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colisões unidimensionais, Trabalhos de Física

conteúdos relacionados a colisões de física mecânica

Tipologia: Trabalhos

2025

Compartilhado em 05/05/2025

thiago-goncalves-ferreira
thiago-goncalves-ferreira 🇧🇷

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COLISÕES UNIDIMENSIONAIS TOTALMENTE INELÁSTICAS
Como exemplo de colisão inelástica em uma dimensão, vamos considerar apenas uma
colisão totalmente inelástica. Isto não quer dizer que a energia cinética final se anula, o que
seria impossível, mas que ela assume o menor valor possível, que é o valor da energia cinética
associada ao movimento do centro de massa. Com efeito, as forças que atuam na colisão sendo
forças internas, o CM tem de permanecer em movimento retilíneo e uniforme, e o valor
mínimo da energia cinética é aquele correspondente a esse movimento.
Vemos assim que numa colisão totalmente inelástica não pode haver movimentos
internos (ou seja, relativos ao CM) após a colisão: as partículas têm de se mover juntas, seu
movimento coincidindo com o do CM. Logo, o protótipo da colisão totalmente inelástica é a
experiência 3 da Seç. 4.4: duas partículas de massas (m1, m2) e velocidades iniciais (
V1i
,
V2i
)
passam a mover-se juntas após a colisão, formando uma única partícula de massa m1+ m2 e
velocidade final
Vf
.
A conservação do momento dá agora
Pi=m1V1i+m2V2i=
(
m1+m2
)
Vf=Pf
(9.5.1)
O que determina
Vf
:
Vf=m1V1i+m2V2i
m1+m2
=VCM
(9.5.2)
onde a última igualdade decorre da (8.1.15). Logo, a conservação do momento basta
para determinar a configuração final de uma colisão totalmente inelástica, e o resultado
concorda com as considerações acima.
Aplicação ao pêndulo balístico:
Este aparelho, utilizado para medir a velocidade de balas de arma de fogo, consiste
num bloco de madeira (massa
m2
) suspenso por fios, de forma que possa oscilar como
pendulo. A bala (massa
m1
) e disparado contra o bloco com velocidade
V1i
horizontal a
determinar. Aloja-se nele e o bloco a uma altura de oscilação máxima h, que é mediada. O
problema consiste em determinada
a partir destes dados.
A colisão totalmente inelástica da bala com o bloco dura um tempo tão curto que não
da tempo para o pendulo se elevar apreciavelmente nesse intervalo, de modo que podemos
trata- lá como um processo unidimensional. A (9.5.2), com
V2i
=0, da então a velocidade do
bloco + bala logo após a colisão:
Vf=m1
m1+m2
=V1i
(9.5.3)
pf2

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COLISÕES UNIDIMENSIONAIS TOTALMENTE INELÁSTICAS Como exemplo de colisão inelástica em uma dimensão, vamos considerar apenas uma colisão totalmente inelástica. Isto não quer dizer que a energia cinética final se anula, o que seria impossível, mas que ela assume o menor valor possível, que é o valor da energia cinética associada ao movimento do centro de massa. Com efeito, as forças que atuam na colisão sendo forças internas, o CM tem de permanecer em movimento retilíneo e uniforme, e o valor mínimo da energia cinética é aquele correspondente a esse movimento. Vemos assim que numa colisão totalmente inelástica não pode haver movimentos internos (ou seja, relativos ao CM) após a colisão: as partículas têm de se mover juntas, seu movimento coincidindo com o do CM. Logo, o protótipo da colisão totalmente inelástica é a experiência 3 da Seç. 4.4: duas partículas de massas (m1, m2) e velocidades iniciais (V (^1) i, V (^2) i) passam a mover-se juntas após a colisão, formando uma única partícula de massa m1+ m2 e velocidade final V^ f. A conservação do momento dá agora

Pi=m 1 V 1 i +m 2 V 2 i=( m 1 +m 2 ) V f =Pf

(9.5.1) O que determina V^ f : V (^) f = m 1 V (^1) i +m 2 V (^2) i m 1 +m 2

=V CM

(9.5.2) onde a última igualdade decorre da (8.1.15). Logo, a conservação do momento basta para determinar a configuração final de uma colisão totalmente inelástica, e o resultado concorda com as considerações acima. Aplicação ao pêndulo balístico: Este aparelho, utilizado para medir a velocidade de balas de arma de fogo, consiste num bloco de madeira (massa m 2 ) suspenso por fios, de forma que possa oscilar como pendulo. A bala (massa m 1 ) e disparado contra o bloco com velocidade V^1 i horizontal a determinar. Aloja-se nele e o bloco a uma altura de oscilação máxima h, que é mediada. O problema consiste em determinada V^1 i a partir destes dados. A colisão totalmente inelástica da bala com o bloco dura um tempo tão curto que não da tempo para o pendulo se elevar apreciavelmente nesse intervalo, de modo que podemos trata- lá como um processo unidimensional. A (9.5.2), com V^2 i=0, da então a velocidade do bloco + bala logo após a colisão: V (^) f = m 1 m 1 +m 2 =V (^1) i (9.5.3)

A altura máxima a que o bloco se eleva em consequencia da velocidade adquirida e dada pela “formula de Torricelli”

V f =√ 2 gh

(9.5.4) As (9.5.3) e (9.5.4) permitem determinar V^1 i: V (^1) i= m 1 +m 2 m 1

√^2 gh

(9.5.5)