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As técnicas adequadas para a coleta, preservação e etiquetagem de insetos, incluindo equipamentos recomendados, locais e horas de coleta, e métodos para matar e fixar insetos. Além disso, fornece orientações para a etiquetagem correta dos espécimes coletados.
O que você vai aprender
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
Prof. Luciano Pacelli Medeiros de Macedo
Esta aula visa fornecer informações referentes à coleta, montagem e conservação de insetos para a coleção didática da disciplina “Defesa Sanitária”. O uso das normas corretas para estes procedimentos é necessário para identificação futura do inseto e reconhecimento das características morfológicas vistas em aula. A coleção proporciona aprendizado do aluno através do reconhecimento do habitat, tipo de alimentação, função das modificações morfológicas estudadas e importância dos diversos grupos de insetos presentes na natureza.
Deverá conter, no mínimo, 30 exemplares de insetos adultos, representantes de 10 ordens, montadas em “alfinetes “entomológicos”, sendo:
Outras ordens poderão ser incluídas, devendo ser representadas por, pelo menos 1 exemplar. Insetos adultos de tegumento mole (pulgões, cochonilhas, tripes, cupins etc): máximo de 3 vidros. Data de entrega da coleção: Última semana de aula (dezembro). OBSERVAÇÃO: NÃO EXISTE DEVOLUÇÃO DE COLEÇÕES, EM HIPÓTESE ALGUMA Os interessados em equipamentos para observação de insetos sob o microscópio esteroscópico podem acessar esse link ( J. J. M. Usinagem ), com várias opções de modelos em metal.
3.1. Instrumentos indispensáveis para a coleta:
- Pinças e pincéis – evitam que o coletor se machuque e que o inseto de corpo frágil se quebre. As pinças podem ser de ponta fina ou arredondada; as mais utilizadas são aquelas usadas por médicos e dentistas.
Figura retirada de Almeida et al. (1998).
- Sugador entomológico – este instrumento serve para retirar pequenos insetos da rede entomológica ou sugá-los diretamente da vegetação. Tem a vantagem de poder selecionar os insetos que são de interesse antes da captura.
- Frasco mortífero - frasco de vidro contendo gás tóxico (éter, clorofórmio, acetato de etila...). Ideal para matar insetos adultos em geral: moscas, libélulas, besouros, percevejos, formigas, gafanhotos, grilos, abelha, vespas...
Figura retirada de Almeida et al. (1998).
- Caixas de papelão e vidros vazios – Servirão para acondicionar temporariamente ou transportar insetos mortos ou vivos até um lugar adequado para matá-los. Devem ser de tamanhos diversos e estar sempre à mão no caso do inseto surgir de surpresa, sem que a busca tenha sido planejada. Também devem fazer parte do material utilizado em expedições com objetivo de captura de insetos para a coleção, uma vez que deve-se evitar o acúmulo de insetos em um só lugar para não estragá-los.
3.2. Armadilhas para a coleta de insetos
- Armadilha luminosa – captura insetos noturnos que são atraídos pela luz, batem nas aletas laterais e são presos em recipiente telado após passar pelo funil.
Figura retirada de Almeida et al. (1998).
- Funil de Berlese – usado para coleta de pequenos insetos que vivem debaixo árvores e na primeira camada do solo. Consiste em um funil de cerca de 50 cm de altura que fica apoiado sobre um frasco contendo álcool 70%. Sobre a sua extremidade maior é apoiada uma tela de malha fina onde se colocada o material recolhido no campo (material orgânico em decomposição, folhas, galhos e solo). Sobre estes fica uma lâmpada acesa. Os insetos ali presentes são fototrópicos negativos e, fugindo da luz, caem no recipiente coletor contendo álcool 70%.
Figura retirada de Almeida et al. (1998).
- Armadilha para insetos noturnos – Uma lâmpada acesa sobre um tecido ou parede branca atrai insetos noturnos que poderão ser capturados com pinça ou sugador entomológico.
Figura retirada de Almeida et al. (1998).
- Frasco caça-mosca – são frascos de vidro ou plástico (podem ser confeccionados com garrafas do tipo “PET”), com pequenas aberturas laterais de forma afunilada e que contêm substância atrativa no seu interior. Para mosca-das-frutas utiliza-se caldo de frutas doces, melaço, glicose etc., com concentrações que variam de 1 a 3%. Para mosca-doméstica ou varejeira, utiliza-se carne, peixe ou frutas em decomposição. - Bandejas coloridas - são bandejas fundas pintadas de cor atrativa para os insetos-alvo (amarelo é atrativo para grande parte dos insetos). No seu interior coloca-se água e algumas gotas de detergente (para quebrar a tensão superficial da água). Os insetos que ali pousar morrerão por afogamento. **4. SACRIFÍCIO DOS INSETOS
Figura retirada de Almeida et al. (1998).
Posição do alfinete no corpo de insetos de algumas ordens: A. Orthoptera; B. Hemiptera-Homoptera; C. Hemiptera-Heteroptera; D. Coleoptera; E. Lepidoptera; F. Diptera. Inserção correta e incorreta do alfinete no corpo do inseto.
Figura retirada de Almeida et al. (1998).
e) Posição dos apêndices - deve facilitar a futura identificação.
- Pernas: o primeiro par deve ficar voltado para frente; o segundo e terceiro pares, voltados para trás. Esta posição é conseguida através da utilização de alfinetes comuns (de costura) cruzados sobre isopor, que são deixados por mais ou menos uma semana, até que o exemplar seja fixado na posição desejada. Em lepidópteros não é preciso se preocupar com a posição das pernas.
Figura retirada de Almeida et al. (1998).
- Asas: a grande maioria dos insetos pode permanecer com as asas fechadas, cobrindo o abdome. Entretanto, as borboletas, mariposas e libélulas devem ter as asas abertas facilitando a visualização das nervuras, imprescindíveis para sua identificação. Para LEPIDÓPTEROS podem ser utilizados “esticadores” de madeira ou isopor. Neste caso, as asas anteriores devem formar um ângulo de 90° com o corpo do inseto e as posteriores, estarem bem próximas das primeiras, sem espaço entre elas. Para conseguir a fixação nesta posição, utiliza-se tiras de papel ou plástico presas com alfinete de costura ao redor das asas. - Antenas: devem permanecer voltadas para frente. No caso de antenas muito longas, estas devem ficar voltadas para trás, contornando o corpo do inseto.
Figura retirada de Almeida et al. (1998).
Esticadores (27) e passos (28A, B, C) utilizados para deixar as asas de lepidópteros na posição correta. f) Insetos muito pequenos para serem alfinetados devem ser montados em triângulos de cartolina ( dupla montagem ). Os triângulos devem ser brancos e medir 2 mm na base por 6
- Via seca - caixas de madeira ou papelão, com fundo de isopor ou EVA, contendo naftalina ou paraformaldeído. A naftalina em bolas deve ficar presa a um alfinete para não rolar e destruir os insetos da caixa. Para isso é necessário esquentar a ponta mais larga do alfinete antes de introduzi-lo na bola de naftalina.
ALMEIDA, L.M.; RIBEIRO-COSTA, C.S; MARINONI, L. Manual de Coleta, Conservação, Montagem e Identificação de Insetos. Ribeirão Preto: Holos, 1998. 78p.
BORROR, D.J.; DeLONG, D.M. Estudo dos Insetos. São Paulo: Edgard Blücher, 1969. 653p.
COSTA, V.A.; NARDO, E.A.B. Curadoria de Coleções de Himenópteros Parasitóides – Manual Técnico. Jaguariúna: Embrapa-CNPMA, 1998. 76p.
GALLO, D. et al. Entomologia Agrícola. Piracicaba: Fealq, 2002. 920p.