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Neste documento, o professor jorge luiz lima aborda a medida e os fatores determinantes da pressão arterial, incluindo o débito cardíaco, resistência periférica, distensibilidade, volemia e viscosidade sangüínea. Além disso, ele discute o diagnóstico de hipertensão arterial e a importância da medida correta da pressão arterial.
Tipologia: Exercícios
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Medidas e avaliações
Fatores determinantes da pressão arterial
A pressão arterial é determinada pela relação PA = DC x RP. -Onde DC é o débito cardíaco. -RP significa resistência periférica. -Cada um desses fatores sofre influência de vários outros.
O débito cardíaco é resultante do volume sistólico (VS) multiplicado pela freqüência cardíaca (FC). -Volume sistólico é a quantidade de sangue que é expelida do ventrículo cardíaco em cada sístole (contração) -As variações do débito cardíaco são grandes, sendo em média de 5 a 6 litros por minuto, podendo chegar a 30 litros por minuto durante um exercício físico.
A resistência periférica é representada pela vasocontratilidade da rede arteriolar -Este fator importante na regulação da pressão arterial mínima ou diastólica -É dependente das fibras musculares na camada média dos vasos, dos esfíncteres pré-capilares e de substâncias humorais como a angiotensina e catecolamina.
A distensibilidade é uma característica dos grandes vasos, principalmente da aorta que possuem grande quantidade de fibras elásticas. -Em cada sístole o sangue é impulsionado para a aorta, acompanhada de uma apreciável energia cinética, que é em parte absorvida pela parede do vaso, fazendo com que a corrente sanguínea progrida de maneira contínua. -A diminuição da elasticidade da aorta, como ocorre em pessoas idosas, resulta de aumento da pressão sistólica sem elevação da diastólica.
A volemia interfere de maneira direta e significativa nos níveis da pressão arterial sistólica e diastólica; -Com a redução da volemia, que ocorre na desidratação e hemorragias, ocorre uma diminuição da pressão arterial. A viscosidade sangüínea também é um fator determinante, porém de menor importância ; -Nas anemias graves , podemos encontrar níveis mais baixos de pressão arterial, podendo estar elevados na poliglobulia.
Hipertensão Arterial O diagnóstico é estabelecido pelo encontro de níveis tencionais permanentemente elevados acima dos limites de normalidade. Hipertensão Arterial é definida como pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg e uma pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg, em indivíduos que não estão fazendo uso de medicação anti-hipertensiva (BRASIL, 2006). Portanto, a medida da pressão arterial é o elemento chave para o estabelecimento do diagnóstico da hipertensão arterial.
Medida Indireta Pressão Arterial
A medida da pressão arterial deve ser realizada na posição sentada, de acordo com o procedimento descrito a seguir: 1- Explicar o procedimento ao cliente.
2- Certificar-se de que o paciente: Não está com a bexiga cheia; Não praticou exercícios físicos; Não ingeriu bebidas alcoólicas, Café, alimentos, fumou antes.
3- Deixar o paciente descansar por 5 a 10 minutos em ambiente calmo, com temperatura agradável.
4- Localizar a arterial braquial por palpação. (fator omitido em manuais e normas das IV diretrizes)
5- Colocar o manguito firmemente cerca de 2cm a 3cm acima da fossa antecubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial. A largura da bolsa de borracha do manguito deve corresponder a 40% da circunferência do braço e seu comprimento, envolver pelo menos 80% do braço. Assim, a largura
Fonte: Brasil (2006)
Fonte: Brasil (2006)
Referências:
BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de atenção básica n. 15- série A: Hipertensão Arterial sistêmica. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
IV DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL. Ministério da saúde Disponível em: http://dtr2002.saude.gov.br/bvs/publicacoes/IV_diretrizes_bras_hip_arterial.pdf. Acesso em: 24 de junho de 2006.