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Uma introdução detalhada sobre a prótese parcial removível (ppr), incluindo sua definição, os principais componentes (conectores maiores, grampos, nichos e apoios, malha e dentes artificiais), além de descrever os passos necessários para a sua confecção, desde a anamnese e exame clínico inicial até a seleção e montagem dos dentes artificiais, prova da estrutura metálica, moldagem funcional e orientações de higiene e uso para o paciente. O documento abrange informações relevantes sobre o planejamento, execução e finalização do processo de confecção de uma ppr, fornecendo uma visão abrangente sobre essa importante modalidade de reabilitação oral.
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
Todos os passos para confeccionar uma PPR- Ana Introdução: A prótese parcial removível (PPR) é definida como “a parte da prótese dental que trata da construção de aparelhos protéticos removíveis com facilidade do tipo dentossuportados (suportada em dentes) e dentomucossuportados (suportada em dentes e em mucosa), destinados a substituir um ou mais dentes de um ou ambos os arcos”. Partes constituintes da PPR: -Conector maior: é uma barra que liga toda a prótese. Os conetores maiores maxilares são: barra palatina em U, barra palatina antero-posterior, placa palatina parcial e placa palatina total. Os conectores maiores mandibulares são: barra lingual, barra lingual dupla, placa lingual e barra vestibular. -Conector menor: são as estruturas que ligam os conectores maiores aos grampos. -Grampos: estrutura que abraça o dente e segura a prótese para ela não sair da boca. Existem vários tipos de grampos, os mais utilizados são: Grampo circunferencial simples, grampo circunferencial reverso, grampo em anel, grampo em anzol, grampo gêmeo ou duplo, grampo half-half, grampo por ação de ponta e grampo MDL. Tem um grampo chamado de ação e tem o grampo de oposição. O grampo de ação é um grampo que segura o dente, ele vai fazer a protese não sair, e o grampo de oposição cancela a força do grampo de ação. Todo grampo de ação tem que ter um grampo de oposição, mas nem todo grampo de oposição tem que ter um de ação. -Nichos e apoios: O nicho é o desgaste no dente remanescente e o apoio é o que vem e apoia por cima do desgaste. Eles evitam da prótese intruir contra os tecidos bucais, contra o periodonto. -Malha: é uma malha de metal que fica embaixo dos dentes artificiais para a resina grudar e ficar prendendo só em dentes. -Dentes artificiais: dentes em resina com função de repor os dentes ausentes. Anamnese e exame clínico: Antes de iniciar qualquer passo deve-se realizar uma boa anamnese e um bom exame clínico, o objetivo principal é conhecer o perfil do paciente, avaliar problemas de saúde sistêmicos ou locais, problemas que possam interferir no tratamento. No exame extraoral deve-se analisar assimetria facial, forma do rosto e condições da ATM. No exame intraoral deve-se verificar condições de tecidos moles, palpação muscular, altura do rebordo (alto, normal ou reabsorvido), tipo de mucosa (flácida, rígida ou compressível) e a distância da margem gengival até o assoalho bucal, de forma a planejar o tipo de conector maior mandibular. Avaliar dentes pilares, suporte ósseo e periodontal, mobilidade, alterações de oclusão... Exame radiográfico:
Após o exame clínico, deve ser realizado o exame radiográfico dos dentes pilares, com finalidade de determinar a proporção coroa/raiz e condição óssea, bem como para avaliação de possíveis alterações periapicais. Adequação ao meio bucal: Previamente a PPR faz-se a adequação do meio bucal de acordo com o que o paciente necessita, podendo ser: -Restaurações; -Cirurgias; -Endodontia; -Ortodontia; -Raspagem e alisamento dental; -Outros. Após isso, também determinamos qual classificação o paciente é (classe 1, 2, 3 ou 4) e suas modificações. Moldagem para modelo de estudo: Após adequar o meio bucal inicia-se o processo para a confecção da PPR. A moldagem preliminar ou de estudo visa a obtenção de um modelo anatômico, servindo para avaliação no delineador, montagem no articulador semiajustável para avaliar a oclusão, para avaliar também os espaços para os dentes artificiais, confecção de moldeiras individuais (se necessário) e planejamento da estrutura metálica da prótese. A primeira coisa a se fazer é realizar a moldagem superior e inferior com moldeiras pré fabricadas perfuradas, com alginato ou silicone de condensação, caso precise deve individualizar a moldeira (cera utilidade) nas regiões em que a borda da mesma não se estenda até o fundo de vestíbulo bucal. Após isso, realiza o vazamento dos moldes com gesso pedra para obter o modelo de estudo. Obtenção do modelo de estudo: Tendo o modelo de estudo iremos realizar o delineamento, para determinar áreas retentivas e expulsivas, realizar nicho e desgastes, seleção de grampos e transferência para a boca confeccionando o plano guia. Delineamento do modelo de estudo: O delineamento é o procedimento de diagnóstico que visa obter informações da forma e contorno dos dentes pilares e tecidos adjacentes. Tais informações possibilitam o planejamento dos preparos de dentes pilares da PPR (planos-guia, área retentiva, adequação ao equador protético e nichos). O delineamento serve para separar a área retentiva da área expulsiva e a partir deles iremos fazer a escolha dos grampos. Para realizar o delineamento o dente deve estar ao longo eixo, após isso passa ele no aparelho (paralelometro ou deleneador), ele tem uma haste que passa
Confecção estrutura metálica: Um desenho da estrutura metálica planejada deve ser enviado juntamente com o modelo de trabalho, no modelo de estudo, ou na requisição do laboratório. Prova da estrutura metálica e registro: O primeiro passo dessa sessão deve ser a conferência do desenho da estrutura metálica no modelo, deve estar em harmonia com o planejamento encaminhado ao técnico. Em seguida, avalia-se o acabamento e polimento e a adaptação da estrutura. Também deve checar possíveis contatos oclusais prematuros. Nessa etapa também se realiza a confecção da moldeira individual (registro, rolete de cera) sobre a grade da estrutura metálica, na região correspondente ao espaço protético, com cera 7. Depois disso posiciona a resina acrílica sobre a região desdentada para confecção de moldeira sobre a área chapeável e faz o acabamento da moldeira. O próximo passo após o registro é a montagem no articulador semi-ajustável (ASA). Montagem no Articulador Semi-Ajustável (A.S.A): O articulador é um instrumento mecânico que representa a articulação temporomandibular que registra e duplica alguns movimentos mandibulares. Os articuladores são utilizados no planejamento do tratamento restaurador em casos de média e alta complexidade. Com o objetivo de auxiliar nas fases laboratoriais do trabalho protético, substituindo partes anatômicas por mecânicas equivalentes. É uma representação mecânica da boca que será enviado ao laboratório para auxiliar o trabalho do protético, substituindo partes anatômicas para que possa ser feito o melhor trabalho possível. Modelos superiores e inferiores das arcadas dentárias de um paciente são montados nesse dispositivo para simular todos ou alguns movimentos mandibulares. A Relevância clínica do ASA na construção de próteses removíveis parciais (PPRs) baseia-se na suposição de que as relações interoclusais dos modelos montados são uma representação exata dos arcos dentais opostos. Um correto relacionamento intermaxilar registrado, utilizando-se modelos por meio do articulador, favorece a adaptação de novas próteses removíveis. De forma resumida, o articulador semi-ajustável permite a confecção de próteses dentárias mais precisas e funcionais, já que é possível simular os movimentos mandibulares e reproduzir a relação entre as arcadas dentárias. Isso contribui para uma melhor adaptação da prótese pelo paciente. Após montar no articulador encaminha para o laboratório. Seleção dos dentes artificiais e montagem de dentes: A seleção dos dentes artificiais referencia-se nos dentes naturais remanescentes e em referencias faciais. O paciente deve ser convidado a opinar na escolha da cor. Para essa seleção, quatro aspectos devem ser considerados: -Material utilizado;
-Tamanho; -Forma; -Cor dos dentes. Após isso encaminha os modelos para o laboratório para a realização da montagem dos dentes artificiais em cera. Prova dos dentes em boca: Nessa prova o profissional deve avaliar: -A coincidência da linha média nos dentes superiores e inferiores; -A linha do sorriso; -O suporte do lábio; -Altura das bordas iniciais, de acordo com a idade do paciente; -Plano Camper com a régua fox; -Corredor bucal sem invasão da zona neutra; -Cor do dentes; -Relação cêntrica e dimensão vertical. E também, nessa prova, deve ter a avaliação pelo paciente e autorização para acrilização. Seleção da cor da gengiva: Selecionar a cor da gengiva de acordo com escala da marca comercial que foi selecionada. Envio para acrilização. Moldagem funcional: A moldagem funcional é feita normalmente em casos de extremo livre inferior, caso precise, durante a prova dos dentes. A moldagem do selado periférico é feita com godiva em bastão de baixa fusão, previamente aquecida sobre a borda da moldeira. Em seguida a moldagem funcional pode ser realizada com material de moldagem de consistência média. Instalação: Após analizar a prótese fora da boca, com relação a qualidade da acrilização, acabamento e polimento, procede-se a desinfecção delas; Observar a interferência da resina principalmente em espaços protéticos interdentais; Observar se a prótese apresenta-se estável e confortável para o paciente; Realizar os ajustes necessários na base; Checar a dimensão vertical e relação cêntrica; Realizar ajuste oclusal; Mostrar ao paciente para ele avaliar as novas próteses. Orientações de higiene e de uso e conservação das próteses: Paciente deve ser orientado a forma correta de inserção e retirada das próteses, deve saber que