


Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Informações sobre a criptorquidia, uma condição em que um ou ambos os testículos não estão presentes na porção dependente do saco escrotal. São discutidas as possíveis causas, incluindo fatores hormonais, genéticos, mecânicos e neuromusculares, bem como exposições ambientais. O documento também descreve como o diagnóstico pode ser feito por meio de história e exame físico, sem a necessidade de exames de imagem ou avaliação laboratorial na avaliação inicial.
Tipologia: Resumos
1 / 4
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Quando um ou ambos os testículos não estão presentes na porção dependente do saco escrotal Em neonatos a termo → 2 – 8% Esse índice diminui para 1 – 2 % após os primeiros meses de vida, pois a criptorquidia congênita pode remitir espontaneamente com o pico neonatal de testosterona aos 3 meses 2/3 são unilaterais; restante bilateral Desconhecida, porém, fatores foram sugeridos Hormonal Anormalidades nas vias/sinalização da testosterona, substância inibidora mulleriana, hormônio 3 semelhante á insulina ou seu receptor LGR8, fator de crescimento epidérmico e/ou estrogênios Toxinas ambientais ou maternas Organoclorados, estrogênios ambientais, ésteres de ftalatos e pesticidas Consumo de bebidas alcoólicas, analgésicos e tabagismo materno Genético Mutações específicas incluem as que envolvem o fator 3 semelhante à insulina e seu receptor LGR8 e repetições de CAG/GGC nos genes receptores de androgênio 3% dos meninos com criptorquidia isolada apresentam uma anomalia cromossômica Mecânico Problemas no desenvolvimento do gubernáculo ou fibras do músculo cremastérico, um conduto peritoniovaginal patente ou pressão intra-abdominal prejudicada Neuromuscular Anormalidades do peptídeo relacionado ao gene da calcitonina do nervo genitofemoral ou do núcleo clemastérico Migração incompleta do testículo durante a embriogênese da posição retroperitoneal original próxima aos rins até sua posição final no escroto Isso ocorre em ambas as fases androgênio-dependente e androgênio-independente De forma menos comum, pode ser um testículo ausente ou gravemente atrófico, geralmente considerado secundário à malformação ou resultado de torção testicular
Testículo não descido, palpável, idade > 6 meses Testículo retrátil → pode ser manipulado para dentro do escroto e permanecer aí após a liberação da tração Testículo com criptorquidia → não pode ser puxado para dentro do escroto ou retorna rapidamente para a posição superior depois de ser manipulado para dentro do escroto Testículo unilateralmente não palpável Não é possível localizar o testículo no escroto, no canal inguinal ou nas regiões femoral ou perineal, apesar do exame físico completo Testículos bilateralmente não palpáveis Associado a um pênis normal Associado a um micropênis ou hipospádia História familiar → presente em até 23% dos casos Prematuridade → a descida do testículo da região inguinal para o escroto geralmente ocorre durante 24 a 35 semanas de gestação Baixo peso ao nascer (< 2,5kg) e/ou RN PIG Exposições ambientais Ingestão materna de álcool DM gestacional Cirurgia inguinal anterior → criptorquidia iatrogênica História e exame físico são suficientes para diagnóstico; exames de imagem e/ou avaliação laboratorial não são indicados na avaliação inicial História → questionar pais se: Testículos palpáveis em exames prévios Presença dos testículos nos momentos em que o paciente está relaxado, como no banho (pode indicar reflexo cremastérico excessivo ou testículos retráteis) Cirurgia inguinal prévia (iatrogenia) *a criptorquidia também pode se apresentar como um evento ascendente em pacientes previamente documentados com posição testicular normal no escroto Exame físico Posição supina, paciente aquecido e o mais relaxado possível Presença/ausência dos testículos e a posição e o tamanho de cada testículo deve ser observada, bem como a presença de um escroto assimétrico ou hipoplásico e qualquer cicatriz cirúrgica na região inguinal ou escrotal Deve incluir: ▪ Inspeção e documentação do local do meato uretral (procurando por hipospádia) ▪ Avaliação do comprimento do pênis menor que 2 desvios padrão abaixo do normal para a idade (micropênis) ▪ Exame de características sexuais secundárias/sinais puberais para pacientes apresentando criptorquidia em uma idade mais avançada Exame de imagem e exploração cirúrgica
Exame sob anestesia para localizar o testículo não palpável Se palpável no exame sob anestesia → orquiopexia Se não palpável no exame sob anestesia → laparotomia ou laparoscopia para identificar o testículo remanescente 50% são identificados no abdome ou na região inguinal 50% são ausentes ou pequenos remanescentes, referidos como pequenos caroços testiculares PRÉ-PÚBERE COM TESTÍCULOS NÃO DESCIDOS: TESTÍCULOS NÃO PALPÁVEIS BILATERAIS Encaminhamento imediato para avaliação endocrinológica e/ou genética com investigação bioquímica e do cariótipo para DDS Testículos ausentes de acordo com avaliação hormonal sérica → encaminhamento para avaliação e manejo endócrino e/ou genético, inclusive possível suplementação de testosterona e futuro aconselhamento sobre fertilidade Testículos presentes de acordo com a avaliação hormonal sérica → cirurgia PRÉ-PÚBERE COM TESTÍCULO NÃO DESCIDO: TESTÍCULO COM CRIPTORQUIDIA UNILATERAL OU BILATERAL COM HIPOSPÁDIA Encaminhamento imediato para avaliação endrocrinológica e/ou genética com investigação bioquímica e do cariótipo para DDS Ocasionalmente, uma mulher gravemente androgenizada com hiperplasia adrenal congênita pode apresentar uma estrutura fálica e presumidos testículos bilaterais não descidos, e pode ter distúrbios metabólicos com risco de vida Encaminhamento para urologia para uma avaliação adicional e terapia para hipospádia e criptorquidia DIAGNÓSTICO TARDIO EM UM PACIENTE PÓS-PÚBERE Raros casos Tratamento adicional dependerá dos achados dos exames e da idade do paciente: Criptorquidia unilateral → cirurgia com orquiopexia, com ou sem biopsia testicular ▪ Se uma massa estiver presente no testículo não descido, os marcadores tumorais devem ser obtidos, com subsequente orquiectomia radical Criptorquidia bilateral → cirurgia com orquiopexia, com ou sem biopsia testicular, é feita para avaliar displasia/carcinoma in situ *O risco de malignidade aumenta significativamente no testículo com criptorquidia tratado após a puberdade Infertilidade Neoplasia maligna