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a química dos corantes naturais do bagaço do caju
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Realização:Realização: IV Semana da da Química II Workshop da Pós em Química Elaine Cristina de Souza (IC) 1 ; Raquel de Souza Borges (IC) 2 ; Leche Walesa Oliveira Soares (PQ) 3 ; Rafael Augusto Ventura (PQ) 4 1 Estudante do curso de Licenciatura em Química, IFRN – Campus Currais Novos. E-mail: elainecristina628@gmail.com 2 Estudante do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande Do Norte, Brasil. 3 Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, Brasil. 4 Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande Do Norte, Brasil.
Toda e qualquer atividade humana, causa impacto ambiental, seja positivo ou negativo, em grande ou pequena escala. Na indústria têxtil, um fator que agride o meio ambiente, em grande escala, é a utilização de corantes, pois após o tingimento dos fios, os resíduos são descartados de maneira inadequada ou não seguem os parâmetros exigidos pela lei, tornando essa atividade uma grande poluidora de água limpa da terra. Segundo Pizato et al. (2017) a indústria têxtil tornou-se a segunda maior poluidora dos rios em todo o mundo, ficando atrás apenas das indústrias de mineração.
Como solventes orgânicos foram utilizados álcool 70% e propanona. A partir destes testes, pode-se observar que a propanona P.A., conhecida por acetona (C 3
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extraiu os pigmentos do bagaço do caju de forma mais eficiente do que o álcool 70% (etílico), pois aparentemente o extrato da propanona mostrou maior intensidade de coloração visualmente no extrato obtido. Foram utilizados como solventes inorgânicos água destilada, HCl à 1,0 M e NaOH à 1,0 M. Dos extratos obtidos com estes solventes apenas o do hidróxido de sódio apresentou um resultado de extração satisfatório, pois foi este que apresentou maior intensidade na coloração obtida, chegando a apresentar uma cor avermelhada. A metodologia desenvolvida para extração do corante natural do bagaço de caju mostrou-se eficiente, por meio dela foi possível extrair os pigmentos presentes no bagaço do caju, a partir da obtenção do extrato foi possível também demonstrar a utilização do mesmo em amostras de tecido 100% algodão. Este trabalho desenvolveu-se com o objetivo de avaliar a possibilidade da extração de um corante natural do bagaço do caju, utilizando o método de agitação magnética para favorecer a extração através das interações moleculares entre os diferentes solventes avaliados e os pigmentos presentes no pedúnculo do caju, tal método dispensa a utilização de produtos tóxicos para a obtenção do corante. A metodologia de extração utilizada neste trabalho, para a obtenção do corante natural do bagaço do caju, foi desenvolvida utilizando o agitador magnético e fazendo-se necessário a utilização de diferentes solventes como meio extrator para avaliar qualitativamente a extração de acordo com as cores obtidas no final de cada um dos ensaios. O esquema abaixo apresenta as etapas de desenvolvimento da metodologia. 1. Pizato, E., Lopes, A. C., Rocha, R. D. C., Barbosa, A. D. M., & Cunha, M. A. A. D. (2017). Caracterização de efluente têxtil e avaliação da capacidade de remoção de cor utilizando o fungo Lasiodiplodia theobromae MMPI. Engenharia Sanitária e Ambiental , v. 22, n. 5, p. 1027-1035, 2017.
Aos orientados do projeto, Prof. Rafael Augusto e Prof. Lech Walesa. Ao IFRN por permitir a realização dessa pesquisa, juntamente com toda a equipe do laboratório da instituição.
Figura 1 : Resultados dos testes de extração dos corantes com as diferentes soluções e seus respectivos testes aplicação no tecido branco 100% algodão. Fonte: Própria (2020).