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(SATHLER,. 2018). Ao longo da historia, a prática de utilização de cosméticos e a higiene pessoal passaram a ser reconhecida. Muitos fabricavam ...
Tipologia: Notas de estudo
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COSMETOLOGY: ORIGIN, EVOLUTION AND TRENDS Amanda Luzia Soares de MORAES^1 , Denize Aparecida MARTINS^1 , Lettícia Moronari ANDRADE^1 , Ragila Sabrina Fernandes PEREIRA^1 , Natália Cristina de Sousa SILVA^2
1. Acadêmicos do curso de graduação do curso Engenharia Química da Faculdade Única de Ipatinga; 2. Docente na Faculdade Única, Farmacêutica, Engenheira Química. RESUMO O presente trabalho foi desenvolvido através de uma revisão de literatura sobre a Cosmetologia e a sua evolução até os tempos atuais, com o objetivo de propiciar conhecimento sobre a origem, desenvolvimento e tendências dos cosméticos. Observou-se que a cosmetologia está presente desde os tempos remotos, e vêm se perfeiçoando através de técnicas modernas e um controle de qualidade rigoroso. Os cosméticos orgânicos e veganos, são a nova tendência do Mercado, e o Engenheiro Químico, é um dos profissionais que podem garantir a qualidade dos produtos na indústria cosmecêutica. PALAVRAS-CHAVE: Cosméticos; Evolução; Origem; Tendência; ABSTRACT The present work was developed through a review of the literature on Cosmetology and its evolution up to the present times, aiming to provide knowledge about the origin, development and trends of cosmetics. It has been observed that cosmetology has been present since ancient times, and has been perfecting itself through modern techniques and a strict quality control. Organic and vegan cosmetics are the new trend of the market, and the Chemical Engineer is one of the professionals who can guarantee the quality of the products in the cosmeceutical industry. KEYWORDS: Cosmetics; Evolution; Source; Trend 1. INTRODUÇÃO Os cosméticos apresentam um mercado com avanços tecnológicos notórios e interesse de milhares de consumidores sejam eles do sexo feminino ou masculino. Para que o produto seja eficaz e seguro, é importante seguir as normas de regulação dos cosméticos, observando todas as etapas, desde a aquisição da matéria prima até o controle de qualidade final. O crescimento da tecnologia tem resultado estratégias de desenvolvimento em diversas áreas do mercado. Um setor que apresenta grande crescimento é o setor de cosméticos. A busca por beleza tem despertado o encanto do publico, o que aumenta o interesse também de diversas indústrias cosmecêuticas (SANFELICE, TRUITI, 2010). De acordo com Galembck e Csordas (2015) a indústria de cosméticos é de extrema importância para a economia de diversos países, incluindo o Brasil. A ampliação de empresas do ramo contribui para a geração de empregos e aumento de renda para o país. Além disso, pesquisas na área sustentável para fabricação de embalagens biodegradáveis vêm se destacando. A inovação em produtos que visam à sustentabilidade e produtos naturais tem sido uma das estratégias no ramo da cosmetologia. O aprimoramento de produtos relacionados a óleos vegetais, frutas e sementes como fonte de matéria prima é uma das formas de atrair consumidores. O avanço da dermatologia foi um dos fatores para a crescente busca por uma pele mais jovem e saudável, considerando que a pele é o maior órgão do corpo humano e precisa de um cuidado específico, como a hidratação, sendo também, um dos meios de comunicação muito usada pelas mulheres, que buscam cada vez mais beleza. (ZUCCO, SOUSA, ROMEIRO, 2012) O presente trabalho foi de grande importância para salientar a atuação do engenheiro químico na área. Este profissional não se limita somente a fórmulas, mas consiste também em desenvolver novos produtos. Além disso, a função do engenheiro químico no controle e qualidade da agua, avaliação do pH e na
fiscalização na concentração de tais elementos químicos como o zinco, o ferro, magnésio, entre outros evitando a produção de resíduos que podem comprometer a qualidade do produto é de suma importância.
2. MATERIAL E MÉTODOS Foi realizada uma ampla pesquisa em artigos publicados em periódicos indexados nas bases Scielo, LILACS, Pubmed, e instruções normativas do Ministério da Saúde Brasileiro. As informações foram selecionadas considerando os seguintes critérios: 1) Cosmetologia 2) Origem e Evolução 3) Tendência. Após uma leitura analítica do material, foi selecionado os artigos e dados que se enquadrou nos critérios pré-estabelecidos, onde as informações relevantes foram sintetizadas e organizadas de forma a elucidar o tema proposto 3. DESENVOLVIMENTO 3.1. Classificação de cosméticos De acordo com a RDC N°7, 2015, produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes são definidos como preparações feitas com substâncias naturais ou sintéticas, para serem utilizados externamente nas diferentes partes do corpo humano. A classificação desses produtos decorre em grau 1 e grau 2. OS quesitos para essa classificação são determinados em função de possíveis efeitos não desejados devido ao uso incorreto do produto, sua formulação, modo de uso, áreas do corpo a que se apontam e cuidados a serem observados durante a utilização. Os produtos de grau 1 são aqueles que se constituem por apresentarem características básicas ou elementares, cuja verificação não seja inicialmente necessária. Sendo assim, esses produtos estão dispensados de emitir informações detalhadas quanto ao seu modo e restrições de uso, devido suas características especificas, Creme, loção, gel e óleos para as pernas, desodorante corporal, produtos para barbear, shampoo e condicionador são exemplos e cosméticos dessa classificação. Os produtos de grau 2 são os que precisam de indicações específicas, onde sua particularidade requer comprovação de segurança e eficiência, bem como informações e cuidados, modo e limitação de uso. Os produtos como os de indicações infantis, produtos para uso intimo, protetores solares, produtos antirrugas e anticaspas, são exemplos alguns exemplos de cosméticos de grau (WEISS, HAMAD, 2011). 3.2. Histórico da cosmetologia A palavra cosméticos deriva da palavra grega kosmetikós , que significa “praticas de ornamentar”. Sua historia remonta há 30 mil anos, quando os homens pré-históricos utilizavam-se de terra, cascas de árvores e seiva das folhas para pintar o corpo e se tatuarem. Na antiguidade, muitos rituais dependiam da decoração do corpo, o que proporcionava efeitos dramáticos, principalmente pinturas de guerras. (GALEMBECK, CSORDAS, 2015). Há indícios de que os primeiros a fazerem o uso de cosméticos tenha sido os Egípcios, ilustrada na figura 3. A utilização do mel e do leite de cabra para rejuvenescer era comum entre as mulheres, resultando em peles macias. O emprego de gorduras vegetais e animais para produzir cremes eram práticas comuns, para muitos eram produtos milagrosos que trazia a beleza eterna. (SOUZA, 2008) Figura 1 : Decoração egípcia Fonte: IVAN, 2018.
estratégico para o aumento de grandes empresas do ramo, sendo este o segmento mais bem sucedido. Ideias voltadas para produtos biodegradáveis tem se intensificado. Além disso, cosméticos para o público masculino tem apresentado um grande avanço nos últimos anos. (ZUCCO, SOUSA, ROMEIRO, 2012) Grandes empresas buscam cada vez mais inovar não só na qualidade e diversidades dos seus produtos, mas em relação ao desenvolvimento sustentável, analisando os impactos ambientais que os produtos podem causar no meio ambiente. (MUNIZ, 2016). 3.5. Cosméticos naturais e veganos Os cosméticos naturais vêm se destacando no mercado mundial, apesar de que a população ainda tem pouco conhecimento. Com os impactos ambientais acarretados pelo ser humano, a vazão de cosméticos que conservem o meio ambiente e a saúde vem aumentando. Antigamente os cosméticos serviam para embelezar, porém eram muitos tóxicos prejudicando a saúde e causando doenças por isso foi criado os biocosméticos, que são produtos feitos a base de tecnologias leves e que não seja prejudicial a saúde humana e não possui principalmente corantes sintéticos. (TOZZO, BERTONCELLO, BENDER, 2012). No Brasil os cosméticos naturais são poucos visíveis e vem ganhando nitidez nos últimos anos. Os produtores da área da beleza confiaram e produziram linhas orgânicas, buscando elementos como sementes da Amazônia e frutas exóticas como açaí, extratos de andiroba e cupuaçu, fazendo também com que o Brasil seja o principal fornecedor de matéria prima. Além disso, pesquisas e desenvolvimentos voltados para produtos veganos, livres de ingredientes de origem animal tem crescendo entre empresas que visam novidades e sustentabilidade. Empresas como Natura e Barro Minas são organizações que buscam desenvolverem produtos orgânicos naturais, também procuram fabricar embalagens que sejam descartáveis, contribuindo para o meio ambiente. (MUNIZ, 2016) Para que um produto seja determinado orgânico, natural e bio deve haver limitação entre a composição, fabricação e como é feito o produto. De acordo com Kieltyka e Valentin, 2017, existem diversos tipos de cosméticos de acordo com a sua descrição (tabela 1), aparece normalmente nos rótulos dos produtos cosméticos e em outros produtos industrializados. Tabela 1: descrição dos cosméticos TIPOS DESCRIÇÃO Cosmético natural Conter em sua formulação 5% de matéria prima orgânica. Os 95% restantes podem conter matéria prima natural, certificada ou não, ou permitidas para formulações naturais. Uma matéria prima só é considerada natural quando possui 100% de comprovação. Cosmético orgânico Conter em sua formulação 95% de matéria prima orgânica certificada, como água e o sal, os 5% restantes podem ser formados por matéria prima orgânica. Só poderão ser considerados 100% orgânica a matéria prima que seguir os passos de produção, extração e processamentos corretamente. Cosmético feito com matéria prima orgânica Em sua formula deve ter no mínimo 70% e máximo de 96% matéria orgânica, desconsiderando a água e o sal. O resto da formula pode conter matéria prima natural ou orgânica. Fonte: (Kieltyka e Valentin, 2017) A busca dos consumidores pelos cosméticos naturais não se aplica somente por ser um meio de sustentabilidade, mas destaca por ter melhor compatibilidade
com a pele, causando menos irritações e alergias. Os clientes de produtos naturais buscam a qualidade de vida, saúde e segurança dos produtos, estão cientes em relação ao meio ambiente, porém apontam como ponto negativo o preço elevado dos produtos. (ZUCCO, SOUSA, ROMEIRO,
3.6. Obtenção de matérias primas Existe uma grande dificuldade encontrada na hora de relacionar e estudar os numerosos produtos que compõem os cosméticos, devido à complexibilidade de suas formulações e a utilização de muitas matérias-primas. Dado que cada cosmético apresenta diversas propriedades juntamente adequadas para as aplicações desejadas, faz se necessário para compreender as preparações cosméticas, o agrupamento das matérias primas empregadas, permitindo a partir daí, a prática de diversas possibilidades de composição dessas preparações. A tabela 2 apresenta a classificação das matérias-primas quanto sua origem, constituição química e função. (GALEMBECK, CSORDAS, 2015). Tabela 2: origem das meterias primas QUANTO A ORIGEM Inorgânicos Orgânicos QUANTO A COMPOSIÇÃO QUIMICA Ester Éter Aldeído Cetona Ácido carboxílico Amina Amida QUANTO A FUNÇÃO Conservantes Veículos Umectantes Emolientes Espessantes Detergentes Emulsionante Espumantes Antioxidantes Fragrâncias Colorantes Fonte: Henrique Faust Maior parte dos produtos utilizados na cosmetologia possuem uma influência de compostos orgânicos em sua formulação. Já os compostos inorgânicos, os mais empregados na cosmetologia, são os sais de origem natural. Por representar quase 60% do custo direto para a fabricação dos produtos cosméticos, sua escolha é de grande importância, pois através originara produtos de qualidade de qualidade. .(SARTORI, LOPES, GUARATINI, 2010). 3.6.1. Conservantes Muito utilizado em cosméticos, possui a função principal de preservar a vida útil dos produtos, limitando a proliferação de microrganismos, evitando a contaminação causada por bactérias e fungos, as quais podem ocorrer desde o preparo até os períodos de conservação e utilização. (WEISS, HAMAD, 2010) Existe uma variedade de conservantes utilizados nas preparações cosméticas, podendo ser classificados como parabenos: metilparabeno, etilparabeno, propilparabeno, butilparabeno, isopropilparabeno, isobutilparabeno e benzilparabeno. (SEBRAE, 2008). Os parabenos são na maioria ativos contra fungos. Apresentam atividade contra bactérias Gram positivas, mas são considerados fracos contra bactérias Gram negativas. A limitação no uso de parabenos está na quantidade que pode ser dissolvida na água. Os parabenos só funcionam em fase aquosa. (RIBEIRO, 2013) Dentre os principais parabenos mais utilizados temos o metilparabeno também conhecido como Nipagin um dos conservantes mais utilizados na indústria de cosméticos, que age em bactérias gram- positivas e gram-negativas e fungos, impedindo a ação dos mesmos. E propilparabeno que também é conhecido como Nipazol um parabeno que tem a função de preservar o produto, agindo juntamente com o Nipagin. Esses conservantes são encontrados principalmente em cremes e maquiagens, evitando a contaminação do cosmético.
2011, existem vitaminas antioxidantes em diversos tipos de cosméticos, principalmente os dermatológicos. Destacam-se as vitaminas A, C e E que retardam o efeito degenerativo das células, prevenindo o aparecimento de doenças como o câncer de pele. 3.7. Controle de qualidade de formulações cosméticas De acordo com o Guia de Controle e Qualidade de Produtos Cosméticos (2007) o controle de qualidade é de grande relevância para empresas fabricantes de cosméticos. Consiste em atividades destinadas na certificação referente à execução do produto para que o mesmo não veja vendido e disponibilizado ao mercado ate obter a qualidade preestabelecida. Análise das características físico-químicas e microbiológicas das matérias primas, o modo como será embalado e sua eficácia são alguns tipos de atividades realizadas na monitoria de fabricação. Segundo a Agencia Nacional de Vigilância sanitária (ANVISA, 2017) a revisão dos métodos de fabricação, aprovação e reprovação de matérias primas, assegurar a identificação de reagentes de forma correta, verificar a manutenção durante o processo, promover treinamentos contínuos com os profissionais da área de controle são algumas das responsabilidades estabelecidas para empresas do ramo de cosméticos, sendo necessário que todas as normas e requisitos sejam cumpridos. As operações do controle de qualidades dos produtos podem ser divididas em controle das matérias primas no inicio do processo e controle dos produtos acabados e controle durante o processo de fabricação. (BRT, 2012) 3.7.1. Supervisão de equipamentos Para se ter um bom desempenho, os equipamentos e vidraçarias devem estar adequadamente instalados, tendo condições para funcionamento. Os funcionários qualificados para o controle dos produtos devem possuir domínio no manejo dos equipamentos utilizados, caso contrario, devem ser submetidos a treinamentos e qualificação. O gerenciamento e calibração de todos os equipamentos de pesos devem ser realizados para se obter dados confiáveis que serão utilizados na fabricação dos cosméticos, como as balanças de precisão (figura 2). A cada equipagem utilizada à supervisão e aferição de seu funcionamento deve ser feito visto que cada um deles possuem normas de uso. (LUTZ, 2012) Figura 2 Balança de precisão Fonte: UFMS 3.7.2. Especificações de controle de qualidade As especificações são documentos que possuem as distinções de matérias-primas, materiais de embalagem, produtos a granel, semiacabados e acabados. Devem estar sempre alcançáveis para consultas. As particularizações devem ser definidas pela empresa, estar adequadamente autorizadas, datadas, e revistadas periodicamente por um profissional competente em relação aos ensaios preestabelecidos para cada produto. É necessário que nesse documento haja a identificação da matéria, forma cosmética, dados qualitativos e quantitativos do produto, além as condições e precauções tomadas para armazenamento. (GUIA DE CONTROLE
3.7.2.1. Água Na indústria de produtos cosméticos um componente importante é agua. As suas particularidades podem influenciar muito quanto à qualidade e especificações de reagentes analíticos e do produto final. Os tipos de água que podem ser utilizados na fabricação cosmecêuticas são: água desmineralizada, osmose, destilada e a agua potável. Para se obter a água especificamente pura, é necessário utilizar- se de métodos como a destilação, absorção em carvão ativo, filtração, entre outros. A análise físico-química e microbiológica deve ser feitas de forma continua e em cada avaliação os resultados devem esta de acordo com as normas estabelecias pelo controle. (BRT, 2012) 3.7.2.2. Amostragem Toda embalagem, matéria-prima ao chegar à empresa devem ser analisadas por quarenta dias antes de ser liberada ou reprovada. A amostragem visa se o produto pode ou não ser consumido. (ANVISA,
3.7.2.3. Procedimentos para coleta de água Realizar coleta de amostras de água para testes microbiológicos, evitando a contaminação do local onde ocorre a amostragem, sendo feito através de analise físico-químico; Deixar a água escoar por 2 a 3 minutos, para eliminar impurezas e água que se acumulou na canalização; Realizar a limpeza da torneira, usando hipoclorito para tirar a contaminação externa, também pode ser usado álcool iodado (2%), retirar todas as substancias usadas; Segurar o frasco verticalmente, encher deixando um pequeno espaço vazio, para misturar de forma homogênea a água; Fechar o frasco imediatamente após a coleta, fixando o papel protetor ao redor do gargalo e levar ao laboratório para realizar análise. (GOMES, 2013 3.7.2.4. Amostragens de materiais embalados Os lotes devem vir com o certificado de que foi analisado. Sendo feito ainda, uma nova amostragem de avaliação. As observações precisam ser baseadas em documentos de referência: Declaração de análise do fornecedor; Formulário técnico da matéria-prima / material de embalagem; Metodologia de Amostragem. (PEREIRA, 2012) 3.7.2.5. Reagentes Os reagentes são as substâncias usadas, como soluções nos ensaios farmacopeicos, o controle de qualidade precisa comprovar a sua qualidade. (GOMES, 2013) 3.7.2.6. Controle físico-químico Tem em vista a verificação concordância dos materiais com as especificações estabelecidas, precisam ser realizados por profissionais qualificados. (LUTZ, 2012). 3.7.3. Ensaios físico-químicos Os ensaios físico-químicos para cosméticos são: determinação do pH, densidade, viscosidade, granulometria, entre outros. A determinação do pH é realizada diretamente em líquidos e em sólidos ou semissólidos é preciso realizar uma solução aquosa para amostra. Para determinar a viscosidade é usado normalmente por viscosímetros rotativos. Inúmeros equipamentos são usados para a determinação de densidade como o picnômetro, é feito através da pesagem de uma quantidade de amostra. Para se ter um produto de boa aparência é utilizado o
destinadas incorretamente em aterros sanitários e lixões. O descarte inadequado de embalagens pode causar sérios danos ecossistêmicos, seja no solo nas águas subterrâneas ou deformação da propriedade dos lençóis freáticos, além do impacto visual, devido ao tempo de degradação desse rejeito, podendo ser de milhões de anos. (SEBRAE, 2016) Contudo, há formas de atenuar esses impactos através de práticas para reduzir os resíduos produzidos, como a utilização de embalagens biodegradáveis, o qual facilita a reciclagem dos mesmos, do mesmo modo adotar o incentivo dos consumidores a reciclagem. A procura por fornecedores que possuem certificação para matérias sustentáveis tem sido a pratica de muitas empresas que adotam essa medida. Outra forma é empregar o uso de refil em suas linhas de produtos, minimizando os resíduos pós-consumo, e evitando assim o desperdício e o acumulo. (RIEGEL, STAUDT, DAIROT, 2012)
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Conclui-se que, a utilização de produtos de beleza tem crescido e o mercado tem buscado inovações para atender aos consumidores. Inovações e desenvolvimentos de produtos antirrugas e produtos de origem orgânica estão se destacando no ramo. Em função dos avanços tecnológicos empresas estão buscando estratégias para se manter no mercado. O desenvolvimento de produtos veganos nos quais são livres de ingredientes que não sejam de origem animal é um dos meios estratégicos. Além disso, a obtenção de matérias primas vai muitos além de conseguir ingredientes bons, é necessário estudos que auxiliem em atender como cada ingrediente vai reagir com os diferentes tipos de pele e qual será o seu efeito. A busca pelos padrões de “beleza ideal” tem sido um dos fatores preocupantes de muitas empresas, além de ser um ponto forte para o crescimento das mesmas. É necessário total responsabilidade de empresas fabricantes de produtos cosméticos, visando sempre o controle de qualidade de cada cosmecêutico produzido. Os resultados obtidos no presente trabalho através de revisões bibliográficas foram de grande importância para entendermos como funciona a produção de um simples creme hidratante, Além disso, foram essenciais para abrir o leque em relação a área de atuação do engenheiro químico, que esta presente em todo o processo de fabricação seja ele nas pesquisas como também no desenvolvimento do cosmético ideal, atendendo todo o mercado consumidor. 5. REFERÊNCIAS [1] SATHLER N. S. COSMÉTICOS MULTIFUNCIONAIS: ASPECTOS HISTÓRICOS, CARACTERÍSTICAS E UMA PROPOSTA DE FORMULAÇÃO. 2018. Disponível em: http://www.monografias.ufop.br/bitstream/ 35400000/1069/6/MONOGRAFIA_Cosme ticosMultifuncionaisAspectos.pdf. Acesso em: 5 outubro 2018. [2] GALEMBECK F, CSORDAS Y. Cosméticos: a química da beleza. 2015. Disponível em: http://web.ccead.puc- rio.br/condigital/mvsl/Sala%20de%20Leitu ra/conteudos/SL_cosmeticos.pdf. Acesso em: 5 outubro 2018. [3] SOUZA M. N. Cosméticos: a química da beleza. 2008. Disponível em: http://www.avm.edu.br/docpdf/monografia s_publicadas/K206393.pdf. Acesso em: 5 outubro 2018. [4] HIRATUKA C. RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO SETORIAL COSMÉTICOS. 2008. Disponível em: https://www.eco.unicamp.br/neit/images/st ories/arquivos/RelatorioABDI/cosmeticos_ vol_I_maio2008.pdf. Acesso em: 10 outubro 2018. [5] RECKZIEGEL B. S, ZAMBERLAN L. DIAGNÓSTICO DO MERCADO DE COSMÉTICOS: Uma
análise do comportamento das consumidoras por meio da venda direta.
[17] SANTOS L. V. **Emulsificantes –** **modo de ação e utilização nos alimentos**.
dutos+Cosm%C3%A9ticos/ab0c660d- 3a8c- 4698 - 853a-096501c1dc7c. Acesso em: 31 outubro 2018. [30] GOMES M.A. CONTROLE E GARANTIA DA QUALIDADE. 2013. Disponível em: http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/D iogoPracz/Vigilancia_Sanitaria/capacitacoe s/controle_qualidade.pdf. Acesso em: 31 outubro 2018. [31] PEREIRA F.S. G. PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS- COSMETICOS. 2012. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/ 17506483_Cosmetics_in_Portuguese_Cos meticos. Acesso em: 31 outubro 2018.