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Atendimento de Urgência e Emergência no CONSULAB da FASB: Prontuários de Saúde., Manuais, Projetos, Pesquisas de Enfermagem

O projeto de implementação do atendimento de urgência e emergência no consulab da faculdade do sul da bahia (fasb), realizado pelos estudantes do curso de enfermagem. O documento justifica a necessidade de atendimento otimizado para os agravos à saúde no campus da fasb e detalha os objetivos, processos e métodos utilizados no projeto. Além disso, o texto discute a importância do registro de informações relevantes para o processo de atendimento em uma unidade de saúde, como o prontuário de saúde.

O que você vai aprender

  • Qual é o objetivo principal do projeto de implementação do atendimento de urgência e emergência no CONSULAB da FASB?
  • Quais são os objetivos da Classificação de Risco em uma unidade de saúde?
  • Como os objetivos da educação em saúde podem ser operacionalizados para garantir o controle e prevenção de doenças?
  • Quais informações são consideradas relevantes para o processo de atendimento em uma unidade de saúde e por que?
  • O que é o papel do prontuário de saúde na unidade de saúde?

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2022

Compartilhado em 20/09/2022

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TEIXEIRA DE FREITAS - BA
SETEMBRO / 2022
FASB - FACULDADE DO SUL DA BAHIA
BACHAREL EM ENFERMAGEM
CONSULAB: CONSULTÓRIO DE ENFERMAGEM, PRONTUÁRIO DE SAÚDE E
IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DE RISCOS ENTRE OS DISCENTES, DOCENTES E
COLABORADORES DA FASB.
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Baixe Atendimento de Urgência e Emergência no CONSULAB da FASB: Prontuários de Saúde. e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Enfermagem, somente na Docsity!

TEIXEIRA DE FREITAS - BA

SETEMBRO / 2022

FASB - FACULDADE DO SUL DA BAHIA

BACHAREL EM ENFERMAGEM

CONSULAB: CONSULTÓRIO DE ENFERMAGEM, PRONTUÁRIO DE SAÚDE E

IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DE RISCOS ENTRE OS DISCENTES, DOCENTES E

COLABORADORES DA FASB.

TEIXEIRA DE FREITAS - BA

SETEMBRO / 2022

COLEGIADO DISCENTE DE ENFERMAGEM

CARLA LAIBER

CONSULAB: CONSULTÓRIO DE ENFERMAGEM, PRONTUÁRIO DE SAÚDE E

IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DE RISCOS ENTRE OS DISCENTES, DOCENTES E

COLABORADORES DA FASB.

Projeto de pesquisa apresentado a disciplina como trabalho de extensão, como requisito parcial para elaboração de projeto de intervenção do curso de Enfermagem. Orientadora: Prof. Enf. Esp. Carla Laiber

(Eliel Nogueira) “A dimensão da integralidade na saúde, devepermear as praticas de quem administra. O desejo de cada pesssoa e de se sentir cuidada e acolhida em suas necessidades

1. INTRODUÇÃO

O atendimento de enfermagem se dá em duas vertentes, gerenciamento da unidade, e o gerenciamento do cuidado, que abrange desde o acolhimento com classificação de risco até a prescrição de cuidados de enfermagem no desenvolvimento da sistematização da assistência de enfermagem. A Portaria 2048 do Ministério da Saúde propõe a implantação nas unidades de atendimento de urgências o acolhimento e a “triagem classificatória de risco”. De acordo com esta Portaria, este processo “deve ser realizado por profissional de saúde, de nível superior, mediante treinamento específico e utilização de protocolos pré- estabelecidos e tem por objetivo avaliar o grau de urgência das queixas dos pacientes, colocando-os em ordem de prioridade para o atendimento” (BRASIL, 2002). Visando as necessidades em atenção em saúde no campus da Faculdade FASB, o seguinte projeto vem apresentando a implementação da rotina de atendimento de urgência e emergência no CONSULAB, consultório de enfermagem, pelos estudantes do curso de enfermagem. Ainda como componente auxiliar a implementação do atendimento, a criação de prontuários de saúde contendo informações pertinente aos discentes, docente e colaboradores da instituição.

3. PROBLEMA

Como o curso de enfermagem pode possibilitar atendimento otimizado aos Campus Fasb nos agravos à saúde?

4. OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

Levantamento de dados e informações biopsicossociais dos discentes, docentes e colaboradores da Instituição de Ensino Faculdade do Sul da Bahia que servirá como subsídio a criação de prontuário médico para utilização em consultório de enfermagem, medidas de atendimento e triagem de urgência e emergência, e ações educativas em saúde. 4.2 OBJETIVO ESPECIFICO I – Conhecer o processos de saúde e doença dos discentes, docentes e colaboradores da Instituição; II – Conhecer os fatores de riscos inerentes aos agravos de saúde encontrados; III – Criação de prontuário médico do discente, docente e colaborador da Fasb para utilização em consultório de enfermagem; IV – Identificar elementos que encaixem em urgência e emergência para o público alvo, e realizar medidas de monitoramento no consultório de enfermagem; V – Realizar plantão semanal de primeiros socorros para atendimento, triagem e encaminhamento das urgências e emergências, caso necessário; VI – Fomentar pesquisa e produção de artigos científicos, bem como a publicação dos mesmos.

Coordenação da Professora Enfermeira Especialista Carla Laiber, COREN-BA 296302, ficando disponível para a equipe de socorristas, exclusivamente, quando necessário. 5.2 TRIAGEM DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA O Acolhimento com Classificação de Risco – ACCR - se mostra como um instrumento reorganizador dos processos de trabalho na tentativa de melhorar e consolidar o Sistema Único de Saúde. Vai estabelecer mudanças na forma e no resultado do atendimento do usuário do SUS. Será um instrumento de humanização. O enfermeiro tem sido o profissional indicado para avaliar e classificar o risco dos usuários que procuram os serviços, devendo ser orientado por um protocolo direcionador. Destaque-se que o enfermeiro que atua na classificação de risco deve possuir habilidades para promover escuta qualificada, avaliar, registrar correta e detalhadamente a queixa, o trabalho em equipe, o raciocínio clínico, a agilidade mental para a tomada de decisões, assim como capacidade para fazer os devidos encaminhamentos na rede assistencial a fim de que se efetive a continuidade do cuidado. Segundo Jiménez (2013), os objetivos da Classificação de Risco em uma unidade de saúde são:  Avaliar o usuário logo na sua chegada, humanizando o atendimento;  Descongestionar a unidade de saúde;  Reduzir o tempo para o atendimento médico, fazendo com que o usuário seja visto precocemente de acordo com a sua gravidade;  Determinar a área de atendimento dos usuários (consultório médico ou de enfermagem, sala de observação ou de urgência; sala de verificação de sinais vitais etc.  Informar os tempos de espera conforme o risco e a vulnerabilidade;  Retornar informações ao usuário, acompanhante e/ou familiar, sobre a

previsão do atendimento, a realização do exame ou outras informações importantes.  Para a classificação de risco, o ideal é a utilização de uma linguagem única em todos os pontos de atenção da rede. Segundo Werneck (2009), o Fluxograma é uma “representação gráfica da definição, análise e solução de um problema, na qual são empregados símbolos geométricos e anotações simbólicas – diagrama de fluxos”. Em cada classificação deve ser identificado o tempo alvo para realizar o atendimento. Na Atenção Básica temos a seguinte classificação:

  1. VERMELHA: atendimento imediato;
  2. AMARELA: é prioritária e precisa ser atendida no mesmo turno, preferencialmente não passar de 60 minutos;
  3. VERDE: deve ser atendida no dia;
  4. AZUL: será agendado conforme disponibilidade da agenda e do risco e vulnerabilidade do caso. 5.3 TRIAGEM PARA A AVALIAÇÃO DE RISCOS – SOCORRISTAS
    1. Agravo de saúde;
    2. Acionar socorrista de plantão;
    3. Triagem/avaliação;
    4. Encaminhamento: CONSULAB ou SAMU;
    5. Caso encaminhado ao CONSULAB, monitorar até a recuperação;
    6. Se encaminhado para SAMU, informar responsável direto. 5.4 PRIMEIROS SOCORROS Vários tipos de acidentes podem levar a uma situação de urgência ou emergência. A maneira como as pessoas reagem em qualquer uma dessas situações costuma determinar como será a recuperação da(s) vítima(s) e, em alguns casos, pode significar a diferença entre a vida e a morte. Portanto, é fundamental

Entretanto, devido à falta de capacitação muitos leigos e até mesmo profissionais de saúde ao se depararem com qualquer intercorrência de imediato já acionam o SAMU, mas, os critérios para que a ambulância saia da base é bem restrito para casos como: problemas cardiorrespiratórios; Intoxicação exógena e envenenamento; Queimaduras graves; Em tentativas de suicídio; Crises hipertensivas e dores no peito de aparecimento súbito; Quando houver acidentes/traumas com vítimas; Choque elétrico; Acidentes com produtos perigosos; Suspeita de Infarto ou AVC; Agressão por arma de fogo ou arma branca ou outras situações consideradas de urgência ou emergência, com risco de morte, sequela ou sofrimento intenso. (MINISTÉRIO DA SAUDE 2020) Em contrapartida situações que podem ser tratadas por profissionais capacitados e em ambiente favorável que não apresenta risco de morte, deve-se priorizar os primeiros socorros nesse ambiente, deixando o acionamento do SAMU para casos mais graves como os supracitados acima. Neste sentido, o Ministério da Saúde 2020 aponta como casos que não necessitam de acionamento do SAMU ocorrências como febre prolongada; dores crônicas; vômito e diarreia; levar pacientes para consulta médica ou para realizar exames; transporte de óbito; dor de dente; transferência sem regulação médica prévia; trocas de sonda; corte com pouco sangramento, entorses; cólicas renais; transportes inter-hospitalares ou todas as demais situações onde não se caracterize urgência ou emergência médica. Outra temática a ser observada é a forma de linguagem utilizada em ligações com a central reguladora do SAMU, visto que ao estarmos tratando de profissionais e acadêmicos da área de saúde, deve-se ser utilizado termos técnicos ou específicos, palavras claras, frases objetivas para que tal processo demore o mínimo de tempo possível. 5.6 MEDIDADS DE PREVENÇÃO DE RISCO O componente Promoção, Prevenção e Vigilância em Saúde tem por objetivo estimular e fomentar o desenvolvimento de ações de saúde e educação permanente voltadas para a vigilância e a prevenção das doenças crônicas não transmissíveis, além de ações intersetoriais, de participação e mobilização da sociedade para a promoção da saúde, prevenção de agravos e vigilância em saúde de modo geral.

A promoção da saúde, como uma das estratégias de produção do cuidado, ou seja, como um modo de pensar e de operar articulado às demais políticas e tecnologias desenvolvidas no sistema de saúde brasileiro, contribui para a construção de ações que possibilitem responder às necessidades sociais em saúde (BRASIL, 2006). As ações de promoção da saúde são consideradas estratégicas pelo Ministério da Saúde tanto para a prevenção de doenças e a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros quanto para a gestão integrada e intersetorial de políticas públicas. A Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), instituída por meio da Portaria MS/GM no 687, de 30 de março de 2006, prioriza, entre suas ações estratégicas, a redução da morbimortalidade em decorrência do uso abusivo de álcool e outras drogas, por acidentes de trânsito e a prevenção da violência, além do estímulo à cultura de paz. 5.7 ATIVIDADES DE PRIMEIROS SOCORROS REALIZADA NO CONSULAB  Pequenos curativos de lesões superficiais e escoriações;  Pequenos curativos de contenção hemorrágica;  Atendimento a hipoglicemia leve;  Atendimento a crise hipertensiva leva;  Crises de ansiedade leve;  Crises álgicas leve;  Reações de hipersensibilidade leve;  Contenção em caso de trauma;  Verificação de glicemia capilar;  Verificação de saturação de O2;  Verificação de pressão arterial sistêmica;  Atendimento a hipertermia e hipotermia;  Contenção em desmaios e convulsão;  Orientação em saúde;  Atividades de educação continuada;

7. REFERÊNCIAS

Contagem. Prefeitura Municipal de Contagem. Secretaria Municipal de Saúde. Manual de Orientação sobre Prontuário Clínico nas Unidades Básicas de Saúde Contagem , 2019. 1º edição, 26 p. Disponivel em: > https://www.contagem.mg.gov.br/sms/wp-content/uploads/2020/08/MANUAL-DE- PRONTU%C3%81RIO-2019.pdf<. SANTOS, B., & DAMIN, I. (2017). Análise da competição de informações por meio de uma transição do prontuário físico ou eletrônico. Revista Cubana de Información em Ciencias de la Salud. Disponivel em: > http://www.acimed.sld.cu/index.php/acimed/article/view/1177/707<. PRESTES JR. LCL; RANGEL M. Prontuário Médico e suas Implicações Médico - Legais na Rotina do Colo-Proctologista. Rev bras Coloproct, 2007;27(2): 154-157. Disponivel em: > https://www.scielo.br/j/rbc/a/5CQVkDR5wwcX6S5fD8dXJgN/? lang=pt&format=pdf<. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Manual instrutivo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde (SUS) / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013. Disponivel em: > https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_instrutivo_rede_atencao_urgen cias.pdf <. PMH – Politics Municipal de Humanização. SOCORRÃO I – SOCORRÃO II – HOSPITAL DA CRIANÇA. Protocolo de Acolhimento com Classificação de Risco. Sistema Unico de Saúde (SUS)/ Hopsital Muncipais/ São Luís/MA. Disponivel em: > https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_acolhimento_classificacao_ris co.pdf<. FERREIRA ET AL. O LEIGO EM PRIMEIROS SOCORROS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. Revista de Ciencias da Saúde Nova Esperença. VOLUME 15 - NÚMERO 3 - DEZ/2017. Disponivel em: > http://www.facene.com.br/wp-content/uploads/2010/11/Artigo-02.pdf<. ARANHA, Ana Lucia Batista. Et al. Revisão integrativa: importância da orientação de técnicas de primeiros socorros para leigos. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 05, Vol. 06, pp. 218-242 Maio de 2019. ISSN: 2448-0959. Disponivel em: > https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/primeiros-socorros<. Pereira KC, Paulino JR, Saltarelli RMF, et al. A CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTOS SOBRE PREVENÇÃO DE ACIDENTES E PRIMEIROS SOCORROS POR PARTE DO PÚBLICO LEIGO. RECOM – Revista de Enfermagem do Centro Oeste Mineiro. R. Enferm. Cent. O. Min. 2015 jan/abr; 5(1):1478-1485. Disponivel em: > http://www.seer.ufsj.edu.br/index.php/recom/article/view/456<. MINISTERIO DE SAUDE. Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.

8. ANEXOS