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Confronto experiencial n 35, Esquemas de Medicina

visita domiciliar e confronto n35

Tipologia: Esquemas

2025

Compartilhado em 03/03/2025

pedro-zanin-1
pedro-zanin-1 🇧🇷

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Na visita de hoje, foi conhecido uma família muito guerreira, L. De 11 anos luta contra a anemia
falciforme, ou anemia hemolítica, essa impacta diariamente todos os seus deveres, e junto na
casa vive sua avó, Dona E., os dois vivem juntos e se sustentam praticamente do salário de Lucas,
que recebe um benefício do INSS por ter essa doença, fora isso a vó não realiza outro trabalho
remunerado.
Primeiramente cabe ressaltar a história de L. E Dona E. Para depois passar para seus problemas
de saúde mais vigentes, inicialmente L. vivia com seus pais, que agora são ausentes, quando
pequeno seu pai já se tornou ausente, que embora tanto perguntássemos sobre isso na visita,
sua vó recusava-se a responder, se esquivando das nossas perguntas quando perguntávamos,
ainda que uma hora fomos bem explícitos e pedimos literalmente o que tinha acontecido com o
pai, ela só balançava a cabeça e falava que não ele não queria nada com nada. Sua mãe ainda
tem uma boa relação com o filho, embora esse não conviva com ela e seus irmãos de outro pai,
eles fazem muitos atritos, acredito que L. Sente ciúme pela boa qualidade de saúde dos irmãos e
não a dele, a vó também diz que a mãe não liga muito para o filho, diz que ela sempre anda muito
ocupada e não tem tempo de ficar com ele, o que claramente é uma desculpa da parte da mãe.
Fora isso L. é criado pela avó, e com seus episódios de consequências causadas pela doença eles
visitam pelo menos uma vez ao mês o HISB para fazer reposição de sangue, que mesmo assim
não foram suficientes para evitar os dois AVCs que ele sofreu nos últimos 4 anos, a fica
bastante triste contando que cada vez que os médios começam a falar, ela já sabe o protocolo e
procedimentos correntes, por que ela já se acostumou com a rotina do tratamento do neto, mas
não deixa de falar que ele é o companheirinho dela, e quando as coisas saem do controle ela não
resiste e se chora;
Lucas é um menino ativo embora das limitações da doença, gosta de receber visitas de pessoas
novas e sempre nos abraça quando chegamos lá. Acredito que sua rede de apoio seja tanto nos
tanto seus vizinhos que alguns ajudam verdadeiramente dona E. A criar L. Por que sempre estão
lá e ficam com ele quando dona E. Precisa se ausentar fora isso eles não tem mais ninguém que
possam contar exceto os médicos de L. que sempre estão tentando atender ele com a máxima
prontidão. Acredito que na escola ele não tenha muitos amigos devido às faltas constantes, ele
sente essa necessidade de socializar, e quando nos fica bem animado, uma frase que
comprava que ele tem problemas sociais que ele disse é que o sonho dele era ter uma
namorada.
Sobre sua doença, L. tem anemia hemolítica ou falciforme e apresenta alguns sintomas bem
vistos dessa doença, como dores constantes, desmaios, fraqueza, falta de movimentação, atraso
mental entre outros. Como consequência também existe os seus AVC, que para a avó é muito
preocupante, o mais recente, sendo o outro em 2020 e mais forte, aconteceu ao fim de maio e
deixou os dois 6 dias no hospital, como consequência de quando eles ficaram no hospital
ocorreu a reposição de 4 bolsas sanguíneas, sua dificuldade em deambular, necessitando
sempre da ajuda de alguém no momento, e causando mais um problema em sua fala,
acarretando em mais dificuldade, que ele Também possui um problema ortodôntico
conhecido como protusão maxilar em alta escala, que tem que ser tratado com dentista e se não
cirurgicamente, o que complica seu caso devido a anemia, que pode ter um pós operatório
complicado. Essa protusão além de atrasar sua fala, tem como consequência a sialorreia,
excesso de saliva escorrida (babação);
Dona E. tem um grande problema com tabagismo, o qual ela se refere que quer parar de fumar a
um tempo, inclusive mencionamos, como plano de ação, algumas alternativas para que ela
possa parar, como procurar alguma atividade para ocupar a mente, como trocar o vicio por
alguma atividade, métodos de promessas entre outros, indicamos também para ela algumas
alimentações ideias, que seus exames estavam altos em algumas coisas como colesterol, e
baixos em outros como vitamina B12, ou ferro. Ao contrário dos exames do L. que apesar da
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Na visita de hoje, foi conhecido uma família muito guerreira, L. De 11 anos luta contra a anemia falciforme, ou anemia hemolítica, essa impacta diariamente todos os seus deveres, e junto na casa vive sua avó, Dona E., os dois vivem juntos e se sustentam praticamente do salário de Lucas, que recebe um benefício do INSS por ter essa doença, fora isso a vó não realiza outro trabalho remunerado. Primeiramente cabe ressaltar a história de L. E Dona E. Para depois passar para seus problemas de saúde mais vigentes, inicialmente L. vivia com seus pais, que agora são ausentes, quando pequeno seu pai já se tornou ausente, que embora tanto perguntássemos sobre isso na visita, sua vó recusava-se a responder, se esquivando das nossas perguntas quando perguntávamos, ainda que uma hora fomos bem explícitos e pedimos literalmente o que tinha acontecido com o pai, ela só balançava a cabeça e falava que não ele não queria nada com nada. Sua mãe ainda tem uma boa relação com o filho, embora esse não conviva com ela e seus irmãos de outro pai, eles fazem muitos atritos, acredito que L. Sente ciúme pela boa qualidade de saúde dos irmãos e não a dele, a vó também diz que a mãe não liga muito para o filho, diz que ela sempre anda muito ocupada e não tem tempo de ficar com ele, o que claramente é uma desculpa da parte da mãe. Fora isso L. é criado pela avó, e com seus episódios de consequências causadas pela doença eles visitam pelo menos uma vez ao mês o HISB para fazer reposição de sangue, que mesmo assim não foram suficientes para evitar os dois AVCs que ele sofreu nos últimos 4 anos, a vó fica bastante triste contando que cada vez que os médios começam a falar, ela já sabe o protocolo e procedimentos correntes, por que ela já se acostumou com a rotina do tratamento do neto, mas não deixa de falar que ele é o companheirinho dela, e quando as coisas saem do controle ela não resiste e se chora; Lucas é um menino ativo embora das limitações da doença, gosta de receber visitas de pessoas novas e sempre nos abraça quando chegamos lá. Acredito que sua rede de apoio seja tanto nos tanto seus vizinhos que alguns ajudam verdadeiramente dona E. A criar L. Por que sempre estão lá e ficam com ele quando dona E. Precisa se ausentar fora isso eles não tem mais ninguém que possam contar exceto os médicos de L. que sempre estão tentando atender ele com a máxima prontidão. Acredito que na escola ele não tenha muitos amigos devido às faltas constantes, ele sente essa necessidade de socializar, e quando nos vê fica bem animado, uma frase que comprava que ele tem problemas sociais que ele disse é que o sonho dele era ter uma namorada. Sobre sua doença, L. tem anemia hemolítica ou falciforme e apresenta alguns sintomas bem vistos dessa doença, como dores constantes, desmaios, fraqueza, falta de movimentação, atraso mental entre outros. Como consequência também existe os seus AVC, que para a avó é muito preocupante, o mais recente, sendo o outro em 2020 e mais forte, aconteceu ao fim de maio e deixou os dois 6 dias no hospital, como consequência de quando eles ficaram no hospital ocorreu a reposição de 4 bolsas sanguíneas, sua dificuldade em deambular, necessitando sempre da ajuda de alguém no momento, e causando mais um problema em sua fala, acarretando em mais dificuldade, já que ele Também possui um problema ortodôntico conhecido como protusão maxilar em alta escala, que tem que ser tratado com dentista e se não cirurgicamente, o que complica seu caso devido a anemia, que pode ter um pós operatório complicado. Essa protusão além de atrasar sua fala, tem como consequência a sialorreia, excesso de saliva escorrida (babação); Dona E. tem um grande problema com tabagismo, o qual ela se refere que quer parar de fumar a um tempo, inclusive mencionamos, como plano de ação, algumas alternativas para que ela possa parar, como procurar alguma atividade para ocupar a mente, como trocar o vicio por alguma atividade, métodos de promessas entre outros, indicamos também para ela algumas alimentações ideias, já que seus exames estavam altos em algumas coisas como colesterol, e baixos em outros como vitamina B12, ou ferro. Ao contrário dos exames do L. que apesar da

anemia apresenta ótimos exames laboratoriais, sendo então realmente seu problema unicamente a anemia hemolítica, que é de ordem genética, incurável. Minha impressão pessoal é que essa família tem ótimas oportunidades de estudo e nos renderá muitas discussões, mesmo sendo difícil de extrair algumas informações de dona E. , podemos ter uma órima visita domiciliar.