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Conteúdos relacionados com Geologia, Mineralogia, Diamantes do NE de Angola e Jazidas., Manuais, Projetos, Pesquisas de Geologia

Conteúdos relacionados com Geologia, Mineralogia, Diamantes do NE de Angola e Jazidas.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2021

Compartilhado em 15/06/2023

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Haverá futuro dos diamantes alivionares do NE de Angola
Curso : Geologia
Docente
Manuel Bravo
UNIVERSIDADE TÉCNICA DE ANGOLA
FACULDADE DE ENGENHARIAS – FAE
DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO DE CIÊNCIAS DA TERRA
CURSO DE GEOLOGIA
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Haverá futuro dos diamantes alivionares do NE de Angola

Curso : Geologia

Docente

Manuel Bravo

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE ANGOLA FACULDADE DE ENGENHARIAS – FAE DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO DE CIÊNCIAS DA TERRA CURSO DE GEOLOGIA

Introdução

O diamante é um mineral muito importante, na qual considerado como pedra

preciosa e também como recurso mineral fonte de riqueza, sustentabilidade,

desenvolvimento de muitos países. O valor da gema diamante)uso joalheiro), como o

de todas as coisas, depende da oferta e da procura. Como o diamante é um mineral

abundante na natureza, na década de 1950, o Instituto Gemológico Americano ﴾GIA-

Gemological Institute of América), criou um padrão de classificação para tomar

possível a comercialização do diamante globalmente. Esse padrão foi criada para

classificar diamantes de escala de incolores á matizado )levemente amarelado ou

acinzentado), os diamantes coloridos naturalmente são mais raros e possuem

classificação diferente. Os diamantes que não tem uso nas joalheria, terão uso

industrial. GIA para escala de incolor a matizada é baseada em quatro variáveis, são

elas: Peso, Cor, Pureza e Lapidação.

. A espessa sequência sedimentar de fácies continental engloba uma série de unidades diamantíferas, a saber: Formação Calonda , Grupos Kwango- Inicialmente designada como Andar da Lunda. Agora é considerada independentemente e definida coimo Formação Calonda, sendo englobada no Grupo Kwango de idade cenomaniana (Cahen, 1983). Grupo Kalahary - de idade Eocénica a Pliocénica inferior; Formações Superficiais - com idade pós-pliocénicas, consistindo em depósitos eluvio-aluvionares relacionados com o entalhamento da rede de drenagem actual. O conhecimento da sequência sedimentar pós-quimberlitos é, portanto, central para a prospecção de diamantes em Angola

Modelos geológicos de concentração de diamantes em

jazigos aluvionares

Os principais modelos geológicos de concentração de diamantes nos depósitos

eluvio-aluvionares no NE de Angola são devidos ao conhecimento empírico

acumulado ao longo de décadas de prospecção e exploração de jazido diamantíferos

aluvionares, levadas a cabo pelo DIAMANG. Desde cedo que o principal critério de

prospecção foi a granulometria dom depósito, com a amostragem a ser efetuada

exclusivamente em cascalhos, á excepcão de algumas amostras retiradas em níveis

arenosos, apenas para fazer testes de confirmação do anterior modelo.

No interior das camadas de cascalho, e durante as etapas de amostragem, nunca foi

testado qualquer modelo de concentração de mineralização. A análise der

distribuição de diamantes no seio da camada de cascalho nunca constituiu grande

preocupação e delimitação dos blocos propostos para exploração era feita

considerando as áreas de influência de poços de amostragem contíguos, com teores

em diamantes considerados economicamente viáveis. Deste modo o bloco proposto

para exploração incluía, dentro de um limite, as áreas de influência de poços nestas

condições.

Formação Calonda: geológica A deposição dos sedimentos Calonda é controlada pelo enchimento de grandes depressões relacionadas pela tectônica extensiva associadas pela tectônica extensiva associada á abertura do Atlântico Sul (Pereira et al, 2000). A sequência sedimentar englobada na formação Calonda compreende depósitos torrenciais próximos ás grandes elevações, depósitos em meio liquido mais denso e viscoso que a água e com grande energia e capacidade de transporte, onde os clastos são transportados em suspensão. Assim são interpretados os níveis conclomeráticos, designadamente o seu conglomerado basal, que se tem revelado como o nível mineralizado de maior interesse econômico.

A formação Calonda apresenta uma extensão que abrange, pelo menos que respeita

ás fácies areno-argilosas, toda a província de Lunda Norte, conforme comprovação ao

longo das explorações e sondagens nos vales dos principais rios. Algumas sondagens

de orientação nos interflúvios desses rios, interceptaram, todas elas, os sedimentos

Calonda.

Relativamente ao seu conglomerado basal, que se tem relevado a unidade mais

produtiva, subsistem dúvidas sobre a sua repartição tão generalizada como níveis

superiores. Como refere Monforte (1998), um dos problemas que ainda hoje subsiste

é o de saber qual a área de distribuição dos conglomerados basais.

Custo, Benefício risco associado á exploração de diamante de origem aluvionar Análise de custo e benefício

Uma análise de atratividade assemelha-se a uma balança de três partos: risco,

benefício e custo. É o peso relativo de cada uma destas variáveis que permite avaliar

a atratividade de um projeto, actividade ou indústria.

Para isso contribuem diversos factores directamente ligados á exploração dos

jazigos:

 O minério diamantífero está desagregado, não sendo por isso, necessário

desmontá-lo com explosivos e moê-lo;

 O teor, a qualidade e o valor dos diamantes são tendencialmente superior aos dos

jazigos primários, uma vez que sofrem a classificação natural;

 Os jazigos secundários são superficiais, pelo que não se utilizam método de

exploração subterrânea, geralmente de custos unitários superiores.

Análise da exploração aluvionar de diamante

Fazendo uma análise do que é uma exploração em jazigo aluvionar de diamantes,

temos de ter em conta de que está envolve pontos positivos e negativos.

O garimpo tem dois efeitos perniciosos sobre as reservas dos jazigos aluvionares de

diamantes. Em primeiro lugar, serão retiradas pedras dos jazigos de uma outra

forma, seriam recuperadas pela empresa. Este efeito é relativamente pequeno em

termos de volume, mas, não em termo de valor, uma vez que são as pedras maiores,

com valor específico, aquelas preferencialmente recolhidas pelos garimpeiros. O

segundo efeito, mais grave ainda, reside no facto das áreas garimpadas deixam de

ser exploradas por meios mecânicos, em virtudes das escavações efetuadas pelos

garimpeiros. Além dos diamantes ilicitamente explorados pelos garimpeiros, perdem-

se aqueles, por falta de capacidade técnica deram ficar no terreno.

Manganês  (^) Mineral: Manganês  (^) Fórmula Química: Mn  (^) O manganês é um metal de coloração cinzento-prateado muito parecido com o ferro. Ele é um metal duro e muito quebradiço, difícil de fundir, mas que se oxida facilmente.  (^) Quais são as principais aplicações do elemento manganês? O manganês puro é muito quebradiço para ser utilizado como metal puro, e portanto é adicionado em ligas para aprimorar qualidades de outros metais; a segunda maior aplicação do manganês é em ligas de alumínio. O alumínio com aproximadamente 1,5% do elemento manganês aumenta a resistência à corrosão através de grãos que absorvem impurezas que levariam à corrosão galvânica. O manganês é outro metal que tem muitas aplicações e é extraído de pelo menos 15 minerais. É empregado em ligas metálicas, tintas, vidros, cerâmica, aço, automóveis e utensílios domésticos.

Kimberlito  (^) Mineral: Kimberlito Os Kimberlites constituem um grupo de rochas ultrabasicas de potássio rico em matéria volátil (principalmente CO2) com uma variação de composições megacristalizadas em um substrato de grão fino. O agrupamento megacristalizado pode consistir em ilmenita, granada, piropo, olivina, clinopiroxeno, phlogopite, enstatite e cromita. As formações de kimberlita são intrusões verticais, em forma de cenouras, chamadas "chaminés". Esta forma clássica de cenoura é devido a um processo intrusivo complexo de magma de kimberlita contendo uma grande proporção de CO2 e H2O.  (^) Propriedades: Diz-se que a kimberlita é uma pedra de transformação e ajuda a derrubar impedimentos que surgem com a mudança e unir o irreconciliável, Kimberlite é protetora e ensina a liberar as resistências, favorece a meditação profunda. Usos: Kimberlites são a fonte primária mais importante de diamantes. Como um fluxo na produção de aço e ferro gusa, como agente de sinterização na indústria siderúrgica para processar minério de ferro, como fabricação de pedra, fabricação de cimento, para agregação rodoviária, fabricação de cimento natural, magnésio e dolomite refratários, meditação, coleção.

Ópala  (^) Mineral: Ópala  (^) Categoria: Mineralóide  (^) Cor: Branco, preto, vermelho, laranja, a maior parte do espectro completo, incolor, iridiscente  (^) Fórmula Química- Hidrato sílica. SiO2·nH2O  (^) Sistema cristalino- Amorfo  (^) Hábito cristalino- Irregular veias, nas massas, nos nódulos  (^) Propriedades físicas  (^) Polimento- Vítreo a resinoso  (^) Dureza- 5.5–6.  (^) Solubilidade- Quente água salgada, bases, metanol, ácido húmico, ácido fluorídrico  (^) Clivagem- Não tem  (^) Fratura- Conchoidal para desigual  (^) Brilho- Subvítreo para ceroso  (^) Risca- Branco

Granada  (^) Mineral: Granada  (^) Fórmula Química: (Mg, Fe, Mn, Ca)3(Al, Fe, Cr)2(SiO4)  (^) Cristalografia: Isométrico  (^) Classe: Hexaoctaédrica  (^) Hábito: Cristalino  (^) Clivagem: Não possui  (^) Dureza: 6,0 a 7,  (^) Densidade relativa: 3,5 a 5,6 g/cm  (^) Brilho: Vítreo, graxo, adamantino  (^) Cor: Vermelha, cor de rosa, verde, amarela, marrom, preta.  (^) Ocorrência: Apesar de serem minerais relativamente comuns e de possuírem dureza alta, as granadas não são muito abundantes em sedimentos pelo fato de que são intemperizadas quimicamente com certa facilidade. São presentes em praias, quando são abundantes nas rochas das proximidades. Em terrenos metamórficos tropicais, sua presença no solo às vezes só é notada na forma de pseudomorfos, que se apresentam como nódulos arredondados de limonita, podendo ter fragmentos de granada preservados em seu interior.  (^) Usos: A granada é utilizada como abrasivo e gema.

Turmalina  (^) Mineral: Turmalina  (^) Fórmula Química: Na(Mg,Fe,Li,Mn,Al)3Al6(BO3)3Si6.O18(OH,F)  (^) Fractura: Subconcoidal a regular.  (^) Hábito: Prismático  (^) Clivagem: Não possui  (^) Dureza: 7-7.  (^) Densidade relativa: 2.9-3.2, a densidade é mais elevada nas espécies portadoras de ferro.  (^) Brilho: É transparente a opaca com lustre vítreo, por vezes resinoso em espécimes escuros.  (^) Cor: A turmalina apresenta uma grande variedade de cores. Geralmente as ricas em ferro vão desde o preto ou preto-azulado ao castanho escuro; aquelas ricas em magnésio são castanhas a amarelas e as turmalinas ricas em lítio apresentam-se praticamente em todas as cores azul, verde, vermelho, amarelo ou cor-de-rosa etc. Muito raramente são incolores.  (^) Usos e aplicações : A turmalina é usada em joalharia, em manômetros e alguns tipos de microfones.

Conclusão

Com a conclusão deste árduo trabalho, Cheguei a compreender como

alguns minerais estão representados na natureza.

Isto incluindo a sua formação, propriedades químicas e físicas, Usos e as

suas aplicações para o benefício do país, e tanto como os seus arranjos.