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CONTABILIDADE GERENCIAL E DE CUSTOS, Manuais, Projetos, Pesquisas de Contabilidade de Custos

Esqueleto de empresa fictícia

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2019

Compartilhado em 06/10/2019

patricia-aguiar-26
patricia-aguiar-26 🇧🇷

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FACULDADE OLINDENSE DE CIENCIAS CONTÁBEIS E
ADMINISTRATIVAS– FOCCA
PATRICIA BATISTA DE AGUIAR
CONTABILIDADE GERENCIAL E DE CUSTOS – MÉTODOS DE
CUSTEIO
OLINDA
2019
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Baixe CONTABILIDADE GERENCIAL E DE CUSTOS e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Contabilidade de Custos, somente na Docsity!

FACULDADE OLINDENSE DE CIENCIAS CONTÁBEIS E

ADMINISTRATIVAS– FOCCA

PATRICIA BATISTA DE AGUIAR

CONTABILIDADE GERENCIAL E DE CUSTOS – MÉTODOS DE

CUSTEIO

OLINDA

Métodos de Custeio

  • Absorção
  • Variável
  • Padrão
  • ABC

Distinção:

  1. Aplicação
  2. Conceito
  3. Forma Teórica de cálculo do custo da produção
  4. Exemplo prático numérico do calculo para 02 produtos
  5. Vantagens / Desvantagens
  6. Considerações sobre o aprendizado da Pesquisa

OLINDA

Métodos de Custeio Introdução

  1. Necessita de critério de rateios, no caso de apropriação dos custos indiretos (gastos gerais de produção) quando houver dois ou mais produtos ou serviços.
  2. É o critério legal exigido no Brasil. Entretanto, nem sempre é útil como ferramenta de gestão (análise) de custos, por possibilitar distorções ao distribuir custos entre diversos produtos e serviços, possibilitando mascarar desperdícios e outras ineficiências produtivas.
  3. Os resultados apresentados sofrem influência direta do volume de produção.

Algumas outras vantagens e desvantagens do Custeio por Absorção:

  • Atender à legislação fiscal, permitido pela legislação brasileira;
  • Permitir a apuração do custo por centro de custos, visto que sua aplicação exige a organização contábil. Assim, quando os custos forem alocados aos departamentos de forma adequada torna-se possível acompanhar o desempenho de cada área;
  • (^) Ao absorver todos os custos de produção, permite a apuração do custo total de cada produto;
  • Ser aceito pelo Imposto de Renda do Brasil, utilizado na contabilidade financeira e auditorias externas, por atender aos princípios contábeis. Como desvantagem tem-se a utilização dos rateios para distribuir os custos entre os departamentos e/ou produtos, uma vez que nem sempre tais critérios são claros e objetivos, podendo distorcer os resultados, penalizando alguns produtos e beneficiando outros e mascarando problemas, como ineficiências e desperdícios produtivos.

Custeio Variável

No método do custeio variável, somente os gastos variáveis são computados na apuração do Custo das Vendas. Este sistema baseia-se na divisão existente entre gastos variáveis e gastos fixos, isto é, os que variam com o nível de atividade da empresa e os que se mantém constantes dentro de certos níveis de atividade. Neste caso, na preparação do DRE pelo método do custeio variável, consideramos no cálculo do Custo das Vendas todos os gastos variáveis, sejam eles custos variáveis de operação (matérias primas e materiais secundários, materiais de revenda e produtos consumidos na prestação de um serviço), ou despesas variáveis de vendas tais como os impostos

incidentes sobre as vendas (ISS, ICMS, PIS, Cofins etc.) e outras despesas que sejam proporcionais às vendas (comissões, royalties etc.).

Exemplo:

Utilizando uma empresa fictícia que produz chocolates. Vamos imaginar que em um determinado mês esta empresa está planejando vender 10.000 unidades de trufas e 10.000 unidades de bombons, a R$ 3 e R$ 2 cada unidade respectivamente. Este volume de vendas gerará então para a empresa um faturamento de R$ 50.000, conforme imagem abaixo:

Todavia, para produzir as trufas e bombons, a empresa precisará adquirir as matérias- primas e insumos (chocolate, recheios, etc.) utilizados na produção dos itens vendidos. Independente do quanto de matéria-prima a empresa comprar, o que importa para o cálculo do Custo Variável é a quantidade realmente utilizada na produção dos itens vendidos. Sendo assim, é de extrema importância conhecermos a quantidade de cada matéria- prima utilizada para produzir 1 unidade de trufa e também para a produção de 1 unidade de bombom. Assim, fazendo um calculo simples podemos chegar ao Custo Variável Unitário de cada produto (quantidade de matéria-prima necessária multiplicada pelo preço de compra da matéria-prima). E por fim, multiplicando o custo unitário pela quantidade total do item vendida, temos o Custo Variável Total ou CPV (Custo dos Produtos Vendidos).

  • Mensurar de forma objetiva os custos dos produtos, uma vez que estes não sofrerão processos arbitrários/subjetivos de distribuição dos custos comuns;
  • Lucro líquido não ser afetado em decorrência do aumento/diminuição de inventários;
  • Totalmente integrado ao custo padrão e o orçamento flexível, possibilita o correto controle de custos. O Custeio Variável tem como desvantagem o fato das informações não serem apropriadas para decisões a longo prazo. Além disso, os resultados do custeio variável não são aceitos para a preparação de demonstrações contábeis de uso externo.

Custeio Padrão

O custo-padrão é custo ideal de fabricação ou prestação com o uso das melhores matérias-primas, mão-de-obra e de 100% da capacidade da empresa.

O sucesso do custo-padrão irá depender do grau de seriedade que a empresa der a localização e saneamento das diferenças encontradas entre o padrão e o real, por ocasião de suas comparações.

Objetivo

Atualmente para se obter o lucro deve-se planejar uma meta e para planejar esta meta tem que ter um objetivo e com relação ao custo-padrão os seus objetivos são:

1º Determinar o custo desejado;

2º Avaliar as variações dos custos, seja ele o real ou padrão;

3º Definir as responsabilidades e o comprometimento motivacional por toda empresa;

4º Avaliar o desempenho e a eficácia operacional;

5º Substituir o custo real

6º Formar o preço de venda

Através destes objetivos supracitados acima consequentemente a empresa atingirá sua meta, ou seja, a empresa pode incorporar metas a serem atingidas pelos diversos setores fabris e operacionais, no sentido de que tais avaliações de custos sejam alcançadas.

Tipos de Custo-Padrão

A grande finalidade do custo padrão é o controle dos custos, tendo como objetivo o de fixar uma base de comparação entre o que ocorreu de custo e o que deveria ter ocorrido.

Mas, para se saber o que ocorreu ou que deveria ter sido ocorrido depende de qual tipo de custo-padrão que a entidade estar utilizando.

Então, desta forma os tipos de custos-padrões para serem executados são:

a) Custo-padrão ideal – Tem o propósito de obter a máxima eficiência da mão-de-obra e 100% da capacidade produtiva sem desperdício que é praticamente impossível;

b) Custo-padrão corrente – Objetiva-se em obter um custo ideal como meta, onde busca eficiência, qualidade, produtividade e motivação que estão ao alcance da empresa;

c)Custo-padrão estimado ou orçado – É o custo que deverá ser aquele que procura identificar os custos que deverão alcançar no futuro através das atividades e equipamentos utilizados no presente.

Implantação e utilização do Custo- Padrão

O princípio relevante do custo-padrão é de fornece informações preciosas para diminuir seu custo.

E estas informações são retiradas através da mão-de-obra, dos materiais diretos, dos materiais indiretos, dos custos diretos, dos custos indiretos, dos custos fixos, e do volume de produção e atividade.

Como base nestas informações podemos citar um exemplo:

Digamos que no setor de limpeza da empresa tem-se para cada andar um funcionário para fazer a limpeza.

Então, deve-se saber o seguinte:

Funcionário Onozífuro

Cargo ASG

Salário R$350,

Salário por hora R$ 1,

Função Limpeza

Tempo de execução da função 2 horas

Custo padrão real R$ 3,

Através destes dados deve-se questionar e aplicar alternativas para otimizar o tempo e diminuir o custo-padrão real onde :

empresa, além do que as principais causas da variações são os preços, quantidades e tecnologia.

Custeio ABC

Diferentemente dos custeios por absorção e variável que distribuem os custos diretamente aos produtos, o Custeio ABC rastreia as atividades relevantes do processo produtivo, aloca os custos às atividades para então distribuí-los aos produtos.

No Custeio ABC, os recursos de uma organização são consumidos por suas atividades e não pelos produtos que elas fabricam. Desta forma, todas as atividades devem receber parte dos custos. Uma atividade é uma ação que utiliza recursos humanos, financeiros, tecnológicos, de materiais, entre outros, para que bens sejam produzidos e serviços prestados. Compreende todos os sacrifícios de recursos necessários para desempenhá-la. Deve incluir salários com os respectivos encargos sociais, materiais, depreciação, energia, uso de instalações, dentre outros.

Algumas vantagens do Custeio ABC:

  • Atender aos Princípios Fundamentais da Contabilidade (similar ao custeio por absorção);
  • Identificar os custos de cada atividade em relação aos custos totais da organização;
  • Identificar os produtos e clientes mais lucrativos, além de oportunidades para eliminar desperdícios e aperfeiçoar atividades;
  • Proporcionar melhor visualização dos fluxos dos processos;
  • Melhorar as decisões gerenciais através de informações mais transparentes sobre os recursos consumidos pelas atividades;
  • Permitir a apuração dos custos da não-qualidade. Talvez uma das maiores desvantagens do Custeio ABC seja o custo elevado em decorrência do alto nível de controles internos a serem implantados e avaliados. Estes controles demandam tempo e trabalho, envolvendo implantação, permanência e revisão constante das informações. É um custeio que envolve muitas informações, por vezes difíceis de serem obtidas. Muitas vezes, o envolvimento, o comprometimento e a própria capacitação dos empregados também apresenta-se como um grande obstáculo.

Algumas outras desvantagens do Custeio ABC:

Necessitar de reorganização, reformulação e padronização de processos antes de sua implantação;

  • Apresentar dificuldade na integração das informações entre áreas/ departamentos;
  • Gerar informações confiáveis somente a longo prazo;
  • Possuir um controle dificultado nas empresas que possuem grande número de atividades.

Considerações Finais A definição de um método de custeio deve ser analisada caso a caso. Cada instituição deve levar em conta vários fatores para a definição de seu método de custeio. Tamanho da empresa, seu faturamento, nível de informatização, quantidade e linhas de produto fabricado e principalmente seu planejamento num longo prazo. Num mundo tão competitivo, a informação sobre os custos da empresa são fundamental pra sua sobrevivência no mercado, por esse motivo a atualização dos custos deve ser feita quase que diária e sempre acompanhada pela alta gerencia.