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Redes Sociais e Aprendizagem de Inglês: Potencial Pedagógico, Teses (TCC) de Língua Inglesa

Este artigo analisa o potencial das redes sociais como ferramenta de ensino da língua inglesa, explorando os benefícios da interação, acesso a conteúdo autêntico e a criação de ambientes de aprendizagem dinâmicos e interativos. O texto discute como as redes sociais podem auxiliar na prática do idioma e no desenvolvimento de habilidades comunicativas, além de apresentar as dificuldades e vantagens do seu uso na educação de idiomas.

Tipologia: Teses (TCC)

2024

Compartilhado em 09/12/2024

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ramon-de-jesus-martins 🇧🇷

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COMO O USO DAS REDES SOCIAIS AUXILIA NA APRENDIZAGEM DA LÍNGUA
INGLESA?
Ramon de Jesus Martins
RESUMO
Esse artigo visa discutir como o uso das redes sociais pode auxiliar na aprendizagem
da língua inglesa, oferecendo diversas oportunidades de interação e acesso a
conteúdo autêntico que podem motivar e engajar os alunos. Como metodologia
utilizou-se a revisão bibliográfica em livros, artigos, dissertações e teses, tanto em
português como em inglês. Como conclusão, constatou-se que as redes sociais
podem proporcionar um ambiente de aprendizado dinâmico e interativo, facilitando a
prática do idioma e o desenvolvimento de habilidades comunicativas de maneira
significativa e contextualizada.
Palavras-chave: Redes sociais. Aprendizagem de idiomas. Língua Inglesa. Educação
à distância.
1. INTRODUÇÃO
O presente estudo aborda como o uso das redes sociais pode auxiliar na
aprendizagem da língua inglesa. A internet permite aos alunos estarem cada vez mais
informados e atualizados sobre tudo. Mas como isso se insere no aprendizado de
idiomas? Quais são os benefícios do uso das redes sociais para o ensino de inglês?
O objetivo geral deste trabalho é analisar como as redes sociais podem ser
utilizadas para melhorar a aprendizagem do inglês. Para tanto, os seguintes objetivos
específicos serão desenvolvidos: 1) apresentar o cenário da educação 4.0,
destacando a participação das redes sociais nesse processo; 2) descrever as
tecnologias de informação e comunicação (TIC) empregadas no processo de
aprendizagem e sua relação com as teorias da aprendizagem; e 3) apresentar as
dificuldades e vantagens do uso das redes sociais na educação de idiomas.
Ao nos aprofundar nessas questões, busca-se entender melhor como as
atividades realizadas nas redes sociais podem motivar os alunos. O trabalho tem
como objetivo saber a prontidão e vontade do aluno para aprender inglês, observar
quais atividades são realizadas nas redes sociais, verificar quais atividades motivam
os alunos e, principalmente, identificar as que desmotivam, buscando uma possível
solução através da integração das redes sociais no ensino de inglês.
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COMO O USO DAS REDES SOCIAIS AUXILIA NA APRENDIZAGEM DA LÍNGUA

INGLESA?

Ramon de Jesus Martins RESUMO Esse artigo visa discutir como o uso das redes sociais pode auxiliar na aprendizagem da língua inglesa, oferecendo diversas oportunidades de interação e acesso a conteúdo autêntico que podem motivar e engajar os alunos. Como metodologia utilizou-se a revisão bibliográfica em livros, artigos, dissertações e teses, tanto em português como em inglês. Como conclusão, constatou-se que as redes sociais podem proporcionar um ambiente de aprendizado dinâmico e interativo, facilitando a prática do idioma e o desenvolvimento de habilidades comunicativas de maneira significativa e contextualizada. Palavras-chave: Redes sociais. Aprendizagem de idiomas. Língua Inglesa. Educação à distância.

1. INTRODUÇÃO O presente estudo aborda como o uso das redes sociais pode auxiliar na aprendizagem da língua inglesa. A internet permite aos alunos estarem cada vez mais informados e atualizados sobre tudo. Mas como isso se insere no aprendizado de idiomas? Quais são os benefícios do uso das redes sociais para o ensino de inglês? O objetivo geral deste trabalho é analisar como as redes sociais podem ser utilizadas para melhorar a aprendizagem do inglês. Para tanto, os seguintes objetivos específicos serão desenvolvidos: 1) apresentar o cenário da educação 4.0, destacando a participação das redes sociais nesse processo; 2) descrever as tecnologias de informação e comunicação (TIC) empregadas no processo de aprendizagem e sua relação com as teorias da aprendizagem; e 3) apresentar as dificuldades e vantagens do uso das redes sociais na educação de idiomas. Ao nos aprofundar nessas questões, busca-se entender melhor como as atividades realizadas nas redes sociais podem motivar os alunos. O trabalho tem como objetivo saber a prontidão e vontade do aluno para aprender inglês, observar quais atividades são realizadas nas redes sociais, verificar quais atividades motivam os alunos e, principalmente, identificar as que desmotivam, buscando uma possível solução através da integração das redes sociais no ensino de inglês.

2. O EMPREGO DAS REDES SOCIAIS NO APRENDIZADO

A elaboração de conteúdos virtuais interativos e visualmente adequados a necessidades individuais é uma inovação dos estudos da IA na educação (QUEIROZ et al., 2018) e possibilita o fornecimento de apoio significativo para uma aprendizagem personalizada a partir da facilidade de acesso às tecnologias de realidade virtual. A interatividade característica das redes sociais não se limita ao uso de tecnologias variadas, mas envolve a participação ativa dos usuários no processo de aprendizagem. As redes sociais podem fornecer um ambiente rico em feedback imediato e interação contínua, elementos cruciais para a aprendizagem eficaz. O aprendizado de máquina é composto por cinco concepções de aprendizado de máquina caracterizadas como simbolistas, conexionistas, evolucionários, analogizadores e bayesianos. Seus tipos de aprendizado incluem: aprendizado supervisionado, não supervisionado, semi-supervisionado e por reforço; profundo; empregando redes neurais e computação cognitiva (HASSABIS et al., 2017). Nos métodos mais ativos de ensino, o professor permite que os alunos sejam protagonistas da construção do conhecimento, estimulando-os a investigar, em vez de oferecer conhecimentos prontos. A utilização de ferramentas pedagógicas alternativas, como as atividades lúdicas e interativas nas redes sociais, pode incentivar os alunos a se aproximarem do conhecimento de maneira mais significativa (PAIXÃO et al., 2017). Esse processo de inclusão de ferramentas alternativas voltadas para o aprendizado de idiomas iniciou-se em meados do século XX, onde passou-se a observar a necessidade crescente de mudança das abordagens metodológicas adotadas. De acordo com a literatura (LIAO et al., 2022), verificou-se que as profissões voltadas à área da saúde são as primeiras que passaram a adotar outras ferramentas para permitir uma maior atualização profissional. Assim, tornou-se necessário pensar em métodos de ensino-aprendizagem capazes de fomentar práticas libertadoras durante a formação de profissionais ativos e pensantes. Os modelos pedagógicos tradicionais são centrados no professor e em aulas expositivas, nos quais as disciplinas são dissociadas entre si, priorizando a capacidade de memorização dos estudantes e colaborando para formar profissionais passivos e acríticos. Nessa estratégia metodológica, existe um déficit na assimilação

necessidades (PASSIG; TZURIEL; ESHEL-KEDMI, 2016). Esses recursos estão apoiando o processo de aprendizagem imersiva dos alunos, cabendo aos sistemas EAD implementar métodos e técnicas de avaliação adequada aos propósitos formativos (NASCIMENTO; SAINZ, 2020). Um adendo importante que se faz é o destaque necessário que deve ser dado ao período pandêmico. As pessoas em casa procuraram meios de se “ocuparem” surgindo assim interesse por cursos à distância, assim como, aquelas que já faziam cursos presenciais migraram para a modalidade online. Sendo assim, as tecnologias para obterem bons resultados no aprendizado de uma segunda língua precisam ser inteligentes se adaptando às necessidades humanas, sobretudo individuais, para então alcançar uma postura dialética de ação–reflexão–ação no processo de construção do conhecimento (SILVA et al., 2022). Nesse contexto, considerando a característica interacionista do modelo de Piaget, apresentado anteriormente, fundado na interação dos indivíduos com o meio físico e com a realidade socialmente construída, temos nos cursos à distância de idiomas um conjunto de potencialidades que ampliam a finalidade da sua aplicação enquanto modelo educacional, num contexto sociocultural e de produção permeado por transformações constantes, como se observa atualmente (SANTOS; BOTICARIO; PÉREZ-MARÍN, 2014). 2.2. O USO DAS REDES SOCIAIS NA APRENDIZAGEM DA LÍNGUA INGLESA As redes sociais, como Facebook, Instagram, Twitter, TikTok e YouTube, têm se mostrado ferramentas eficazes para a aprendizagem de idiomas, especialmente a língua inglesa. Essas plataformas oferecem oportunidades únicas de interação e acesso a conteúdo autênticos que podem enriquecer o processo de aprendizagem (RUHALAHTI; AARNIO, 2018). As redes sociais permitem a exposição contínua ao idioma através de diversos formatos de mídia, como vídeos, postagens escritas, podcasts e transmissões ao vivo. Isso proporciona aos alunos a chance de praticar habilidades de escuta, leitura e escrita de maneira dinâmica e interativa (LISBOA et al., 2016).

Além disso, as redes sociais facilitam a comunicação com falantes nativos e outros aprendizes de inglês ao redor do mundo. Grupos e comunidades online focados na aprendizagem de inglês permitem que os alunos compartilhem experiências, façam perguntas e recebam feedback em tempo real, o que pode aumentar a motivação e o engajamento (TOBASE et al., 2018). Pesquisas indicam que a utilização das redes sociais na educação pode criar ambientes educacionais inovadores que atendam melhor às necessidades dos alunos. A elaboração de conteúdos virtuais interativos e visualmente adequados às necessidades individuais é uma inovação que possibilita um aprendizado personalizado (RUHALAHTI; AARNIO, 2018). No entanto, é importante que tanto professores quanto alunos compreendam o conceito complexo de interatividade nas redes sociais. Entende-se aqui a interatividade como a modalidade comunicacional de destaque na cultura virtual. Esse conceito explicita a disponibilização consciente de um meio comunicacional, abrindo ao “receptor” possibilidades de responder e dialogar (LISBOA et al., 2016). A teoria de Jerome Bruner (2018) enfatiza a importância da estrutura cognitiva e do processo de descoberta na aprendizagem. De acordo com Bruner, a aprendizagem é um processo ativo em que os alunos constroem novas ideias ou conceitos com base em seu conhecimento atual. A teoria de Bruner pode ser diretamente aplicada ao uso das redes sociais na aprendizagem de idiomas, proporcionando um ambiente de descoberta e construção ativa do conhecimento. Bruner destacou três modos de representação: enativo, icônico e simbólico. As redes sociais oferecem uma plataforma onde esses modos podem ser integrados de maneira eficaz. Por exemplo, vídeos e imagens (representação icônica) compartilhados em plataformas como Instagram e YouTube permitem que os alunos vejam e ouçam o uso do inglês em contextos reais. A comunicação escrita em posts e comentários (representação simbólica) no Facebook e Twitter oferece prática na construção e interpretação de textos. Além disso, a aprendizagem baseada na descoberta, uma ideia central de Bruner, é facilitada pelas redes sociais, onde os alunos podem explorar novos conteúdos, participar de discussões e colaborar com outros aprendizes de forma autônoma e interativa. Isso cria um ambiente onde a aprendizagem é guiada pelo

Entre as diversas estratégias e técnicas que podem ser utilizadas pelas instituições que ofertam cursos de idioma à distância para manter a motivação de seus alunos com o uso de tecnologias, é o uso da linguagem audiovisual, os vídeos, jogos de navegadores e todo aparato da IA e suas diferentes manifestações que se diferenciam como fator chave no processo de ensino-aprendizagem (SCHUHMACHER; ALVES FILHO; SCHUHMACHER, 2017). Em certos casos a tecnologia favorece a aprendizagem pelas suas características como visualização de fenômenos, o que às vezes é impossível na realidade como algumas simulações Dessa forma, é essencial que o professor ou tutor online esteja inserido nesse contexto para orientar o discente, guiando-o num estudo saudável, realizando uma troca de informações em que o docente ganha ao aprender e ensinar melhor; o aluno também ganha, pois, tem em suas mãos o conhecimento que o deixa preparado para o mundo globalizado. 3 CONCLUSÃO A utilização das redes sociais no processo de ensino da língua inglesa se mostrou uma ferramenta poderosa para influenciar e motivar os alunos. Concluiu-se que as redes sociais podem proporcionar um ambiente de aprendizado dinâmico e interativo, facilitando a prática do idioma e o desenvolvimento de habilidades comunicativas. Os professores e alunos que compreendem as potencialidades das redes sociais no processo educativo conseguem criar uma inteligência coletiva que organiza e legitima o conhecimento adquirido. As redes sociais também promovem uma ressignificação nas formas de poder no processo ensino-aprendizagem, com os alunos ganhando mais autonomia e participação ativa. Para evitar a evasão nos cursos de inglês, é essencial que os professores estejam preparados para integrar as redes sociais em suas práticas pedagógicas, oferecendo um suporte contínuo e personalizado aos alunos. A formação continuada dos professores é crucial para que eles possam utilizar as redes sociais de maneira eficaz e significativa, proporcionando uma experiência de aprendizado enriquecedora e motivadora.

As mudanças necessárias para evitar a evasão nas aulas de inglês não acontecem da noite para o dia. Portanto, é essencial começar a implementar essas estratégias agora, garantindo um futuro mais estável e motivador para os alunos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA FILHO, J. C. P. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas: Pontes, 1993. ARAUJO, P.; CHADWICK, D. Educação à Distância e Aprendizagem de Idiomas: Teorias e Práticas. São Paulo: Educare, 2018. BOROCHOVICIUS, E.; TORTELLA, J. C. B. Aprendizagem Baseada em Problemas: um método de ensino-aprendizagem e suas práticas educativas. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, v. 22, n. 83, p. 263-294, jun.

BRUNER, J. S. Sobre o conhecimento - ensaios da mão esquerda. São Paulo: Martins Fontes, 2018. HASSABIS, D. et al. Neuroscience-Inspired Artificial Intelligence. Neuron, v. 95, n. 2, p. 245-258, 2017. LIMA, M. T. de. Aplicação de técnicas de aprendizado de máquina para classificar alunos de cursos de idiomas com relação à possibilidade de evasão. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Londrina, 2019. LIAO, F. et al. How technology-enhanced experiential e-learning can facilitate the development of person-centred communication skills online for health-care students: a qualitative study. BMC Medical Education, v. 22, n. 1, p. 1-9, dez. 2022. LISBOA, E. et al. A interatividade e o aprendizado de máquina na educação. Revista Brasileira de Informática na Educação, v. 24, n. 3, p. 123-136, 2016. MORETTO, V. P. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 5. ed. São Paulo: Avercamp, 2011. NASCIMENTO, C. O.; SAINZ, R. L. Educação a Distância – teoria e prática. EmRede - Revista de Educação a Distância, v. 7, n. 2, p. 4-14, nov. 2020. PAIVA, J. H. H. G. L. et al. O Uso da Estratégia Gamificação na Educação Médica. Revista Brasileira de Educação Médica, v. 43, p. 147-156, mar. 2019. PAIXÃO, G. C. et al. Paródias no ensino de microbiologia: a música como ferramenta pedagógica. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, v. 11, n. 1, 3 abr. 2017.