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Fisioterapia: Efeitos do TENS e FES e Suas Indicações, Contraindicações e Precauções, Exercícios de Fisioterapia

Este documento discute sobre o uso da eletroterapia (tens e fes) na fisioterapia, incluindo seus efeitos fisiológicos, indicações, contraindicações e precauções. Além disso, fornece informações sobre materiais utilizados, técnicas eficientes, riscos e recomendações.

O que você vai aprender

  • Quais são as técnicas eficientes de aplicação da eletroterapia na fisioterapia?
  • Quais são os riscos e precauções relacionados à aplicação da eletroterapia na fisioterapia?
  • Quais são os efeitos fisiológicos da eletroterapia (TENS e FES) na fisioterapia?
  • Quais são as indicações e contraindicações para o uso da eletroterapia na fisioterapia?
  • Quais materiais são utilizados na aplicação da eletroterapia na fisioterapia?

Tipologia: Exercícios

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Osvaldo_86
Osvaldo_86 🇧🇷

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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE
SUBSECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE
COMISSÃO PERMANENTE DE PROTOCOLOS DE ATENÇÃO À SAÚDE
___________________________________________________
*Os elaboradores preencheram o termo de conflito de interesses.
Comissão Permanente de Protocolos de Atenção à Saúde da SES-DF - CPPAS
Página 1
Protocolo de Atenção à Saúde
Conduta Fisioterapêutica nos Ambulatórios de
Fisioterapia na Secretaria de Estado de Saúde do DF
Área(s): Gerência de Saúde Funcional
Elaborador(es)*: Equipe da GENF
Portaria SES-DF Nº 29 de 1º de Março de 2016 , publicada no DODF Nº 42 de 3 de Março de 2016.
1- Metodologia de Busca da Literatura
1.1 Bases de dados consultadas
Medline/Pubmed, Cochrane, Embase, livros técnicos da área.
1.2 Palavra(s) chaves(s)
Fisioterapia, reabilitação, ambulatório, saúde pública.
1.3 Período referenciado e quantidade de artigos relevantes
De 1995 a maio de 2014 foram analisados 105 documentos utilizando as palavras-
chave supracitadas e utilizando 25 para a confecção da presente conduta.
2- Introdução
A Resolução do Coffito número 387 de 08 de junho de 2011 fixa e estabelece os
parâmetros assistenciais fisioterapêuticos nas diversas modalidades prestadas pelo
fisioterapeuta. Essa resolução vem ao encontro da falta de normatização de parâmetros
assistenciais fisioterapêuticos para orientar os profissionais, gestores, coordenadores,
supervisores das instituições de saúde no planejamento, programação e priorização das
ações de saúde a serem desenvolvidas. Além disso, preserva a atenção básica ao paciente
permitindo um atendimento com mínimo de dignidade e respeito.
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Baixe Fisioterapia: Efeitos do TENS e FES e Suas Indicações, Contraindicações e Precauções e outras Exercícios em PDF para Fisioterapia, somente na Docsity!

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUBSECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE COMISSÃO PERMANENTE DE PROTOCOLOS DE ATENÇÃO À SAÚDE


*Os elaboradores preencheram o termo de conflito de interesses. Protocolo de Atenção à Saúde

Conduta Fisioterapêutica nos Ambulatórios de

Fisioterapia na Secretaria de Estado de Saúde do DF

Área(s): Gerência de Saúde Funcional Elaborador(es):* Equipe da GENF Portaria SES-DF Nº 29 de 1º de Março de 2016 , publicada no DODF Nº 42 de 3 de Março de 2016. 1 - Metodologia de Busca da Literatura 1.1 Bases de dados consultadas Medline/Pubmed, Cochrane, Embase, livros técnicos da área. 1.2 Palavra(s) chaves(s) Fisioterapia, reabilitação, ambulatório, saúde pública. 1.3 Período referenciado e quantidade de artigos relevantes De 1995 a maio de 2014 foram analisados 105 documentos utilizando as palavras- chave supracitadas e utilizando 25 para a confecção da presente conduta. 2 - Introdução A Resolução do Coffito número 387 de 08 de junho de 2011 fixa e estabelece os parâmetros assistenciais fisioterapêuticos nas diversas modalidades prestadas pelo fisioterapeuta. Essa resolução vem ao encontro da falta de normatização de parâmetros assistenciais fisioterapêuticos para orientar os profissionais, gestores, coordenadores, supervisores das instituições de saúde no planejamento, programação e priorização das ações de saúde a serem desenvolvidas. Além disso, preserva a atenção básica ao paciente permitindo um atendimento com mínimo de dignidade e respeito.

Quadro 1 – Ambulatorial: Geral Cliente/ paciente de cuidados mínimos Cliente/paciente estável sob ponto de vista clínico e fisioterapêutico, auto-suficiente nas necessidades humanas básicas. Consulta por hora (quantitativo) 1ª Consulta e Consultas posteriores (anamnese, exame físico e exames complementares)

Atendimento por turno de 6 horas (quantitativo) Assistência prestada pelo Fisioterapeuta ao cliente/paciente individualmente.

Exemplos: Clientes/Pacientes traumáticos, ortopédicos, reumatológicos, de clínica geral, em pós-cirúrgico tardio e outros que se enquadrem ao perfil de cliente/paciente de cuidados mínimos Quadro 2 – Ambulatorial diferenciado/especializado. Considera-se ambulatório especializado aqueles destinados ao atendimento exclusivo e diferenciado de clientes/pacientes neurológicos, queimados, com comprometimentos cardiorrespiratórios, oncológicos, pediátricos, geriátricos, uroginecológicos, e outros que se enquadrem ao perfil de cliente/paciente de cuidados intermediários. Cliente/ paciente de cuidado intermediário Cliente/paciente estável sob ponto de vista clínico e fisioterapêutico, com parcial dependência nas necessidades humanas básicas. Consulta por hora (quantitativo) 1ª Consulta e Consultas posteriores (anamnese, exame físico e exames complementares)

Atendimento por turno de 6 horas (quantitativo) Assistência prestada pelo Fisioterapeuta ao cliente/paciente individualmente.

Quadro 3 – Ambulatorial diferenciado/especializado. Terapias manuais e manipulativas como osteopatia, quiropraxia, crochetagem e outras, cadeias musculares, pilates, terapias de reeducação postural, recondicionamento funcional, acupuntura, práticas integrativas e complementares em saúde e outras) Cliente/ paciente de cuidados mínimos Cliente/paciente estável sob ponto de vista clínico e fisioterapêutico, auto-suficiente nas necessidades humanas básicas. Consulta por hora (quantitativo) 1ª Consulta e Consultas posteriores (anamnese, exame físico e exames complementares)

Atendimento por turno de 6 horas (quantitativo) Assistência prestada pelo Fisioterapeuta ao cliente/paciente individualmente.

3 - Justificativa Este protocolo visa estabelecer critérios para a padronização dos atendimentos dos ambulatórios de fisioterapia pertencentes à Secretaria Estadual de Saúde do Distrito Federal (SES/DF). A Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) atende a uma população estimada em 2.606.885 (dois milhões, seiscentos e seis mil, oitocentos e oitenta e cinco)

Q90 - Síndrome de Down R26 - Anormalidades da Marcha e da Mobilidade R32 - Incontinência Urinária Não Especificada S16 - Traumatismo de Tendões e de Músculos do Pescoço S52 - Fratura do Antebraço S62 - Fratura ao Nível do Punho e da Mão S70 - Traumatismo Superficial do Quadril e da Coxa S72 - Fratura do Fêmur S90 - Traumatismo Superficial do Tornozelo e do pé S92 - Fratura do pé (exceto do Tornozelo) S93 - Luxação, Entorse e Distensão Das Articulações e Dos Ligamentos ao Nível do Tornozelo e do pé W19 - Queda Sem Especificação 5 - Diagnóstico Clínico ou Situacional Serão atendidos pacientes estáveis sob ponto de vista clínico e fisioterapêutico, auto- suficientes ou parcialmente dependentes nas necessidades humanas básicas. A admissão do paciente se dará por meio da ficha de avaliação fisioterapêutica abaixo. Governo do Distrito Federal Secretaria Estadual de Saúde do Distrito Federal Data:____/_____/_______ Nome :


Data de Nascimento: ____/_____/______ Idade _____ Sexo : ( )Masculino ( )Feminino Estado Civil: ( )Casado ( )Solteiro ( )Viúvo ( )Divorciado Escolaridade/ Profissão :____________________________________________________________ Endereço :_____________________________________________________________________


Telefones :_____________________________________________________________________


**Responsável:


Diagnóstico Clínico:


Anamnese: Queixa Principal:**

Medicamentos em Uso: Exame Físico-Funcional: Testes Especiais: Locomoção e Marcha: Atividades de Vida Diária: Objetivos e Condutas: 6 - Critérios de Inclusão

Encaminhamento médico de até dois meses da data de expedição e com CID.

7 - Critérios de Exclusão

 Melhora da sintomatologia álgica e/ou da funcionalidade;

 Pacientes que necessitem de cuidados especiais e que o setor não possua

estrutura para assistência destas.

 Pacientes que o fisioterapeuta julgue necessário exames complementares ou

reavaliação médica;

 Pacientes com três faltas injustificadas;

 Paciente com conduta indisciplinada dentro setor;

 Paciente/Família/Cuidador que não adere ao tratamento proposto.

8 - Conduta

Ação da Fisioterapia Justificativa 01 - Alongamento Mantido ou Estático; 02 - Alongamento Balístico; 03 - Alongamento Dinâmico; 01 - Técnica muito utilizada onde, um determinado músculo antagonista é posto em posição de máximo estiramento de forma lenta e gradativa, e permanecendo nesta posição por 5 a 30 segundos; tempos superiores a 30 segundos podem ser desconfortáveis para os pacientes. 02 - Técnica vigorosa de alongamento passivo onde estiramentos repetitivos do músculo agonista são utilizadas para estimular o alongamento do músculo antagonista. Deve ser utilizado em estágios mais avançados dos programas de reabilitação ou em atletas. 03 - Combinação de contrações isotônicas ou isométricas alternadas do músculo agonista ou antagonista, seguidas de relaxamento; pode ser utilizada de duas formas distintas: a. Contrair-relaxar: o paciente é instruído a empurrar isotonicamente por contração do antagonista contra a resistência do terapeuta, a seguir o paciente relaxa e é movido de forma passiva até o ponto de limitação da amplitude de movimento. b. Manter-relaxar: o paciente é instruído a realizar contração isométrica do antagonista (músculo que será alongado) contra uma resistência, seguida de uma contração concêntrica do agonista. 7 - RECOMENDAÇÕES:  Todas as técnicas de alongamento devem ser utilizadas sem causar desconforto significativo ou dor ao paciente. EXERCÍCIO PASSIVO 33,34,35, 1 - FINALIDADE: Manter a mobilidade da articulação e do tecido conjuntivo, minimizar os efeitos da formação de contraturas, manter a elasticidade mecânica do músculo, auxiliar a circulação e a dinâmica vascular, favorecer o movimento sinovial para nutrição da cartilagem, diminuir ou inibir a dor, auxiliar o processo de regeneração após uma lesão ou cirurgia e ajudar a manter a percepção de movimento do paciente. 2 - INDICAÇÃO / CONTRAINDICAÇÃO Indicação : dor mecânica, pacientes acamados sem condição de movimentação ativa, pós operatório ortopédico, espasticidade, rigidez articular. Contraindicação : processos infecciosos ou inflamatórios agudos musculares e articulares, quadro álgico significativo, fraturas não consolidadas ou não estabilizadas. 3 - RESPONSABILIDADE: Fisioterapeuta.

4 - RISCO / PONTOS CRÍTICOS:

As técnicas manipulativas de alta velocidade podem apresentar danos ao paciente principalmente em casos de infecção, malignidade e fratura não consolidada na região a ser tratada, doenças metabólicas ósseas como a osteoporose, doença de Paget e tuberculose além de artrite inflamatória em estado de progressão. 5 - MATERIAIS: Utiliza-se normalmente materiais para posicionamento do paciente como: travesseiro, maca e rolo. Em algumas técnicas específicas usa-se faixa rígida. 6 - DESCRIÇÃO DA TÉCNICA: Ação da Fisioterapia Justificativa 01 - Mobilização passiva utilizando padrões de movimentos fisiológicos 02 - Mobilização passiva utilizando padrões de movimentos acessórios 03 - Mobilização passiva de alta velocidade ou manipulação articular 01 - Técnica utilizada pela maioria dos fisioterapeutas e pode envolver padrões de mobilização uniarticulares e multiarticulares. Os movimentos envolvidos são: flexo\extensão, abdução\adução, prono\supinação e as rotações. Pode-se também utilizar técnicas unidirecionais, bidimensionais e tridimensionais dependendo da articulação mobilizada. 02 - Esse tipo de mobilização utiliza o padrão artrocinemático de deslizamento articular, essencial para os movimentos osteocinemáticos. Existem vários graus de mobilização que variam do grau I até o grau IV dependendo do autor estudado. Normalmente os graus I e II são para diminuição de dor e os graus III e IV para aumento do movimento articular. 03 - Recurso muito utilizado por técnicas como Quiropraxia, Osteopatia, Maitland, Kaltenborn, Cyriax entre outros. Consiste em posicionar a articulação ou segmento a ser manipulado até o final de uma determinada amplitude e realizar um movimento brusco nesse mesmo sentido, normalmente ocorre um estalido indicativo do sucesso da mobilização. 7 - RECOMENDAÇÕES:  A aplicação das técnicas passivas só será realizada por profissional que conheça os padrões de movimento articular, conceitos artrocinemáticos e que receberam treinamento prático para aplicação dos procedimentos.

movimentos articulares do tipo pendular sem alcançar a ADM total da articulação. b) suspensão axial: o ponto de fixação recai sobre o centro da articulação de irá se movimentar. Esse tipo de fixação permite movimentos articulares completos dentro da ADM permitida pelo paciente. 7 - RECOMENDAÇÕES:  Para indicação dos exercícios ativos é imprescindível conhecer seus efeitos fisiológicos e o estágio da patologia sofrida pelo paciente. TÉCNICAS DE ESTÍMULO PROPRIOCEPTIVO 41,42,43, 1 - FINALIDADE: Promover um conjunto de informações aferentes oriundas das articulações, músculos, tendões e outros tecidos projetados para o sistema nervoso central (SNC) para processamento, influenciando as respostas reflexas e o controle motor voluntário. 2 - INDICAÇÃO / CONTRAINDICAÇÃO Indicação : diminuição da estabilidade funcional, déficit de equilíbrio, retorno às AVD’s ou atividades desportivas, combater e/ou minimizar o déficit funcional causado pelo envelhecimento, combater e/ou diminuir o déficit funcional causado por lesão do sistema musculoesquelético. Contraindicação : pacientes com fratura instável, em processo infeccioso ou inflamatório agudo, quadro álgico limitante. 3 - RESPONSABILIDADE: Fisioterapeuta e terapeuta ocupacional. 4 - RISCO / PONTOS CRÍTICOS: O estímulo, quando mal empregado, pode causar ou agravar lesões; O estímulo deve ser aplicado de forma controlada e progressiva, respeitando as limitações e capacidade física do paciente. 5 - MATERIAIS: Podem ser utilizados para o ganho proprioceptivo superfícies estáveis e/ou instáveis. Recursos como tábuas de propriocepção, balancinho, colchão, cama elástica, bolas, faixas elásticas, tubos elásticos, entre outros, podem auxiliar na progressão dos estímulos. 6 - DESCRIÇÃO DA TÉCNICA: Ação da Fisioterapia Justificativa 01 - Posicionamento adequado do paciente; 02 - Estímulo de maneira controlada e progressiva, utilizando diversos materiais e recursos; 2.1- Estímulos conscientes; 2.2- Estímulos repentinos e inesperados. 01 - Direcionar o estímulo à região do corpo debilitada; 02 - Gerar adaptações sensório-motoras adequadas para estimular a capacidade e a confiança do paciente; 2.1- Estimular a cognição; 2.2- Iniciar atividade reflexa da musculatura.

7 - RECOMENDAÇÕES:

 O estímulo proprioceptivo deve ser aplicado de forma controlada e progressiva, sempre após avaliação prévia da capacidade física do paciente;  O treinamento deve obedecer os objetivos do paciente; ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA TRANSCUTÂNEA – TENS 45,46,47, 1 - FINALIDADE: Aliviar a queixa de dor perceptiva subjetiva relacionada com a disfunção. 2 - INDICAÇÃO / CONTRAINDICAÇÃO: Indicação : dor crônica e dor aguda. Contraindicação : dor não diagnosticada, pacientes cardiopatas que fazem uso de marca-passos, pacientes com epilepsia, mulheres em fase de gestação (primeiro trimestre;sobre o útero gravídico), sobre o seio carotídeo (pode causar hipotensão), sobre pele danificada, sobre o tecido neoplásico, em pacientes em estado febril e sobre pele disestésicas. 3 - RESPONSABILIDADE: Fisioterapeuta 4 - RISCO / PONTOS CRÍTICOS: Riscos - pode ocorrer irritação da pele nos locais de colocação dos eletrodos. 5 - MATERIAIS: Equipamento de eletroterapia, eletrodos, gel hidrosolúvel, fita crepe ou esparadrapo. 6 - DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:

  • explicar ao paciente a finalidade da corrente bem como quais sensações serão percebidas com o uso dela.
  • escolher o programa adequado de acordo com a condição álgica do paciente.
  • modular o equipamento (frequência, largura de pulso, tempo de aplicação e intensidade) ou usar programas pré determinados pelo equipamento. Modos de TENS Amplitude/Intensidade *modular depois que os eletrodos estiverem no paciente. Frequência Largura do pulso Tempo de aplicação Tens convencion al Suficiente para proporcionar parestesia confortável com resposta submotora 50 a 150Hz 50 a 100ms 30 a 60 minutos Tens acupuntura Média à alta. Suficiente para proporcionar fasciculações musculares 1 a 5 Hz 200 a 500ms 40 a 60 minutos Tens breve/intens a Suficiente para proporcionar parestesia alta/forte 100 a 200 Hz 200 a 500ms 15 minutos Hiperestimu lação Nociva/alta 1 a 4 Hz 10 a 500ms 30 segundos

6 - DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:

  • explicar ao paciente a finalidade da corrente bem como quais movimentos ele deve realizar com o uso dela bem como quais sensações serão percebidas.
  • escolher o programa adequado de acordo com a condição muscular e ou circulatória do paciente.
    • modular os parâmetros do equipamento (frequência, largura de pulso, tempo de aplicação, tempo ON, tempo OFF, tempo de subida - rise, tempo de descida - decay e intensidade) ou usar programas pré determinados pelo equipamento.
  • utilizar no mínimo dois eletrodos e colocar o eletrodo ativo posicionado sobre o ponto motor ou ventre muscular do músculo a ser estimulado.
  • verificar a integridade da pele e a condição de sensibilidade dos pacientes.
  • preparar a pele para assegurar condutividade antes da colocação dos eletrodos (diminuir a resistência/impedância da pele higienizando com água, álcool ou fazendo a tricotomia, se for o caso).
  • verificar se a intensidade está no "0" (limite inferior).
  • colocar gel nos eletrodos, posicioná-los no local desejado e fixá-los com fita crepe ou esparadrapo.
  • iniciar o uso da corrente com a modulação da intensidade.
  • solicitar periodicamente que o paciente relate suas sensações (feedback) durante o tempo do estímulo muscular. *SUGESTÕES DE MODULAÇÃO

Fonte: http://www.concursoefisioterapia.com/2010/07/efeitos-do-tens-e-fes.html 7 - RECOMENDAÇÕES:

- é de extrema importância que o paciente aceite e colabore com a terapia.

  • a relação de Tempo ON e Tempo OFF deve começar menor (ex: 1:5 e depois evoluir para 1:2 ou até mesmo 1: 1 de acordo com a condição muscular do paciente).
  • terminado o tempo da aplicação, os eletrodos devem ser retirados, lavados, enxaguados e enxugados. TERMOTERAPIA 54,55, 1 - FINALIDADE: Modalidade terapêutica que utiliza agentes térmicos como princípio de tratamento. Consiste na aplicação de qualquer substância ao corpo que resulte no aumento ou diminuição da temperatura. Três são os mecanismos de transferência de calor: conversão – consiste no aumento da temperatura por meio da transmissão de energia. É a conversão da energia térmica em radiação eletromagnética; condução – aumento da temperatura por contato direto; convecção – aumento da temperatura por contato com fluido. Ocorre em líquidos e gases. 2 - INDICAÇÃO / CONTRAINDICAÇÃO Indicação : pré-cinesioterapia, aumento do metabolismo tecidual, alívio da dor, redução do espasmo muscular, redução da rigidez tecidual, resolução do processo inflamatório, cicatrização, diminuição de infiltrados e edemas, aumento da vascularização da pele. Contraindicação : alteração da sensibilidade térmica, traumas agudos, estado febril, tumores, feridas abertas, marcapasso. 3 - RESPONSABILIDADE: Fisioterapeuta 4 - RISCO / PONTOS CRÍTICOS: O calor quando prescrito/administrado de forma errônea pode gerar lesões teciduais e queimaduras.

dividida em zonas que são aproximadamente do mesmo tamanho que o cabeçote e deve ser tratada por 1 minuto. Recomenda-se um tempo total de tratamento de no máximo 15 minutos e que pelo menos 1 minuto seja dedicado a uma área de 1cm. Pode ser utilizado de forma contínua ou pulsada (menor calor gerado). Microondas – ocupa parte do espectro eletromagnético que se estende de comprimentos de onda de 1m a 1mm. A especificação de operação para o aparelho na Austrália, Reino Unido e Europa 122,5mm (2450MHz) enquanto as microondas fisioterapêuticas na América do Norte operam a 327mm (915MHz) e 690mm (433,9MHz). A diatermia por microondas apesar de gerar aquecimento profundo é mais superficial que o ondas curtas e o ultra-som. Os eletrodos podem ser retangular, circular, focal ou contato. O tempo de aplicação varia de 5 a 10 minutos. 7 - RECOMENDAÇÕES:  Todas os métodos termoterápicos devem ser indicados com parcimônia, de acordo com a patologia do paciente, respeitando seu nível de sensibilidade. CRIOTERAPIA 57,58,59,60, 1 - FINALIDADE: Redução do metabolismo corporal para prevenção da exarcebação de alguns sinais e sintomas vinculados ao processo inflamatório e ou de disfunções específicas do sistema nervoso com comprometimento muscular. 2 - INDICAÇÃO / CONTRAINDICAÇÃO: Indicação : alívio da dor crônica e da dor aguda; prevenção e diminuição de edema; redução do espasmo muscular transitório e redução temporária do espasmo muscular permanente (espasticidade). Contraindicação : hipersensibilidade ao frio como urticária (liberação de histamina); hemoglobinúria (hemoglobina livre de histamina); púrpura (hemorragia na pele e mucosas);eritema (vermelhidão dolorosa); distúrbios vasoespásticos (como o fenômeno de Raynaud e a acrocianose); cardiopatias; em casos de outros comprometimentos circulatórios no local da aplicação e sobre pele disestésicas. 3 - RESPONSABILIDADE: Fisioterapeuta e terapeuta ocupacional. 4 - RISCO / PONTOS CRÍTICOS: Surgimento de ulcerações incipientes (ulceração inicial provocada pelo frio) como ulcerações superficiais de congelamento da pele e tecido subcutâneos e as profundas como que também atingem vasos sanguíneos e músculos.  Não aplicar qualquer modalidade fria por mais de sessenta minutos continuamente, sob o risco de provocar ulceração na pele;  Ao aplicar compressas de gel diretamente sobre a pele por mais de dez minutos, estar atento a alterações na pele e sintomas referidos pelo paciente;  Ao utilizar a técnica de gelo / compressão / elevação, principalmente em pessoas

LASERTERAPIA 62,63,

1 - FINALIDADE:

Modalidade terapêutica que utiliza a amplificação de luz por emissão estimulada de radiação diminuindo o tempo de tratamento do paciente. É um recurso da fototerapia que vem sendo utilizado por produzir um efeito anti-inflamatório, analgésico, estimulante celular e modulador do tecido conjuntivo na regeneração e cicatrização de tecidos. Dois são os tipos de laser utilizados: hélio-neônio e arseneto de gálio. 2 - INDICAÇÃO / CONTRAINDICAÇÃO Indicação : na cicatrização de feridas abertas, úlceras e feridas pós-operatórias, lesões nervosas periféricas, nas artropatias degenerativas e inflamatórias, no alívio da dor - tanto em pontos gatilhos quanto em pontos de acupuntura, em lesões de tecidos moles - tendões, ligamentos e músculos, edemas periarticulares, dor neuropática e neurogênica. magras, evitar região corporal onde algum nervo possa ser mais superficial, como joelho e cotovelo. Também evitar aplicação muito apertada da bandagem elástica. 5 - MATERIAIS: COMPRESSAS DE GELO: gelo picado, moído ou partido dentro de saco plástico, toalha ou recipientes especiais para o gelo. COMPRESSAS DE GEL: substância gelatinosa formada por água, um anticongelante (como o sal) e gelatina ou papel picado contida num saco de vinil. IMERSÃO EM ÁGUA: recipiente contendo água e gelo. MASSAGEM COM GELO: gelo na forma de cubo, picolé ou outra forma qualquer. APARELHOS DE FRIO: ex: cryo-cuff ou polar care. **AEROSSÓIS REFRIGERANTES

  • papel de toalha e ou toalha de pano (serão colocadas entre e a pele e a compressa de gelo ou de gel no período da aplicação ou para secar a área tratada no final da terapia). 6 - DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:**
  • escolher a técnica adequada de acordo com o a finalidade desejada.
  • explicar ao paciente a finalidade da técnica que será utilizada bem como quais sensações serão percebidas com o uso dela.
  • verificar a integridade da pele e a condição de sensibilidade dos pacientes.
  • o TEMPO de aplicação depende de cada técnica: COMPRESSAS DE GELO e COMPRESSAS DE GEL: 20 a 30 minutos. IMERSÃO EM ÁGUA: 8 a 12 minutos. MASSAGEM COM GELO: máximo 2 minutos. APARELHOS DE FRIO: 30 a 60 minutos. AEROSSÓIS REFRIGERANTES: 3 a 10 segundos.
  • Obs : solicitar periodicamente que o paciente relate suas sensações (feedback) durante o de atendimento. 7 - RECOMENDAÇÕES: Avaliar o local tratado quanto a hiperemia excessiva e ou reações adversas para suspender a aplicação se necessário. Solicitar periodicamente que o paciente relate suas sensações (feedback) durante o de atendimento.

5 - MATERIAIS:

Podem ser utilizados recursos para auxiliar no ganho de força muscular como bolinhas tailandesas, cones vaginais. 6 - DESCRIÇÃO DA TÉCNICA: Ação daFisioterapia Justificativa 01 - Exercício de Kegel 01 - Os exercícios de Kegel são exercícios em que se estimula a contração da musculatura do assoalho pélvico. Pede-se ao paciente que realize uma força para “segurar o xixi” e explica-se que esta é a força oposta da contração de expulsão ( manobra de valsalva). Estas contrações podem ser de sustentação (podendo ser sustentadas de 5 a 8seg) para ativar as fibras lentas e podem ser contrações rápidas (2seg) para ativar as fibras de contração rápida. Os exercícios de Kegel podem ser realizados em diversas posturas como sentado, em pé, deitado em decúbito dorsal e decúbito lateral, com elevação do quadril (ponte), em pé realizando o movimento de báscula do quadril e de frente ao espelho. A quantidade de séries vai variar de acordo com a necessidade do paciente, iniciando com 2 séries de 10 repetições ( variando entre contrações rápidas e sustentadas) e evoluindo para até 6 séries de 10 repetições, sempre atentando-se para não fadigar a musculatura do assoalho pélvico do paciente. 7 - RECOMENDAÇÕES:  O exercício de Kegel não deve gerar desconforto ou fadiga excessiva para a musculatura do assoalho pélvico. CONES VAGINAIS 65 1 - FINALIDADE: Gerar na musculatura do assoalho pélvico fortalecimento muscular e propriocepção, de maneira mais eficiente e eficaz. 2 - INDICAÇÃO / CONTRAINDICAÇÃO Indicação : fraqueza da musculatura do assoalho pélvico, sensibilidade e percepção alteradas da referida região. Contraindicação : pacientes com bloqueios musculares, contraturas ou fortes espasmos, pacientes idosos que não aceitem bem ao tratamento. 3 - RESPONSABILIDADE: Fisioterapeuta.

4 - RISCO / PONTOS CRÍTICOS:

O uso dos cones vaginais, quando não bem aceito pelo paciente, poderá gerar espasmos musculares da região. 5 - MATERIAIS: Kit que contem cinco cones vaginais, de pesos e cores diferentes. 6 - DESCRIÇÃO DA TÉCNICA: Ação da Fisioterapia Justificativa 01 - Uso dos cones vaginais; 01 - Técnica utilizada de forma que coloca-se o cone com preservativo e gel, dentro da cavidade vaginal. Realizam-se exercícios ativos para fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico. 7 - RECOMENDAÇÕES:  Esta técnica deve ser utilizada sem causar desconforto significativo ou dor ao paciente. ELETROESTIMULAÇÃO NA UROGINECOLOGIA 66,67,68, 1 - FINALIDADE: Técnica que permite a inibição detrusosa e fortalecimento muscular da região ao assoalho pélvico. 2 - INDICAÇÃO / CONTRAINDICAÇÃO Indicação : Inibição detrusora – 10 Hz

  • diminuição do número de micções
  • aumento do primeiro desejo miccional
  • aumento da capacidade vesical Fortalecimento muscular
  • fibra tipo I - 20 Hz
  • fibra tipo II - 50,60 Hz Contraindicação : Uso de marcapasso cardíaco,gravidez,cirurgia pélvica ou abdominal nos últimos seis meses,vaginite atrófica,irradiação da região pélvica. 3 - RESPONSABILIDADE: Fisioterapeuta. 4 - RISCO / PONTOS CRÍTICOS: A eletroestimulação poderá ter efeitos colaterais como dor, irritação vaginal e hipermotilidade intestinal. 5 - MATERIAIS: Eletroestimulador, sonda vaginal e/ou anal, eletrodo de superfície. 6 - DESCRIÇÃO DA TÉCNICA: Ação da Fisioterapia Justificativa 01 - Uso da eletroestimulação 01 - Técnica utilizada onde os eletrodos são introduzidos