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Corpo do relatório, Provas de Cultura

Montagem do Relatório de Urgência e Emergência

Tipologia: Provas

2014

Compartilhado em 31/01/2014

dayana-nazario-faia-9
dayana-nazario-faia-9 🇧🇷

4.8

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INTRODUÇÃO
Urgência e emergência são tarefas fundamentais na enfermagem sendo que
a equipe de enfermagem deve atuar no auxílio da pessoa, garantindo sempre a
segurança da mesma, conhecendo os eventos que marcam essa transição para ser
capaz de reconhecer a ocorrência de qualquer anormalidade e o que possa intervir
rapidamente.
Durante o período de estágio espero adquirir conhecimentos práticos que
possam trazer-me contribuições na enfermagem, ampliando e qualificando o
conhecimento adquirido anteriormente durante o decorrer do curso de formação,
pois pretendo executar na prática os procedimentos técnicos e assim superar as
expectativas, esse aprendizado será essencial para que possa qualificar-me e
prestar uma assistência de qualidade aos pacientes.
Portanto espero ter boas orientações vindas da Enfermeira Eliana Souza a
qual irá nos orientar e proporcionar conhecimentos práticos, como foi ressaltado
acima, e assim ampliar os conhecimentos na enfermagem em urgência e
emergência para futuramente vencer os obstáculos que surgirem. O objetivo deste,
é que mais adiante, essas equipes de enfermagem, que hoje estão adquirindo
conhecimentos, possam executar, como profissionais aperfeiçoados e qualificados,
qualquer procedimento cabível a um técnico de enfermagem.
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INTRODUÇÃO

Urgência e emergência são tarefas fundamentais na enfermagem sendo que a equipe de enfermagem deve atuar no auxílio da pessoa, garantindo sempre a segurança da mesma, conhecendo os eventos que marcam essa transição para ser capaz de reconhecer a ocorrência de qualquer anormalidade e o que possa intervir rapidamente. Durante o período de estágio espero adquirir conhecimentos práticos que possam trazer-me contribuições na enfermagem, ampliando e qualificando o conhecimento já adquirido anteriormente durante o decorrer do curso de formação, pois pretendo executar na prática os procedimentos técnicos e assim superar as expectativas, esse aprendizado será essencial para que possa qualificar-me e prestar uma assistência de qualidade aos pacientes. Portanto espero ter boas orientações vindas da Enfermeira Eliana Souza a qual irá nos orientar e proporcionar conhecimentos práticos, como já foi ressaltado acima, e assim ampliar os conhecimentos na enfermagem em urgência e emergência para futuramente vencer os obstáculos que surgirem. O objetivo deste, é que mais adiante, essas equipes de enfermagem, que hoje estão adquirindo conhecimentos, possam executar, como profissionais aperfeiçoados e qualificados, qualquer procedimento cabível a um técnico de enfermagem.

2 DESCRIÇÃO DE TODAS AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ETAPA DE

  • (^) Preparação de bandeja para procedimento de acesso venoso periférico;
  • Observação da retirada de pontos de sutura;
  • Realização de prova pratica no setor da emergência;
  • Elaboração e entrega do relatório; encerramento do estágio;

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1 Administração de medicamentos

De acordo com Camila Flavia Franco (2011). A administração de medicamentos é uma das tarefas de maior responsabilidade da equipe de enfermagem. Requer conhecimento de farmacologia e terapêutica medica, no que diz respeito à ação, dosagem, efeitos colaterais, métodos e precauções na administração de drogas. Como a enfermagem cuida dos pacientes 24 horas por dia, encontra-se numa posição ímpar para identificar as repostas destes à medicação, contribuindo para a assistência ao paciente. Cada indivíduo representa manifestações únicas aos medicamentos, e os fatores que influenciam estas diferenças são: Idade, tamanho, sexo, fatores psicológicos, funcionamento dos sistemas orgânicos, informações sobre a história clínica. Na administração de medicamentos, os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem necessitam de treinamento continuo, devido ao grande numero de produtos lançados no mercado, exigindo atualização e também conhecimento sobre os aspectos legais que envolvem esta pratica.

Cuidados gerais na administração de medicamentos

  • Seguir a regra dos 6 certos: paciente certo, via certa, dose certa, horário certo, medicamento certo e técnica certa;
  • Não administrar o medicamento caso haja duvidas na prescrição;
  • Identificar o paciente, certificando-se do seu nome;
  • O responsável pela administração de medicamentos deve ter sempre a sua vista a bandeja com os medicamentos, evitando extravio;
  • (^) Os medicamentos devem ser preparados e administrados pela mesma pessoa, evitando erros;
  • O paciente deve ser orientado quanto ao nome do medicamento, sua ação, modo de administração e efeitos colaterais;
  • Após a administração de analgésicos, antipiréticos, antieméticos, anti- hipertensivo, o paciente deve ser observado quanto ao efeito terapêutico desejado;
  • Nunca checar a prescrição antes da administração do medicamento;
  • Em situação de emergência, deve-se atender às ordens verbais, solicitando logo que possível a prescrição escrita.

Vias de administração

Administração por via Intramuscular (IM).

São injetáveis que ultrapassam a pele, o tecido subcutâneo e atingem o músculo. A taxa de absorção do medicamento não é igual para todos os músculos e varia com o tipo de solução (rápida com aquosa e lenta com oleosa) e do fluxo sanguíneo. Os volumes ideais devem ser de no máximo 4 ml, podendo eventualmente atingir 10 ml na região glútea. Os injetáveis que ultrapassam a pele, o tecido subcutâneo e atingem o músculo. A taxa de absorção do medicamento não é igual para todos os músculos e varia com o tipo de solução (rápida com aquosa e lenta com oleosa) e do fluxo sanguíneo. Os volumes ideais devem ser de no máximo 4 ml, podendo eventualmente atingir 10 ml na região glútea. Podem ser oleosos, aquosos ou suspensões. ( segundo apostila do CETAM, 2011).

  • Deltóide: volume geralmente de 1 a 3 ml;
  • Glúteo: volume geralmente de 1 a 5 ml.

Administração por via Endovenosa (EV)

Consiste na introdução de medicamentos ou soluções diretamente nas veias, incluindo as periféricas e as centrais. A solução a ser administrada deve ser límpida, transparente, não oleosa e não deve conter cristais visíveis em suspensão. As drogas podem ser administradas por via EV de forma continua ou intermitente.

digestivo, podendo se iniciar na boca ou diretamente no estômago e no intestino. Pode ser facilmente administrada e ser menos dispendiosa, é uma via muito utilizada e de fácil aceitação pelo paciente. É contraindicada a pacientes com náuseas, vômitos, diarréia ou aqueles que tenham dificuldades para engolir. A droga a ser administrada pela boca apresenta-se no estado solido ou liquido, e na forma de pó, dissolvendo no momento do uso. Transmucosa (sublingual) - utilizada para comprimidos sublinguais, cápsulas gelatinosas e algumas soluções, como nifedipino (Adalat). O efeito é alcançado rapidamente, mas tem pequena latência. Não sofre influência do pH gástrico e ação das enzimas digestivas. Poucas drogas são adequadamente absorvidas. Deve haver o cuidado para que o paciente não degluta e o sabor muitas vezes é desagradável. (segundo Claudia Maria Ferreira 2011).

Parenterais (Injetáveis)

É a via que uma ou mais camadas da pele para a administração do medicamento. Apresenta as seguintes vantagens:

  • Pode ser utilizada na administração de medicamentos não absorvíveis no trato digestivo, como, por exemplo, gentamicina injetável (Garamicina).
  • Permite a administração de medicamentos sem a cooperação do paciente e a reposição rápida de líquidos e eletrólitos, como, por exemplo, solução de glicose a 5%.
  • (^) Possibilita uma ação mais rápida e eficiente que as outras vias. Subcutânea: possui várias vantagens, como pronta absorção a partir de soluções aquosas, pouca necessidade de um treinamento maior, evita o meio gastrintestinal, absorção lenta e regular (> lenta que a IM). Porém, possui desvantagens como não podemos utilizar grandes volumes (até 1 ml), mais dolorosa que a via intramuscular e endovenosa, risco potencial de lesão tissular, variabilidade absorvitiva a partir de diferentes locais. Aplicação logo abaixo da pele. É usada para substâncias não-irritantes e de pH semelhante ao do local da aplicação para evitar necrose. É a via utilizada para administrar, por exemplo: Insulina. (segundo a Dra. Emilia Emi Kawamoto 2002).

3.2 ETAPAS PARA A MANIPULAÇÃO DE FERIMENTOS: CUIDADO INICIAL E

LIMPEZA.

O cuidado inicial meticuloso de ferimentos promove a cicatrização e diminue o risco de infecção. Tenha em mente que a lesão inicialmente causa vasoconstricão, a qual diminui o fluxo sanguíneo; isso, por sua vez, desencadeia a a vasodilatacão com vermelhidão e edema subepitelial. Dentro de 24 horas após a lesão, as células epiteliais começam a migrar e tem inicio a formação de fibras pelo conjuntivo. A maioria dos ferimentos contém bactérias. Um ferimento que permanece aberto por 8 a 12 horas antes dos cuidados provavelmente contém bactérias em demasia, impossibilitando a cura após a sutura. As infecções por ferimentos geralmente ocorrem em dois a três após a lesão e causam uma área inchada, eritematosa e dolorosa, com estrias vermelhas, e, possivelmente, exsudato. O paciente pode desenvolver febre, linfedema ou linfangite. Ajude a prevenir a infecção e promover a cicatrização do ferimento seguindo estas etapas:

  • Trate dos problemas ameaçadores à vida em primeiro lugar – controle a via aérea, a respiração e a circulação; controle o sangramento de ferimentos e trate do choque.
  • Obtenha um breve histórico para determinar a hora e o mecanismo da lesão, o passado do paciente e o histórico de medicações atual, além de qualquer cuidado ao ferimento que ele já tenha recebido.
  • Avalie o ferimento. Como está o aspecto do tecido adjacente ao ferimento? Verifique se há dor no local e palidez, além de avaliar a área distal por movimentos, sensações e circulação.
  • Coloque tala nas fraturas e deslocamentos.
  • Prepare para limpar ou desbridar ferimento administrando anestésico, se indicado.
  • Limpe o ferimento friccionando-o e ao tecido adjacente uma solução salina estéril por pelo menos cinco minutos (mais tempo em ferimentos sujos). Evite embeber, exceto em ferimentos por punção. (Embeba ferimento por punção por 10 a 15 minutos). Irrigue o ferimento e remova corpos estranhos. Se necessário, raspe os pelos ao redor do ferimento. (Mas não raspe as sombrancelhas; elas podem não crescer mais novamente).

CONCLUSÃO

Após a conclusão desse estágio obtive o conhecimento das ações na assistência em tratamento de urgência e emergência que faz parte do compromisso de fazer a comunidade ter uma boa assistência em todo o seu potencial para uma boa qualidade de vida. A enfermagem em urgência e emergência trouxe uma experiência nova, pois tratar as pessoas em diversas situações de patologia não é tarefa fácil, pois exige do profissional habilidades técnicas e ética.

Nesse período mantive boas relações de amizade e respeito entre colegas e preceptora do estágio que nos orientou com muita dedicação dando o máximo de si para nos ensinar de forma correta e objetiva usando os métodos de ensino dentro das normas da urgência e emergência e nos ajudando e acompanhando durante os procedimentos executados. Em relação a este estágio o ensino prático que foi adquirido servirá de instrumento para a vida profissional. Meus agradecimentos pela oportunidade que tive e a todas as pessoas que contribuíram para a realização de mais uma etapa do curso de formação profissional como o responsável da Unidade Hospitalar Dom Adalberto Marzi, juntamente com seus funcionários que contribuíram tanto diretamente e indiretamente para chegarmos ao término de mais um estágio.

REFERÊNCIAS

  1. KAWAMOTO, E.E. Fundamentos de enfermagem/Emilia Emi Kawamoto, Julia Ikeda Fortes. – São Paulo: EPU. 2002.
  2. SOS. Cuidados emergenciais/[coordenação e tradução Renato L. Barbieire].
      1. ed.—São Paulo: Rideel, 2010.
  3. TARDELLI, M & REGINA S. L.P.T. Cálculo e administração de medicamentos na enfermagem. Guanabara Koogan, 2008.