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Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
No âmbito da valorização da Segurança, Higiene e Saúde, o Manual de Segurança é um instrumento cada vez mais importante nas organizações.
O Que É o «Manual de Segurança»?
É um documento dinâmico (em permanente actualização) que reflecte a prevenção dos riscos na organização. Os objectivos que devem presidir à sua elaboração são:
A participação do topo da hierarquia, através do seu compromisso, é importante. Se tal não acontecer, fica a ideia de que a prevenção é uma actividade secundária e o Manual de Segurança é um «estudo» que a organização se orgulha de «ter». Mais importante do que o «ter» é «viver». Nesse sentido, a sua construção, divulgação, implementação e actualização requer a participação e o envolvimento de todos os empregos.
A Quem Interessa?
O Manual de Segurança interessa a todos os colaboradores, subcontratados e outras partes que possam estar interessadas. De modo algum pode ficar restrito aos elementos do departamento (ou responsáveis) pela Segurança, Higiene e Saúde. A divulgação e disponibilização por todos os empregados são obrigatórias. Em certos casos poderá ser feita uma divulgação de partes ( placard , folheto, etc.) do Manual, o qual, embora disponível, fica restrito às pessoas que o utilizam com mais frequência.
Quem o Elabora?
A construção do Manual de Segurança deve ter a participação de todos os empregados da empresa. Isto implica um envolvimento de todos, que é desejável, e um amadurecimento da cultura de segurança na organização. Por outro lado, cumpre-se um requisito legislativo importante: a informação/sensibilização dos riscos a que cada empregado possa estar exposto.
A colaboração dos responsáveis de sector (directores de departamento, encarregados, chefes de equipa) é relevante em dois aspectos:
2.ª Etapa
A 2.ª etapa é a recolha de dados.
A cooperação com todos os directores/chefes de secção começa com uma reunião formal. São explicados a todos, as intenções e o compromisso da direcção para a Segurança, Higiene e Saúde. Os dados solicitados são os seguintes:
Além destes, é importante centralizar um conjunto de dados de carácter mais geral:
3.ª Etapa
Na posse de todos os dados elaborámos, o restante Manual divido nos capítulos seguintes:
Cap. 1 – Compromisso da Direcção Elaborar como está indicado na 1.ª etapa.
Cap. 2 – Administração dos Dados de Prevenção
Este capítulo vai incidir sobre:
empresas. Podemos fazer o cálculo do último ano e apontar os limites esperados (ver 6. Estimação de riscos) do índice de frequência. Para calcular os índices de sinistralidade, necessitamos de alguns dados. Se desejar, para os cálculos futuros, poderá utilizar a ficha que se apresenta a seguir.
SECTOR/SECÇÃO N.º MÉDIO DE TRABALHADORES
HORAS DE TRABALHO (INCL. EXTRAS)
N.º DE ACIDENTES DIAS PERDID OS (1)
C O D S/BAIXA C/BAIXA MORTAIS
(1) Incluir os dias perdidos por acidentes ocorridos no mês, mais os dos acidentes ocorridos em meses anteriores mas cujas incapacidades se prologam por este mês.
Cap. 3 – Planos de Protecção Colectiva
A protecção colectiva designa-se para os factores que afectam vários trabalhadores (ou um sector). O Decreto – Lei 441/91 veio dar-lhes mais ênfase, ao enunciar claramente a sua prioridade sobre a protecção individual. Faz todo o sentido, e o número de trabalhadores expostos é decisivo.
Nestas fases estamos a analisar riscos e a indicar medidas de protecção.
Apresentam-se alguns Planos de Protecção Colectiva e alguns tópicos de cada plano.
Regras:
D) Plano de iluminação
A melhor iluminação é a luz natural. Contudo, certas indústrias e actividades têm necessidade de valorizar outros parâmetros. Como regra, a área de luz natural deve ser, no mínimo, 10% da área total.
Os objectivos da qualidade da iluminação são:
As grandezas fotométricas (Fluxo Luminoso, Intensidade Luminosa, Iluminância e Luminância) devem ser analisadas em função do tipo de tarefas.
Classes de tarefas Iluminância (luxes – lx) I – Tarefas simples 250-500 lx II – Observação contínua, pormenores médios 500-1000 lx III – Tarefas contínuas e precisas 1000-2000 lx IV – Muita precisão, grande esforço visual Acima de 2000 lx
Factores a considerarem:
E) Plano de protecção relativo ao Ambiente Térmico
Existem 3 tipos de Ambiente Térmicos:
Em Portugal, os ambientes frios não são relevantes. As consequências das temperaturas frias não são graves.
Os ambientes neutros são os ideais. O objectivo é procurar conduzir os vários parâmetros para este ambiente.
Os factores mais controláveis que influenciam o ambiente térmico são:
Os efeitos do calor (riscos) são:
Regras:
F) Plano de protecção contra o ruído
A exposição ao ruído constitui, actualmente, uma preocupação dos diversos agentes.
A unidade de medida é o nível de pressão sonora e expressa-se em decibéis (dB).
O aparelho de medição, o sonómetro , mede o « ruído ocupacional » e utiliza um filtro de ponderação; designando-se por dB(A), significa que é usado um filtro tipo A.
A legislação portuguesa prevê 3 pontos de actuação:
Os valores indicados na legislação para o Nível de Acção e o Valor-Limite de Exposição são referidos para 8 horas de exposição. Nos casos em que o tempo de exposição é diferente das 8 horas deve ajustar-se o valor medido pela fórmula seguinte:
LEP,d = LAeq,Te + 10log Te/To
Riscos da função preparar operação: negligenciáveis. Riscos da função soldar: inspiração de poeiras, projecção de limalhas, choque eléctrico. Riscos da função verificar trabalho: negligenciáveis.
Medidas de Prevenção: Ventilação (aspiração localizada das poeiras), protecção individual (conjunto completo da cabeça), verificação eléctrica.
No Manual, não necessitamos de colocar estes passos assim decompostos. Deverão ser apresentados sob forma de Procedimento.
XPTO, LDA. PROCEDIMENTO SOLDADOR
A operação de soldador consiste em executar soldadura pelo método de […] Esta operação divide-se em preparar o trabalho, soldar e verificar a qualidade final. A operação de soldar contém alguns riscos e utiliza: o equipamento de soldadura, eléctrodos, ferro, […]
MEDIDAS DE PROTECÇÃO
EPI
Este procedimento poderá ser enriquecido com a descrição pormenorizada dos materiais. Em alguns casos pode ser feito um desenho.
Deste modo, analisamos todos os postos de trabalho e tarefas ocasionais (descargas, limpezas, etc.)
Cap. 5 – Plano de Emergência
O estado de prontidão e respostas e emergências é uma peça imprescindível em qualquer manual.
No Decreto-Lei 441/91, a exigência já estava prevista; o Decreto-Lei 133/99 veio reforçar esta exigência.
O Plano de Emergência deve estar preparado para responder a:
Os factores de um Plano de Emergência são :
Um plano de emergência deve ter duas componentes :
MEDIDAS DE COMPONENTE TÉCNICA
MEDIDAS DE COMPONENTE HUMANA
A componente humana é, actualmente, fundamental em qualquer emergência. Hoje, são muitas as organizações que treinam um grupo de «bombeiros» para actuar como primeira intervenção.
Deve haver um comando previamente organizado e preparado para actuar. As suas funções são importantes e incluem: coordenação externa/interna, orientar e acalmar os
Os primeiros socorros fazem parte integrante do departamento de medicina ocupacional e estão ao serviço da organização.