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Guias e Dicas
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Conveniência, Trabalhos de Urbanismo

Trabalhode História da Arquitetura

Tipologia: Trabalhos

Antes de 2010

Compartilhado em 06/10/2009

adriana-felicio-3
adriana-felicio-3 🇧🇷

4.5

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CONVENIÊNCIA
UMA DAS SEIS DIVISÕES DA
ARQUITETURA - VITRÚVIO
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CONVENIÊNCIA

UMA DAS SEIS DIVISÕES DA

ARQUITETURA - VITRÚVIO

Conveniência

É a categoria que trata justamente da disposição conveniente de cada É a categoria que trata justamente da disposição conveniente de cada uma das partes do edifício segundo as necessidades do programa, o uma das partes do edifício segundo as necessidades do programa, o destino das dependências, o caráter de seu ocupante, etc. Tratadestino das dependências, o caráter de seu ocupante, etc. Trata inclusive da unidade de estilo, da “unidade na variedade” onde inclusive da unidade de estilo, da “unidade na variedade” onde reside o seu valor estético. reside o seu valor estético.

Exemplo:

no início da ocupação do país, a não setorização dos ambientes na moradia atendia às necessidades daqueles que aqui chegavam para desbravar o território, pois sua permanência naquele espaço era provisória.

BRASIL - COLÔNIA No Brasil, durante o início da colonização os espaços da moradia não eram setorizados, sendo que um único ambiente atendia às diversas necessidades do morar do colonizador.Nesse período, os portugueses que chegaram para desbravar a terra ainda inexplorada levavam uma vida nômade, necessitando, apenas, de um abrigo passageiro. “Inicialmente, como o mais simples de nossos abrigos humanos, encontramos a cobertura única, o que de mais simples pode haver em matéria de proteção. Construção precária, própria do viajante, só foi usada, porém, em emergências rápidas”

O sistema patriarcal queria as mulheres, sobretudo as moças, as meninotas, as donzelas, dormindo nas camarinhas ou alcovas de feitio árabe: quartos sem janela, no interior da casa onde não se chegasse nem sequer o reflexo do olhar pegajento dos Don Juans

ALCOVAS

Alcovas

A casa era planejada para manter a família isolada e defendida. Tanto era assim, que ao receber um viajante, este não passava do quarto de hóspedes que tinha a porta voltada para o exterior

SÉCULO XVII

Com a chegada da família real no

Rio de Janeiro em 1808, o

comportamento social teve que ser

alterado, pois o ato de receber

passou a ser incentivado pela corte.

A casa dos “ imigrantes”, “introduz

grandes salões de festas, papéis

franceses nas paredes, parquets no

piso, rodapés altos, bandeiras com

ramicelos de delicados desenhos,

ferragens elegantes e importadas”.

A classe média e popular, à medida

que seus recursos financeiros

permitiam, tenta seguir a tendência.

SÉCULO XIX

Em algumas casas mais abastadas, encontravam-se salas com funções específicas para os hábitos sociais, que podiam dividir-se entre o receber, ouvir música ou até fumar em ambiente adequado.

VARIOS AMBIENTES DE SALAS

Já nas alcovas encontravam-se camas que eram enormes. Em volta da cama, balaios e baús para guardar a melhor roupa, completavam o quarto de dormir patriarcal, Em meados do século podiam ser vistos guarda-roupa, armários, toucador,consolos, aparadores e pianos grandes

AS ACOVAS DO SÉCULO XIX

O século XIX apresentará habitações preservando o estilo português

As casas de gente de bem reservavam o andar térreo para a loja ou depósito; o

segundo para a moradia familiar. Quando havia, o terceiro acomodava os escravos

domésticos”

Ainda no séc. XIX, encontrar casas brasileiras decoradas com modelos europeus, já que o apogeu das importações aqui se fez presente neste período. Assim, havia salas que apresentavam pinturas com paisagens ideais, mas com características do outro continente como montanhas nevadas e vulcões em erupção. Algumas casas chegaram a ser construídas tal como na Europa, com seus lambrequins de madeira ou ferro, nos beirais, seus porão elevado, o ferro fundido em balcões, pilares e vigotas com seu ar de clima temperado, trazendo a visão romântica de espaços ideais

OS GRANDES PAINEIS PINTADOS

Brasil - República

Século XIX. Nova rotina doméstica, novo planejamento arquitetônico. Já não havia escravos e a rotina doméstica alterara-se bastante trazendo como conseqüência modificações no planejamento arquitetônico. Por causa da presença da empregada doméstica, que “fazia de tudo, mas principalmente cozinhava, os lares foram se organizando de modo algo diferente quanto à disposição dos compartimentos e, também, no que toca às circulações horizontais”. Nas casas térreas, havia uma circulação que levava para o exterior “ da rua ao quintal, ou ao complexo varanda,cozinha e a outra, íntima, ligando a sala fronteira à mesma varanda, atravessando os quartos ou por via de um corredor longo e escuro” as casas ainda eram “estreitas e compridas” e que a janela da sala ficava sobre o alinhamento da rua.

Dependência de

empregada

ILUMINAÇÃO E AQUECIMENTO

É, também, no início do século XX que o acesso à iluminação, ao aquecimento e à utilização de pequenos motores traz conseqüências para as transformações nos hábitos domésticos no Brasil. “O aumento progressivo do uso da eletricidade nas residências irá colaborar diretamente no processo de transformação da casa,alterando substancialmente seu traçado arquitetônico e a distribuição dos espaços. Nasce novos espaços c adaptados ao lazer noturno.

A mudança dos ambientes

no decorrer das décadas

 (^) No final da década de 20 começaram a despontar os primeiros edifícios de apartamentos, em São Paulo e Rio de Janeiro, destinados inicialmente à classe média, interpretados como uma casa empilhada em cima da outra, ou seja, sem apresentar uma modificação substancial nas plantas