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Plástico é uma palavra originalmente do grego plástikos que significa ‘’próprio para ser moldado ou modelado ". Só recentemente se tornou um nome para uma categoria de materiais chamada polímeros. O termo polímero significa “de muitas partes” e são feitos de longas cadeias de moléculas. Os polímeros são abundantes na natureza e podem ser encontrados em seivas de vários vegetais, borrachas naturais, madeiras, tais como o poli-isopreno extraído do látex das seringueiras (Figura 1) (PIATTI et al.,
Tipologia: Resumos
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Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Curso de Engenharia Civil da Faculdade Ideal | Wyden, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil. Orientador: Prof. Me. José Raimundo Serra Pacha BELÉM 2020
Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado a Faculdade Ideal | Wyden, como parte das exigências para a obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil. Aprovado em:_____/_____/_____. BANCA EXAMINADORA Prof. Me. Rafael Luis Lobato Lisboa ORIENTADOR: FACI/WYDEN Prof. Me. Rafael Luis Lobato Lisboa ORIENTADOR: FACI/WYDEN Prof. Me. Rafael Luis Lobato Lisboa ORIENTADOR: FACI/WYDEN
Palavras-chaves :fffffffffffffffffffffffff. Ffffffffffffffffffffffffffffffffffffffff.
sumario
Todavia, para utilizar esse subproduto é necessário que se tenha conhecimento de suas características, e principalmente de sua classificação, dessa maneira é possível determinar o uso mais correto. ‘’ O conhecimento das características e da classificação dos resíduos sólidos é um dos subsídios para o prognóstico de estratégias de gerenciamento de resíduos’’ (ZANTA et al., 2006. p 1). E uma das estratégias de gerenciamento de resíduos, além de sua minimização ou das mudanças nos arranjos produtivos, é justamente aproveitar esses subprodutos. Diante dessas considerações, busca-se nesse trabalho de pesquisa uma possibilidade para a utilização do resíduo solido resultante do descarte dos copos descartáveis para adição em argamassas, em função das características físicas e químicas. Em tempos de responsabilidade socioambiental, a utilização de copos descartáveis como um dos componentes de argamassas é ecologicamente correta. Assim, com a visão voltada ao desenvolvimento sustentável, apresenta-se neste trabalho um estudo com o intuito de produzir uma argamassa acrescida de grânulos de copos descartáveis como agregados que tenham resultados de cunho técnico contribuindo para a redução do impacto. Conforme supracitado, é notório a necessidade da aplicação de recursos em pesquisas de materiais na construção civil, visando diminuir o impacto ambiental e os custos do descarte do resíduo resultante de copos descartáveis, este trabalho busca a geração de conhecimentos científicos com a finalidade de aproveitamento do resíduo como matéria prima na construção de baixo custo.
A proposta deste trabalho é aplicar o resíduo do processo de reciclagem de copos descartáveis para a utilização em argamassas, por meio da substituição parcial do volume do agregado miúdo natural pelos grânulos de copos descartáveis, com o propósito de analisar se essa substituição é favorável ou não, colaborando assim com a sustentabilidade na construção civil e oferecendo um material alternativo para funcionar como agregado, considerando a futura disponibilidade da areia. 1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Desenvolver estudo com resíduo de grânulos de copos descartáveis; Realizar ensaios na argamassa com a inserção de grânulos de copos descartáveis, tais como: consistência de massa, massa específica, absorção de água, resistência à compressão, resistência à tração, índice de fragilidade; Encontrar a porcentagem de substituição de resíduo para a argamassa;
Plástico é uma palavra originalmente do grego plástikos que significa ‘’próprio para ser moldado ou modelado ". Só recentemente se tornou um nome para uma categoria de materiais chamada polímeros. O termo polímero significa “de muitas partes” e são feitos de longas cadeias de moléculas. Os polímeros são abundantes na natureza e podem ser encontrados em seivas de vários vegetais, borrachas naturais, madeiras, tais como o poli-isopreno extraído do látex das seringueiras (Figura 1) (PIATTI et al., 2005). Fonte: Mundo Educação (2007) Na realidade, a humanidade já havia encontrado este material naturalmente por milhares de anos. Os antigos mesoamericanos processaram um material de borracha natural em formas de bolas e outros objetos desde o ano 1600 aC. Ao longo do último século e meio, os humanos aprenderam a fazer polímeros sintéticos, às vezes usando substâncias naturais como a celulose, mas principalmente utilizando os átomos abundantes de carbono fornecidos pelo petróleo e outros combustíveis fósseis. (Blass, 1985). Figura 1 - Extração do látex
Os polímeros sintéticos são constituídos por longas cadeias de átomos, dispostas em unidades repetidas, muitas vezes muito mais longas do que as encontradas na natureza. É o comprimento dessas cadeias e os padrões em que estão dispostos que tornam os polímeros fortes, leves e flexíveis. Em outras palavras, é o que os torna tão plásticos. (CALLISTER et al., 2012). Essas propriedades tornam os polímeros sintéticos excepcionalmente úteis e, desde que aprendemos como criá-los e manipulá-los, os polímeros se tornaram uma parte essencial de nossas vidas, haja vista grande importância não só no uso cotidiano mais para engenharia civil. 2.2 A INDÚSTRIA DO PLASTICO. 2.2.1 O primeiro plástico sintético O primeiro polímero sintético foi inventado em 1869 por John Wesley Hyatt, que se inspirou na oferta de uma fábrica de Nova York que estava oferecendo 10 mil dólares para quem pudesse substituir o marfim. Devido a crescente popularidade do bilhar que havia prejudicado o suprimento de marfim natural, obtido através da matança de elefantes selvagens. Ao tratar a celulose, derivada da fibra de algodão, com cânfora, Hyatt descobriu um plástico que poderia ser trabalhado em uma variedade de formas e feito para imitar substâncias naturais como o casco da tartaruga, chifre, linho e marfim (PERUZZO; CANTO, 2006). Esta descoberta foi revolucionária. Pela primeira vez, a manufatura humana não foi restringida pelos limites da natureza. A natureza forneceu apenas madeira, metal, pedra, osso, presa e chifre. Mas agora os humanos podem criar novos materiais. Esse desenvolvimento ajudou não só as pessoas, mas também o meio ambiente e por fim, proteger o mundo natural das forças destrutivas da necessidade humana (SANTOS; MÓL,2010). A criação de novos materiais também ajudou a libertar as pessoas das restrições sociais e econômicas impostas pela escassez de recursos naturais. O celuloide barato tornou a riqueza material mais difundida e acessível. E a revolução dos plásticos estava apenas começando (SANTOS; MÓL,2010).
Com a chegada da primeira fábrica no brasil de poliestireno inaugurada em 1949, a Bakon S.A, em São Paulo. A comercialização de poliestireno foi de alto impacto e, no início dos anos 60, Lambert desenvolveu o processo para moldagem de poliestireno expandido. E então iniciou a indústria de plástico no Brasil, material que substitui matérias-primas utilizadas pela sociedade há milhares de anos, como vidro, madeira, algodão, celulose e metais (FONSECA, 2010). A partir de 1945, as matérias-primas plásticas adentraram a casa das pessoas, independentemente de sua condição social. A substituição progressiva dos materiais tradicionais mudou o conceito de forma, ergonomia e utilidade dos objetivos que o homem estava acostumado a manusear no dia a dia (GORNI, 2003). Com a introdução do plástico no mercado de forma mundial, novas demandas surgiram com o tempo, como produtos descartáveis, artigos para lazer, eletroeletrônicos, potes, entre outros. No setor de eletrodomésticos, por exemplo, o plástico está em constante crescimento e evolução até os dias atuais, onde é considerado essencial para o progresso da humanidade. O aperfeiçoamento das tecnologias de transformação desta matéria tão importante caminha na mesma intensidade da história dos polímeros (GORNI, 2003). Com a quantidade de plástico utilizada em diversos setores atualmente, como construção civil, aviação, automobilístico, eletrônico, informática, saúde, embalagens, alimentação, entre outros, é impossível imaginar a vida sem esse material (GORNI, 2003). 2.3 CARACTERIZAÇÃO DO POLIMERO. Os estudos de caracterização de polímeros se concentram no estabelecimento da estrutura molecular, massa e morfologia de materiais poliméricos sintéticos e naturais. Estas são compostas por estruturas concorrentes, ou cadeias, de macromoléculas ligadas covalentemente. As propriedades termodinâmicas e mecânicas dessas estruturas variam dependendo de sua composição química ou biológica, mas normalmente surgem como materiais de alta versatilidade com uma variedade de aplicações interdisciplinares (BLASS, 1985).
Polímero é um nome genérico dado a um grande número de materiais de alto peso molecular. Esses materiais existem em inúmeras formas e números por causa do grande número e tipo de átomos presentes em sua molécula. Polímero pode ter estrutura química diferente, propriedades físicas, comportamento mecânico, térmicos características, etc., portanto, entender a estrutura molecular dos polímeros, obter conhecimentos delas pode ajudar a compreender de que forma tais irão reagir em concretos e argamassas podendo torná-las viáveis (AKCELRUD,
2.3.1 Os plásticos e os polímeros sintéticos Os plásticos são polímeros artificiais ou sintéticos que podem ser moldados, para a fabricação de uma ampla linha de produtos, embalagens, objetos, suportes (PERUZZO; CANTO, 2006). “Para os químicos os plásticos, são materiais poliméricos, constituídos por substâncias orgânicas sintéticas, que podem ser moldados com o auxílio de calor e da pressão [...]” (SANTOS; MÓL, 2010, p. 137). Afirmam Bianchi, Albrecht e Daltamir (2005) que os plásticos são substâncias formadas, através das reações de polimerização dos monômeros, que vão se agrupando, formando uma macromolécula conhecida como polímero. Quando os monômeros se agrupam através de reações químicas, por meio das ligações covalentes ou reticulações, ocorre a formação do polímero, conforme ilustra a Figura x (BIANCHI; ALBRECHT; DALTAMIR, 2005). Fonte: Blass, (1985) Figura 2 - Representação de um processo de síntese de um polímero