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Confecção de Prótese Total, Resumos de Odontologia

Uma descrição detalhada de todos os passos envolvidos na confecção de uma prótese total (pt), desde a anamnese e exame clínico inicial até a instalação final da prótese. O texto aborda tópicos como a importância da prótese total, os procedimentos de moldagem, registro de relação cêntrica e dimensão vertical, seleção e montagem dos dentes artificiais, prova da prótese em cera e acrilização final. Além disso, são fornecidas orientações sobre a higienização e conservação da prótese pelo paciente. Com uma descrição abrangente e informativa, este documento pode ser útil para estudantes de odontologia, profissionais da área e pacientes interessados em compreender melhor o processo de reabilitação protética total.

Tipologia: Resumos

2024

Compartilhado em 04/06/2024

ana-alice-zequim
ana-alice-zequim 🇧🇷

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To do s os p as so s p ar a c on fe cc i on ar u ma p te se t ot al ( PT )
Introdução:
A prótese total pertence ao grupo de próteses removíveis e pode ser definida como um aparelho
removível que repõe todos os dentes e estruturas associadas da maxila e da mandíbula,
devolvendo a função mastigatória, a estética, a fonética e o conforto ao paciente. Em relação ao
sistema de retenção e suporte, uma prótese total pode ser: muco-suportada (suportada em
mucosa);
Finalidades da Prótese Total:
• Recuperar a mastigação e deglutição;
• Favorecer a fonética;
• Recuperar a estética;
• Mlehorar a posição dos condilos e da ATM;
• Recuperar a dimensão Vertical;
• Evitar a anteriorização da mandíbula;
• Minimizar a reabsorção óssea;
• Promover conforto físico e psicológicpo ao paciente;
• Melhorar atividade mastigatoria e da mimica facial
• Contribuir para qualidade de vida e
integração social.
Rebordos residuais:
Em relação as formas de reborno residual, podem haver 4 formatos: horizontal, descendente
distal, ascendente distal, e descendente ascendente. A topografia do rebordo alveolar tem
influência direta na dissipação de forças mastigatórias que, sempre que possível, deve ser
atribuída de forma perpendicular e homogênea por toda superfície do rebordo. O rebordo
horizontal é considerado o mais adequado, devido a melhor distribuição de forças mastigatórias,
já os rebordos inclinados, devido a geração de forças horizontais e obliquas podem
comprometer a integridade do rebordo alveolar residual.
Anamnese, exame físico, exame clínico e exame radiográfico:
O primeiro passo clínico é a anamnese, por meio dela, é conhecido o estado de saúde geral do
paciente e a presença de hábitos parafuncionais, como o bruxismo e o apertamento dentário,
importante também para analisar o perfil psicológico do paciente.
No exame físico, busca-se avaliar o paciente extra- oral, deve-se analisar:
•O aspecto facial;
•A dimensão vertical;
•O suporte de lábio;
•A linha do sorriso e a altura incisal;
•Alterações de normalidade, como, por exemplo, presença de alguma assimetria facial ou
limitação funcional;
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Todos os passos para confeccionar uma prótese total (PT)

Introdução: A prótese total pertence ao grupo de próteses removíveis e pode ser definida como um aparelho removível que repõe todos os dentes e estruturas associadas da maxila e da mandíbula, devolvendo a função mastigatória, a estética, a fonética e o conforto ao paciente. Em relação ao sistema de retenção e suporte, uma prótese total pode ser: muco-suportada (suportada em mucosa); Finalidades da Prótese Total:

  • Recuperar a mastigação e deglutição;
  • Favorecer a fonética;
  • Recuperar a estética;
  • Mlehorar a posição dos condilos e da ATM;
  • Recuperar a dimensão Vertical;
  • Evitar a anteriorização da mandíbula;
  • Minimizar a reabsorção óssea;
  • Promover conforto físico e psicológicpo ao paciente;
  • Melhorar atividade mastigatoria e da mimica facial
  • Contribuir para qualidade de vida e integração social. Rebordos residuais: Em relação as formas de reborno residual, podem haver 4 formatos: horizontal, descendente distal, ascendente distal, e descendente ascendente. A topografia do rebordo alveolar tem influência direta na dissipação de forças mastigatórias que, sempre que possível, deve ser atribuída de forma perpendicular e homogênea por toda superfície do rebordo. O rebordo horizontal é considerado o mais adequado, devido a melhor distribuição de forças mastigatórias, já os rebordos inclinados, devido a geração de forças horizontais e obliquas podem comprometer a integridade do rebordo alveolar residual. Anamnese, exame físico, exame clínico e exame radiográfico: O primeiro passo clínico é a anamnese, por meio dela, é conhecido o estado de saúde geral do paciente e a presença de hábitos parafuncionais, como o bruxismo e o apertamento dentário, importante também para analisar o perfil psicológico do paciente. No exame físico, busca-se avaliar o paciente extra- oral, deve-se analisar: •O aspecto facial; •A dimensão vertical; •O suporte de lábio; •A linha do sorriso e a altura incisal; •Alterações de normalidade, como, por exemplo, presença de alguma assimetria facial ou limitação funcional;

•A articulação temporomandibular (ATM) deve ser avaliada, •Avaliar também músculos da mastigação. O exame clínico avalia-se intraoralmente, se faz necessário observar: •Os tecidos moles da cavidade bucal (mucosas, língua e tecidos de revestimento dos rebordos); •Os músculos; •O rebordo remanescente (sua conformação, altura e forma); •Presença de exostoses ósseas; •Alteração salivar; •Presença de lesões. Para complementar o exame clínico, faz-se necessário também a realização de radiografia panorâmica para auxiliar no diagnóstico da condição atual do paciente. Procedimentos prévios e plano de tratamento: Sendo assim, se os achados clínicos não implicarem na necessidade de algum tratamento prévio (como por exemplo, correção cirúrgica das tuberosidades maxilares ou remoção de torus…) o plano de tratamento individualizado é elaborado. Moldagem anatômica: A moldagem anatômica, preliminar ou de estudo visa à obtenção de um modelo anatômico, que contém informações sobre o rebordo residual e servirá como base para a confecção de moldeiras individuais, utilizadas nas moldagens funcionais. A moldagem anatômica é realizada com moleiras de estoque para desdentados totais, os materiais indicados são alginato e/ou silicone de condensação. Moldagem rebordo superior: individualiza a moldeira de estoque com cera utilidade para que dê suporte ao alginato no espaço que corresponde ao fundo de vestíbulo e realiza o tracionamento do lábio e bochecha do paciente durante o ato de moldagem. Moldagem rebordo inferior: como o rebordo inferior é normalmente baixo, é indicado a moldagem com silicone de condensação, pois, como o material apresenta maior viscosidade, afasta melhor os tecidos paraprotéticos. Após o molde de silicona, faz outra moldagem por cima dele, carregado com alginato para refinar a cópia das estruturas anatômicas do rebordo inferior. Por fim, faz a desinfecção dos moldes obtidos, acondicionamento em saco plástico e envia para o laboratório. Moldagem funcional: Com o modelo vazado em gesso deve realizar a moldagem funcional, antes dela faz a confecção das moldeiras individuais em resina acrílica quimicamente ativada em toda a área chapeável. Realiza a moldeira no arco superior e inferior, com ela pronta faz faz o acabamento da mesma com a broca tungstênio.

mucosa interna da bochecha, sendo de grande importância funcional e estética. Se o corredor bucal encontrar-se invadido, poderá haver comprometimento da zona neutra com consequentes traumas à bochecha pelo paciente, além de proporcionar aparência desagradável de muitos dentes na boca. Para o ajuste, o profissional realiza a transferência para o plano de orientação, com Lecron, a posição das comissuras labiais e, desse ponto para posterior, desgasta-se na superfície vestibular do plano. ∙ Linhas de orientação: compreendem as linhas de orientação: a linha média dos dentes anteriores, a linha alta do sorriso e as linhas dos caninos. A linha média dos dentes anteriores superiores deve coincidir com a linha média da face do paciente. A determinação da linha alta do sorriso é realizada pela posição do lábio superior quando o paciente realiza um sorriso forçado, marcando no plano de cera a posição do lábio neste momento. Por fim, realiza-se a demarcação das linhas dos caninos, demarcando no plano de cera a região correspondente às comissuras labiais quando o paciente está em repouso. Ajuste do plano de orientações inferior: Antes de realizar o ajuste inferior precisa saber os seguintes conceitos: •Dimensão vertical: é o grau de separação entre a mandíbula e a maxila, varia de acordo com a situação na qual o paciente se encontra ou função que este esteja realizando. •Dimensão vertical de repouso (DVR): é definida como a distância vertical entre a maxila e a mandíbula quando os lábios se tocam normalmente e os músculos elevadores e abaixadores da mandíbula estão em equilíbrio de contração e os dentes não se tocam, ou seja, em uma posição de repouso fisiológico que independe dos dentes. •Dimensão vertical de oclusão (DVO): é definida como a distância vertical entre a maxila e mandíbula quando os dentes estão em oclusão de máxima intercuspidação, que no caso da PT corresponderá à oclusão dos planos de cera. •Espaço funcional livre (EFL): é a diferença existente entre DVR e DVO. A determinação da DVO, posição na qual a prótese será construída no articulador, deverá ser realizada através de um consenso entre os vários métodos desenvolvidos para a sua análise. Assim, os ajustes no plano de cera inferior em pacientes edêntulos bimaxilares terão início a partir da determinação da DVO, não se alterando mais o plano superior. Um método bastante utilizado para o ajuste inferior é o métrico, no qual se determina a altura do terço inferior da face do paciente a partir da posição fisiológica de repouso, da seguinte maneira:

  • Apenas o plano superior deverá estar posicionado na boca;
  • A cabeça do paciente deve estar desencostada da cadeira, em posição de perfeito equilíbrio no sentido anteroposterior e de lateralidade;
  • Os músculos abaixadores e elevadores devem estar relaxados;
  • Marcam-se dois pontos na face do paciente, um acima e outro abaixo da boca. Normalmente se utilizam ponta do nariz e mento;
  • Pede-se ao paciente para deglutir a própria saliva ou pronunciar a letra M repetidas vezes, observando se a mandíbula retorna para a mesma posição (DVR); ao parar de repetir a

consoante, o paciente deve ser orientado a permanecer com os lábios selados sem forçar a musculatura;

  • Mede-se a distância entre esses dois pontos (DVR) com o auxílio de um compasso e uma régua, subtraindo-se 3 mm da medida obtida (EFL). O valor achado corresponde à DVO;
  • Ajusta-se o plano de cera inferior de forma que a DVO determinada seja alcançada quando o paciente realizar a oclusão dos planos. Registro em Relação Cêntrica (RC): O método sugerido para determinação da RC é a associação entre os métodos de manipulação e fisiológico, guiando-se a mandíbula do paciente para uma posição mais posterior ao mesmo tempo em que se pede para ele colocar a ponta da língua no palato. Pode-se confirmar a posição, solicitando-o para deglutir a própria saliva. Após o ajuste em Relação Cêntrica, solicitar ao paciente que abra e feche a boca repetidamente para avaliar se ele consegue reproduzir, sem o auxílio do profissional, a RC determinada. Isso sugere que a RC determinada foi guiada, mas não forçada. Montagem em articulador semi-ajustavel (ASA): Finalizado o ajuste do plano superior, o modelo superior pode ser montado no articulador com o auxílio do arco facial ou com o plano de Camper. Uma vez determinada a posição de relação cêntrica, os planos de orientação são fixados com o auxílio de grampos para papel aquecidos e cravados na cera, sendo levados, posteriormente, ao ASA para fixação do modelo inferior. Durante a montagem dos modelos em ASA, não pode haver toque entre os modelos superiores e inferiores, nem entre os modelos e a base de prova, pois pode causar alteração no posicionamento das próteses na boca, levando a erro. Deve-se conferir, durante a montagem, se as placas de montagem estão em íntimo contato com os ramos superior e inferior do ASA. Caso haja alguma desadaptação, frequentemente associada a interposição de gesso entre placa e ramo, haverá alteração entre o registro que foi obtido em boca e o que foi montado em ASA, intercorrendo em posteriores erros de Relação Cêntrica. Seleção dos dentes artificiais: Durante a seleção dos dentes, os pacientes devem ser convidados a opinar na escolha. Nesta fase, quatro aspectos são considerados para que os dentes artificiais satisfaçam à estética e função necessárias. São eles: material utilizado, tamanho, forma e cor dos dentes. No que concerne à forma, sugere-se uma harmonia entre a forma da face e a forma dos dentes. Para a seleção da cor, toma-se como referência o sexo, a idade e a cor da pele do paciente. Na seleção do tamanho dos dentes artificiais deve-se levar em consideração a altura e a largura dos seis dentes anteriores e superiores. A técnica mais utilizada para a escolha dos dentes artificiais se baseia nas linhas de referências obtidas nos planos de orientação. Por fim, encaminhar ao laboratório os planos de orientação e os modelos montados em ASA com as definições dos dentes que foram selecionados (forma e cor).

escova de dente média e sabão em barra amarelo ou creme dental. As próteses devem ser higienizadas após todas as refeições. A noite após a limpeza da prótese, o paciente deve colocar a prótese imersa em um recipiente com água (200 ml) e uma colher de Hipoclorito de Sódio (água sanitária), deixar agir por 20 minutos. Após isso, retirar, enxaguar e deixar em um recipiente com água durante a noite. Proservação: Concluída a instalação da prótese, o paciente deve retornar após 24 horas, 7 e 15 dias, isso vai depender da adaptação da prótese. Nessas sessões, o ajuste oclusal deve ser avaliado novamente e, caso haja necessidade, refinado. O profissional deve observar também a necessidade de ajuste da base evidenciada pela presença de úlceras traumáticas (caso tenha). O controle periódico é de respectivamente:

  • 24 horas;
  • 7 dias;
  • 15 dias;
  • 30 dias;
  • Retornos a cada 3 ou 6 meses.