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Considerações sobre a Escrita, Notas de estudo de Redação

São exemplos de assertividade científica: ausência de circunló- quios e prolixidade, privilegiando a ... O cacófato é o vício de linguagem que consiste.

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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Considerações sobre a Escrita
Nilse Oliveira e Mariane Jacob
I. CONTEÚDO E FORMA (CONFOR)
“Megapensenologia. Eis 3 megapensenes trivocabulares
relativos ao tema: palavras enobrecedoras. Ideias trun-
cadas desinformam. Ideias lapidadas elucidam” (Lopes,
2014).
Elucidação. Visando elucidar os componentes do conteúdo
e da forma (confor) prezados nas publicações da revista Consci-
entia, eis na ordem alfabética, entre outros, 11 itens:
01. Assertividade. A linguagem do discurso empregada na
escrita é de opção do autor. Entretanto, solicita-se primar pela
assertividade científica, prezada no Paradigma Consciencial.
São exemplos de assertividade científica: ausência de circunló-
quios e prolixidade, privilegiando a informação objetiva e clara.
02. Cientificidade. Primar pela linguagem científica, obje-
tiva, pontual trazendo informações límpidas, sem margem para
interpretações dúbias.
03. Clareza. Utilizar-se de objetividade, precisão e a termi-
nologia correta. Deve-se evitar ao máximo o uso de termos im-
precisos, vagos e ambíguos.
04. Coerência. Observar a organização, os ganchos e a se-
quência ou ligação entre as ideias do texto. A conexão entre as
ideias deve prevalecer em todos os estilos de escrita.
05. Coesão. Manter o texto coeso, conduzindo a linha de
raciocínio claro, sem gaps.
Conscientia, Manual de Redação: Orientações para Autores. Jul./2018.
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Considerações sobre a Escrita

Nilse Oliveira e Mariane Jacob

I. CONTEÚDO E FORMA (CONFOR)

“Megapensenologia. Eis 3 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Há palavras enobrecedoras. Ideias trun- cadas desinformam. Ideias lapidadas elucidam” (Lopes, 2014). Elucidação. Visando elucidar os componentes do conteúdo e da forma (confor) prezados nas publicações da revista Consci- entia, eis na ordem alfabética, entre outros, 11 itens:

  1. Assertividade. A linguagem do discurso empregada na escrita é de opção do autor. Entretanto, solicita-se primar pela assertividade científica, prezada no Paradigma Consciencial. São exemplos de assertividade científica: ausência de circunló- quios e prolixidade, privilegiando a informação objetiva e clara.
  2. Cientificidade. Primar pela linguagem científica, obje- tiva, pontual trazendo informações límpidas, sem margem para interpretações dúbias.
  3. Clareza. Utilizar-se de objetividade, precisão e a termi- nologia correta. Deve-se evitar ao máximo o uso de termos im- precisos, vagos e ambíguos.
  4. Coerência. Observar a organização, os ganchos e a se- quência ou ligação entre as ideias do texto. A conexão entre as ideias deve prevalecer em todos os estilos de escrita.
  5. Coesão. Manter o texto coeso, conduzindo a linha de raciocínio claro, sem gaps.
  1. Linguagem. Acatar as regras gramaticais e palavras di- cionarizadas do idioma corrente. Quando for utilizado termo ne- ológico da Conscienciologia em trabalho direcionado a público não familiarizado à neociência, explicar o significado ao leitor.
  2. Neologismos. Se for proposto algum termo não cons- tante no Dicionário de Neologismos da Conscienciologia ou não publicado na Enciclopédia da Conscienciologia, ele precisa antes ser submetido e aprovado pelo Conselho Internacional de Neologística & Terminologia da Conscienciologia (CINEO).
  3. Norma-padrão. Sendo a revista Conscientia publica- ção voltada para o leitor em geral, opta-se por seguir a norma- padrão do idioma Português. Assim, contrações de palavras não devem ser empregadas. Por exemplo, utiliza-se “autoanálise” e não “autanálise”; “auto-organização” e não “autorganização”.
  4. Palavra-síntese. Quando na redação do trabalho se op- tar pela utilização de palavra em negrito no início do parágrafo, tal estilo deve ser aplicado em todo o trabalho, seguindo a téc- nica do apostilhamento do texto (Vieira, 2004, p. 122). Apostilhamento. Na referida técnica, a palavra-síntese, preferencialmente na forma de expressão única e não vocábulos compostos ou frase, deve representar a ideia-chave, a síntese da mensagem escrita no parágrafo. Evita-se que a palavra síntese seja sujeito da frase.
  5. Parágrafos. Evitar parágrafos extensos. O ideal é cada parágrafo expressando claramente determinada ideia, em até 90 palavras. Ao observar tal situação, buscar reescrevê-lo com menos palavras ou desmembrá-lo, mantendo a ideia principal em um parágrafo e a ideia complementar em outro.
  6. Pronomes Pessoais. Sobretudo nos artigos, solicita-se não discorrer na primeira pessoa (se referindo a eu ou nós),

Exemplos. A título de exemplificação, a tabela 1, a seguir, apresenta, em ordem alfabética, 11 cacófatos e respectivas su- gestões para substituição: TABELA 1 – CACÓFATOS E SUGESTÕES PARA EVITÁ-LOS Nos^ CACÓFATO^ SUGESTÕES

  1. Com o amparador Em companhia do amparador.
  2. Como você disse; Como o professor apresentou; Ao modo que; conforme; da mesma maneira que; de acor- do com; de modo que; de ma- neira que; enquanto; pelo que; por que; quanto; tal qual.
  3. Como ela Igual a ela.
  4. De forma Ao modo de; da forma em que; da mesma forma; de ma- neira que.
  5. Des de então Desde aquela época.
  6. E la tinha Ela portava; Ela possuía.
  7. Ha via dado Havia entregue; foi entregue.
  8. Por ca da Em cada; por conseguinte.
  9. Por co nta de À conta de; a pretexto de; de- vido a; diante de; em decor- rência de; em razão de; medi- ante; em relação a; por moti- vo de; sobre.
  10. Por ra zão Por motivo; em razão de.
  11. U ma mão na cabeça Uma das mãos na cabeça. PLEONASMOS Poluição. Diz-se pleonasmo quando se repete determinada ideia desnecessariamente, incorrendo em redundância poluidora da produção textual.

Exemplos. Eis, em ordem alfabética, 18 exemplos de su- perfluidade, devendo ser evitados na escrita:

  1. Acabamento final. Se é acabamento é final.
  2. Amanhecer o dia. Se é amanhecer é o dia.
  3. Certeza absoluta. Se é certeza já é absoluta.
  4. Comparecer pessoalmente. Se é comparecer é pesso- almente.
  5. Descer para baixo. Se é descer é para baixo.
  6. Elo de ligação. Se é elo é de ligação.
  7. Encarar de frente. Se é encarar é de frente.
  8. Entrar para dentro. Se é entrar é para dentro.
  9. Fato real. Se é fato é real.
  10. Goteira no teto. Se é goteira é no teto; na parede escor- re e no chão forma poça.
  11. Gritar alto. Se é gritar é porque é alto.
  12. Metade igual. Se é metade é igual.
  13. Outra alternativa. Se é alternativa é outra.
  14. Multidão de pessoas. Se é multidão é de pessoas.
  15. Surpresa inesperada. Se é surpresa é inesperada.
  16. Sair para fora. Se é sair é para fora.
  17. Unânime por todos. Se é todos é unânime.
  18. Vereador da cidade. Se é vereador é da cidade. Não recomendados. No rol dos vícios de linguagem, há ainda determinados termos do Português não recomendados na escrita científica, por exemplo, as duas expressões a seguir:
  19. Através. Geralmente utilizado para dizer: à custa de; com auxílio de; com que; mediante; por intermédio de; por in- tervenção de; por isso; por meio de; recorrendo a. Procura-se evitar o uso de “através”, quando possível, por significar atra- vessar algo ou alguém.
  1. Vieira, Waldo; Manual de Redação da Conscienciologia; 272 p.; 152 abrevs.; 274 estrangeirismos; glos. 300 termos; 28 x 21 cm; br.; 2ª Ed. revisada; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscien- ciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2002; páginas 64 a 72.