Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Argilominerais: Identificação e Características, Esquemas de Química

Argilominerais são filossilicatos microscópicos que ocorrem em rochas e não podem ser identificados ao microscópio petrográfico. Seu analisis se dá por meio da difratometria de raios x, que permite identificar suas espécies. Argilominerais como caulinita, esmectita, dickita, ilita e outros desenvolvem-se em rochas e apresentam diferentes formas e cores. Sua presença é indicada pela facilidade de alteração de minerais hospedeiros.

Tipologia: Esquemas

2022

Compartilhado em 06/12/2022

maikon-destro
maikon-destro 🇧🇷

1 documento

1 / 3

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
ARGILOMINERAIS
Argilominerais são filossilicatos que ocorrem em tamanhos muito pequenos (“tamanho argila”,
correspondendo a tamanhos inferiores a 2 micra) e, por isso, não podem ser identificados ao microscópio
petrográfico. A técnica analítica mais usual para sua identificação é a Difratometria de Raios X, que submete
as amostras a 3 análises (natural, glicolada e calcinada). Os resultados, analisados em conjunto, permitem
identificar o(s) argilomineral(is) presente(s).
Um argilomineral muito comum em lâminas delgadas é a caulinita, que se forma por alteração de
feldspatos (tanto feldspatos potássicos como feldspatos calco-sódicos). O processo é denominado de
“caulinitização” ou “argilização”. Forma-se não apenas caulinita, mas também argilominerais do Grupo da
Montmorilonita, geralmente por processos intempéricos.
Argilominerais são filosilicatos e, como tal, desenvolvem cristais em formato de folhas ou placas, que
podem formar pilhas (“livros” = “booklets”), leques, agregados esféricos, fibras, pontes, etc. Diversos
argilominerais desenvolvem-se nas rochas, como esmectitas, caulinita, dickita, ilita e outros.
Temos que ter bem presente, portanto, que nas lâminas delgadas e seções polidas que estamos
analisando há, quase sempre, grande quantidade de argilominerais, de uma ou mais espécies. Sua
identificação óptica não é possível, mas sua presença pode indicar que o mineral altera facilmente, o que
pode ser diagnóstico. A menção aos argilominerais, referindo-se ao seu aspecto (cores) e aos sítios onde se
desenvolvem (centro ou borda do cristal, ao longo das fraturas ou clivagens, etc.) é importante. A seguir
seguem algumas imagens de Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV) de argilominerais.
Esmectitas-
Fe revestindo parede de vesícula
em rocha basáltica. Macroscopicamente
são
pretas, lembrando biotita ao
estereomicroscópio.
Esmectita em cutícula e como franja em favo
Caulinita com a morfologia típica: folhas
ou lâminas empilhadas que formam
alinhamentos, leques, etc.
pf3

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Argilominerais: Identificação e Características e outras Esquemas em PDF para Química, somente na Docsity!

ARGILOMINERAIS

Argilominerais são filossilicatos que ocorrem em tamanhos muito pequenos (“tamanho argila”, correspondendo a tamanhos inferiores a 2 micra) e, por isso, não podem ser identificados ao microscópio petrográfico. A técnica analítica mais usual para sua identificação é a Difratometria de Raios X, que submete as amostras a 3 análises (natural, glicolada e calcinada). Os resultados, analisados em conjunto, permitem identificar o(s) argilomineral(is) presente(s).

Um argilomineral muito comum em lâminas delgadas é a caulinita, que se forma por alteração de feldspatos (tanto feldspatos potássicos como feldspatos calco-sódicos). O processo é denominado de “caulinitização” ou “argilização”. Forma-se não apenas caulinita, mas também argilominerais do Grupo da Montmorilonita, geralmente por processos intempéricos.

Argilominerais são filosilicatos e, como tal, desenvolvem cristais em formato de folhas ou placas, que podem formar pilhas (“livros” = “booklets”), leques, agregados esféricos, fibras, pontes, etc. Diversos argilominerais desenvolvem-se nas rochas, como esmectitas, caulinita, dickita, ilita e outros.

Temos que ter bem presente, portanto, que nas lâminas delgadas e seções polidas que estamos analisando há, quase sempre, grande quantidade de argilominerais, de uma ou mais espécies. Sua identificação óptica não é possível, mas sua presença pode indicar que o mineral altera facilmente, o que pode ser diagnóstico. A menção aos argilominerais, referindo-se ao seu aspecto (cores) e aos sítios onde se desenvolvem (centro ou borda do cristal, ao longo das fraturas ou clivagens, etc.) é importante. A seguir seguem algumas imagens de Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV) de argilominerais.

Esmectitas-Fe revestindo parede de vesícula em rocha basáltica. Macroscopicamente são pretas, lembrando biotita ao estereomicroscópio.

Esmectita em cutícula e como franja em favo

Caulinita com a morfologia típica: folhas ou lâminas empilhadas que formam alinhamentos, leques, etc.

Dickita substituindo caulinita vermicular e em booklets

Franjas de clorita e quartzo prismático

Ilita fibrosa

Esmectita como favos e pontes.

SOB LUZ TRANSMITIDA , em alguns casos os argilominerais mostram cristais maiores. À esquerda , a NC, uma vesícula (bolha de gás) em uma rocha basáltica cuja parede está revestida por uma franja de argilominerais. No seu centro há zeolitas (cinza). À direita, detalhe desse revestimento de argilominerais. Em baixo, a rocha (preta). Em cima, zeolitas (cinza). Observa-se nitidamente as lamelas de argila dispostas perpendicularmente à parede.