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Tipologia: Notas de estudo
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rhbsilva@gmail.com
Orientador: Dr. Fábio Lima arqfabiolima@gmail.com
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo – Projeto e Cidade, FAV/UFG, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre, sob orientação do Prof. Dr. Fábio Lima. Linha de pesquisa: Processos e Tecnologias de Projeto e Planejamento
Goiânia, 2019.
Ficha de identificação da obra elaborada pelo autor, através do Programa de Geração Automática do Sistema de Bibliotecas da UFG.
CDU 72.
Silva, Rangel Henrique Brandão projeto e a análise da simulação construtiva / Rangel HenriqueO Redesenho em BIM: [manuscrito] : O processo integrado de Brandão Silva. - 2019.149 f.: il.
Orientador: Prof. Dr. Fabio Ferreira de Lima. Faculdade de Artes Visuais (FAV), Programa de Pós-Graduação emDissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Goiás, Arquitetura - Projeto e Cidade, Goiânia, 2019.Bibliografia. Inclui fotografias, gráfico, lista de figuras, lista de tabelas.
A Deus, pelo aprendizado ao longo das caminhadas. Sou grato ao Professor Fábio Lima, pelas valiosas orientações e contribuições, aos Professores Janes Cleiton e Daniel Andrade pela disposição em participar da banca de defesa desta dissertação e pelas pertinentes considerações e observações no momento de qualificação e a todos os professores do Programa de Pós-Graduação Projeto e Cidade, pela colaboração e reflexões por eles incitadas em suas disciplinas. Agradeço ao arquiteto Fernando Carlos Rabelo, pelo tempo despendido em seu primoroso relato, com riqueza de detalhes e dados que muito enriqueceram a visão crítica da pesquisa. Aos arquitetos e amigos Frederico André Rabelo, Guilherme Andrade, Mayra Almeida, Bruno Cabral, Leandro Francis, José Renato pelas conversas de muito aprendizado sobre a pesquisa e sobre a vida. Minha gratidão a toda minha família e amigos. A meus pais Antônio e Glória, que muito fizeram e fazem por mim, aos meus irmãos, pela torcida e incondicional amor. Ao meu padrasto pelo apoio e companheirismo. À minha amada amiga, namorada e companheira Jakelyne Martins, pela paciência, auxílio, compreensão, dedicação e carinho.
Embora o BIM ( Building Information Modeling ) não detenha a exclusividade da prática integrada de projeto, ele é potencializador e se estabelece como uma nova plataforma de trabalho que contribui para o processo integrado de projeto, o gerenciamento construtivo e a manutenção de um edifício. A possibilidade de existir um modelo computacional onde as informações da construção fiquem acessíveis a todos os projetistas é de grande valia, pois isso contribui para a consecução de um projeto mais fiel e compatível com a obra. Assim, é importante entender como essa plataforma de trabalho ajuda , influencia ou contesta partes do processo de projetação do arquiteto. Segundo esse questionamento, o trabalho apresenta uma reflexão sobre o processo de projeto integrado tanto em meios tradicionais como em BIM. O estudo realiza também um exercício comparativo entre o edifício construído, a partir da integração tradicional, e a simulação virtual da construção, conforme a integração dos modelos BIM. Para desenvolvimento da pesquisa foi feito uma revisão da bibliografia existente sobre os conceitos BIM e o processo de projeto integrado da edificação. Realizou-se também entrevista com o arquiteto responsável pela coordenação dos projetos e elaborou-se o modelo BIM, a partir dos projetos originais de arquitetura, estrutura, hidráulica e elétrica. Como resultado é apresentado uma análise do processo de projeto integrado do escritório Espaço e uma simulação virtual da construção. As interferências e divergências encontradas no modelo foram confrontadas com as soluções originais de projeto, com relato do arquiteto responsável pela coordenação e observação in loco do edifício construído ainda na década de 1970. Portanto essa pesquisa favorece o aprimoramento da coordenação e gerenciamento do processo projetivo, aumentando a compreensão e entendimento do papel do arquiteto, da metodologia e do uso do BIM dentro dessa “nova” cultura de integração entre os projetistas.
PALAVRA-CHAVE : Processo de Projeto Integrado, Building Information Modeling (BIM), Simulação da Construção, Projeto Simultâneo, Arquitetura.
desenho, introduzindo novas e mais eficazes maneiras de pensar e experimentar o idealizado. Lima (2015) complementa que o computador elevou o potencial criativo, através de parâmetros e comandos que facilitaram a representação e favoreceu ao arquiteto visualizar de forma mais dinâmica as minúcias do desenho e do projeto. Mesmo dentro dessa grande revolução no âmbito digital, Arantes (2012) pondera que os projetos continuam seguindo o processo renascentista de representação ortogonal, da mesma maneira como na prancheta. Portanto, as mudanças na elaboração dos desenhos de plantas, vistas e cortes do edifício, estão mais ligadas à facilidade e rapidez em representar uma ideia, do que na forma de rebater os sólidos sobre um determinado plano.
Os desenhos ainda são feitos um a um, como na prancheta convencional. Os padrões gráficos também são os convencionais, mas agora inseridos de forma digital e com enorme precisão. Os instrumentos são os mesmos, mas todos virtuais [...] Eles podem ser utilizados com certa facilidade, permitindo experimentar opções como corta e cola, estica, inverte, sobrepõe, copia, pinta, apaga, desfaz, multiplica, imprime, redesenha por cima, incorpora imagens externas, textos, quantificações e dimensionamentos (lineares, áreas e volumetrias), parâmetros, cálculos etc. (ARANTES, 2012 p. 139) Arantes (2012) explica que a geometria de desenho continua euclidiana, mas agora a sua elaboração se dá através de comandos computacionais, com atalhos de teclado e mouse , dispensando algumas ferramentas tradicionais do arquiteto, como escalímetro, esquadro e compasso. Assim, a computação gráfica passou a auxiliar o arquiteto a detectar problemas e propor soluções mais assertivas a cada novo projeto. A evolução dos sistemas CAD proporcionou uma melhoria e rapidez na representação e validação de uma ideia, onde, além de assessorar o projetista na elaboração do desenho e projeto, essas ferramentas computacionais criaram um espaço virtual^2 que possibilitou modelar e simular as etapas de uma construção. Esse novo espaço pode ser considerado um meio para se testar as ideias pretendidas, provendo um campo de possibilidades, viabilizando processos, e é onde o arquiteto pode observar com critérios muito específicos às conjecturas
(^2) Virtual vem do latim virtualis , de virtus , definindo-se como força ou potência: aquilo que não é físico, está no plano conceitual. Em sentido stricto o virtual é aquilo que existe em potência e não em ato. (LÉVY, 1996).
desenvolvidas. Desse modo, o espaço virtual, assim como a maquete física ou modelo físico, também pode ser considerado um meio decisivo para que novos processos criativos e de soluções espaciais ocorram. Sob esse ponto de vista, pode-se entender que o projetista, auxiliado pelo computador, teve sua concepção modificada pelas tecnologias que exigem cada vez mais especialistas não somente em projeto, mas também no manuseio das ferramentas e informações digitais. Portando, atualmente o arquiteto não se preocupa somente com a arquitetura, mas sim com diversas informações que surgem dentro do processo, tornando-o um gestor com características além das triviais.
[...] o profissional contemporâneo precisa ser, antes de tudo, um excelente comunicador e coordenador, capaz de lidar com desenvoltura com a infinidade de equipamentos e aplicativos de comunicação digital de que dispomos atualmente e, ao mesmo tempo, capaz de coordenar o fluxo de toda essa informação que, muitas vezes, acontece de forma assíncrona e à distância. (NARDELLI, 2007, p. 34) Tendo como referência esse profissional multitarefas, percebe-se que as novas ferramentas computacionais resultam de pesquisas com o objetivo de favorecer o processo de projeto onde o arquiteto/engenheiro trabalhe de forma mais precisa e dentro de um padrão de qualidade. Assim foi com a tecnologia BIM, a qual segundo Eastman, et. al. (2014) surgiu da evolução do sistema CAD ( Computer Aided Design ), que somente produzia desenhos vetoriais plotados, com tipos de linhas associadas e identificadas em camadas. Para Eastman, et. al. (2014), o BIM pode ser entendido como um processo virtual de construção onde os projetistas trabalham de forma integrada em uma plataforma 3D, gerando um modelo^3 acompanhado por um conjunto de informações. Esses dados podem a qualquer momento serem acessados, e assim, possibilitam comunicar e analisar as construções pretendidas. Em resumo, essa ferramenta se caracteriza pela união de três etapas do atual processo de projeto, representação, compatibilização e gerenciamento, pois permite reproduzir virtualmente o edifício,
(^3) Modelo, “[...] tem como objetivo ser uma base de dados sólida, em cima da qual são modeladas (geradas) informações para alimentar a equipe colaborativa.” (Campestrini et. al., 2015, p.
melhor compreensão e execução da obra. Portanto, o BIM pode ajudar nas trocas de experiências entre os profissionais envolvidos já na etapa de concepção do edifício, pode influenciar ou não o arquiteto ao uso recorrente de soluções prontas, existentes dentro da ferramenta, tornando-o mais especialista na modelagem da construção do que na concepção ou criação da arquitetura e pode contestar partes do processo de projeto uma vez que um dos intuitos da ferramenta é favorecer a gestão e produção do edifício, logo, o arquiteto projetista precisa gerir o projeto até a construção. Assim, a tecnologia BIM pode revigorar a prática integrada do profissional de arquitetura, que em sua origem não apenas concebia o edifício, como acompanhava todas as etapas de sua execução. Nesse contexto, a vivência e a presença do arquiteto em obra segundo Gregotti (2013) permite perceber a edificação sob outra ótica, o que favorece a melhores soluções de projeto e elaboração de ricos detalhes construtivos.
Objetivos De modo geral essa pesquisa busca analisar o processo de projeto integrado e a partir da tecnologia BIM entender a necessária adaptação dos arquitetos nas práticas de projetação.
Objetivos Específicos Especificamente busca-se formular um referencial teórico-prático sobre o processo de projeto em BIM, entender as diferenças projetuais entre o uso do BIM e os métodos tradicionais, investigando como acontece a integração de projeto sob esses diferentes âmbitos. Também é de interesse dessa pesquisa realizar um exercício comparativo entre a construção material e a simulação construtiva, examinando in loco o resultado do processo tradicional de projeto e as soluções adotadas.
Metodologia Esta pesquisa é de natureza aplicada gerando conhecimento para o uso e desenvolvimento da integração em BIM. Possui uma abordagem qualitativa devido à interpretação do método de projeto integrado e a atribuição de significados relativos à tecnologia, sendo o processo e seu significado os focos principais. Assim, a
pesquisa tem caráter exploratório, partindo de uma revisão bibliográfica até chegar a um estudo de caso onde é possível identificar a teoria e prática do projeto integrado, agora redesenhado em BIM.
Figura 0-1 Esquema metodológico Fonte: Desenvolvido pelo autor. Como procedimentos técnicos para elaboração da pesquisa, realizou-se uma revisão do referencial teórico sobre a tecnologia BIM e sobre o processo de projeto integrado. Elencou-se como estudo de caso um projeto coordenado e compatibilizado por um escritório de arquitetura ainda na tradicional prancheta. Por meio de entrevistas com o arquiteto responsável pelo projeto foi possível conhecer e entender na prática como aconteceu a coordenação, as trocas de experiência e de informações entre os profissionais envolvidos durante a projetação e execução da obra. Afim experimentar e entender o processo de projeto do escritório, foi realizado o redesenho do projeto dentro da plataforma BIM tendo como base os desenhos originais em 2D. Assim, o redesenho em BIM do projeto já coordenado de forma tradicional permitiu, comparar o modelo de informação da construção com a edificação existente, identificar as interferências entre as disciplinas, evidenciar soluções mais práticas que não foram adotadas durante a execução das instalações e estruturas e rebater de forma critica as reais contribuições da tecnologia BIM dentro do processo integrado. Vale salientar que, o método adotado não se caracteriza como um entusiasta da tecnologia e as discussões acerca do tema possuem uma visão crítica e analítica sobre a utilização da tecnologia durante a etapa de desenvolvimento dos projetos do edifício, apoiando-se na obra de Eastman, et. al. (2014) o "Manual do BIM".
Bibliográfica^ Revisão
Computadorcomo Ferramenta deProjeto A modelagem dainformação da construção - BIM Processo deprojeto da edificação
Estudo casode
Entrevista Arq.Fernando Rabelo Projeto IBDF,IBAMA-GO
Resultado