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Contribuição do modelo informático como processo de aquisição de conhecimento no contexto, Resumos de Biologia

Contribuição do modelo informático como processo de aquisição de conhecimento no contexto de sala de aulas

Tipologia: Resumos

2023

Compartilhado em 11/05/2025

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UNIVERSIDADE PÚNGUÈ
Faculdade de Ciências Agrárias e Biológica
Contribuição do modelo informático nom processo de aquisição de conhecimento no
contexto de sala de aulas
Licenciatura em Psicologia
Chimoio
Outubro, 2023
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UNIVERSIDADE PÚNGUÈ

Faculdade de Ciências Agrárias e Biológica Contribuição do modelo informático nom processo de aquisição de conhecimento no contexto de sala de aulas Licenciatura em Psicologia Chimoio Outubro, 2023

2 Alima Issufo Omar Clésio Evaristo Joaquim Eugenia Zacarias Zefa dos Santos Contribuição do modelo informático como processo de aquisição de conhecimento no contexto de sala de aulas Chimoio Outubro, 2023 Trabalho da cadeira de a ser submetido no departamento de Psicologia e Pedagogia sub orientação do Doc: Gomes Nhantumbo

  1. Introdução A integração de modelos informáticos no processo educacional tem se revelado uma inovação fundamental na promoção da aprendizagem eficaz e no desenvolvimento de habilidades críticas nos alunos. Esta abordagem moderna à educação destaca a importância de utilizar a tecnologia como uma ferramenta para potencializar a aquisição de conhecimento e enriquecer a experiência de aprendizagem. Neste trabalho, exploraremos os diversos aspectos relacionados à integração de modelos informáticos na sala de aula, incluindo teorias da aprendizagem, benefícios, desafios e exemplos de pesquisa. 1.1. Objetivo Geral: O objetivo geral deste trabalho é investigar o contributo dos modelos informáticos no processo de aquisição de conhecimento no contexto de sala de aula e como eles podem influenciar positivamente a experiência de aprendizagem dos alunos. 1.2. Objetivos Específicos:
  2. Analisar as teorias da aprendizagem relevantes, como o construtivismo e a aprendizagem colaborativa, no contexto da integração de modelos informáticos na educação.
  3. Identificar e discutir os benefícios da utilização de modelos informáticos na sala de aula, destacando como essas ferramentas podem melhorar o engajamento dos alunos e a personalização do ensino.
  4. Investigar os desafios e preocupações associados à integração de tecnologia na educação, incluindo questões de igualdade digital, segurança, qualidade do conteúdo e resistência à mudança.
  1. Modelos Informáticos no Contexto Educacional Segundo Papert (década de 1960 em diante), Modelos informáticos no contexto educacional referem-se a sistemas, softwares, ou recursos digitais que são utilizados para apoiar o processo de ensino e aprendizagem. Eles podem incluir, por exemplo, softwares educacionais, ambientes virtuais de aprendizagem, simulações interativas e recursos online que auxiliam na aquisição de conhecimento e no desenvolvimento de habilidades.
  2. História e Evolução da Tecnologia na Sala de Aula: A história da tecnologia na sala de aula remonta a várias décadas, com avanços significativos que moldaram a forma como o ensino e a aprendizagem são concebidos e implementados. O uso de tecnologia educacional tem suas raízes em uma série de marcos históricos, e uma compreensão completa desse desenvolvimento é fundamental para contextualizar a integração de modelos informáticos na educação moderna. 3.1. Década de 1950 e 1960: Os Primeiros Passos na Tecnologia Educacional Na década de 1950, a tecnologia educacional começou a se desenvolver com o advento dos primeiros computadores. Autores como Sidney Pressey , em seu trabalho de 1926 "A Máquina de Ensinar", estabeleceram as bases para o uso de máquinas para auxiliar no ensino. No entanto, foi na década de 1960 que o uso de computadores na educação começou a ganhar mais atenção. Seymour Papert , em seu livro "Mindstorms" (1980), discutiu a importância da programação como uma ferramenta educacional, dando origem ao movimento de programação nas escolas. 3.2. Década de 1970: A Era dos Computadores Pessoais A década de 1970 viu o surgimento dos primeiros computadores pessoais, como o Altair 8800 e a Apple I. Autores como Alan Kay , conhecido por seu trabalho no desenvolvimento do computador Dynabook, visionaram o uso de computadores pessoais como ferramentas educacionais. O conceito de "aprendizado assistido por computador" (CAL - Computer-Assisted Learning) ganhou popularidade nessa época.

 Citando Piaget (1950): "A inteligência organiza o mundo ao redor dos esquemas de ação e interação com o ambiente."

  1. Aprendizagem Social (Albert Bandura): Albert Bandura desenvolveu a teoria da aprendizagem social, que destaca a importância da observação e da modelagem de comportamentos. Ele argumenta que a aprendizagem ocorre por meio da interação social e da observação de outras pessoas.  Citando Bandura (1977): "A aprendizagem seria excessivamente laboriosa, não existisse a propensão humana para a imitação. Quando vemos um comportamento reforçado em outras pessoas, a tendência é imitá-lo."
  2. Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP): A Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) é um modelo pedagógico que enfatiza a resolução de problemas como um meio fundamental de aprendizagem. Os alunos são apresentados a cenários desafiadores e são encorajados a investigar, colaborar e buscar soluções.  Citando Barrows (1980): "A ABP coloca os alunos em situações de vida real onde eles precisam aplicar seu conhecimento para resolver problemas, promovendo uma compreensão mais profunda e duradoura."
  3. Aprendizagem Ativa e Tecnologia (Bonwell e Eison): O modelo de Aprendizagem Ativa incentiva a participação ativa dos alunos no processo de aprendizagem. A tecnologia pode ser um meio eficaz para facilitar a aprendizagem ativa, permitindo a interação, a exploração e a colaboração.  Citando Bonwell e Eison (1991): "A aprendizagem ativa envolve os alunos em fazer algo e refletir sobre o que fizeram."
  4. Andragogia (Malcolm Knowles): A andragogia é a teoria da educação de adultos, que reconhece as diferenças entre a aprendizagem de adultos e crianças. Knowles enfatiza a autoconceitualização e a motivação intrínseca como características importantes na aprendizagem de adultos. Citando Knowles (1984): "A educação de adultos é mais eficaz quando é orientada por objetivos, relevante para a vida do aluno e respeita a autonomia do aprendiz."
  1. Importância dos modelos informáticos no processo de aquisição de conhecimento Os modelos informáticos desempenham um papel crucial no processo de aquisição de conhecimento em salas de aula, proporcionando uma série de benefícios educacionais. Seymour Papert, um autor renomado, destacou a importância desses modelos na educação. Eles possibilitam a personalização da aprendizagem, tornando-a mais adaptada às necessidades individuais dos alunos. Além disso, a interatividade oferecida por esses modelos envolve os alunos de maneira ativa e prática na assimilação de conceitos. Acesso a uma variedade de recursos educacionais, aprendizagem autodirigida, ferramentas de acompanhamento e avaliação, bem como estratégias de motivação, como jogos educativos, também são componentes essenciais desse processo. Em suma, os modelos informáticos contribuem para uma abordagem de ensino mais personalizada, envolvente e eficaz, permitindo aos alunos explorar, aprender e progredir de acordo com seu ritmo e estilo de aprendizagem individuais.
  2. Como os Modelos Informáticos Facilitam a Aquisição de Conhecimento:Aprendizado Interativo: Modelos informáticos podem oferecer simulações interativas, exercícios práticos e quizzes que envolvem os alunos de forma ativa, permitindo a exploração de conceitos e a aplicação do conhecimento.  Personalização da Aprendizagem: Com base no desempenho e nas preferências dos alunos, os modelos informáticos podem adaptar o conteúdo e os desafios, fornecendo experiências de aprendizagem personalizadas.  Acesso a Recursos Digitais: Plataformas online e bibliotecas digitais oferecem uma vasta gama de recursos educacionais, facilitando o acesso a informações relevantes e atualizadas.  Colaboração e Comunicação: Ferramentas de comunicação online, como fóruns e videoconferência, permitem a colaboração entre alunos, professores e especialistas, ampliando as oportunidades de aprendizagem social.

Curtis Bonk (2009) afirma que "a tecnologia pode fornecer uma educação sob medida, onde cada aluno pode aprender no seu próprio ritmo e nível."  Aprimoramento da Retenção de Conhecimento: A interatividade e a aplicação prática de modelos informáticos podem contribuir para uma melhor retenção de conhecimento. Richard E. Mayer (2001) observou que "a aprendizagem é mais eficaz quando os alunos podem construir representações mentais dos conceitos." Clark Quinn (2012) destaca que "a prática espaçada, uma técnica suportada por muitos modelos informáticos, é fundamental para a retenção de informações."  Acesso a Recursos Globais: A tecnologia permite que os alunos acessem recursos educacionais de todo o mundo. Don Tapscott e Anthony D. Williams (2006) argumentam que "a internet está se tornando a sala de aula do mundo, oferecendo acesso a uma riqueza de conhecimento e experiência." Marc Prensky (2008) descreve esse fenômeno como "o aprendizado globalizado, onde os alunos podem colaborar e aprender com pessoas de diferentes culturas e origens."  Preparação para o Mundo Digital: A utilização de modelos informáticos na educação prepara os alunos para um mundo cada vez mais digital. Paul Kim (2015) afirma que "a educação precisa refletir o mundo em que vivemos, e esse mundo é digital." Chris Dede (2010) observa que "os modelos informáticos na educação não apenas preparam os alunos para o futuro, mas também os ajudam a desenvolver habilidades cruciais, como pensamento crítico e resolução de problemas."

9. Desafios e Preocupações na Integração de Tecnologia na Educação: 1. Desigualdade Digital: "A desigualdade digital é uma preocupação significativa na integração de tecnologia na educação. A falta de acesso igualitário a dispositivos e conectividade pode criar disparidades de aprendizado." (Warschauer, 2004). "A desigualdade digital é mais do que uma questão de acesso; é uma questão de oportunidade e equidade educacional." (Eamon, 2004). 2. Segurança e Privacidade: "A coleta de dados dos alunos em ambientes digitais levanta preocupações sobre segurança e privacidade. As instituições educacionais devem garantir a proteção dos dados dos alunos." (Selwyn, 2017). "A proteção da privacidade dos alunos deve ser uma prioridade na integração de tecnologia na educação." (Davies, 2013). 3. Qualidade do Conteúdo Digital: "A abundância de conteúdo digital nem sempre garante qualidade. Os educadores devem ser críticos ao selecionar recursos digitais para uso na sala de aula." (Bates, 2019). "A qualidade do conteúdo digital é fundamental para o sucesso da aprendizagem online. Deve ser relevante, atualizado e baseado em evidências." (Anderson, 2008). 4. Resistência à Mudança: "A resistência dos educadores à mudança é um desafio comum na integração de tecnologia. A capacitação e o apoio adequados são essenciais para superar essa resistência." (Ertmer, 2005). "A mudança na prática educacional não ocorre automaticamente com a introdução de tecnologia. Os educadores precisam de oportunidades de desenvolvimento profissional para se adaptarem às novas abordagens." (Fullan, 2007). 5. Sobrecarga de Informações:

10. Conclusão À medida que avançamos em direção a um mundo cada vez mais digital, a integração de modelos informáticos na educação se torna essencial para preparar os alunos para os desafios e oportunidades do século XXI. Este trabalho buscou fornecer uma visão abrangente das teorias da aprendizagem, benefícios, desafios e evidências de pesquisa relacionados à utilização dessas ferramentas tecnológicas na sala de aula. Através da compreensão desses elementos, é possível adotar abordagens pedagógicas mais eficazes e equitativas, capacitando os alunos a adquirir conhecimento de forma significativa e a se tornarem aprendizes ao longo da vida em um mundo em constante evolução.

11. Referências: Anderson, T. (2008). Teoria e prática na educação online: Novas tendências e desafios. In L. M. F. Moraes (Ed.), Educação online: Teorias, práticas, legislação, formação corporativa (pp. 11-44). Pearson. Bandura, A. (1977). Social Learning Theory. General Learning Press. Barrows, H. S. (1980). Problem-Based Learning: An Approach to Medical Education. Springer Publishing Company. Bonk, C. J. (2009). The World Is Open: How Web Technology Is Revolutionizing Education. Jossey-Bass. Clark, R. C., & Mayer, R. E. (2001). E-Learning and the Science of Instruction: Proven Guidelines for Consumers and Designers of Multimedia Learning. Pfeiffer. Dawley, L. (2007). The Tools for Online Learning. IGI Global. Eamon, M. K. (2004). Digital Divide in Computer Access and Use between Poor and Non-poor Youth. Journal of Sociology & Social Welfare, 31(2), 91-112. Ertmer, P. A. (2005). Teacher pedagogical beliefs: The final frontier in our quest for technology integration? Educational Technology Research and Development, 53(4), 25-39. Fullan, M. (2007). The New Meaning of Educational Change (4th ed.). Teachers College Press. Gee, J. P. (2003). What Video Games Have to Teach Us About Learning and Literacy. Palgrave Macmillan. Hattie, J., & Yates, G. C. R. (2014). Visible Learning and the Science of How We Learn. Routledge. Kirschner, P. A., & De Bruyckere, P. (2017). The myths of the digital native and the multitasker. Teaching and Teacher Education, 67, 135-142. Knowles, M. S. (1984). Andragogy in Action. Jossey-Bass. Prensky, M. (2001). Digital Natives, Digital Immigrants. On the Horizon, 9(5), 1-6.