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Corporate Finance fgv, Provas de Finanças Corporativas

atividade individual corporate finance

Tipologia: Provas

2024

Compartilhado em 07/06/2025

murilo-yamada-de-castro
murilo-yamada-de-castro 🇧🇷

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ATIVIDADE INDIVIDUAL
Matriz de atividade individual
Disciplina: CORPORATE FINANCE Módulo: ATIVIDADE INDIVIDUAL
Turma: 022024
Tarefa: ATIVIDADE INDIVIDUAL
Cálculo do custo de capital próprio e do custo médio ponderado de capital
1.
Cálculo do Custo de Capital Próprio (Ke)
O custo de capital próprio (Ke) pode ser calculado usando o modelo
CAPM ajustado para refletir o risco específico do setor de roupas
femininas, que é 40% superior ao da carteira de mercado.
Passos para calcular Ke:
1.
Taxa livre de risco (Rf): Utilizaremos a rentabilidade dos
títulos do Tesouro Direto compatíveis com a vida útil do projeto,
que é de 3,40% ao ano.
2.
Prêmio de risco de mercado (Rm - Rf): O retorno médio do
mercado de renda variável (índice Bovespa) é de 11,40% ao
ano.
3.
Beta ajustado (β): Consideraremos um beta ajustado que é
40% maior do que o beta do mercado. Normalmente, o beta
do mercado é 1. Utilizaremos 1,4 como beta ajustado.
Fórmula do CAPM:
Ke=Rf+β(Rm Rf) Ke
=
Rf
+
β * (Rm - Rf) Ke=Rf+β(Rm Rf)
Ke=0,034+1,4(0,114 0,034)
Ke=0,034+1,40,080
Ke=0,034+0,112
Ke=0,146
Portanto, o custo de capital próprio (Ke) é aproximadamente 14,6%
ao ano.
2.
Cálculo do Custo Médio Ponderado de Capital (WACC)
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ATIVIDADE INDIVIDUAL

Matriz de atividade individual Disciplina: CORPORATE FINANCE Módulo: ATIVIDADE INDIVIDUAL Turma: 022024 Tarefa: ATIVIDADE INDIVIDUAL Cálculo do custo de capital próprio e do custo médio ponderado de capital

  1. Cálculo do Custo de Capital Próprio (Ke) O custo de capital próprio (Ke) pode ser calculado usando o modelo CAPM ajustado para refletir o risco específico do setor de roupas femininas, que é 40% superior ao da carteira de mercado. Passos para calcular Ke:
    1. Taxa livre de risco (Rf): Utilizaremos a rentabilidade dos títulos do Tesouro Direto compatíveis com a vida útil do projeto, que é de 3,40% ao ano.
    2. Prêmio de risco de mercado (Rm - Rf): O retorno médio do mercado de renda variável (índice Bovespa) é de 11,40% ao ano.
    3. Beta ajustado (β): Consideraremos um beta ajustado que é 40% maior do que o beta do mercado. Normalmente, o beta do mercado é 1. Utilizaremos 1,4 como beta ajustado. Fórmula do CAPM: Ke=Rf+β∗(Rm − Rf)Ke = Rf + β * (Rm - Rf) Ke=Rf+β∗(Rm −Rf) Ke=0,034+1,4∗(0,114 −0,034) Ke=0,034+1,4∗0, Ke=0,034+0, Ke=0, Portanto, o custo de capital próprio (Ke) é aproximadamente 14,6% ao ano.
  2. Cálculo do Custo Médio Ponderado de Capital (WACC)

O WACC é a média ponderada do custo de capital próprio (Ke) e do custo 1

2

Taxa de Retorno Mínima Necessária: A análise indicou que a taxa de retorno mínima exigida para justificar o risco do investimento é de 14,6%. Isso sugere que os investidores ou gestores de projeto consideram esse nível de retorno como necessário para compensar o risco envolvido no empreendimento. ✓ Redução da Taxa com Capital Captado: A taxa de retorno exigida é reduzida para 10,60% quando há uma combinação entre capital próprio e capital captado junto aos bancos. Isso pode indicar que a introdução de capital de terceiros (bancos, por exemplo) reduz o custo médio ponderado de capital (WACC), tornando o projeto mais viável economicamente. ✓ Implicações Estratégicas: Esses resultados têm implicações estratégicas significativas para a gestão financeira do projeto. A capacidade de reduzir a taxa de retorno exigida através da alavancagem financeira (uso de capital de terceiros) pode permitir uma estrutura de financiamento mais eficiente e, potencialmente, aumentar a atratividade do investimento para os financiadores. ✓ Gestão de Risco: É crucial que os gestores considerem não apenas o retorno esperado do investimento, mas também o nível de risco associado. A análise da taxa de retorno mínima necessária ajuda a garantir que o projeto seja suficientemente compensador do ponto de vista financeiro, levando em conta os diferentes níveis de capital próprio e de terceiros. Em suma, a análise desses resultados destaca a importância da estrutura de capital na determinação da rentabilidade exigida pelos investidores e na gestão do risco financeiro do projeto Projeção dos resultados e dos fluxos de caixa livres da empresa e do/a

acionista para os dois cenários propostos Cenário 1: Cenário 2: Comparação dos Fluxos de Caixa ao Longo dos Anos: ✓ O cenário 1 demonstra um início com um fluxo de caixa melhor para o acionista, porém este valor diminui progressivamente ao longo dos anos. ✓ Já o cenário 2 começa com um fluxo de caixa inicial inferior ao cenário 1, mas termina com um desempenho superior no último ano de análise. 4

Cálculo e análise de viabilidade VPL – TIR – PAYBACK E PAYBACK DESCONTADO Cenário 1: Cenário 2:

Para o FCLE (Cenário 1):

  1. Valor Presente Líquido (VPL) : R$ 1.295.063, o O VPL positivo indica que o projeto possui um retorno líquido positivo, considerando a taxa de desconto utilizada.
  2. Taxa Interna de Retorno (TIR) : 25,73% o A TIR de 25,73% significa que o projeto oferece uma taxa de retorno superior à taxa de desconto utilizada para o cálculo do VPL.
  3. Payback Simples : 46 meses o O payback simples de 46 meses indica que o projeto recuperará o investimento inicial dentro desse período.
  4. Payback Descontado : 59 meses o O payback descontado de 59 meses leva em conta o valor do dinheiro no tempo, mostrando quando o investimento será recuperado em termos de valor presente. Para o FCLA (Cenário 2):
  5. Valor Presente Líquido (VPL) : R$ 982.163, o O VPL positivo de R$ 982.163,63 indica que este projeto também possui um retorno líquido positivo, considerando a mesma taxa de desconto.
  6. Taxa Interna de Retorno (TIR) : 35,67% o A TIR de 35,67% é maior do que a taxa de desconto utilizada, indicando que o projeto oferece uma taxa de retorno mais elevada.
  7. Payback Simples : 38,4 meses o O payback simples de 38,4 meses é menor do que o prazo máximo estipulado de 60 meses, o que é positivo em termos de liquidez do investimento.
  8. Payback Descontado : 52 meses o O payback descontado de 52 meses mostra quando o investimento será recuperado em termos de valor presente, levando em conta a taxa de desconto. Conclusão:
  • Ambos os projetos (FCLE e FCLA) têm Valor Presente Líquido positivo, o que sugere que são financeiramente viáveis.
  • As Taxas Internas de Retorno (TIR) são de 25,73% para o FCLE e 35,67% para o FCLA, ambas superiores à taxa de desconto utilizada.
  • Os paybacks simples são de 46 meses para o FCLE e 38,4 meses para o FCLA, ambos dentro do prazo máximo estipulado de 60 meses.
  • Os paybacks descontados indicam que o FCLE se recupera em 59 meses e o FCLA em 52 meses em termos de valor presente.

Portanto, com base nas métricas fornecidas, ambos os projetos parecem ser 6

payback mais rápido, parece apresentar uma vantagem competitiva, mas deve ser avaliado considerando o perfil de risco 7

e as capacidades operacionais da empresa. Em suma, a análise financeira indica que ambos os cenários são promissores, mas o cenário 2 (FCLA) pode oferecer uma melhor relação retorno-risco. A decisão final dependerá das prioridades estratégicas da empresa e da capacidade de gerenciar eficazmente os desafios identificados ao longo do processo de implementação do projeto.

Referências bibliográficas:

ASSAF NETO, Alexandre; LIMA, Fabiano Guasti. Fundamentos de Finanças Corporativas. Atlas, 2016. KISTEMANN JR., Marco Aurélio; SECURATO, José Roberto. Administração Financeira: Princípios, Fundamentos e Práticas Brasileiras. Atlas, 2019.