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Este documento aborda a criação de galinhas caipiras em pequenas propriedades rurais, enfatizando a importância dessa atividade como fonte de alimentos proteicos e a necessidade de melhorar sua produtividade. O texto discute o manejo adequado de pintinhos, os equipamentos necessários, a vacinação, o manejo de aves adultas e a alimentação. Além disso, são apresentados alguns cuidados higiênico-sanitários e a importância de práticas profilaxias.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
A criação de galinhas caipiras sem- pre foi para os pequenos produtores uma importante fonte de produção de alimentos proteicos (carne e ovos), o que melhorou substancialmente sua alimentação. Todavia a criação das aves domésticas, ditas caipiras, nos ter- reiros das pequenas propriedades, não acompanhou a evolução tecnológica e, por isso, apresenta baixa produtividade e alta mortalidade, em função da pouca qualidade genética, da falta de cuida- dos higiênico-sanitários e da deficiên- cia alimentar. Este quadro impossibilita os pequenos produtores de terem uma produção uniforme e constante duran- te o ano todo. Entretanto a atividade nas pequenas propriedades rurais per- siste e é tão presente quanto o cultivo de milho, arroz e feijão.
A alta mortalidade de pintinhos na criação caipira está relacionada com o manejo e a alimentação inadequados e com a não-observância dos aspectos de higiene e sanidade. É preciso que os pintinhos produ- zidos na propriedade ou os adquiridos com um dia de vida em encubadoras
recebam cuidados, para que se desen- volvam saudavelmente, aumentando assim a produtividade da criação. Os pintinhos devem ser criados em pinteiros pelo menos até 4 semanas de idade. No pinteiro, eles receberão mais atenção, como: água, aquecimen- to, ração de melhor qualidade, vacinas e medicamentos. Além disto estarão afastados das aves adultas que podem transmitir doenças. Assim a mortalida- de diminuirá sensivelmente, e o desem- penho melhorará substancialmente. Uma área de 1 metro quadrado será suficiente para 40 a 50 pintinhos. Os pinteiros podem ser construídos na própria propriedade ou comprados no comércio (criadeiras teladas). As instalações devem ser simples. Os pinteiros suspensos são interessan- tes do ponto de vista sanitário, para evitar várias doenças, como a coccidio- se, por exemplo.
É essencial que nos primeiros 10 dias de criação, os pintinhos possam contar com uma fonte de calor, for- necida por uma lâmpada de 60 watts, colocada em uma campânula adapta- da, que pode ser uma bacia velha ou uma caixa de papelão. A campânula
serão colocados com as demais aves adultas, devendo ser criados no sistema de semiconfinamento. O pinteiro deverá ser devidamente desinfetado, com retirada da cama, que poderá ser usada na adubação de cul- turas. Ela não deve ser colocada na área do parque destinado às aves. Pintinhos encontrados mortos no interior do pinteiro devem ser enterra- dos de preferência em fossas, para essa finalidade.
Neste sistema de semiconfina- mento recomendado, as aves serão re- colhidas ao galinheiro às 5 horas da tar- de e soltas às 8 horas da manhã. Para isso, há necessidade de um galinheiro fechado. A área de parque deverá ser de 3 m^2 por ave. Para um rebanho de 30 aves, será necessária uma área de 90 m 2. Na área do parque, as aves deverão ter à disposição água de boa qualidade. Uma solução é fazer bebe- douros utilizando bambu-gigante ou garrafas PET de refrigerante. Os bebe- douros devem ser colocados em pontos estratégicos no parque, à sombra, e a água deve ser trocada diariamente. Comedouros com farinha de os- sos calcinada também poderão estar disponíveis para as aves. Sempre que possível, evitar que animais mortos fi- quem na área do parque, pois podem provocar o aparecimento do botulismo,
doença que acarreta alta mortalidade. A criação conjunta de perus, patos e galinhas sempre apresenta proble- mas, pois doenças poderão ser transmi- tidas. Dentro da possibilidade de cada produtor, será interessante ter áreas separadas para estas aves. Como a grande maioria das cria- ções envolve frangos e galinhas po- edeiras, sugere-se que todas as aves sejam presas à tardinha e, na manhã seguinte, após receberem uma ração suplementar, sejam soltos as frangas e frangos, deixando as galinhas criadei- ras e as prestes a entrarem em postu- ra presas até 10 horas da manhã. Este manejo permitirá mais atenção às aves, quando serão ofertados melhor alimen- tação, tratamento com vermífugos, va- cinas e outros medicamentos, se neces- sário, e melhor observação da postura das aves. É também na parte da manhã que as galinhas botam mais ovos.
6.1 - Alimentos que podem ser forne- cidos às aves à solta na criação
Grãos: milho, girassol, soja, fei- jão-guandu, arroz quebradinho, sorgo, etc. Verde: folhas de couve, repolho, alface, chicória, mostarda, mamão, goiaba, banana, mandioca, abóbora, inhame, capins, etc. As frutas e os le- gumes fornecem vitaminas e sais mine-
rais às aves, além de aumentar a pig- mentação (cor) da gema. Sais minerais: manter os come- douros com calcário calcítico. Cascas de ovos moídas servem também como fonte de cálcio.
6.2 - Rações de menor custo que po- dem ser preparadas na propriedade
Ração A
Ingrediente Quantidade (kg) Fubá de milho 73 Farelo de soja 22 Fosfato Bicálcico 5
Ração B
Ingrediente Quantidade (kg) Fubá de milho 43 Farelo de soja 22 Quirera de arroz 30 Fosfato Bicálcico 5
Ração C
Ingrediente Quantidade (kg) Esterco de suínos 80 Ração para aves 20
6.3 - Sugestão de mistura mineral
Ingrediente Quantidade (kg) Fosfato Bicálcico 21, Calcário 28, Sal comum 0,
A alta mortalidade nos plantéis avícolas está relacionada com a falta de cuidados higiênicos e de profilaxia ade- quada à criação. Algumas dessas doenças podem ser prevenidas com a vacinação, como são os casos da newcastle e da bouba aviária. As demais devem ser preveni- das com as práticas higiênico-sanitárias. (Quadro Doenças e Vacinações).
Manter limpos e desinfetados os equipamentos e as instalações na cria- ção: Bebedouros – lavar diariamente com água e sabão e, eventualmente, desinfetar com solução de água sani- tária. Comedouros – retirar as crostas de fezes, no mínimo uma vez por mês, e periodicamente desinfetá-los com so- lução de água sanitária. Não deixar co- mida velha e mofada nos comedouros. Ninhos – pulverizar contra piolhos com produtos apropriados, observando as recomendações dos fabricantes. Tro- car a cama sempre que necessário. Piso do galinheiro – se for de chão ou tijolos, retirar a cama e pulveri- zar com solução de creolina ou benzo- creol de 3 em 3 meses. Se for de cimen-