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Uma descrição detalhada de todos os passos envolvidos na confecção de uma prótese total (pt), desde a anamnese e exame clínico inicial até a instalação final da prótese. O texto aborda tópicos como a importância da prótese total, os procedimentos de moldagem, registro de relação cêntrica e dimensão vertical, seleção e montagem dos dentes artificiais, prova da prótese em cera e acrilização final. Além disso, são fornecidas orientações sobre a higienização e conservação da prótese pelo paciente. Com uma descrição abrangente e informativa, este documento pode ser útil para estudantes de odontologia, profissionais da área e pacientes interessados em compreender melhor o processo de reabilitação protética total.
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
Introdução: A prótese total pertence ao grupo de próteses removíveis e pode ser definida como um aparelho removível que repõe todos os dentes e estruturas associadas da maxila e da mandíbula, devolvendo a função mastigatória, a estética, a fonética e o conforto ao paciente. Em relação ao sistema de retenção e suporte, uma prótese total pode ser: muco-suportada (suportada em mucosa); Finalidades da Prótese Total:
•A articulação temporomandibular (ATM) deve ser avaliada, •Avaliar também músculos da mastigação. O exame clínico avalia-se intraoralmente, se faz necessário observar: •Os tecidos moles da cavidade bucal (mucosas, língua e tecidos de revestimento dos rebordos); •Os músculos; •O rebordo remanescente (sua conformação, altura e forma); •Presença de exostoses ósseas; •Alteração salivar; •Presença de lesões. Para complementar o exame clínico, faz-se necessário também a realização de radiografia panorâmica para auxiliar no diagnóstico da condição atual do paciente. Procedimentos prévios e plano de tratamento: Sendo assim, se os achados clínicos não implicarem na necessidade de algum tratamento prévio (como por exemplo, correção cirúrgica das tuberosidades maxilares ou remoção de torus…) o plano de tratamento individualizado é elaborado. Moldagem anatômica: A moldagem anatômica, preliminar ou de estudo visa à obtenção de um modelo anatômico, que contém informações sobre o rebordo residual e servirá como base para a confecção de moldeiras individuais, utilizadas nas moldagens funcionais. A moldagem anatômica é realizada com moleiras de estoque para desdentados totais, os materiais indicados são alginato e/ou silicone de condensação. Moldagem rebordo superior: individualiza a moldeira de estoque com cera utilidade para que dê suporte ao alginato no espaço que corresponde ao fundo de vestíbulo e realiza o tracionamento do lábio e bochecha do paciente durante o ato de moldagem. Moldagem rebordo inferior: como o rebordo inferior é normalmente baixo, é indicado a moldagem com silicone de condensação, pois, como o material apresenta maior viscosidade, afasta melhor os tecidos paraprotéticos. Após o molde de silicona, faz outra moldagem por cima dele, carregado com alginato para refinar a cópia das estruturas anatômicas do rebordo inferior. Por fim, faz a desinfecção dos moldes obtidos, acondicionamento em saco plástico e envia para o laboratório. Moldagem funcional: Com o modelo vazado em gesso deve realizar a moldagem funcional, antes dela faz a confecção das moldeiras individuais em resina acrílica quimicamente ativada em toda a área chapeável. Realiza a moldeira no arco superior e inferior, com ela pronta faz faz o acabamento da mesma com a broca tungstênio.
mucosa interna da bochecha, sendo de grande importância funcional e estética. Se o corredor bucal encontrar-se invadido, poderá haver comprometimento da zona neutra com consequentes traumas à bochecha pelo paciente, além de proporcionar aparência desagradável de muitos dentes na boca. Para o ajuste, o profissional realiza a transferência para o plano de orientação, com Lecron, a posição das comissuras labiais e, desse ponto para posterior, desgasta-se na superfície vestibular do plano. ∙ Linhas de orientação: compreendem as linhas de orientação: a linha média dos dentes anteriores, a linha alta do sorriso e as linhas dos caninos. A linha média dos dentes anteriores superiores deve coincidir com a linha média da face do paciente. A determinação da linha alta do sorriso é realizada pela posição do lábio superior quando o paciente realiza um sorriso forçado, marcando no plano de cera a posição do lábio neste momento. Por fim, realiza-se a demarcação das linhas dos caninos, demarcando no plano de cera a região correspondente às comissuras labiais quando o paciente está em repouso. Ajuste do plano de orientações inferior: Antes de realizar o ajuste inferior precisa saber os seguintes conceitos: •Dimensão vertical: é o grau de separação entre a mandíbula e a maxila, varia de acordo com a situação na qual o paciente se encontra ou função que este esteja realizando. •Dimensão vertical de repouso (DVR): é definida como a distância vertical entre a maxila e a mandíbula quando os lábios se tocam normalmente e os músculos elevadores e abaixadores da mandíbula estão em equilíbrio de contração e os dentes não se tocam, ou seja, em uma posição de repouso fisiológico que independe dos dentes. •Dimensão vertical de oclusão (DVO): é definida como a distância vertical entre a maxila e mandíbula quando os dentes estão em oclusão de máxima intercuspidação, que no caso da PT corresponderá à oclusão dos planos de cera. •Espaço funcional livre (EFL): é a diferença existente entre DVR e DVO. A determinação da DVO, posição na qual a prótese será construída no articulador, deverá ser realizada através de um consenso entre os vários métodos desenvolvidos para a sua análise. Assim, os ajustes no plano de cera inferior em pacientes edêntulos bimaxilares terão início a partir da determinação da DVO, não se alterando mais o plano superior. Um método bastante utilizado para o ajuste inferior é o métrico, no qual se determina a altura do terço inferior da face do paciente a partir da posição fisiológica de repouso, da seguinte maneira:
consoante, o paciente deve ser orientado a permanecer com os lábios selados sem forçar a musculatura;
escova de dente média e sabão em barra amarelo ou creme dental. As próteses devem ser higienizadas após todas as refeições. A noite após a limpeza da prótese, o paciente deve colocar a prótese imersa em um recipiente com água (200 ml) e uma colher de Hipoclorito de Sódio (água sanitária), deixar agir por 20 minutos. Após isso, retirar, enxaguar e deixar em um recipiente com água durante a noite. Proservação: Concluída a instalação da prótese, o paciente deve retornar após 24 horas, 7 e 15 dias, isso vai depender da adaptação da prótese. Nessas sessões, o ajuste oclusal deve ser avaliado novamente e, caso haja necessidade, refinado. O profissional deve observar também a necessidade de ajuste da base evidenciada pela presença de úlceras traumáticas (caso tenha). O controle periódico é de respectivamente: