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Conceitos utilizados na disciplina de fisiologia humana.
Tipologia: Resumos
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Este trabalho tem como objetivo estudar e conhecer os conceitos abordados na disciplina de fisiologia. Nele serão abordados conceitos que visem o compreendimento do funcionamento do corpo humano como uma unidade, citando conceitos importantes como, o que é fisiologia, e o que ela estuda. Alguns aspectos históricos importantes serão brevemente abordados. Apresentação do termo homeostase e sua fundamental importância para a vida, e como os diferentes sistemas funcionais contribuem para o equilíbrio e manutenção da homeostasia. OBJETIVO Como as demais ciências ocidentais, a fisiologia nasceu na Grécia, há mais de 2500 anos. A origem da palavra fisiologia vem do termo grego phýsis, que significa natureza. Este termo deu origem tanto à palavra física quanto à fisiologia. Entretanto, a distinção entre essas duas disciplinas, uma relacionada ao funcionamento do universo e a outra relacionada ao funcionamento dos organismos vivos só foi levada a cabo na modernidade. Os primeiros pensadores gregos foram os chamados pré-socráticos, que receberam essa denominação por terem vivido antes de Sócrates. Esses homens, mistos de filósofos e cientistas, foram os pioneiros em realizar um estudo racional e científico da natureza. São, dessa forma, considerados os primeiros fisiólogos, os “estudantes da natureza”. A fisiologia envolve a compreensão das funções de células, tecidos, órgãos e sistemas de organismo, bem como a interação entre eles e a importância para a sobrevivência. Para isso, a fisiologia trata do estudo das múltiplas funções químicas, físicas e biológicas que garantem o adequado funcionamento dos organismos. De forma geral, a fisiologia aborda assuntos relacionados à nutrição, circulação, respiração, excreção, aos sistemas de integração aos movimentos corporais, suporte e movimentos corporais, controle imunitário e reprodução, em poucas
palavras, é um ramo de estudos sobre os principais processos que se passam no interior do organismo humano. Níveis de organização Para ordenar o entendimento de uma estrutura tão complexa quanto o organismo humano, ele foi dividido em diferentes níveis de organização, que quando em conjunto garantem o ideal funcionamento do corpo humano. Esses níveis, por fim, compreende uma hierarquia, indo desde a unidade mais simples até a mais complexa. Esse nível de organização do corpo humano se dá na seguinte sequência: Átomos → Moléculas → Organelas → Células → Tecidos → Órgãos → Sistemas → Organismos ● Moléculas são as estruturas responsáveis pelas reações químicas. Sua atuação ocorre em nível celular. ● Célula é a menor unidade estrutural estudada na fisiologia humana. ● Tecido são grupos celulares formados por células semelhantes atuando em uma mesma função. ● Órgãos são a união de diversos tipos diferentes de tecidos que juntos atuam em uma função específica. ● Sistemas são um grupo de órgãos desempenhando uma função em comum que é denominado sistema, como por exemplo o sistema digestório. ● Organismo é a junção de todos os sistemas do organismo humano sendo portanto a maior estrutura dentre eles. Figura 1. Imagem: Reprodução/Anatomia Resumida Fonte: https://imagensaniv.blogspot.com/2018/01/imagens-de-tecidos-do-corpo- humano.html
conhecida como osmorregulação; A regulação dos níveis de glicose no sangue, realizada principalmente pelo fígado e pela insulina secretada pelo pâncreas; o sistema gastrointestinal fornecendo os nutrientes.
A doença é comumente considerada uma ruptura da homeostasia. No entanto, mesmo na presença da mesma, os mecanismos homeostáticos permanecem ativos e mantêm as forças vitais, por meio de múltiplas compensações. Em alguns casos essa resposta pode levar por si própria a desvios significativos da faixa normal das funções corporais, tornando difícil a distinção entre a causa da doença e as respostas compensatórias. Tomemos por exemplo as alterações arterioscleróticas renais, que podem comprometer a capacidade dos rins de excretar sal e água, o que contribui para a elevação da pressão arterial,que inicialmente ajuda a recuperar os valores normais de excreção, de modo que seja possível manter um equilíbrio entre absorção e a excreção renal. A pressão mantendo-se alterada por longos períodos, poderá danificar vários órgãos, incluindo os rins, causando aumentos ainda maiores na pressão arterial com intensificação da lesão renal. Um dos exemplos da homeostase no corpo humano é a temperatura corporal, controlada em aproximadamente 37°C, que é a temperatura ideal para o melhor funcionamento das funções do organismo. Essa temperatura é tão importante que um aumento de apenas 1°C já é suficiente para provocar alterações no funcionamento de diversas atividades metabólicas do corpo. Aumentos maiores de temperaturas podem ser tão graves a ponto de danificar as funções e até mesmo levar a óbito. Para tentar diminuir os danos causados por um eventual aumento da temperatura, o corpo produz suor que auxiliará no resfriamento do corpo até a temperatura adequada. Esse ciclo que age em oposição ao estímulo ou sinal de entrada é chamado de ciclo de retroalimentação negativa (ou Feedback Negativo). Outro exemplo deste ciclo, é se houver um acúmulo superior ao considerado normal de dióxido de carbono no sangue, a alta concentração do gás no líquido extracelular aumenta a ventilação pulmonar, fazendo com que os pulmões eliminem maiores quantidades de dióxido de carbono do organismo. Em outras palavras, a concentração de dióxido de carbono desencadeia eventos que diminuem a concentração em direção ao valor normal, o que é negativo para o estímulo inicial. Qualquer coisa que interfira no mecanismo de retroalimentação pode — e provavelmente irá — perturbar a homeostase. No caso do corpo humano, isso pode levar à uma doença. A diabetes, por exemplo, é uma doença causada por um defeito na retroalimentação envolvendo o hormônio insulina. Esse defeito na retroalimentação dificulta ou impossibilita o corpo de diminuir o alto nível de açúcar do sangue (glicemia) para valores saudáveis. O mecanismo de feedback positivo ou retroalimentação positiva ocorre em menor quantidade quando comparado ao mecanismo de feedback negativo. O feedback positivo, diferentemente do negativo, garante o aumento do estímulo que causa desequilíbrio, reforçando-o. Pode ser observada nas glândulas mamárias, que secretam leite em resposta à quantidade de ocitocina liberada. Quanto mais ocitocina, mais leite é produzido. Porém, nem sempre ele será benéfico, desencadeando,
quantidade de sangue, fazendo com que o coração pare de bombeá-lo de forma eficiente e, consequentemente, ocasiona a queda de pressão e diminuição do fluxo sanguíneo para o músculo do coração. Isso faz com que o coração diminua ainda mais o bombeamento, o que ocasiona uma maior diminuição do fluxo sanguíneo, enfraquecendo ainda mais o órgão. Esse processo persiste até levar o organismo ao óbito. Revestimento Celular Todas as células são revestidas por uma finíssima película, que contém o citoplasma e o núcleo: a membrana plasmática (representado na figura 3). Essa membrana separa o conteúdo celular do meio circundante, mantendo instável o meio interno. A membrana apresenta uma permeabilidade seletiva, dependendo da natureza da substância, algumas atravessam com facilidade, enquanto outras são dificultadas ou totalmente impedidas graças à presença de receptores específicos. Também é capaz de capturar substâncias necessárias no exterior, auxiliando sua entrada na célula; exerce proteção das estruturas celulares; delimita o conteúdo intracelular e extracelular, garantindo a integridade da célula. Sua estrutura básica apresenta o denominado "modelo do mosaico fluido”, esse nome deve-se pela presença de estruturas flexíveis e fluidas, com grande poder de regeneração. É constituída por uma bicamada lipídica básica, composta de lipídios (glicolipídios, colesterol e os fosfolipídeos) e proteínas, podem ser classificadas como integrais e periféricas. Por isso, é reconhecida por sua composição lipoproteica. Os fosfolipídios estão dispostos em uma camada dupla, a bicamada lipídica, e estão conectados às gorduras e proteínas que compõem as membranas celulares. Apresentam uma porção polar que é hidrofílica e volta-se para o exterior, e outra apolar que é hidrofóbica e voltada para o interior da membrana. Os fosfolipídios movem-se, porém, sem perder o contato, permitindo a flexibilidade e elasticidade da membrana. As proteínas são representadas por enzimas, glicoproteínas, proteínas transportadoras e antígenos, que podem ser transmembranas ou periféricas. ● Proteínas integrais ou transmembranas : atravessam a bicamada lipídica lado a lado. ● Proteínas periféricas : situam-se em apenas um dos lados da bicamada. No lado externo da membrana, encontram-se os carboidratos , que podem estar ligados a proteínas ou lipídios. Ao se ligarem a proteínas, os carboidratos formam as glicoproteínas. No caso de ligação com lipídios, formam os glicolipídios. O resultado dessas ligações forma uma camada mal delimitada, denominada de glicocálice (para maior entendimento observe figura 3.).
Figura 3: Observe as principais partes da membrana plasmática Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-membrana- plasmatica.htm. Acesso em 28 de março de 2021. As enzimas que estão presentes na membrana plasmática possuem diversas funções catalisadoras, responsáveis por facilitar as reações químicas intracelulares. Em biologia celular, um gradiente eletroquímico refere-se às propriedades elétricas e químicas que ocorrem através das membranas. Esse transporte de substâncias pode ser classificado de modo passivo ou ativo (representado na figura 4). Transporte passivo é a passagem de uma substância através da membrana plasmática de uma região onde ela está mais concentrada para uma onde está menos concentrada, ou seja a favor do seu gradiente de concentração, desse modo não há gasto de energia. Existem três tipos de transporte passivo pela membrana celular: a difusão simples, a difusão facilitada e a osmose. ● Difusão Simples - É a passagem de partículas de onde estão mais concentradas para regiões em que sua concentração é menor. ● Difusão Facilitada - É a passagem, através da membrana, de substâncias que não se dissolvem em lipídios, com ajuda das proteínas da bicamada lipídica da membrana. ● Osmose - É a passagem de água de um meio menos concentrado (hipotônico) para outro mais concentrado (hipertônico), até que o equilíbrio seja alcançado. Nesse tipo de transporte, o soluto não se move, mas, sim, o solvente, que, nesse caso, é a água. Ela ocorre entre dois meios aquosos que são separados por uma membrana semipermeável. O transporte de água pode ocorrer também através das aquaporinas, que são proteínas de canal de água que aumentam a permeabilidade da bicamada lipídica da membrana celular à água. Estas proteínas contêm um simples poro, seletivo para a água, que permite a rápida passagem desta molécula pela membrana por difusão facilitada.
Figura 5: Bomba de sódio e potássio Fonte:http://bio-neuro-psicologia.usuarios.rdc.puc-rio.br/bioeletrog%C3%AAnese-e- sinapse.html O corpo humano é constituído por diferentes partes, entre elas, a pele, os músculos, os nervos, os órgãos, os ossos, etc. Cada parte do corpo humano é formada por inúmeras células que apresentam formas e funções definidas. Esses grupos celulares formam os tecidos do corpo humano, que podem ser classificados em quatro tipos: ● Tecido epitelial. ● Tecido conjuntivo (adiposo, cartilaginoso, ósseo e sanguíneo). ● Tecido muscular (liso, esquelético e cardíaco). ● Tecido nervoso. Os tecidos, da mesma forma que as células, também se agrupam, formando um conjunto de tecidos que desempenham determinada função e recebem o nome de órgão. Em geral, um órgão é formado por diferentes tipos de tecidos. Vários órgãos formam o corpo humano, entre eles, coração, pulmão, cérebro, estômago, intestino, fígado, pâncreas, rins, ossos, baço, olhos, etc. A maior parte dos órgãos estão localizados na região do tronco. Um conjunto de órgãos que atuam de modo integrado constituindo os sistemas do corpo humano que desempenham funções específicas, porém, atuam de modo integrado. O corpo humano é formado de diversos sistemas: respiratório, circulatório, digestório, cardiovascular ou circulatório, muscular, nervoso, endócrino, excretor, linfático, reprodutor e ósseo, onde cada um desempenha sua função específica. Por fim, o conjunto de todos os sistemas em funcionamento constitui o organismo que em conjunto mantém a sobrevivência do indivíduo. Assim, o organismo representa o mais alto nível de organização.
No presente trabalho pudemos concluir que a fisiologia é a ciência que se ocupa do funcionamento do organismo. Podemos perceber que a fisiologia humana está fortemente vinculada aos estudos de anatomia, porém, a anatomia é o estudo da forma, enquanto a fisiologia é o estudo da função. Devido uma forte conexão entre a forma e função, fisiologia e anatomia são estudados de forma quase sempre conjunta. Compreendemos o conceito de homeostase e sua devida importância aos organismos vivos, e que a homeostase é conseguida principalmente graças a dois sistemas básicos: o sistema nervoso e o sistema endócrino. Esse primeiro é responsável principalmente por coordenar todas as ações do organismo, enquanto o sistema endócrino sinaliza o que deve ser feito por cada órgão. O corpo humano é uma máquina perfeita e que funciona a partir da atuação conjunta de diversos sistemas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GUYTON , A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed. pag; 4 á 20. SANTOS , Helivania Sardinha dos. Biologia net. - Transporte ativo pela membrana plasmática - Disponível em: https://www.biologianet.com/biologia-celular/membrana-plasmatica.htm. Acesso em 28 de março de 2021. SANTOS , Vanessa Sardinha dos. " O que é membrana plasmática? " Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o- que-e/biologia/o-que-e-membrana-plasmatica.htm. Acesso em 28 de março de 2021.