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impossível separar o indivíduo cristão em um ser religioso e em um ser social, com writer e posições distintas no que se refere A esfera religiosa e social.
Tipologia: Provas
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Monografia Final de Graduação em Ciências Econômicas.
UMA ANÁLISE COMPARATIVA DA ORGANIZAÇÃO SOCIAL DOS CRISTÃOS
CONTEMPORÂNEOS
MonografiaGraduação da Universidade Federal de Santa apresentada ao Programa de Catarina corno requisito para a obtenção do titulode Bacharel em Economia.
Dedico este trabalho primeiramente a meus pais por serem pessoas integras, estimulando-mereta, it minha noiva Francisnéia por se constituir a uma vida enquanto pessoa, igualmente belaessência, estímulo que me impulsiona a algar vôos mais e admirável em presença para que pudesse dedicar-me a este trabalhoealtos, agradecendo-a por privar-se eni mull() da minha
. enfim, a todos os cristdos que buscam ulna vidafidedigna aos preceitos e ensinamentos bíblicos.
Primeiramente à DEUS, por dar-me saúde, sabedoria e entendimento concedendo-me a oportunidade de realizar-me ainda mais com a confecção deste trabalho. Aos meus pais EDSON e JOCELI, em especial à minha estimada mãe, que me educou estimulando-me a uma incessante busca pela verdade.
Ao meu orientador, Prof. ARMANDO DE MELO LISBOA pelo incentivo, simpatia e presteza no auxilio^ as atividades^ e^ discussões^ sobre^ o^ andamento^ e^ normatização^ desta monografia de conclusão^ de curso.
Aos amigos ALEXANDRE MEINECKE e IVAN LOBOR CANCELIER, que em momentos adversos no decorrer da graduação, deram-me^ o^ suporte necessário manutenção do curso.
1.3 - Metodologia e Modelo de Análise A formulação teórica tem seu embasamento em aspectos teóricos teológicos (^) e conceituais e em trabalhos científicos, como o de Max Weber em seu livro clássico (^) A Ética
Satisfazer os objetivos sera possível após a formulação ou comprovação de que o cerne do cristianismo esta no "ter tudo em comum", onde o "amar ao próximo corno a si mesmo" é o maior e mais importante dos mandamentos, sobrepujando toda e qualquer doutrina adjacente, tendo por base os textos bíblicos universalmente aceitos como os ensinamentos de Cristo nos evangelhos, as epistolas apostólicas e, ainda, o livro de Atos. que relata como viviam os primeiros cristãos.
A partir desta comprovação, buscar identificar as relações de "causa e efeito", como a sociedade interagiu sob as influências do catolicismo e do protestantismo, e qual a importância desta interação na formação de uma sociedade capitalista que, no ocidente. identifica-se em sua maioria como crista, apesar do contraste doutrinário em relação aos ensinamentos bíblicos.
Enfim, comprovar que, o interesse econômico sobrepuja a ética e moral cristas, ou melhor, "aid - urna nova^ ética, uma nova moral, de acordo com o interesse e posição social do indivíduo.
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proletariado" (^) (CASTORIADIS, 1949, p.227). Nesse mesmo sentido observa Herbert Marcuse:
não^ "A^ constituem, por si sós, dijerenças essenciais, à medida que é exercido e impostonacionalização e a abolição da propriedade privada dos meios de produção um controle e utna centralização da produção sobre a população. 1969, p, 80) (^) - (MARCUSE,
Observa-se que tanto Castoriadis quanto Marcuse estão apenas distinguindo estatização de socialismo. Esta forma de organização da produção ocorrida na extinta União Soviética poderia até ser nomeada como Stalinism°, mas seguindo o raciocínio de Luiz Carlos Bresser Pereira, onde
conceituar esta forma organizacional como urn meio de produção capitalista, onde o Estado era detentor dos meios de produção. utilizando mão de obra semi-escrava, pois o Os meios de produção na antiga Unido Soviética, em pouco diferiam da selvageria do capitalismo de todo o resto do mundo, principalmente se comparado aos dias atuais. A diferença é que o Estado era o detentor dos meios de produção e os operários eram obrigados a aceitarem o trabalho que lhes era imposto. No resto do mundo, os meios de produção estão concentrados nas mãos dos detentores do capital (por todos aceito como privado) e o operário quase tem o direito de escolher em que vai trabalhar.
Esta pequena explanação do que ocorreu na ex-União Soviética, aponta para a maior dificuldade: como organizar uma sociedade socialista?
A amarga experiência vivenciada no passado por outras nações evidencia que um Estado totalitário e ditaduras não são um meio adequado. Onde há poder, há espaço para corrupção e abusos, principalmente quando o poder 6 quase que absoluto.
RESUMO
Este trabalho acadêmico de conclusão de curso (^) trata da análise das relaçeies sociais do cristianismo em relação ao capitalismo e ao socialismo. Notoriamente, o (^) cristianismo como um todo veio a desviar-se de uma proposta inicial voltada ao socialismo ou ao ter tudo em comum, passando a incorporar práticas capitalistas. Inclusive, Max Weber credita ao puritanismo e ao calvinismo — correntes da reforma protestante — a mudança na ética e moral cristas, onde o trabalho, o (^) lucro e a busca pelo acúmulo pessoal de riquezas (^) e não mais o ascetismo religioso, passam a serem vistos como maneiras de se glorificar a Deus na vida do homem. Esta nova ética protestante cria o ambiente propicio ao desenvolvimento do capitalismo, que segundo Weber é um espirito que tem vida própria e faz, inicialmente, uso da ética e pensamento religiosos para desenvolver-se, mudando-os por completo e, enfim, acaba por descartar a igreja nos dias atuais, por não mais necessitar desta para desenvolver-se. Nos dias atuais, as igrejas cristas, em sua maioria, atuam como grandes empresas capitalistas, onde não se buscam mais fieis e sim consumidores, oferecendo A estes produtos que venham a satisfazer suas necessidades. A contabilidade não mais se dá pelo número de almas convertidas e sim pelo lucro monetário obtido por cada congregação. Esta busca desenfreada por consumidores tornou as igrejas cristãs^ reféns do sistema capitalista e não mais se busca a^ mudança^ de vida das^ pessoas.^ Ao^ contrário,^ para garantir^ o lucro e o crescimento, mudam-se os produtos oferecidos aos consumidores, cada vez mais exigentes na satisfação^ de suas necessidades, resultando num^ afastamento^ quase que total da igreja cristã^ dos^ ensinamentos^ de Jesus.
- I. PROBLEMÁTICA INTRODUÇÃO - 1.10bjetivo Geral - 1.2 Objetivos Específicos - 1.3 Metodologia e Modelo de Análise
Uma breve e singela leitura bíblica do texto constante no livro de Atos dos Apóstolos. capitulo dois e versículos quarenta e quatro a quarenta e seis, nos indica que, no minim, lid uma discrepância entre a forma de convívio e organização social dos cristãos primitivos, e a forma de convívio e organização social dos cristãos contemporâneos. 0 supra mencionado texto bíblico, relata o que se segue:
"Todospropriedades e fazendas e os que criam estavam juntos repartiam con, todos, e tinham ludo em comum. segundo cada um tinha Vendiam suas necessidade. E, perseverando uncinimes todos os dias no templo e partindo o píoem casa, comiam juntos corn alegria e singeleza de coracdo" (At 2.44-46 5.
Independentemente do credo individual, há de se convir que o cristianismo se embasa na Bíblia, em especial no Novo Testamento. Entretanto, a despeito do relatado na referência acima, e ainda, na famosa passagem do "jovem rico", mencionada em três dos quatro evangelhos (Mateus 19.16-30; Marcos 10.17-31 e Lucas 18.18-30), onde o próprio Cristo recomenda ao "jovem rico" que venda seus bens e distribua aos pobres, vemos que, as práticas litúrgicas e sociais dos cristãos contempordneos, em muito se difere das práticas litargicas e sociais dos cristãos primitivos. Aparentemente, os cristãos primitivos viviam uma espécie de "pré comunismo". onde o amar ao próximo como a si mesmo (Marcos 12.30-33; João 13.34,35; 15.12-14). mantendo
IAlmeida, Revista Todas as citações e bíblicasCorrigida, so retiradas da Barueri, 1995, seguinte Sociedade obra: Bíblica Biblia Sagrada do Brasil. Letra Grande. TraduçAo de J. F.
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Neste trabalho, faremos uma análise das discrepâncias entre os preceitos básicos do cristianismo em relação à maneira com que as comunidades cristãs se comportam no que tange a esfera social.
Irrelevante mencionar que um abismo separa as primeiras comunidades cristãs das atuais no que se refere à preocupação com o social.
Entretanto, este trabalho não pretende sugerir que as comunidades cristãs adotem uma postura radical e purista como as primeiras comunidades cristãs o fizeram, até porque isto mostrou-se inviável, como veremos adiante.
Também não se pretende adotar uma postura salvagista e tampouco arrogante e pretensiosa de apontar o "caminho da salvação".
Este trabalho pretende apenas, chamar a atenção, no sentido de se apontar que as comunidades cristãs há muito, abandonaram os preceitos básicos ensinados pelo seu único Mestre, o Cristo.
Não se faz necessário muito esforço, para constatar-se que , hoje toda espécie de cristão, quer católico tradicional, católico carismático, protestante, pentecostal ou até neopentecostal, no que diz respeito à sua conduta moral e social, vive uma realidade que difere ern muito do vivenciado e praticado pelos cristãos primitivos, o que independe de o fazer^ de forma consciente ou não. Ressalte-se que, ter tudo em comum, não era apenas uma prática social. Fazia parte da liturgia religiosa.
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Floje, as mais variadas denominações cristãs detém um sofisticado meio capitalista de obtenção de recursos financeiros, tendo como aparato emissoras de televisão, rádio, editoras de livros, produtoras de DVD's e CD's, etc. Fla ainda, cartões de créditos onde parte dos lucros vão para as entidades religiosas. Não podemos esquecer. é claro, dos tradicionais amuletos, prática católica, recentemente incorporada pelos protestantes em geral. Tudo parece diferir das origens cristãs. Mas, a questão seria, em que ponto exatamente a nau mudou o rumo. Teria sido a partir da reforma protestante? Ou a reforma já foi uma tentativa de corrigir distorções religiosas e sociais, onde somente o clero e as altas castas sociais podiam usufruir das benesses dos lucros e do enriquecimento? evidente que o protestantismo trouxe uma nova visão com relação ao trabalho (^) e ao
Weber identifica o "ethos" capitalista com a ética protestante que se peculiariza por exaltar o "trabalho" como um meio de aproximação do homem para com Deus. Além disso, segundo Weber, a vocação para o trabalho secular é vista como expressão de amor ao próximo. O trabalho não s6 une os homens, como proporciona aos mesmos a certeza da concessão da graça. Diferentemente do catolicismo, para o protestantismo a única maneira aceitável de viver para Deus não está na superação da moralidade secular pela ascese monástica, mas sim no cumprimento das tarefas do século, impostas ao indivíduo pela sua posição no mundo. Logo, o efeito da Reforma , em contraste com a religião católica, teria sido (^) o de engrandecer a ênfase moral e o prémio religioso para com o trabalho secular e profissional. Constitui-se assim uma moral vinculada ao culto do trabalho. Este deve ser executado como um fim em si mesmo, como uma "vocação" que s6 pode ser encontrada através de um longo processo de Educação. O homem deve trabalhar , independentemente das condições impostas pelo tipo de serviço que executa, para ter a certeza de sua proximidade com Deus.
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Entretanto, Weber também deixa claro, logo na introdução de seu trabalho, que as empresas capitalistas, inclusive corn uma considerável dose de racionalização capitalistica existiram em todos os países civilizados da terra. Da mesma forma, afirma que os burgueses já existiam de forma permanente antes do desenvolvimento da forma especifica do capitalismo ocidental, deixando claro que a busca por riqueza e poder são inerentes ao ser humano.
1.1 - Objetivo Geral Efetuar uma análise comparativa entre a organização social dos cristãos primitivos e a organização social dos cristãos contemporâneos, tendo por base textos extraídos do Novo Testamento da Bíblia e as considerações de Max Weber em seu livro clássico A Ética Protestante e o Espirito do Capitalismo.
1.2 - Objetivos específicos a) Comprovar, pela análise de textos bíblicos neotestamentdrios, que os cristãos primitivos viviam uma espécie de pré-comunismo; b) Identificar a^ contribuição dos clérigos católicos apostólicos romanos para a transição de um modelo pré-comunista para um modelo capitalista; C) Identificar a contribuição da reforma protestante, tanto luterana como calvinista, para a formação de uma sociedade capitalista.
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Uma alternativa seria a social democracia, onde os governantes seriam eleitos (^) e o Estado seria absoluto, com divisão de poderes numa tentativa de evitar ou pelo menos minimizar os abusos individuais. 0 problema reside no fato de que, principalmente em países como o nosso. a população em sua maioria, é absolutamente ignorante. 0 sistema educacional apenas garante a perpetuação das desigualdades sociais e educacionais. Nosso ensino básico é lastimável. As crianças não aprendem a raciocinar , somente sabem decorar e repetir. 0 ensino básico (o mais importante no desenvolvimento do indivíduo) de qualidade somente é encontrado em escolas particulares. Ensino público de qualidade, somente o superior onde o acesso é por concurso e somente os mais preparados, os que tiveram acesso à uma educação de maior qualidade obterão ingresso. Este sistema perpetua a ignorância. Urna população ignorante, não tem condições de avaliar quais rumos a nação deve tomar, o que é melhor ou pior para si próprio. Nestes termos, não sabe avaliar uma proposta de administração pública e conseqüentemente não tem como avaliar qual candidato a um cargo público atende as suas expectativas (ou expectativa que deveria ter), ou seja, um povo ignorante simplesmente não sabe votar. Nestas condições, independente do sistema de governo ser socialista ou capitalista, haverá sempre a perpetuação das desigualdades, pois sempre haverá abuso de poder e os interesses individuais ou das classes dominantes sempre sobrepujarão o interesse coletivo.
Nenhum sistema é perfeito e tem todas as soluções, até porque todos são criados por homens. Mas ao menos podemos optar pelo menos imperfeito, que penso ser a social democracia.
0 socialismo, se não tem todas as respostas e soluções, ao menos parece ser uma alternativa mais justa, que busca o bem estar coletivo e abomina as desigualdades e discrepâncias sociais, econômicas e educacionais.
Ouso afirmar, ainda, que o socialismo, não por imposição mas por convicção. o que mais se aproxima do que Jesus preconizou durante os três anos de seu ministério. 0 que mais
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globalizada. Com o advento da globalização da economia, cresce também o fator da divisão internacional do trabalho, onde os países pobres disponibilizam mão de obra barata para as multinacionais oriundas de países desenvolvidos. 0 acréscimo das injustiças sociais produz a chamada luta de classes entre os detentores do capital e os trabalhadores, os primeiros lutando por mais lucro e os segundos lutando por melhores salários e condições de trabalho. Nos países mais desenvolvidos, onde há uma consciência social coletiva (^) e os sindicatos ainda detem alguma força, esta luta de classes ainda é equilibrada. Entretanto, em 'Daises subdesenvolvidos, esta luta é desigual, pois além da falta de uma consciência social coletiva, os sindicatos quase nada podem fazer, pois sempre há interferência do poder público, em especial o judiciário (^) nas manifestações por melhores salários e até mesmo por simples reposição salarial. Nestas condições, os salários praticamente são impostos pela classe patronal, pois o número de desempregados é tão alto, que sempre há alguém disposto (ou desesperado o bastante) a aceitar salários abaixo do considerado digno.
Corn a consolidação da globalização e da divisão internacional do trabalho, é provável que os sindicatos de países desenvolvidos percam forças, pois com as atuais plantas das mais modernas indústrias, estas simplesmente podem mudar-se de um pais para outro em questão de poucos dias, transportando todo o ferramental necessário à produção. Assim sendo, a indústria pode migrar de um pais à outro sempre que achar interessante, em busca de mão de obra mais barata.
No capitalismo, a busca desenfreada pelo lucro gera crescentes distorções sociais, havendo a necessidade de intervenções dos governos, cada vez mais impotentes frente ao crescente poderio econômico das grandes indústrias.
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Hi uma tendência mundial de absorção das pequenas indústrias pelas grandes multinacionais, monopolizando a produção (^) e inviabilizando a [lyre concorrência, fator de Fundamental importância no capitalismo para garantir a qualidade dos produtos, além dc preços razoáveis para que a maioria dos consumidores tenha acesso its manuthturas, 0 que garante mais produção. gera mais renda e conseqüentemente mais consumo, que novamente impulsiona a produção, gerando uma espiral de crescimento ou um circulo virtuoso.
2.3 - Espirito do Capitalismo
Capitalismo, que não pode ser definida em uma única frase. Há muitas características pertinentes ao que Weber denomina "Espirito do Capitalismo", tanto que dedica um capitulo inteiro de seu livro na tentativa de conceituá-lo, conseguindo apenas expor algumas de suas características. A primeira característica é a de que o "Espirito do Capitalismo" imp -6e uma nova ética, denominada "ethos", que difere de tudo o que a sociedade estava habituada. AO-es que anteriormente seriam interpretadas como avarentas, ou na melhor das hipóteses como born senso comercial, agora são encaradas como "a razão de viver do indivíduo". Buscar a reprodução do capital passa a ser o dever, o ideal do homem honesto. A busca pelo lucro é um fim em si, não importando os meios empregados, desde que não firam a esfera da legalidade.
Weber identifica com muita propriedade que o Espirito do Capitalismo se faz valer da ascese protestante para desenvolver o capitalismo. É como se tivesse vida própria: cria uma norma na forma se sanção psicológica ao indivíduo protestante que funciona perfeitamente