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Concepções da educação brasileira
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
Educação Infantil Ensino Fundamental – Anos Iniciais Ensino Fundamental – Anos Finais Lucas do Rio Verde/MT Dezembro/
Andrelina F. Soares Scavazini Cleia Paz O. Camara Deolinda Maria Marques Pereira Edileuza Julia Dourado Hosana Auxiliadora Teixeira Caetano Marilete Zampieron Ione de Fatima de Souza da Silva João Edson de Sousa Neide Faixo dos Santos Silvania Geller FORMADORES Ângela Maria Sabião Damasio Dionisio Cassenote Elisangela Renata Tomaz Denardin Eslivaine Severino Barboza Peres Marisa Pereira de Paula Rosiane Do Rocio Kirschke Correa Solange Oliveira Santos
Dinamizar o trabalho como Gestor Escolar requer percepção do todo, sensibilidade para os elementos da realidade, coerência ética, humildade intelectual e responsabilidade social. Viver a gestão escolar perpassa viver a dinâmica total da escola como construção coletiva e plural. Jussara Ceron
Andreia Pedrassani Ottoni Gugel Andrelina Ferreira Soares Scavazini Anice Almeida Do Nascimento Carla Patricia Leite Sanches Clayton Custodio Godoy Credi Pereira Rocha Da Silva Edineia Rocha Bezerra Flavio Luiz Gardim De Almeida Jakelyne Fernanda Martins Coene Joao Edson De Sousa Marilena Ines Maccarini Sandri Mary Tacyana Alves Clemente Neire Lopes De Alencar Ronaldo Aparecido Barbosa Silvana De Cassia Koval Torqueti Tiago Luiz Moro Vilma Alves Dos Santos
Andréia Pedrassani Otonni Gugel Carla Graziela Mior Hartmann Carla Patrícia Leite Sanches Claudia Maria Pereira Souza Credi Pereira da Rocha Daiane Fátima Bizello Edineia Rocha Bezerra Eloíza Vasco da Cruz Elton Kliemann Erciana Campos Santos Janaína Franceski Léa Antônia Correa da Silva Costa Luciane Pommer Severo Maria Aparecida de Almeida Vidal Silvana de Cássia Koval Torqueti Simone Santana Vânia Maria de Oliveira Barros Vilma Alves Santos Zulma Medeiros Viola
Ana Flavia Kozera Anice Almeida do Nascimento Azuirce Paes Silva Ferreira Benedita Santana da Silva Carlise Pelissari Zacarias de Godoi Debora Maria G S de Oliveira Edineia Lopes Miranda Edivania Aparecida Kujawa Eliane Carmo Guardia Eliza Dias de Carvalho Souto Enelsi Meister Eriel Angela Gil dos Rus Cistinho Eronice Norberto da Silva Flavio Luiz Gardim de Almeida Grazineia Barros de Souza Helen de Castro Serrou Souza Janete Aparecida P da Silva Soares Jerusa Correa dos Santos Jhenifer Patricia da Silva Joice Maria Souer Barbosa Marçal Joice Martinelli Munhak Jose Marcos de Souza Josevine Marcon Prevenello Lenir Saraiva Gallo Luciane Kraemer da Silva Luziane Aparecida Ribeiro Luzinaldo Pedro Celestino Luzinete Lucinda de Pinho Dadon Maida Aparecida Arantes P Silva Maroni Veronice Ficagna Mary Tacyana Alves Clemente Osmar Cicero da Silva Regina Aparecida Cardoso Reginaldo Carlos Celestino Renilva Pereira Paulatti Sara Melquiades de Santana Silvana Beatriz C. dos Santos Sirlei Adriana Cucolotto Thiago Luiz Moro Vera Lucia do Nascimento
Você, eu, um sem-número de educadores sabemos todos que a educação não é a chave das transformações do mundo, mas sabemos também que as mudanças do mundo são um quefazer educativo em si mesmas. Sabemos que a educação não pode tudo, mas pode alguma coisa. Sua força reside exatamente na sua fraqueza. Cabe a nós pôr sua força a serviço de nossos sonhos. Paulo Freire, Denise Pelissari Deolinda Maria Marques Pereira Elaine Pedroso de Moraes Barzotto Eliria Fydriszewski Elisangela Fortunato Elza Conceição Pereira Braga Eriel Angela Gil do Reis Castanha Evandro Miguel Pettenon Francisca das Chagas Martins da Silva Francisco Ribeiro dos Santos Giovana Paganotto da Silva Heliara Franco Tomezik Izana Neia Zanardo Janaina Rodrigues Lima Franceschi Janete Aparecida Peixoto da Silva Soares Juliana Zanatta Sauer Leandro de Souza Lindalva Brígida do Nascimento Silva Lindonésia Liz de Andrade Luis Fernando Guimarães Zen Luziane Aparecida Ribeiro Márcia Botim Barbosa Maria Simoni Neide Faixo dos Santos Neiva Guarienti Pagno Neusa Maria Dallabrida de Almeida Nina Gaioski Renata Terezinha Stein Demski Selma Maria de Araujo Silvana Teresinha Menuzzi Denig Sinara Marilu Kern de Oliveira Thaize Fatima Chies Vera Lucia dos Santos de Campos Waldiney Terto de Moraes Welinton Almeida de Siqueira Janaina Patricia De Souza E Silva
“Se as crianças participarem ativamente na gestão e na tomada de decisões escolares, como o estabelecimento das regras a serem aplicadas nos recreios, a criança não se vai sentir escrava, mas um cidadão livre e soberano, que é o que deve procurar a escola democrática”. Francesco Tonucci A construção dos documentos que integram a realidade de nosso município e consolidam o compromisso de nossa gestão para com uma educação de qualidade são base para o respeito e valorização das diferentes realidades escolares. Nos dedicamos para a construção de um documento legítimo, permeado por sentidos e, entendido como aporte para a construção dos cotidianos nas escolas. Quando pensamos nos cotidianos ilustramos a participação efetiva e afetiva de seus sujeitos e dos contextos que com eles se fazem nas experiências de ensino e de aprendizagem. A nossa dedicação para a elaboração do Documento de Referencia Curricular da rede municipal de Lucas do Rio Verde/MT esteve alicerçada no trabalho colaborativo entre as frentes que compõem o Sistema Municipal de Ensino e docentes das diversas áreas do conhecimento das unidades escolares. Podemos, com toda certeza, olhar para esta materialização com pertencimento, orgulho, respeito e gratidão. Cada tema contemplado neste documento reflete nossas concepções de criança, de escola, família, aprendizagem, educação e sociedade que culminam os esforços, desejos e sonhos que estas produções se efetivem respeitando e prezando pela história de cada partícipe, pelas ilustrações culturais, sociais e educacionais de nosso município e pelo reconhecimento do trabalho desenvolvido por cada profissional que integra nossa rede. . Assumimos diversos desafios! Vivenciamos muitas situações! Aprendemos sempre!
Nos tornamos melhores do que éramos e com isso aperfeiçoamos nosso olhar e nosso fazer e, construímos com muitas mãos esta produção que é histórica, porque valorizamos todas as experiências, as diferentes competências e vozes que conosco estiveram nesta trajetória e, aqui celebramos uma construção digna do fazer pedagógico com excelência. Agora, desejamos que este documento seja recebido nas escolas como uma produção coletiva, cooperativa e solidária em defesa dos direitos de desenvolvimento e de aprendizagem das crianças e adolescentes e como cenário de autoria e autonomia dos educadores. Aos parceiros desta caminhada, o nosso abraço fraterno e os votos de que multipliquem este material que tem as marcas de sua profissionalidade e humanidade que se faz muito importantes para a educação de Lucas do Rio Verde. Aos que tomarão ciência a partir daqui nossos votos para que apliquem, os fundamentos e as tematizações de modo coerente e respeitoso, como aliança para uma educação de qualidade para todos. Por fim ... seguimos acreditando e defendendo na escola e na vida, uma política de igualdade, equidade, inclusão e de qualidade educacional em nossa rede para todos! Muito obrigada! Hosana Auxiliadora Teixeira Caetano
significativamente um lugar no espaço da vida, por meio de frações simbólicas incontáveis no tempo e espaço dos cotidianos. Escrever o que se vive é coisa de pouca ou nenhuma graça. O desafio está em viver o que se escreve. ( Eduardo Galeano, 1984, p. 48). Com o mesmo olhar de Galeano, a perspectiva nesta produção mobiliza-se por contingências imanentes que buscam potencializar palavras, linguagens e escritas que possam ser experimentadas nas/pelas extensões e ramificações do mundo. Buscamos costurar possibilidades pedagógicas em defesa da composição de uma práxis do afeto. Práxis da sutileza, como um canal-passagem para significação das aprendizagens. Tratemos, pois, de visualizar a interioridade das singularidades como um dentro não disjuntado do fora que a constitui, como produções de forças que são/estão imanentes no/pelo mundo desde suas engrenagens e efeitos. Tudo parece concorrer para elucidação de um fazer-educação, de um fazer-pedagogia enquanto espaços e tempos em aberto. Espaços estes que se movimentam entre o que existe em potencial vagando e pulsando em algum lugar de nossas singularidades – vontade, desejo, necessidade, potência – e o embate real com as materialidades dos campos de saber e suas circunstâncias efêmeras, almejando perenidade, porosidade. Enfim, linhas e fios de conexão que costuram conhecimentos, vidas, territórios e subjetividades. Percebemos assim, que é do choque de forças entre o que ainda está por vir e o que já está concretizado no mundo que os ecos pedagógicos se reverberam, tentando prolongar a emissão de uma voz que venha a enunciar encontros, sensações, sabores, possibilidades, aprendizagens, como uma linha de horizonte que se atualiza de modo extensivo entre nós. A vozes e olhares desta composição, escrevem/escreveram sobre modos possíveis de percepção da natureza da vida, do mundo, das relações, das geografias, dos vínculos e das singularidades que habitam o entrelaçamento de campos que circunscrevem a educação.
Está escrita modula um convite frente a um tempo de reconstituição de uma memória que emerge desde acontecimentos da experiência. E a memória, como sabemos, estancia-se como lugar limiar de um imaginário a ser vivido, sentido, inventado, significado entre as ramificações possíveis do mundo. Então, é hora de aventurar-se! Peguemos nossas bagagens, respiremos fundo e partamos. Partir para descobrir a potencialidade performativa dos conhecimentos que se instauram entre relações de vida e de mundo. Partir para conhecer com desejo e com vontade. Partir para ensinar. Partir para aprender. Partir para explorar e investigar. Partir para ser. Partir para viver!
Doutora em Educação (PPGE/UFSM) Mestra em Artes Visuais (PPGART/ UFSM) Graduada em Psicologia (URI) Assessora Pedagógica e Formadora Nacional do Programa “A União Faz a Vida” (PUFV) Sócia-Fundadora da Empresa Aura Assessoria Educacional e Institucional Santiago, 12 de novembro de 2020.
Aprovada a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a Secretaria Municipal de Educação de Lucas do Rio Verde, assumiu o protagonismo e liderou o processo de reelaboração do seu Documento Curricular, em parceria com o Estado de Mato Grosso, tendo como referência o conjunto de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo da Educação Básica e que estão previstas na BNCC. Após decidir os referenciais teóricos e a metodologia de participação dos grupos de trabalho, orientou-se os estudos e as sistematizações que resultaram no Documento Curricular de Lucas do Rio Verde, que não pretende ser definitivo, mas à medida que for implementado, será revisado e atualizado sempre que necessário, considerando os avanços de aprendizagens dos alunos e as necessidades pedagógicas das escolas e as peculiaridades de cada contexto. O documento embasou-se nas formulações curriculares anteriores, utilizadas no município, e nas proposições indicadas na BNCC considerando o repertório local, as caracterizações do contexto municipal e os saberes que revelam a identidade do território mato-grossense, suas representações culturais, sociais e econômicas, articulando os conteúdos universais e locais como compositivo para pensar a formação de um sujeito integral. O principal objetivo deste trabalho de reelaboração curricular, construído de forma coletiva, cooperativa e democrática se constitui em garantir os aportes e as concepções acerca da dinâmica escolar, de suas singularidades nos territórios escolares, norteando as políticas públicas municipais no que se refere a formação continuada dos educadores, a aquisição de material didático, a definição dos parâmetros de monitoramento e de avaliação, a revisão e reorganização dos currículos e dos Projetos Político Pedagógicos das Instituições que ofertam Educação Infantil e Ensino Fundamental e na elaboração dos planos de ensino dos professores. Desta forma, estará assegurado o cumprimento da missão, visão e valores institucionais da Secretaria Municipal de Educação e a apropriação dos sentidos do ensinar e do aprender por meio das concepções que caracterizam a educação da nossa rede como uma composição social, cultural, história e pedagógica de cunho humanizado.
Por nossos meninos e meninas! Por nossos educadores! Por nossa Lucas do Rio Verde e toda a sua gente! O tempo que levamos dizendo que para haver alegria na escola é preciso primeiro mudar radicalmente o mundo é o tempo que perdemos para começar a inventar e a viver a alegria. Paulo Freire (1993, p. 10) Com estes enunciados construímos os sentidos dos fazeres da gestão educacional neste tempo em que trilhamos juntos caminhos democráticos, participativos, repletos do compromisso ético para com a formação de todos. Quando destacamos “nossos meninos e meninas”, reconhecemos nos universos educativos os sentidos do fazer pedagógico e com ele a arte de cuidar e de educar, em todas as fases, ciclos formativos, tempos escolares, contextos e singularidades. Arte esta, acompanhada e impulsionada pelo conhecer! Conhecer como aquisição, mobilização, ação, pertencimento e comprometimento. Conhecer como movimento! Conhecer como reflexo de vida! Conhecer como direito e, com ele, todos os que legitimam o compromisso com uma sociedade do conhecimento e, com a formação e emancipação de todos os profissionais. Para o ato de conhecer, como compositivo profissional, investimos e apostamos no caminho mais dinâmico: o da formação! A formação dos educadores foi, o tempo todo, proporcionada com o intuito de valorizar os profissionais da rede e de potencializar experiências significativas, pautadas nos princípios que suscitam a educação integral. Estes princípios suscitaram a construção de uma nova realidade para nossas instituições, começando por assegurar a construção de políticas educacionais tematizadas, dialogadas e concebidas como produção coletiva de todos os atores que integram a rede. Hoje, ao publicarmos este documento, enlaçamos os olhares e as concepções dos educadores emergindo a escuta, o olhar e o fortalecimento de uma construção de representatividade social e cultural,
e, neste sentido, as vozes ilustradas em cada texto, comunicam a integração e a inteireza de cada educador(a). Desejamos que este documento, represente o caminho produzido e impulsione ainda mais a transformação dos cotidianos nas instituições, concebendo para isso, todos os atores, como sujeitos competentes. Dedicamos cada composição deste registro para nossas realidades, de modo que em cada amanhã, o documento de referência represente, visão, valores, compromissos e subsídio teórico metodológico e principalmente, que se constitua a defesa de todos, pois como já dizia Freire “A humildade exprime uma das raras certezas de que estou certo: a de que ninguém é superior a ninguém.” Agradecemos todos os envolvidos! Agradecemos todas as vozes que aqui compareceram! Agradecemos os diálogos e conexões!!! Com esta construção materializada, apostamos na continuidade e na defesa de uma educação de qualidade, independentemente de onde estivermos. À luz das trilhas percorridas e, com olhar para o coletivo: VAMOS EM FRENTE! Cleusa Terezinha Marchezan De Marco Secretária Municipal de Educação