e o cidadão no
que diz respeito à gestão do dinheiro público. Ela questiona, de forma irônica, como
o governo parece se lembrar do dinheiro esquecido pelo cidadão, mas não se
preocupa em reduzir seus próprios gastos ou cumprir suas promessas. Além disso,
a crônica estimula o leitor a pensar sobre a falta de controle que ele tem sobre o uso
de seus próprios recursos pelo Estado, sugerindo que alternativas como as
criptomoedas poderiam ser uma forma de escapar dessa interferência.
O texto também aborda como o sistema atual, tanto governamental quanto
econômico, coloca o cidadão em uma situação de constante desvantagem,
comparando isso a um jogo no qual as regras estão sempre a favor do “Boss final”
o Estado.
pf3

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Crônica sobre projeto de Lei e outras Exercícios em PDF para Comunicação Profissional, somente na Docsity!

N2 - Crônica Almir Brandão de Oliveira Perguntas

1. Qual o assunto da crônica? O tema da crônica aborda o recente projeto de lei que autoriza o Estado a utilizar o dinheiro "esquecido" dos cidadãos para cobrir gastos públicos, levantando uma crítica humorística ao modo como o governo administra o patrimônio alheio e o descaso com as promessas de cortes de gastos. 2. Qual reflexão crítica a crônica permite? A crônica sugere uma reflexão crítica sobre a relação entre o Estado e o cidadão no que diz respeito à gestão do dinheiro público. Ela questiona, de forma irônica, como o governo parece se lembrar do dinheiro esquecido pelo cidadão, mas não se preocupa em reduzir seus próprios gastos ou cumprir suas promessas. Além disso, a crônica estimula o leitor a pensar sobre a falta de controle que ele tem sobre o uso de seus próprios recursos pelo Estado, sugerindo que alternativas como as criptomoedas poderiam ser uma forma de escapar dessa interferência. O texto também aborda como o sistema atual, tanto governamental quanto econômico, coloca o cidadão em uma situação de constante desvantagem, comparando isso a um jogo no qual as regras estão sempre a favor do “Boss final” – o Estado.

O Estado quer o Seu Dinheiro Esquecido… Será que Ele Quer a Sua Memória Também? Sabe aquele dinheiro que você deixou esquecido em uma conta bancária lá em 2010, depois de passar horas na fila do banco e, no final das contas, nunca mais olhou para ele? Pois bem, o governo lembra. Aliás, ele não só lembra, como está de olho nele. Recentemente, me deparo com a manchete: “Governo autoriza uso de dinheiro esquecido para cobrir gastos públicos”. E o que eu penso? Que sorte a minha não ter nenhum dinheiro para esquecer! Ah, mas é claro que o governo jura que não é um confisco. Segundo eles, você pode reivindicar seu dinheiro de volta… depois de cumprir um processo burocrático que faz você querer esquecer de novo que algum dia teve esse saldo. Imagine só: "Estamos confiscando sua esperança de um futuro melhor enquanto você é criança. Mas não se preocupe, vamos te devolver quando você estiver mais velho, cansado, com dor nas costas de tanto Crunchar* e finalmente entender que esperança era só uma pegadinha." Me pergunto como eles conseguiram lembrar do saldo de uma conta que até o banco esqueceu, mas nunca parecem se lembrar de reduzir os próprios gastos. Parece que, para o governo, gastar menos é um conceito tão alienígena quanto um bug numa fase de desenvolvimento de jogo. Essa história toda é um espetáculo tragicômico. O governo faz promessas de cortar despesas, equilibrar as contas públicas e, no meio disso tudo, eles aumentam impostos como se fosse uma promoção de Black Friday. A diferença é que você não pode escolher o que vai pagar, e os preços só sobem. Entre uma risada amarga e um gole de café (que também está mais caro, por sinal), fico pensando: será que na próxima fase desse jogo de narrativa, além de tomar o dinheiro esquecido, eles vão se lembrar do meu cartão de crédito bloqueado também? Ou será que vão abrir uma licitação para ver quem consegue pagar mais rápido as dívidas atrasadas? E então, a ironia chega no ápice: o governo fala em “cuidar das contas do país”. Mas, como num jogo mal programado, o que eles realmente estão fazendo é cuidar das nossas contas. E mal, como o game design daquela fase impossível que nunca passa no playtest. No fim, parece que o verdadeiro plano é nos transformar em personagens desastrados, controlados por um sistema cheio de bugs, dançando sem rumo, à mercê do vento... ou do Estado. E o que nos resta fazer? Pensando bem, a resposta talvez não esteja nas instituições tradicionais. Quem sabe, esteja no mundo das criptomoedas. Um lugar onde o Estado não tem cheat code para acessar suas economias. Claro, é um terreno desconhecido e cheio de desafios – mas ao menos não vão apertar um