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Como se faz - 99 soluções de instalações
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
ISBN 978-65-5556-150-5 (impresso) ISBN 978-65-5506-146-8 (eletrônico)
Dedico este trabalho aos meus queridos e inesquecíveis avós, Afonso Lucato e Lucrécia Alevi (in memorian), e às minhas lhas,Lívia Beatriz e Maria Luísa.
Em especial, agradeço ao colega engenheiro Clóvis Alberto Barros de Castro Cunha , que gentilmente colaborou com os desenhos deste guia prático.
envolvidos na construção civil 99 soluções de instalações hidráulicas e sanitárias, criteriosamente selecionadas em grau de importância, sob a ótica do autor, referentes a projeto, execução, desempenho e manutenção (preventiva, corretiva e de urgência) de instalações hidráulicas e sanitárias, além de evidenciar a importância das normas brasileiras que regem cada assunto tratado.
É importante ressaltar que o estudo das soluções apresentadas neste manual não reside somente na atuação corretiva, mas na possibilidade da atuação preventiva, especialmente no processo de produção dos projetos de engenharia e na execução das instalações hidráulicas e sanitárias.
A elaboração deste guia foi amparada em bibliogra a indicada e nos catálogos técnicos de diversos fabricantes e empresas revendedoras de tubos, louças, metais, aquecedores, dispositivos e equipamentos de instalações hidráulicas e sanitárias. Portanto, algumas citações, desenhos e fragmentos de parágrafos importantes, colecionados durante a pesquisa bibliográ ca em navegações pela internet, foram selecionados e parcialmente transcritos.
Aos leitores: apesar dos melhores esforços do autor, do editor e dos revisores, é inevitável que surjam erros no texto. Assim, carei muito agradecido às comunicações dos leitores quanto a erros (correções), eventuais enganos ou sugestões referentes ao conteúdo ou ao nível pedagógico, que auxiliem o aprimoramento de edições futuras. Para isso, comuniquem-se com a Editora Blucher ou escrevam diretamente para o autor no endereço eletrônico rcj.hidraulica@gmail.com.
Uma instalação predial de água fria pode ser alimentada de duas formas: pela rede pública de abastecimento ou por um sistema privado, quando a primeira não estiver disponível.
Quando a instalação for alimentada pela rede pública, a entrada de água na edi cação será feita por meio do ramal predial, executado pela concessionária pública responsável pelo abastecimento, que interliga a rede pública de distribuição de água à instalação predial.
De maneira geral, todo sistema público que fornece água exige a colocação de um medidor de consumo, chamado hidrômetro. Esse dispositivo é instalado em um compartimento de alvenaria ou concreto, junto com um registro de gaveta, e a canalização ali existente é chamada de cavalete. Muitas concessionárias têm adotado a utilização de caixas para proteção do cavalete de entrada de água. O abrigo para cavaletes de água é um produto industrializado, confeccionado em chapas de aço galvanizado e pintura eletrostática ou de policarbonato, destinado à proteção do hidrômetro e suas conexões nas entradas de água em residências, empresas, indústrias, condomínios e edifícios que possuem redes de distribuição de água. O produto possibilita melhor controle do consumo de água por parte das operadoras de água, do uso do hidrômetro, inibe fraudes e impede o vandalismo. O abrigo para cavaletes de água deve atender às normativas da concessionaria de água local.
A “Unidade de Medição de Água” (UMA) é constituída pelo conjunto caixa, dispositivo de medição e hidrômetro. A caixa é adquirida pelo cliente no mercado distribuidor e deve ser instalada no muro de divisa frontal; em caso de impossibilidade técnica, pode ser instalada em um dos muros
Fonte: Norma Técnica Sabesp NTS 165 (Instalação da Unidade de Medição de Água – UMA).
Figura 1.1 – Instalação de Unidade de Medição de Água (UMA).
Figura 1.2 – Instalação de Unidade de Medição de Água (UMA) em muro lateral (Vista A).
Figura 1.3 – Instalação de Unidade de Medição de Água (UMA) em muro frontal (Vista B).
direto causarão pontos de vazamento em algum momento da vida útil da edi cação. Nos casos em que se veri car excesso de pressão acima de 40 m.c.a., será necessária a instalação de uma válvula redutora de pressão no cavalete, conforme mostra a Figura 2.2.
Figura 2.1 – Sistema de abastecimento direto.
Figura 2.2 – Válvula redutora de pressão instalada no cavalete.
No sistema indireto, adotam-se reservatórios para minimizar os problemas referentes a intermitência ou irregularidades no abastecimento de água e a variações de pressões da rede pública. Nesse sistema, consideram-se três situações, descritas a seguir.
Esse sistema é adotado quando a pressão na rede pública é su ciente para
alimentar o reservatório superior. O reservatório interno da edi cação ou do conjunto de edi cações alimenta os diversos pontos de consumo por gravidade; portanto, deve estar sempre a uma altura superior a qualquer ponto de consumo. Obviamente, a maior vantagem desse sistema é que a água do reservatório garante o abastecimento interno, mesmo que o fornecimento da rede pública seja provisoriamente interrompido, o que o torna o sistema mais utilizado em edi cações de até dois pavimentos.
Figura 2.3 – Sistema de abastecimento indireto sem bombeamento.
Esse sistema normalmente é utilizado quando a pressão da rede pública não é su ciente para alimentar diretamente o reservatório superior – como em edi cações com mais de três pavimentos (acima de 9 m de altura), por exemplo.
Nesse caso, adota-se um reservatório inferior, de onde a água é bombeada até o reservatório elevado, por meio de um sistema de recalque. A alimentação da rede de distribuição predial é feita por gravidade, a partir do reservatório superior.
Figura 2.5 – Sistema de abastecimento misto.
Antes do início da obra, o construtor deve entrar em contato com a concessionária fornecedora de água local para tomar conhecimento das características técnicas necessárias para a implantação de um sistema interno de automação para medição de água individualizada em condomínios, horizontais ou verticais, residenciais, comerciais e industriais, públicos ou mistos.
O sistema consiste na instalação de um hidrômetro no ramal de alimentação de cada unidade habitacional, de modo que seja medido todo o seu consumo, com a nalidade de racionalizar o seu uso e fazer a cobrança proporcional ao volume consumido.
Aprovada em julho de 2016, a Lei Federal nº 13.312 determina que o uso de medidores individuais de água seja obrigatório em todos os imóveis entregues a partir de 2021. Dessa forma, não teremos mais várias colunas alimentando um apartamento, mas somente uma coluna alimentando vários apartamentos, com medição de água individualizada.
A medição individual de água em condomínios prediais é importante por várias razões, como:
redução do desperdício de água e, consequentemente, do volume e uente de esgotos; economia de energia elétrica, em decorrência da redução do
Figura 3.2 – Medição individualizada normalmente u lizada para edi cios altos.
Os reservatórios industrializados normalmente são usados para pequenas e médias reservas (capacidade máxima em torno de 1.000 a 2.000 l). Em casos extraordinários, podem ser fabricados sob encomenda para grandes reservas (principalmente os reservatórios de aço).
Os reservatórios pré-fabricados (com capacidade de até 2.000 l) devem ser apoiados sobre bases planas, rígidas e niveladas (preferencialmente de concreto), capazes de resistir aos esforços atuantes e de impedir as consequentes deformações. As furações devem ser feitas somente nos locais recomendados pelo fabricante. Para o procedimento, devem ser utilizadas serras copo compatíveis com os diâmetros dos adaptadores autoajustáveis. Também é importante veri car se o local onde a caixa d’água será instalada é ventilado. Caso o ambiente não seja bem ventilado, deve-se providenciar aberturas no local para melhorar a circulação de ar e evitar a condensação nas paredes da caixa.
De modo geral, os reservatórios deverão ser projetados e executados prevendo a instalação dos seguintes itens:
limitadores de nível de água, com a nalidade de impedir a perda de água por extravasamento; tubulação de limpeza situada abaixo do nível de água mínimo; extravasor dimensionado de forma que possibilite a descarga da