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Como e quando é realizado a vermifugação em bovinos, com pesagem e dose., Resumos de Medicina Veterinária

vermifugação em ruminates (bovinos), com dosagem, intervalo de vermifugação e indicações referente gado de corte ou gado de leite.

Tipologia: Resumos

2024

À venda por 01/10/2024

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Ciclo biológico da família Trichostrongylidae
Os ovos saem nas fezes do hospedeiro definitivo e, em 24 a 48 horas, caem no ambiente com
a L1 dentro. Nas pastagens, em condições favoráveis, as larvas se desenvolvem. A L1 liberada no
conteúdo fecal se alimenta de organismos em decomposição. A formação de L2 e depois L3
ocorre em 7 dias. As chuvas dispersam a L3 que é a forma infectante nas pastagens. Os
hospedeiros definitivos se contaminam ao ingeri-las. No rúmen ou estômago do animal, as larvas
perdem a bainha, dirigem-se ao local de ação (abomaso ou intestino delgado) e fazem as mudas
até o parasito tornar-se adulto. O período pré-patente é de 21 dias. Em alguns ciclos pode haver
uma fase histotrófica, que ocorre quando a larva realiza mudas. Pode também ocorrer a
hipobiose, que é um fenômeno caracterizado pela inibição ou retenção do desenvolvimento da
larva para sincronizar o ciclo de desenvolvimento do parasito com as condições ideais no
hospedeiro e no ambiente (MARTINS, I. V. F., 2019).
Importante: Os tricostrongilídeos são responsáveis por alterações na absorção dos nutrientes,
promovendo diarreia, desidratação e até morte, o que leva a impactos negativos na produção. Os
gêneros Haemonchus e Ostertagia, que têm hábito hematófago, causam anemia principalmente
em animais jovens, podendo produzir edema submandibular pela hipoalbuminemia. O problema
maior é que normalmente esses parasitos estão associados, levando à chamada síndrome da
gastroenterite parasitária dos ruminantes (MARTINS, I. V. F., 2019).
Ciclo biológico do Eimeria spp
A contaminação se a partir da ingestão de alimentos, como ração e capim, e até de água
contendo o oocisto esporulado. No tubo digestivo do animal, os esporocistos emergem, penetram
na célula epitelial do intestino e se arredondam (trofozoítos). Inicia-se a reprodução assexuada por
esquizogonia (ou merogonia), e sucessivas mitoses formam vários núcleos e citoplasmas para
originar esquizontes ou merontes que contêm merozoítos. A célula não suporta a pressão e se
rompe, liberando os merozoítos, que seguem dois caminhos: penetram novamente nas células
intestinais e realizam outra fase de reprodução assexuada, que forma uma segunda geração; ou
continuam para a fase sexuada (gametogonia), na qual os merozoítos dão origem a macro e
microgametócitos. Os microgametas que estão nos microgametócitos saem e fecundam os
macrogametas (e com isso perdem seus flagelos: exflagelação), formando o zigoto ou oocisto
imaturo. Este sai nas fezes para realizar outra reprodução assexuada (esporogonia), na qual o
oocisto imaturo se torna um oocisto esporulado.
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Ciclo biológico da família Trichostrongylidae

Os ovos saem nas fezes do hospedeiro definitivo e, em 24 a 48 horas, caem no ambiente com a L1 dentro. Nas pastagens, em condições favoráveis, as larvas se desenvolvem. A L1 liberada no conteúdo fecal se alimenta de organismos em decomposição. A formação de L2 e depois L ocorre em 7 dias. As chuvas dispersam a L3 – que é a forma infectante – nas pastagens. Os hospedeiros definitivos se contaminam ao ingeri-las. No rúmen ou estômago do animal, as larvas perdem a bainha, dirigem-se ao local de ação (abomaso ou intestino delgado) e fazem as mudas até o parasito tornar-se adulto. O período pré-patente é de 21 dias. Em alguns ciclos pode haver uma fase histotrófica, que ocorre quando a larva realiza mudas. Pode também ocorrer a hipobiose, que é um fenômeno caracterizado pela inibição ou retenção do desenvolvimento da larva para sincronizar o ciclo de desenvolvimento do parasito com as condições ideais no hospedeiro e no ambiente (MARTINS, I. V. F., 2019). Importante: Os tricostrongilídeos são responsáveis por alterações na absorção dos nutrientes, promovendo diarreia, desidratação e até morte, o que leva a impactos negativos na produção. Os gêneros Haemonchus e Ostertagia, que têm hábito hematófago, causam anemia principalmente em animais jovens, podendo produzir edema submandibular pela hipoalbuminemia. O problema maior é que normalmente esses parasitos estão associados, levando à chamada síndrome da gastroenterite parasitária dos ruminantes (MARTINS, I. V. F., 2019).

Ciclo biológico do Eimeria spp

A contaminação se dá a partir da ingestão de alimentos, como ração e capim, e até de água contendo o oocisto esporulado. No tubo digestivo do animal, os esporocistos emergem, penetram na célula epitelial do intestino e se arredondam (trofozoítos). Inicia-se a reprodução assexuada por esquizogonia (ou merogonia), e sucessivas mitoses formam vários núcleos e citoplasmas para originar esquizontes ou merontes que contêm merozoítos. A célula não suporta a pressão e se rompe, liberando os merozoítos, que seguem dois caminhos: penetram novamente nas células intestinais e realizam outra fase de reprodução assexuada, que forma uma segunda geração; ou continuam para a fase sexuada (gametogonia), na qual os merozoítos dão origem a macro e microgametócitos. Os microgametas que estão nos microgametócitos saem e fecundam os macrogametas (e com isso perdem seus flagelos: exflagelação), formando o zigoto ou oocisto imaturo. Este sai nas fezes para realizar outra reprodução assexuada (esporogonia), na qual o oocisto imaturo se torna um oocisto esporulado.

Na esporogonia, sob condições ideais de temperatura (alta), oxigenação e umidade, o oocisto sofre divisão, formando dois ou quatro esporocistos. Se são dois, originam-se quatro esporozoítos em cada um dos esporocistos (Isospora sp.); se são quatro, dois esporozoítos em cada esporocisto (Eimeria sp.). Importante: Nos filhotes de ruminantes, esses protozoários causam diarreias típicas (MARTINS, I. V. F., 2019).

Protocolo de Vermifugação para Bovinos Infectados por

Trichostrongylidae e Eimeria spp.

● Avaliação inicial:

  • Realizar anamnese e exame clínico completo do bovino infectado.
  • Reavaliar o estado do rebanho após o protocolo.
  • Implementar um programa de controle de ectoparasitas e manejo nutricional adequado.
  • Estabelecer um calendário regular de vermifugação e monitoramento de saúde do rebanho.

Controle parasitário para a Família Trichostrongylidae : Supramec®

Pour-On.

Fonte: Supramec, 2024. O Supramec®^ Pour-On é indicado para o tratamento e controle em bovinos de parasitas internos, sensíveis à ivermectina, tais como: Trichostrongylus axei , Oesophagostomum radiatum , Cooperia spatulata e Cooperia punctata , e externos, sensíveis à ivermectina, tais como o carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus. Em caso de animais mais pesados, como touros adultos, devem receber um volume adicional de 5 mL para cada 50 kg que exceder os 650 kg. Ajustar a dosagem de acordo com o animal mais pesado de cada grupo (vacas, touros, novilhos, etc). Quando ocorrer uma variação considerável de tamanho dentro do grupo, dividir em 2 ou mais subgrupos, baseado no peso corporal, para evitar subdosagens. Fonte: Bulário Supramec Pour-On.

Intervalo entre doses:

O intervalo entre as doses dependerá da parasitose e da interação entre agente parasitário – meio ambiente – hospedeiro, a critério do Médico veterinário.

Referências bibliográficas:

MARTINS, Isabella Vilhena Freire. Parasitologia veterinária. [ S. l. : s. n. ], 2019. Disponível em:http://repositorio.ufes.br/handle/10/774/browse?type=title&sort_by=1&order=ASC&rpp=20&et al=-1&null=&offset=0. https://www.tecsa.com.br/assets/pdfs/Cocciodiose%20%28Eimeriose%29%20em%20Ruminantes. pdf https://www.msd-saude-animal.com.br/produto/supramec-pour-on/#:~:text=Supramec%C2%AE% 0Pour%2DOn%20%C3%A9,carrapato%20Rhipicephalus%20(Boophilus)%20microplus https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/136882/1/DT-148-online.pdf O tratamento não deverá ser repetido, em menos de 42 dias.