Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Como se faz - 99 soluções de instalações, Resumos de Engenharia Química

Como se faz - 99 soluções de instalações

Tipologia: Resumos

2025

Compartilhado em 21/06/2025

engenheiro-bastos
engenheiro-bastos 🇧🇷

2 documentos

1 / 301

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
pf23
pf24
pf25
pf26
pf27
pf28
pf29
pf2a
pf2b
pf2c
pf2d
pf2e
pf2f
pf30
pf31
pf32
pf33
pf34
pf35
pf36
pf37
pf38
pf39
pf3a
pf3b
pf3c
pf3d
pf3e
pf3f
pf40
pf41
pf42
pf43
pf44
pf45
pf46
pf47
pf48
pf49
pf4a
pf4b
pf4c
pf4d
pf4e
pf4f
pf50
pf51
pf52
pf53
pf54
pf55
pf56
pf57
pf58
pf59
pf5a
pf5b
pf5c
pf5d
pf5e
pf5f
pf60
pf61
pf62
pf63
pf64

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Como se faz - 99 soluções de instalações e outras Resumos em PDF para Engenharia Química, somente na Docsity!

Um guia práco para engenheiros e

arquitetos

COMO SE FAZ

99 soluções de instalações

hidráulicas e sanitárias

ISBN 978-65-5556-150-5 (impresso) ISBN 978-65-5506-146-8 (eletrônico)

  1. Instalações hidráulicas e sanitárias 2. Sistemas prediais I. Título II. Cunha, Clóvis Alberto Barros de CDD 696. Índices para catálogo sistemático:
  2. Instalações hidráulicas e sanitárias

Dedico este trabalho aos meus queridos e inesquecíveis avós, Afonso Lucato e Lucrécia Alevi (in memorian), e às minhas lhas,Lívia Beatriz e Maria Luísa.

AGRADECIMENTO

Em especial, agradeço ao colega engenheiro Clóvis Alberto Barros de Castro Cunha , que gentilmente colaborou com os desenhos deste guia prático.

envolvidos na construção civil 99 soluções de instalações hidráulicas e sanitárias, criteriosamente selecionadas em grau de importância, sob a ótica do autor, referentes a projeto, execução, desempenho e manutenção (preventiva, corretiva e de urgência) de instalações hidráulicas e sanitárias, além de evidenciar a importância das normas brasileiras que regem cada assunto tratado.

É importante ressaltar que o estudo das soluções apresentadas neste manual não reside somente na atuação corretiva, mas na possibilidade da atuação preventiva, especialmente no processo de produção dos projetos de engenharia e na execução das instalações hidráulicas e sanitárias.

A elaboração deste guia foi amparada em bibliograa indicada e nos catálogos técnicos de diversos fabricantes e empresas revendedoras de tubos, louças, metais, aquecedores, dispositivos e equipamentos de instalações hidráulicas e sanitárias. Portanto, algumas citações, desenhos e fragmentos de parágrafos importantes, colecionados durante a pesquisa bibliográca em navegações pela internet, foram selecionados e parcialmente transcritos.

Aos leitores: apesar dos melhores esforços do autor, do editor e dos revisores, é inevitável que surjam erros no texto. Assim, carei muito agradecido às comunicações dos leitores quanto a erros (correções), eventuais enganos ou sugestões referentes ao conteúdo ou ao nível pedagógico, que auxiliem o aprimoramento de edições futuras. Para isso, comuniquem-se com a Editora Blucher ou escrevam diretamente para o autor no endereço eletrônico rcj.hidraulica@gmail.com.

COMO SE FAZ INSTALAÇÃO DE UNIDADE

DE MEDIÇÃO DE ÁGUA (UMA)

Uma instalação predial de água fria pode ser alimentada de duas formas: pela rede pública de abastecimento ou por um sistema privado, quando a primeira não estiver disponível.

Quando a instalação for alimentada pela rede pública, a entrada de água na edicação será feita por meio do ramal predial, executado pela concessionária pública responsável pelo abastecimento, que interliga a rede pública de distribuição de água à instalação predial.

De maneira geral, todo sistema público que fornece água exige a colocação de um medidor de consumo, chamado hidrômetro. Esse dispositivo é instalado em um compartimento de alvenaria ou concreto, junto com um registro de gaveta, e a canalização ali existente é chamada de cavalete. Muitas concessionárias têm adotado a utilização de caixas para proteção do cavalete de entrada de água. O abrigo para cavaletes de água é um produto industrializado, confeccionado em chapas de aço galvanizado e pintura eletrostática ou de policarbonato, destinado à proteção do hidrômetro e suas conexões nas entradas de água em residências, empresas, indústrias, condomínios e edifícios que possuem redes de distribuição de água. O produto possibilita melhor controle do consumo de água por parte das operadoras de água, do uso do hidrômetro, inibe fraudes e impede o vandalismo. O abrigo para cavaletes de água deve atender às normativas da concessionaria de água local.

A “Unidade de Medição de Água” (UMA) é constituída pelo conjunto caixa, dispositivo de medição e hidrômetro. A caixa é adquirida pelo cliente no mercado distribuidor e deve ser instalada no muro de divisa frontal; em caso de impossibilidade técnica, pode ser instalada em um dos muros

Fonte: Norma Técnica Sabesp NTS 165 (Instalação da Unidade de Medição de Água – UMA).

Figura 1.1 – Instalação de Unidade de Medição de Água (UMA).

Figura 1.2 – Instalação de Unidade de Medição de Água (UMA) em muro lateral (Vista A).

Figura 1.3 – Instalação de Unidade de Medição de Água (UMA) em muro frontal (Vista B).

direto causarão pontos de vazamento em algum momento da vida útil da edicação. Nos casos em que se vericar excesso de pressão acima de 40 m.c.a., será necessária a instalação de uma válvula redutora de pressão no cavalete, conforme mostra a Figura 2.2.

Figura 2.1 – Sistema de abastecimento direto.

Figura 2.2 – Válvula redutora de pressão instalada no cavalete.

2.2 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INDIRETO

No sistema indireto, adotam-se reservatórios para minimizar os problemas referentes a intermitência ou irregularidades no abastecimento de água e a variações de pressões da rede pública. Nesse sistema, consideram-se três situações, descritas a seguir.

2.2.1 SISTEMA INDIRETO SEM BOMBEAMENTO

Esse sistema é adotado quando a pressão na rede pública é suciente para

alimentar o reservatório superior. O reservatório interno da edicação ou do conjunto de edicações alimenta os diversos pontos de consumo por gravidade; portanto, deve estar sempre a uma altura superior a qualquer ponto de consumo. Obviamente, a maior vantagem desse sistema é que a água do reservatório garante o abastecimento interno, mesmo que o fornecimento da rede pública seja provisoriamente interrompido, o que o torna o sistema mais utilizado em edicações de até dois pavimentos.

Figura 2.3 – Sistema de abastecimento indireto sem bombeamento.

2.2.2 SISTEMA INDIRETO COM BOMBEAMENTO

Esse sistema normalmente é utilizado quando a pressão da rede pública não é suciente para alimentar diretamente o reservatório superior – como em edicações com mais de três pavimentos (acima de 9 m de altura), por exemplo.

Nesse caso, adota-se um reservatório inferior, de onde a água é bombeada até o reservatório elevado, por meio de um sistema de recalque. A alimentação da rede de distribuição predial é feita por gravidade, a partir do reservatório superior.

Figura 2.5 – Sistema de abastecimento misto.

COMO SE FAZ MEDIÇÃO INDIVIDUALIZADA

DE ÁGUA

Antes do início da obra, o construtor deve entrar em contato com a concessionária fornecedora de água local para tomar conhecimento das características técnicas necessárias para a implantação de um sistema interno de automação para medição de água individualizada em condomínios, horizontais ou verticais, residenciais, comerciais e industriais, públicos ou mistos.

O sistema consiste na instalação de um hidrômetro no ramal de alimentação de cada unidade habitacional, de modo que seja medido todo o seu consumo, com a nalidade de racionalizar o seu uso e fazer a cobrança proporcional ao volume consumido.

3.1 OBRIGATORIEDADE

Aprovada em julho de 2016, a Lei Federal nº 13.312 determina que o uso de medidores individuais de água seja obrigatório em todos os imóveis entregues a partir de 2021. Dessa forma, não teremos mais várias colunas alimentando um apartamento, mas somente uma coluna alimentando vários apartamentos, com medição de água individualizada.

3.2 VANTAGENS DO SISTEMA

A medição individual de água em condomínios prediais é importante por várias razões, como:

redução do desperdício de água e, consequentemente, do volume euente de esgotos; economia de energia elétrica, em decorrência da redução do

Figura 3.2 – Medição individualizada normalmente ulizada para edicios altos.

COMO SE FAZ INSTALAÇÃO DE

RESERVATÓRIOS INDUSTRIALIZADOS

Os reservatórios industrializados normalmente são usados para pequenas e médias reservas (capacidade máxima em torno de 1.000 a 2.000 l). Em casos extraordinários, podem ser fabricados sob encomenda para grandes reservas (principalmente os reservatórios de aço).

Os reservatórios pré-fabricados (com capacidade de até 2.000 l) devem ser apoiados sobre bases planas, rígidas e niveladas (preferencialmente de concreto), capazes de resistir aos esforços atuantes e de impedir as consequentes deformações. As furações devem ser feitas somente nos locais recomendados pelo fabricante. Para o procedimento, devem ser utilizadas serras copo compatíveis com os diâmetros dos adaptadores autoajustáveis. Também é importante vericar se o local onde a caixa d’água será instalada é ventilado. Caso o ambiente não seja bem ventilado, deve-se providenciar aberturas no local para melhorar a circulação de ar e evitar a condensação nas paredes da caixa.

De modo geral, os reservatórios deverão ser projetados e executados prevendo a instalação dos seguintes itens:

limitadores de nível de água, com a nalidade de impedir a perda de água por extravasamento; tubulação de limpeza situada abaixo do nível de água mínimo; extravasor dimensionado de forma que possibilite a descarga da