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E um material muito bom do curso de psicologia e ciências da saúde... Vladmiro da Silva Vitanho
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
A gravidez precoce, ou a gravidez na adolescência, é um tema de preocupação mundial, com tendência a crescer. Sob o ponto de vista da saúde pública, o problema está ligado à falta de informação dos adolescentes aquando da passagem à fase adulta, quando os jovens se vão descobrindo a si próprios, pensam que são imunes e que nada lhes acontece. O grande dilema é que, quando se fala em anti-concepção, os jovens não se identificam, não sentem esse problema como sério, não sabem o que é a fisiologia de uma gravidez, não vêem o perigo.
O aborto geralmente é uma prática oculta, por excelência pós o mesmo tem sinal de reprovação perante a sociedade, anteriormente não era assim. Segundo a história na Grécia antiga o aborto era visto como um método eficaz para limitar os nascimentos e manter estáveis as populações das cidades Gregas. O aborto era visto como um acto natural sendo feito sobre tudo entre as prostitutas.
Segundo Sócrates Apud Ana Paula Pinto (2003); facilitar o aborto as mulheres que o desejassem era melhor 1.
O aborto representa um serio risco para a saúde mental, devendo ser proibido, mas nem em todos os casos, pois segundo alguns estudos já feitos afirmam que as reacções psicológicas adversas ocorridas pelo aborto provocado é menos graves comparado com o nascimento de uma criança indesejada.
Muitas mulheres se apresentam tristes e preocupadas com o profundo sentimento de perda enquanto as outras mostram um estado diferente que é de alívio. Seguindo essa ideia o aborto pode ou não acarretar consequências psicológicas voltadas para transtornos mentais.
Formulação do Problema:
O problema é à base de todo trabalho de pesquisa. Depois de definido o tema, faz-se a questão para ser respondida através de uma hipótese que poderá ser aceite ou refutada através do trabalho de pesquisa, (KAUARK, MANHÃES & MEDEIROS, 2010).
1Porque assim ajudava na ideia de que para minimizar o crescimento da população nada melhor que a pratica do aborto.
As razões que levaram nos à escolha deste tema, são os inúmeros casos de aborto que têm surgido na nossa sociedade em Luanda particularmente no município do kilamba kiaxi nos últimos tempos muitas raparigas tem se envolvido nessa pratica, com isso pretendemos compreender as causas e as consequências psicológicas do aborto em pacientes adolescentes com idade compreendida entre os 14 aos 17 anos do Hospital Materno Infantil do Kilamba-Kiaxi.
Para a nossa pesquisa o problema em questão é: Quais são as consequências psicológicas da gravidez precoce?
Objectivos:
Os objectivos definem o que os pesquisadores desejam obter com a realização do trabalho de pesquisa. O objectivo é sinónimo de meta. Os objectivos podem ser separados em gerais e específicos, (Kauark, Manhães & Medeiros, 2010).
Objectivo Geral: Analisar as consequências da gravidez precoce.
Objectivos Específicos:
Hipóteses: Segundo Lakatos e Marconi (1995), define como sendo respostas possíveis e provisórias em relação às questões de pesquisa tornam-se também instrumentos importantes como guias na tarefa de investigação.
As hipóteses apresentadas são do tipo dedutivo, isto é, são decorrentes á um campo prático diante das investigações feitas, apresen tamos as seguintes hipóteses:
H1: A elevada taxa de gravidezes indesejadas é apontada como a causa principal pelo qual muitas mulheres recorrem ao aborto;
H2: A situação socioeconómica incluindo a pobreza, a falta de suporte por parte do parceiro e o desemprego são alguns dos factores para a prática do aborto;
Não é demais referir que no âmbito académico a pesquisa será uma mais valia que nos conduzirá a reflexão da nossa realidade, pois somos estudantes do ensino superior e nos é obrigado a uma postura ética e cientifica na análise de situações.
Do ponto de vista econômico a gravidez precoce é bastante avaliado hoje em dia. A maioria das mulheres que engravidam, são jovens que não tem condições financeiras de criar seus filhos. A prática do aborto seria uma solução – mesmo que desumana - para esse problema, já que assim, aconteceria um efetivo controle de natalidade, diminuindo a pobreza e consequentemente a marginalidade no país. Ainda há outro lado nesta questão financeira. Hoje em dia, é da ciência de todos que existem inúmeras clínicas que fazem abortos clandestinos, e cabe salientar, que estas clínicas cobram preços altíssimos, assim, apenas uma pequena parte da população faz esse tipo de prática, de maneira higiênica, sem correr riscos de vida. Quem não tiver condições de pagar o aborto em uma dessas clínicas, acaba por usar outros métodos como o uso do medicamento Citotec – que vai eliminando o feto aos poucos, como um sangramento – o uso de objetos como facas, tesouras, que introduzidos na vagina, podem até perfurar o útero, e ainda abortos feitos até mesmo dando socos na própria barriga. É extremamente necessário salientar também, que seria um absurdo tentar diminuir a marginalidade, a violência e o crescimento populacional desta maneira. É plausível que haja uma conscientização da população sobre o sexo seguro e prevenção da gravidez.
Cap. I. Fundamentação Teorica
A busca pela liberdade e independência do autoritarismo familiar, rebeldia, conflitos na própria aceitação e no círculo de amigos, descobertas, criação de uma
identidade ao se unir e se inserir à um grupo social, tudo isso contribui para o amadurecimento do ser humano. A adolescência compreende as seguintes faixas etárias: 15 a 24 de acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), 10 a 20 para a OMS (Organização Mundial da Saúde) e 11 aos 18 para o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
A transição da infância para a fase adulta é desencadeada por meio de algumas transformações, inclusive as fisiológicas. O desenvolvimento desenfreado de hormônios, característico dessa etapa da vida, marca o início da puberdade.
A puberdade implica em alterações tanto no corpo feminino, quanto no masculino. Nos garotos, ocorre o crescimento de pelos pubianos e nas axilas. Aumento do pênis e testículos, alterações e engrossamento de voz e a primeira ejaculação. Nas meninas, o surgimento da menarca (1ª menstruação), desenvolvimento das glândulas mamárias, crescimento de pelos pubianos e nas axilas e aumento dos quadris.
Nos dois organismos, acontecem as primeiras etapas da fase de reprodução humana. Logo, inicia-se o amadurecimento do comportamento pessoal, a atratividade pelo sexo oposto e o contato com a sexualidade.
Entretanto, nesse momento de crescentes dúvidas, as informações duvidosas como mídia e amigos e à falta de cumplicidade e confiança entre pais e filhos, são fatores que influenciam na entrada de conceitos deturpados relacionados ao sexo.
1.1. Gravidez Na Adolescência
Engravidar na adolescência é, na maioria dos casos, uma atitude não planejada, passível de conflitos externos (sociedade: escola, família) e internos (psicológicos: depressão, medo, insegurança). Os índices de gravidez na juventude aumentam constantemente, considerando pesquisas em variados países.
A menina que se encontra nessa fase da vida, marcada por mudanças físicas e mentais, não está suficientemente preparada para a gestação. Se ela não está disposta a
rápida em seu corpo ou, como ela esconde a gravidez, o atendimento pré-natal não è adequado. Podem ocorrer problemas como aborto ou dificuldade na amamentação (E.P, 2003: URL).
Um estudo recente realizado no Brasil revela que:
A incidência de gravidez na adolescência está crescendo e, nos EUA, onde existem boas estatísticas, vê-se que de 1975 a 1989 a percentagem dos nascimentos de adolescentes grávidas e solteiras aumentou 74,4%. Em 1990, os partos de mães adolescentes representaram 12,5% de todos os nascimentos no país (SPPC, 2003: URL).
A Pesquisa Nacional em Demografia e Saúde, de 1996, mostrou um dado alarmante; 14% das adolescentes já tinham pelo menos um filho e as jovens mais pobres apresentavam fecundidade dez vezes maior. Entre as garotas grávidas atendidas pelo SUS no período de 1993 a 1998, houve aumento de 31% dos casos de meninas grávidas entre 10 e 14 anos. Nesses cinco anos, 50 mil adolescentes foram parar nos hospitais públicos devido a complicações de abortos clandestinos. Quase três mil na faixa dos 10 a 14 anos (Ibíd.)
De acordo com a pesquisa da UNESCO, 32% das meninas começam a vida sexual entre 10 e 14 anos, e 22% tiveram gravidez precoce.
As estatísticas anteriores indicam que o problema da maternidade precoce é sumamente alarmante em todo o mundo. Diversas regiões ficam preocupadas por este problema, de tal sorte que, tem constituído um assunto de Estado, nalguns casos. No caso de África e especialmente Angola, as estatísticas são, ou duvidosas ou inexistentes, tendo em conta que os sistemas de saúde são imperfeitos e de muitos limitados recursos
e possibilidades. Deste modo, acontece que amplos sectores da população não são controlados por falta de ingressos suficientes para assistir aos centros de saúde, razão pela qual escapam ao controlo estatístico oficial.
Na Lucrécia Paim, cerca de 62 % das cesarianas realizadas em Junho deste ano foram em adolescentes.
“ Uma gravidez na adolescência tem uma influência enorme no seio da família. Desestabiliza-a porque, quer a jovem, quer os pais, não estão preparados para receber uma notícia destas. Psicologicamente, a jovem ressente-se porque não se sente enquadrada na escola e acaba por interromper os estudos e a sua formação”. O director da maternidade Lucrécia Paim, Abreu Pecamena, sugere que os currículos escolares enfatizem mais a educação sexual. “É preciso desenvolvê-los e adaptá-los à nossa realidade para que as pessoas compreendam melhor a necessidade de educar os nossos filhos desde a tenra idade para entender o fenómeno da sexualidade”. Em entrevista à margem da palestra que proferiu na 1ª Feira da Mulher Angolana, que decorreu este mês, na FIL, co-organizada pelo Jornal da Saúde, revelou que das 687 cesarianas realizadas, em Junho de 2011, na maternidade que dirige, 425 foram em adolescentes.
Factores Biológicos, que envolvem desde a idade da menarca até o aumento do número de adolescentes na população geral. Sabe-se que as adolescentes engravidam mais e mais a cada dia e em idades cada vez mais precoces. Observa-se que a idade em que ocorre a menarca tem se adiantado em torno de quatro meses por década no nosso século. De modo geral se admite que a idade de ocorrência da menarca tenha urna distribuição gaussiana e o desvio-padrão é aproximadamente 1 ano na maioria das populações, consequentemente, 95% da sua ocorrência se encontra nos limites de 11, a 15,0 anos de idade.
Sendo a menarca, em última análise, a resposta orgânica que reflecte a inteiração dos vários segmentos do eixo neuroendócrino feminino, quanto mais precocemente ocorrer, mais exposta estará a adolescente á gestação. É nas classes económicas mais
imagens da mídia produzem uma aceleração do ingresso no mundo adulto, quando não têm preparação física nem psíquica para isso.
Instabilidade emocional, carência afectiva, invulnerabilidade e fragilidade de uma menina ainda em formação, omissão dos pais, falta de informações e fantasias adolescentes como as de "engravidar para prender o namorado" ou mostrar aos pais que já é adulta, são alguns dos motivos que determinam uma gravidez precoce (Banks,
As consequências são de vária ordem: social, psicológica e física. Social, porque uma gravidez na adolescência tem uma influência enorme no seio da família. Desestabiliza-a porque, quer a jovem, quer os pais, não estão preparados para receber uma notícia destas. Psicologicamente, a jovem ressente-se porque não se sente enquadrada na escola e acaba por interromper os estudos e a sua formação. Vai ter assim um impacto social muito grande.
Fisicamente, é uma transformação muito grande. Uma gravidez vai diminuir a sua capacidade de crescimento, os seus hormónios já não têm a mesma capacidade de “secreção”. Ainda em termos físicos, os estudos demonstram que há muita tendência ao aborto durante a gravidez na adolescência. Esses abortos podem ser espontâneos ou provocados. Os provocados são por vezes feitos em condições precárias e em locais não apropriados, o que resulta muitas vezes em problemas de incapacidade de gravidezes futuras.
A falta de informação também não ajuda. É difícil sensibilizar as famílias para falar sobre sexualidade. Não basta a proibição, que pode ser contraproducente, pois o jovem vai fazer o contrário, porque é uma idade em que as pessoas querem fazer descobertas.
Quando uma relação sexual tem resultado uma gravidez, gera conseqüências tardias ao longo do tempo tanto para o bebê quanto para a mãe. A adolescente poderá
apresentar problemas psiquiátricos e de desenvolvimento, além de complicações da gravidez e no parto.
1.2. Consequências Psicológicas e sócias:
1.3. (^) Consequências Físicas:
O adolescente, em geral, não está preparado para tantas mudanças na área escolar e nos hábitos diários. A liberdade tão desejada é de uma certa forma ameaçada.
indesejável e trazem consequências morais, psicológicas e sociais negativas, desconsiderando a particularidade dos sujeitos que a estão vivenciando, apontando subliminarmente para uma visão negativa do exercício da sexualidade na adolescência.
Para (Stern e Garcia, 1999) As práticas sexuais precoces só se tornam arriscadas quando ocorrem de modo desprotegido e desinformado, alertando para o facto de que a queda das taxas de fecundidade entre as mulheres adultas nas últimas décadas, acreditando que seja decorrência da política de planeamento familiar dos anos 70’, dá maior evidencia ao fenómeno da gravidez na adolescência.
1.4. Adolescentes de 13 anos
Mediante a entrevista tida a primeira adolescente relata-nos que antes de engravidar já havia tido relações sexuais com outro adolescente isto foi aos 11 anos e o rapaz com l3 anos, foi 1 vez nesta idade, tornou a ter relações sexuais aos 13 anos, teve relações 4 vezes com um rapaz de 16 anos.
Adiantou-nos também que teve relações sexuais porque quis fazer experiência e não foi bom, como lhe haviam contado, que depois de ter feito sentiu-se triste em saber que tinha perdido a sua virgindade e que não tinha sido como ela pensava. Ao passo que nas outras relações sexuais sim sentiu um gosto que não sabe explicar a ponto de perder o medo de tudo e de todos esquecendo dos riscos que estava a correr ao ter relações sexuais.
Relata-nos ainda que com relação as suas amigas sente-se bem apesar de muitas terem diminuído a amizade com ela. E com relação aos seus familiares teve problemas no inicio da gravidez onde sofreu agressão física, era tratada com indiferença e frieza, agora tudo voltou ao normal, graças aos seus vizinhos que ajudaram bastante para que houvesse esta reconciliação, e ser aceite no seio da família.
1.5. Adolescentes de 14 anos
Adolescente diz ter catorze anos de idade, já teve relações sexuais e que a primeira relação sexual foi aos 11 anos de idade, envolvendo 3 rapazes com idade adolescente entre 14 anos. Foi ao regresso da escola no bairro da Canata onde foi
violada. Teve relações porque foi forçada. Essa relação foi dolorosa. Com relação às suas amigas nada mudou diz ter um bom relacionamento e sentir-se bem com elas. No que consiste ao relacionamento com os seus familiares nada mudou visto que têm-lhe dado muito amor e apoio moral, porque vivem o seu trauma e a sua dor, não obstante as difíceis condições de vida em que vivem pelo facto dos pais se encontrarem desempregados a situação torna-se ainda mais difícil. Tem feito um grande esforço de exteriormente ser a mesma para que as pessoas não se apercebam do que aconteceu com ela excepto os vizinhos que sabem o que lhe sucedeu e algumas pessoas mais chegadas.
Esta adolescente refere ainda que com relação aos seus vizinhos, amigos e amigas procura ser a mesma. Não continua com os estudos por medo do vivenciado a três anos atrás, por frustração e desespero, o que levou-a a se envolver em alguns vícios como fumar e beber. Diz que procede bem porque a partir do momento em que foi violada a vida perdeu o sentido para ela, agora faz da sua vida o que ela bem entende. Também diz que a sua vida e mesmo ela nunca mais será a mesma, por não conseguir esquecer a experiência horrível que passou e como consequência disto até hoje não consegue se envolver com ninguém porque diz sentir ódio, asco (repugnância), medo dos homens. Já tentou arranjar um namorado mas não durou por muito tempo, refere que nunca mais será uma pessoa normal. Diz ter desistido na 5ª classe por isso não sabe o que fazer da sua vida, neste país sem estudo a sobrevivência só lhes é possível vendendo na praça ou ainda prostituindo-se, para se obter algo para comer ou para vestir. Diz que para sobreviver ela vende água fresca e petróleo na praça.
Esta adolescente diz que nunca ouviu falar das DTS, pela rádio nem pela televisão ou ainda pelas entidades religiosas. Seus pais e amigas nunca o fizeram. Sobre o uso de preservativos hoje é a primeira vez que escutava de nós, bem como das DTS.
Disse-nos não ter medo de contrair uma dessas doenças porque para ela isso é um assunto novo e não sabe se realmente existe sida. Agradece muito a Deus por não ter engravidado no momento em que foi violada, porque engravidar sem desejar é uma coisa muito chata e que aconselha as meninas a se guardarem, não fazer sexo.
Aborto: é o resultado da expulsão ou extracção de todo (aborto completo) ou alguma parte (aborto incompleto) da placenta ou membranas, sem feto identificável ou com o feto (vivo ou morto) com peso inferior a 500 gramas. O aborto é a remoção ou expulsão prematura de um embrião ou feto do útero, resultando na sua morte sendo por
normalidade da formação da vida e o nascimento ao abrigo do codigo penal vigente no pais, o aborto é punido com pena de prisão, que vai dos 2 a 8 anos de prisão.Salvo quando cometido para ocultar a desonra da mulher ou quando esta decide abortar em situações como relações sexuais forçadas.
A licitude do aborto terapeutico resulta do facto de haver um conflito de interesse entre a vida da mãe e a do feto embora a vida humana seja igual, entendesse que a mãe por autonoma deve ser privilegiada em detrimento da vida do feto. Em uma carta dirigida esté ano ao comité dos direitos humanos das nações unidas o governo Angolano informa que homicídio contra pessoas humanas com vida autonoma em Angola é punido é mais severamente que o aborto. Jornal de Angola (2013). A carta do governo angolano responde a uma recomendação do comité dos direitos humanos das nações unidas para a revisão das leis do aborto em diversos países. Na Missiva, o executivo revela acolhemos bem a recomendação do comité para rever a legislação sobre o aborto no sentido de permitir que ele seja feito por razões terapeuticas e em caso de uma gravidez resultante de estupro ou incesto.
2.1. Paradigma de pesquisa
Segundo Kuhn (1978), paradigmas são as realizações científicas universalmente reconhecidas que durante algum tempo, fornecem problemas e soluções modelares para uma comunidade.
Para o nosso trabalho utilizamos o modelo de pesquisa quali-quante.
Modelo qualitativo descreve as principais ocorrencias em termos descritivo que sejam funcionalmente relevantes que relacionam essas ocorrencias com o contexto social mais amplo afim de que servem como exemplo concreto dos principios abristatos das organizações sociais (Ericson 1977 apud Filsteab, 1997 apud Divan de Oliveira, 2008: 189).
Segundo Rampazzo (2004), o estudo quantitativo se inicia com um certo número de casos individuais, quantifica factores segundo um estudo típico, servindo-se frequentemente de dados estatístico e generaliza o que foi encontrado nos casos particulares.
2.2. Tipo de pesquisa
Segundo Rampazzo (2004), o estudo quantitativo se inicia com um certo número de casos individuais, quantifica factores segundo um estudo típico, servindo-se frequentemente de dados estatístico e generaliza o que foi encontrado nos casos particulares.
O tipo de pesquisa que escolhemos é o estudo de caso descritivo adequa-se mais ao nosso trabalho. Concordando com Vergara (2000), a pesquisa descritiva expõe características de determinada população ou fenómeno.
O estudo de caso é um estudo limitado a uma pessoa uma família, um produto, uma instituição, uma comunidade ou mesmo um pais. É uma pesquisa detalhada e profunda (Vergara, 2000).
Pretende-se realizar um estudo descritivo sobre as causas e consequências psicológicas da gravidez precose.
2.3. População e amostra
População ou universo é o conjunto de seres inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum (Marconi & Lakatos, 2006). Tivemos uma população composta de 60 pessoas.
Selecção: É o processo que consiste em analisar no retorno do questionário, se todas as questões foram respondidas, se as respostas abertas estão escritas legivelmente, se o texto é compreensível, e se o respondente seguiu correctamente as instruções de preenchimento, e se existe coerência nas respostas (MATTAR, 1996).
Codificação: É a técnica utilizada para categorizar os dados que se relacionam. Com ela, os dados são transformados em símbolos, podendo ser tabelados (OLIVEIRA, 1997).
Tabulação: É a organização dos dados em tabelas, para serem analisados por processo de técnicas de análise estatística (MARCONI & LAKATOS, 1996).
Segundo Lakatos (2006), o processo a seguir depois de aplicação do questionário é o tratamento e a análise de dados colectados, os quais foram apresentados em forma de gráficos, podendo encontrar os mais amplos significados que os mesmos possam apresentar. Os dados desta pesquisa foram analisados quantitativamente utilizando gráficos, para tal foi usado o programa de Excel.
Tabelas método de apresentar os resultados estatísticos forma sistemática em colunas verticais que obedece a classificação dos objectos ou matéria de pesquisa.
Gráficos servem para apresentação dos dados, demostração dos resultados estatísticos com elementos geométricos, permite uma descrição imediata do fenómeno.
2.8. Limitação da pesquisa
Segundo Marconi & Lakatos (2003), limitação da pesquisa é a mobilidade ou processo de especificação do tema, dado por concluído quando se faz a limitação e determina aonde o pesquisador quer chegar com a realização da pesquisa.
Quanto às desvantagens do método escolhido que fez com que a nossa pesquisa não alcança-se resultados desejáveis foram:
Dificuldade em elaborar as respostas possíveis a uma determinada questão, não preza uma elevada concentração do inquirido sobre o assunto em questão e leva ao inquirido por vezes optar por uma resposta que se aproxima mais da sua opinião não sendo esta uma representação fiel da realidade.
A gravidez na adolescência é multicausal: Factores Biológicos, relativos á precocidade da menarca; familiares, relativos a tradições familiares, exemplos e inexperiência, figuram nas causas fundamentais.
Tentativas de suicídio, abandono da escola, prostituição e riscos para a saúde física e mental, são repercussões negativas da gravidez precoce. Preocupações e considerações, psicológicas, pedagógicas, demográficas, sociológicas e filosóficas aparecem como resultado de investigações científicas recentes, aspectos que em termos