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CONTROLO DE QUALIDADE NO SERVIÇO DE RADIOLOGIA
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Escola de Engenharia da UFRGS - DENUC
"Diretrizes de Proteçã "Diretrizes de Proteção Radiolo Radiolóógica emgica em RadiodiagnóRadiodiagnóstico Mstico Méédico e Odontoldico e Odontolóógicogico"
z Estabelece os requisitos básicos de proteção radiológica em radiodiagnóstico;
z Disciplina a prática com os raios-x para fins diagnósticos e intervencionistas;
z Visa a defesa da saúde dos pacientes, dos profissionais envolvidos e do público em geral.
Motivo principal:
Há uma expansão do uso das radiações
ionizantes na medicina e odontologia no
País;
Riscos inerentes ao uso das radiações ionizantes e por isso há uma necessida- de de uma política nacional de proteção radiológica.
z Exposições radiológicas para fins de saúde constituem a principal fonte de exposição da população a fontes artificiais de radiação ionizante; z É necessário de garantir a qualidade dos serviços de radiodiagnóstico prestados à população, e de assegurar os requisitos mínimos de proteção radiológica aos pacientes, aos profissionais e ao público em geral; z Padronização, a nível nacional, dos requisitos de proteção radiológica para o funcionamento dos estabelecimentos que operam com raios-x diagnósticos.
Outros Motivos
Otimização
As exposições médicas de pacientes devem ser otimizadas ao valor mínimo necessário para obtenção do objetivo radiológico compatível com os padrões aceitáveis de qualidade de imagem. No processo de otimização de exposições médicas deve-se considerar: a) A seleção adequada do equipamento e acessórios.
b) Os procedimentos de trabalho.
c) A garantia da qualidade.
d) Os níveis de referência de radiodiagnóstico para pacientes.
LIMITAÇÃO DE DOSES INDIVIDUAIS
Não se aplicam às exposições médicas.
As doses individuais de trabalhadores e de indivíduos do público não devem exceder os limites anuais de dose equivalente estabelecidos na Norma CNEN-NE 3.01.
Dose equivalente 500 mSv (50 rem) 50 mSv (5 rem ) p/extremidades
Dose equivalente 150 mSv (15 rem) 50 mSv (5 rem) para cristalino
Dose equivalente 500 mSv (50 rem) 50 mSv (5 rem) para a pele
Dose equivalente 50 mSv (5 rem) 1 mSv (0,1rem) efetiva
Dose Trabalhador Público Equivalente
CNEN NE 3.01 de 12/
Disposições Complementares
•Para mulheres grávidas devem ser observados os seguintes requisitos adicionais, de modo a proteger o embrião ou feto: (i) a gravidez deve ser notificada ao titular do serviço tão logo seja constatada;
(ii) A dose acumulada no feto não deve exceder 1 mSv
(iii) Para mulheres com capacidade reprodutiva a dose no abdômen não deve exceder 10 mSv em qualquer período de 3 meses consecutivos;
...Licenciamento
Projeto básico de arquitetura das instalações e áreas adjacentes, conforme portaria 1884/94 do Ministério da Saúde incluindo:
(i) planta baixa e cortes relevantes;
(ii) classificação das áreas do serviço;
(iii) descrição técnica das blindagens (porta, paredes)
(iv) Relação dos equipamentos de raios-x;
(v) Relação dos exames a serem praticados, com estimativa da carga de trabalho semanal máxima;
QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
Nenhum indivíduo pode administrar, intencionalmente, radiações ionizantes em seres humanos a menos que: a) Seja médico ou odontólogo qualificado para a prática, ou que seja um técnico, enfermeiro ou outro profissional de saúde treinado e que esteja sob a supervisão de um médico ou odontólogo. b) Possua certificação de qualificação que inclua os aspectos proteção radiológica, exceto para indivíduos que estejam realizando treinamentos autorizados.
Os titulares de serviços devem implementar um programa de treinamento anual, com pelo menos, os seguintes tópicos:
a) Procedimentos de operação dos equipamentos, uso das tabelas de exposição e procedimentos em caso de acidentes.
b) Uso de vestimenta de proteção individual para pacientes, equipe e eventuais acompanhantes.
c) Procedimentos para minimizaras exposições médicas e ocupacionais.
d) Uso de dosímetros individuais.
TREINAMENTOS PERIÓDICOS
CONTROLE DE ÁREAS DO SERVIÇO
Os ambientes de serviço devem ser delimitados e classificados em áreas livres ou em áreas controladas ;
As salas onde se realizam os procedimentos radiológicos e a sala de comando devem ser classificadas como áreas controladas;
NÍVEIS QUE DEVEM SER ADOTADOS:
a) 5 mSv/ano em áreas controladas,
b) 0,5 mSv/ano em áreas livres.
Equipamentos para os Levantamentos Radiométricos
Fuga de Cabeçote
Adequação da blindagem do cabeçote
Monitoração Individual
Os titulares devem estabelecer um programa rotineiro de monitoração individual para: (i) obter uma estimativa de dose efetiva (ii) em caso de exposição acidental envolvendo altas doses, fornecer informações para investigação e suporte para acompanhamento médico e tratamento. (iii) Todo indivíduo que trabalha com raios-x diagnóstico deve usar, durante sua jornada de trabalho e enquanto permanecer em área controlada, dosímetro individual, trocado mensalmente.
Dosímetros
Termoluminescentes
Alta sensibilidade ~ 0,2 mSv a 20 Sv
Pouca dependência da Energia
Baixo desvanecimento da dose
Num. Atômico próximo do corpo humano
Diversos modos de uso
Dosímetro de Pulso Dosímetro de Anel
Dosímetro de Tórax
Termoluminescência (TL)
Emissão de Luz em Cristais
Quando a emissão de luz ocorrer um intervalo de tempo menor que 10 -6^ segundos após a irradiação, estes cristais são denominados fluorescentes. Quando o fenômeno ocorrer em um intervalo de tempo maior do que 10 -6^ segundos o material é fosforescente. Quando o processo de fosforescência é acelerado por um aquecimento do cristal, o efeito é denominado termoluminescência (TL) e os materiais são chamados fósforos termoluminescentes.
Materiais TL
Teoria TL
Os fósforos TL são, em geral, cristais iônicos, nos quais a banda de valência se encontra repleta e a banda de condução vazia, ambas separadas por uma faixa larga de estados energéticos não permi-tidos aos elétrons e denominada de banda proibi-da. A maioria dos materiais iônicos, como por exemplo os halogênios alcalinos, é transparente na região que vai do ultravioleta ao infravermelho Por outro lado, a incorporação de impurezas ou a formação de defeitos na rede cristalina introduz níveis de energia meta-estáveis localizados na banda proibida, denominados armadilhas.
Curva Aquecimento – Emissão TL
Aquecendo-se o cristal, a probabilidade de escape aumenta, causando um aumento na emissão, que é máxima na temperatura do pico.
Em termos de dosimetria, é conveniente utilizar-se um material cuja resposta por unidade de exposição praticamente não apresente variação com a energia.
Resposta de um cristal TL
No caso de monitoração pessoal, um material TL cujo número atômico efetivo seja equivalente ao do tecido humano é o mais indicado, embora este problema possa ser contornado com o uso de filtros adequados.
Uso do Dosímetro
O dosímetro individual é de uso exclusivo do usuário do dosímetro no serviço para o qual foi designado.
O dosímetro deverá ser usado na altura do tórax durante o trabalho próximo a uma fonte de radiação ionizante.
O dosímetro deverá ser guardado em local livre de radiação sempre que o usuário não estiver trabalhando.
Guarda dos Dosímetros
Durante a ausência do usuário, os dosímetros individuais devem ser mantidos em local seguro, com temperatura amena, umi-dade baixa e afastados de fontes de radiação ionizante, junto ao dosímetro padrão.
Se houver suspeita de exposição acidental, o dosímetro individual deve ser enviado para leitura de urgência.
Alguns motivos para o CQ
1. Imagens de baixa qualidade podem induzir diagnósticos **_errados;
CQ – Testes Bianuais
(i) valores representativos de dose dada aos pacientes em radiografia e TC realizadas no serviço;
(ii) valores representativos de taxa de dose dada ao paciente em fluoroscopia e do tempo de exame, ou do produto dose-área.
Tomógrafo Computadorizado
CQ – Testes Anuais
**1. exatidão do indicador de tensão do tubo (kVp);
CQ – Testes Semestrais
**1. exatidão do sistema de colimação;