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Guias e Dicas
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Colangite Aguda: Causas, Sinais, Diagnóstico e Tratamento, Esquemas de Infectologia

Uma discussão detalhada sobre a colangite aguda, uma inflamação bacteriana do trato biliar em pacientes com obstrução biliar. A causa mais comum é a litíase, mas outros fatores de risco incluem estenose benigna, neoplasias e stents. Os sinais clínicos incluem dor, febre, icterícia e confusão. O diagnóstico é baseado em dilatação de vias biliares, achados etiológicos e culturas. O tratamento inclui antibióticos e drenagem de vias biliares.

O que você vai aprender

  • Qual é o tratamento recomendado para colangite aguda?
  • Como é feito o diagnóstico de colangite aguda?
  • Quais são as causas mais comuns de colangite aguda?
  • Quais são os sinais clínicos de colangite aguda?
  • O que é colangite aguda?

Tipologia: Esquemas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Tucupi
Tucupi 🇧🇷

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I FORUM PAULISTA
DE INFECÇÕES INTRA-ABDOMINAIS
DR RODRIGO CAÑADA SURJAN
DOUTOR EM CIRURGIA PELA FACULDADE DE MEDICINA DA USP
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Baixe Colangite Aguda: Causas, Sinais, Diagnóstico e Tratamento e outras Esquemas em PDF para Infectologia, somente na Docsity!

I FORUM PAULISTA

DE INFECÇÕES INTRA-ABDOMINAIS

DR RODRIGO CAÑADA SURJAN

DOUTOR EM CIRURGIA PELA FACULDADE DE MEDICINA DA USP

 Colangite: inflamação das vias biliares

 Obstrução: litíase, stent

 Estenoses

 Neoplasias

 Ascaris lumbicoides

 AIDS

 coledococele

 Colangite aguda:

 Infecção bacteriana em paciente com obstrução biliar

 Grande maioria ascedente

 Raro – disseminação portal

 Principal fator de risco: obstrução

 Litíase

 Estenose benigna

 Neoplasias

 Stents (18% de colangite em stents por tumor)

Kimura et al. Definitions, pathophysiology and epidemiology of acute cholangitis and cholecystitis: Tokio Guidelines. J Hepatobiliary Pancreat Surg 2007.

Mecanismos de barreira

 Esfíncter de Oddi
 Fluxo contínuo de bile
 Sais biliares – bacteriostáticos
 Anti-aderência:
 IgA
 Muco biliar
 Elevação da pressão biliar por obstrução:
 Translocação de bactérias da circulação portal
 Migração da bile para circulação sistêmica – sepse
 Prejudica:

 Células de kupffer  Fluxo biliar  Produção de IgA Sung JY et al. Defense system in the biliary tract against bacterial infection. Dig Dis Sci 1992.

 Grande fluxo de bactérias para vias biliares:

 Esfincterotomia endoscópica

 Stent biliar

 Cirurgias derivativas

 Drenagem incompleta  Obstrução de prótese

 Corpo estranho na árvore biliar – litíase de colédoco

 Maior chance de cultura de bile positiva – passagem pelo Oddi

 Sem corpo estranho – maior parte das culturas de bile negativas

Leung JW et al. Bacteriological and electron microscopy examination of brown pigment stones. J Clin Microbiol 1989.

Laboratório

 Leucitose, neutrofilia

 Padrão colestático:

 FA, GGT, BD

 Necrose hepatocitária – elevação > 2000 – microabscessos

 Hiperamilasemia – pancreatite associada

Mosler P. Diagnosis and management of acute cholangitis. Curr Gastroenterol Rep 2011.

 Sempre colher culturas:

 Sangue

 Stents e bile – CPRE e TPH

 Cirurgia

 USG

 Limitações

 (20% negativo cálculos pequenos)

 Colangio-RNM

 CPRE

 ECO-EDA

Tratamento

 Internação hospitalar

 Monitorização para sinais de sepse

 Antibiotico empírico

 Inibidor beta-lactamase

 Cefalosporina 3ª. geração + metronidazol

 Opções:

 Quinolona + metronidazol  Carbapenêmico

 Cobrir agentes em culturas

 7 - 10 dias

 Estabelecer drenagem de vias biliares:

 Em 24 – 48 horas – 80% respondem aos antibióticos
 CPRE:
 Tratamento de escolha? – retirada de cálculo, colocação de stent
 Esfincterotomia – colonização via biliar, drenagem incompleta
 DTPH
 Cirurgia – para casos eletivos
 Drenagem urgente:
 Dor persistente
 Hipotensão
 Febre > 39 graus
 Confusão mental