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A Faster S.A., uma empresa de transporte rodoviário de cargas, enfrenta um desafio significativo em relação aos seus custos operacionais, especialmente os relacionados ao consumo de combustível. Com uma frota de 10 caminhões que percorrem regularmente a rota entre Rio de Janeiro e São Paulo, o gasto anual com diesel representa uma parcela relevante do orçamento da empresa
Tipologia: Exercícios
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Matriz de resposta Disciplina: CORPORATE FINANCE Estudante: PATRICIA GRITTI PASQUALI Turma: 0125 - 2
O custo do capital próprio, também conhecido como CAPM (Capital Asset Pricing Model), ou em português, modelo de precificação de ativos de capital, é simplesmente um método para avaliar a relação entre o risco e o retorno esperado de um investimento específico. O cálculo é feito por meio de uma fórmula que gera uma taxa que representa o risco mínimo, ou seja, a taxa mínima de atratividade desejada pelo acionista para aceitar o risco de investir em uma empresa. Portanto, a expressão para calcular o custo do capital próprio é a seguinte:
Com base nas informações fornecidas, nesta avaliação de viabilidade, alcançamos os seguintes resultados: Taxa Livre de Risco (Rf): 3,40% Taxa de Retorno da Carteira de Mercado (Rm): 11,40% Prêmio pelo Risco de Mercado (Rm - Rf): 8,00% Beta do Setor Calculado ( ꞵ): 1,
O Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC), também conhecido como WACC, é simplesmente a determinação do custo médio de cada fonte de capital que financia o investimento (capital próprio e capital de terceiros). Trata-se do retorno mínimo esperado por todos os investidores, não somente dos acionistas, mas também da companhia em geral. Segundo Assaf Neto (2014, p. 95), o CMPC é a taxa que deve ser aplicada aos fluxos de caixa futuros para reduzi-los ao valor presente, com o objetivo de concluir o valor econômico da empresa (firm value). Portanto, podemos calcular o CMPC seguindo a fórmula a seguir:
De acordo com as informações apresentadas, chegamos ao seguinte resultado: Taxa mínima de atratividade - (TMA): 14,600% ← (1.a.) Proporção do Capital Próprio: 50,0% Proporção do Capital de Terceiros: 50,0% Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC): 10,60% ← (1.b.)
O cálculo do VPL consiste em comparar os valores futuros dos fluxos de caixa ao seu valor atual, deduzindo todas as taxas de desconto e subtraindo o montante inicial investido. Se o resultado for positivo, indica que o projeto é totalmente viável. Se for negativo, indica que o projeto é inviável. Se for igual a 0, indica que o resultado é nulo, ou seja, não há ganho adicional. No entanto, todo o capital inicial investido é devolvido. Nos cenários examinados, obtivemos os resultados a seguir:
3.1.a) Valor Presente Líquido do FCLE R$689.464,55 R$964.588, 3.2.a) Valor Presente Líquido do FCLA R$1.176.155,93 R$1.513.931, Ambos os fluxos apresentaram um VPL positivo, o que indica que, mesmo considerando todos os custos de financiamento, como a TMA de 14,60% para o FCLA, o CMPC de 10,60% para o FCLE, e a devolução do capital investido de R$ 1.500.000,00, ainda é possível obter um lucro adicional. Isso indica que ambos são
CENÁRIO 1 CENÁRIO 2
economicamente viáveis. Portanto, o cenário 2 oferece um ganho adicional significativamente maior em comparação ao cenário 1, sendo mais benéfico.
Conforme HE SS, Aurélius (2006, p. 61), "a TIR é a taxa pela qual o empreendimento remunera o capital aplicado, portanto, é a taxa de desconto que iguala o valor presente dos benefícios de um projeto ao valor presente de seus custos." Em outras palavras, qual é a expectativa média de retorno para o projeto no qual estou investindo. Normalmente, para a viabilidade do projeto, a TIR deve superar a TMA. Nos cenários examinados, obtivemos os resultados a seguir:
3.1.b) Taxa Interna de Retorno do FCLE 25,58% 29,17% 3.2.b) Taxa Interna de Retorno do FCLA 37,78% 43,48% Para avaliar este índice, devemos levar em conta que, para que o projeto seja economicamente viável, o percentual da TIR precisa exceder a taxa mínima de atratividade exigida pela empresa. Portanto, em ambos os cenários, os percentuais exibidos foram superiores à TMA estabelecida de 14,60%. No entanto, percebemos de novo que os percentuais exibidos no cenário 2 são mais atrativos em comparação ao cenário 1.
O objetivo do Payback simples é determinar o tempo necessário para um projeto recuperar o capital inicial investido. No entanto, não leva em conta o valor do dinheiro ao longo do tempo, utilizando os valores nominais apresentados no fluxo. Nos cenários examinados, obtivemos os resultados a seguir:
3.1.c) Payback Simples do FCLE 41 meses 37 meses 3.2.c) Payback Simples do FCLA 29 meses 26 meses
CENÁRIO 1 CENÁRIO 2
CENÁRIO 1 CENÁRIO 2
si só, o cenário 1 possui uma margem de valores mais ampla, permitindo que a empresa utilize esses recursos para financiar outras atividades. Os estudos dos índices de viabilidade indicaram valores positivos de VPL, TIR e Payback Simples para ambos os cenários, valores essenciais para que qualquer projeto se torne rentável desde o início. Por outro lado, o cenário 2 exibiu valores de VPL consideravelmente mais elevados, proporcionando um ganho adicional considerável em comparação ao cenário 1, e o tempo para recuperar o capital investido também é consideravelmente mais curto. Portanto, observamos que é crucial observar todos os índices em conjunto, já que quando analisados de forma isolada, revelam interpretações e perspectivas distintas. É imprescindível que todas as premissas e expectativas sejam verificadas, buscando os melhores índices de financiamento no mercado, examinando os prazos acordados com seus clientes e fornecedores, além de analisar estrategicamente como obter recursos quando necessário. Isso se deve ao fato de que a obtenção de recursos de terceiros pode reduzir os custos, já que o custo do capital próprio (CAPM) costuma ser mais elevado, tornando a empresa mais próxima da sua meta.