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Combatendo o envolvimento de menores de idade com a criminalidade no Brasil, Trabalhos de Redação

Este documento analisa os caminhos para combater o envolvimento de menores de idade com a criminalidade no brasil. Ele aborda dois principais fatores que contribuem para esse problema: a romantização do tráfico de drogas pela mídia e a negligência do estado com os adolescentes de baixa renda. O documento propõe soluções, como campanhas de conscientização sobre os problemas do crime e a garantia de assistência básica aos jovens em situação de pobreza, a fim de reduzir o número de menores envolvidos no mundo do crime no país. A descrição detalhada desses aspectos e das possíveis ações para enfrentá-los fornece informações relevantes para entender e abordar essa questão social complexa.

Tipologia: Trabalhos

2022

Compartilhado em 09/11/2022

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julia-voltolini-2 🇧🇷

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Caminhos para combater o envolvimento dos menores de idade com a criminalidade no país.
Uma emenda à constituição de 171 foi aprovada no dia 19 de outubro do ano de 2022, em que ela ratifica a
maioridade penal de 18 anos para 16 em casos de crimes hediondos, como homicídio, violência sexual e outros. Em
contraste à essa alternativa concedida pela emenda, é relevante que os jovens brasileiros nem ao menos cogitem a
possibilidade de exercer tais crimes, haja vista que é impreterível a busca por recursos para impedir a relação da
juventude com o mundo criminoso no Brasil. Dessa forma, com intuito de encontrar caminhos de combate ao
envolvimento dos menores de idade com a criminalidade no país é cabível discorrer acerca da romantização do
tráfico de drogas pela mídia bem como a inobservância do estado com os adolescentes de baixa renda, fatos que
denunciam um panorama carente de mudanças.
Primordialmente, faz-se relevante pontuar a romantização midiática do tráfico de drogas como um significante
agente na problemática da relação dos mais jovens com o mundo do crime, que precisa ser cessada. Analogamente a
esse tema, o famoso cantor e compositor “MC Poze Do Rodo”, em sua música autoral “Vida Louca”, a qual faz
sucesso entre os jovens, retrata sua melhora de condição financeira como fruto da venda de substâncias químicas
ilegais e omite, na letra da música, os diversos desastres acometidos por quem exerce essa atividade vista pela lei
como crime. Desse modo, a juventude ouvinte dessas canções é estimulada a cometer essa atitude, visto que às
compreendem como um recurso positivo de obtenção de lucro e desconsideram seu viés negativo, como a
exacerbada violência atrelada ao tráfico e a sua conexão com a criminalidade, os quais expõem a conivência da
busca por maneiras de minimizar essa romantização por parte da mídia.
Outrossim, faz-se importante discorrer sobre a negligência estatal com os adolescentes de baixa renda a fim de
encontrar caminhos de redução no envolvimento dos jovens com a criminalidade no país. No entanto, embora esteja
previsto na Constituição de 1988 o direito igualitário a todos os cidadãos de serem legislados pelo Estado, é notável
que o público jovem de menor condição financeira nem sempre é assistido pelo Governo, como denuncia a
crescente taxa de jovens brasileiros sem estudo que, hodiernamente, é de 37%, segundo dados do IBGE. Dessa
maneira, devido à inobservância com esse público e à situação indigente, esses jovens se encontram alheios a
oportunidades de ascender socialmente, o que faz com que eles persistam na miséria e recorram ao crime, já que
não possuem condições de adquirir recursos básicos para sobreviver e, inevitavelmente, necessitam roubá-los.
Portanto, é relevante encontrar caminhos para combater o envolvimento dos menores de idade com a criminalidade
no país. Para tanto, é dever do Ministério da Educação, conscientizar a população jovem da violência associada ao
mundo do crime por meio de campanhas publicitárias nas mídias sociais que evidenciem os problemas gerados por
tal atividade para que esse público não se submeta a essa prática. Ademais, cabe ao Estado, órgão responsável pela
garantia do bem-estar social, conceder a devida assistência aos jovens na pobreza, por intermédio da distribuição de
recursos básicos para todos a fim de que não mais seja preciso furtá-los para obtê-los. Assim, dadas essas medidas
tomadas, será reduzido o número de menores de idade imersos no mundo do crime no Brasil.

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Caminhos para combater o envolvimento dos menores de idade com a criminalidade no país. Uma emenda à constituição de 171 foi aprovada no dia 19 de outubro do ano de 2022, em que ela ratifica a maioridade penal de 18 anos para 16 em casos de crimes hediondos, como homicídio, violência sexual e outros. Em contraste à essa alternativa concedida pela emenda, é relevante que os jovens brasileiros nem ao menos cogitem a possibilidade de exercer tais crimes, haja vista que é impreterível a busca por recursos para impedir a relação da juventude com o mundo criminoso no Brasil. Dessa forma, com intuito de encontrar caminhos de combate ao envolvimento dos menores de idade com a criminalidade no país é cabível discorrer acerca da romantização do tráfico de drogas pela mídia bem como a inobservância do estado com os adolescentes de baixa renda, fatos que denunciam um panorama carente de mudanças. Primordialmente, faz-se relevante pontuar a romantização midiática do tráfico de drogas como um significante agente na problemática da relação dos mais jovens com o mundo do crime, que precisa ser cessada. Analogamente a esse tema, o famoso cantor e compositor “MC Poze Do Rodo”, em sua música autoral “Vida Louca”, a qual faz sucesso entre os jovens, retrata sua melhora de condição financeira como fruto da venda de substâncias químicas ilegais e omite, na letra da música, os diversos desastres acometidos por quem exerce essa atividade vista pela lei como crime. Desse modo, a juventude ouvinte dessas canções é estimulada a cometer essa atitude, visto que às compreendem como um recurso positivo de obtenção de lucro e desconsideram seu viés negativo, como a exacerbada violência atrelada ao tráfico e a sua conexão com a criminalidade, os quais expõem a conivência da busca por maneiras de minimizar essa romantização por parte da mídia. Outrossim, faz-se importante discorrer sobre a negligência estatal com os adolescentes de baixa renda a fim de encontrar caminhos de redução no envolvimento dos jovens com a criminalidade no país. No entanto, embora esteja previsto na Constituição de 1988 o direito igualitário a todos os cidadãos de serem legislados pelo Estado, é notável que o público jovem de menor condição financeira nem sempre é assistido pelo Governo, como denuncia a crescente taxa de jovens brasileiros sem estudo que, hodiernamente, é de 37%, segundo dados do IBGE. Dessa maneira, devido à inobservância com esse público e à situação indigente, esses jovens se encontram alheios a oportunidades de ascender socialmente, o que faz com que eles persistam na miséria e recorram ao crime, já que não possuem condições de adquirir recursos básicos para sobreviver e, inevitavelmente, necessitam roubá-los. Portanto, é relevante encontrar caminhos para combater o envolvimento dos menores de idade com a criminalidade no país. Para tanto, é dever do Ministério da Educação, conscientizar a população jovem da violência associada ao mundo do crime por meio de campanhas publicitárias nas mídias sociais que evidenciem os problemas gerados por tal atividade para que esse público não se submeta a essa prática. Ademais, cabe ao Estado, órgão responsável pela garantia do bem-estar social, conceder a devida assistência aos jovens na pobreza, por intermédio da distribuição de recursos básicos para todos a fim de que não mais seja preciso furtá-los para obtê-los. Assim, dadas essas medidas tomadas, será reduzido o número de menores de idade imersos no mundo do crime no Brasil.